Rogel Samuel: Massacre também em Manaus
Por Rogel Samuel Em: 10/04/2011, às 06H47
Rogel Samuel: Massacre também em Manaus
As informações são desencontradas nos diversos jornais. A grande imprensa do Sudeste não reportou nada, como sempre.
O primo do acusado, F. S. N., disse que Alciney era uma pessoa calma. “A ficha ainda não caiu. Ainda nem acredito que minha tia e meu primo tenham sido mortos pelo Ney”, relatou, informando que o primo tocava em várias casas noturnas.
“Perguntei se ele queria falar comigo e ele sorriu”, relatou o pai ao delegado, afirmando que assim que virou de costas foi agredido pelo filho com um pé de cabra.
O delegado M. B. disse que como o autor do crime se apresentou na Delegacia de Homicídio, depois do duplo assassinato, terá de pedir a prisão preventiva para mantê-lo preso.
A mãe, Maria Rita Pereira Gomes, 41 anos, morreu com 6 facadas, sendo 5 nas costas e uma na cabeça. Alan Luiz Gomes da Silveira, 13 anos, levou três golpes nas costas, e o pai, Sidonor Pereira da Silveira, 35 anos, foi atingido por três estocadas nas costas e um golpe na cabeça. Levado para o Hospital, foi atendido e teve alta na mesma noite.
Foi o pai quem, mesmo ferido, pediu ajuda ao vizinho, que estava passando na rua. O vizinho conhecia a família há mais de 10 anos e nunca tinha visto nenhuma briga entre eles. “Ele era um menino calmo, gente boa. Conhecia ele desde pequeno”, disse o vizinho sobre o agressor.
De acordo com o motorista Pedro Silva, também vizinho das vítimas, o acusado era tranqüilo, trabalhava junto com o pai e mãe na loja de Materiais de Construção, situada na mesma rua do crime e também cantava numa banda, cujo nome não foi divulgado.
Alguns dos vizinhos se mostraram espantados com o caso e chamaram a atenção para o fato de que a família parecia ser bastante unida.
Estranho e terrível caso esse, e leva a muitas reflexões.