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Rogel Samuel: A lógica do voto


Diz Bourdieu que “a lógica do voto, em geral considerada paradigmaticamente democrática, é duplamente desfavorável aos dominados”.

Para que os agentes possam votar conscientemente, eles tem de possuir “no mesmo grau os instrumentos, notadamente o capital cultural, necessários para produzir uma opinião pessoal, no duplo sentido de autônoma e conforme à particularidade dos interesses vinculados a uma posição específica".

Ou seja, muitos agentes se perdem e não votam a favor de seus próprios interesses. Porque não sabem, ou não veem.

O voto é “favorável aos dominantes que, pelo fato de ter as estruturas da ordem social funcionando a seu favor, podem contentar-se com estratégias individuais (de reprodução), enquanto os dominados não têm chance alguma de escapar à alternativa da demissão (por meio da abstenção) ou da submissão, a não ser que abandonem a lógica, para eles profundamente alienante, da escolha individual.” (Pierre Bourdieu, p. 28) O sufrágio universal e a invenção democrática Vários autores

Isso vem das idéias de Marx que sabia que a classe que detém os meios de produção material também detém os meios de produção intelectual.

O voto pode expressar essa separação. Porém no Brasil essa distinção desapareceu, o que fez um avanço sistemico.

A excessão é o voto nulo, ou abstenção.



 

 

 

 

 

O AMANTE DAS AMAZONAS

O AMANTE DAS AMAZONAS
(25,00 reais, frete incluído) O romance foi inspirado por fotografias (que estão no livro) tiradas pelo autor, na década de 60, das ruínas do navio "Adamastor", na praia de São Raimundo, nos arredores de Manaus. O navio pertenceu a Maurice Samuel, comerciante de borracha falecido em 1942, avô de Rogel Samuel, que não o conheceu. Maurice nasceu em Estrasburgo, trabalhou numa companhia de navegação inglesa e um dia veio a Manaus e ali se estabeleceu. Ainda existe a bela mansão onde Maurice morou em Manaus. A partir daí, o autor passou a ler todos os autores daquela época para levantar como seria a vida na Amazônia de 1850 até a década de 1950. Cerca de 100 livros. Todo o enredo gira em torno de um Palácio, construído no meio da selva, o Palácio Manixi, e da misteriosa origem da fortuna do protagonista. Uma obra notável para quem gosta do entrelaçamento de ficção e realidade, da História constituída por histórias. - "Quem começa a ler a primeira página só consegue largar quando finda o livro, tal é a sua grandiosa narrativa", escreveu Luiz Alberto Machado. - Editora Itatiaia - ISBN : 85-319-0690-3 - 168 páginas - 2005 -Compre AQUI CONOSCO envie email para [email protected]