[Flávio Bittencourt]
Robert Stroud foi transferido para Alcatraz
Anos depois, já doente, o Birdman, que criava e estudava canários, foi mandado ao Centro Médico para Prisioneiros Federais em Springfield, Missouri
Vida Leve
GLEIDSON MELO
Vida leve feito canário,
O vento carrega consigo um ar de esperanças,
Numa vida inteira de pensamentos à vista,
Tudo eu posso e acredito nas ventanias dos meus sonhos,
Num sonho leve, levado pelo sopro da vida.
Leve, carrego a esperança.
Robert Flanklin Stroud fichado em Alcatraz
CANÁRIO BELGA:
(http://titofamilia.blogspot.com/2009_12_01_archive.html)
(http://rua401.blogspot.com/2011/02/interessante.html)
(http://rua401.blogspot.com/2011/02/interessante.html)
(http://rua401.blogspot.com/2011/02/interessante.html)
(http://rua401.blogspot.com/2011/02/interessante.html)
(http://rua401.blogspot.com/2011/02/interessante.html)
LEÕES MARINHOS (ou duas "leoas marinhas", se for o caso):
:
(http://rua401.blogspot.com/2011/02/interessante.html)
|
Coat of arms of the city of Manila, capital of the Philippines, adopted on 30th may 1596. BN
|
(http://www.aenet.org/manila-expo/page11.htm)
Armas da insigne e sempre leal Cidade de Manila, [CAPITAL DAS FILIPINAS], concedido em 1596
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Manila, onde se pode ler a seguinte descrição heráldica:
"Escudo de Manila (Islas Filipinas) durante la dominación española del archipiélago: Armas de la insigne y siempre leal Ciudad de Manila, Cabeça de las Islas Filipinas, la mas principal dellas. Vn escudo, en la mitad dèl à la parte superior vn Castillo de oro en campo colorado, cerrado, puerta y ventanas de açul, y con vna Corona encima; y en la parte inferior en campo açul medio Leon, y el otro medio Delfin de plata, armado, y tan passado de guías, que es Vrias, y lengua de colorado, teniendo en su pata vna espada, con su guarnicion, y puño. Dieronsele por provision fecha en Aranjuez à 30 de mayo de 1596.")
LEÕES MARINHOS INSTALADOS NO PIER 39,
EM SÃO FRANCISCO
(a excelente foto é do [BOM] Mau Oscar, que nos
autoriza a reproduzir seus excelentes relatos de
viagem, desde que sejam citados AUTOR e FONTE,
http://mauoscar.com/tag/leoes-marinhos/)
"UM FORTE ABRAÇO, (bom) MAU OSCAR!"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
COM O PENHORADO AGRADECIMENTO A
MARCO TÚLIO FREIRE E AO
OSCAR, RESPONSÁVEL PELO ÓTIMO site MAU OSCAR PONTO COM,
PELA CHANCE QUE NOS OFERECEM DE CONHECER
COISAS SURPREENDENTES, HISTÓRICO-GEOGRÁFICAS, ANTROPOLÓGICAS E ATÉ
DA BIODIVERSIDADE FAUNÍSTICA DA COSTA OESTE DOS EUA
(leões marinhos no Pier 39, em São Francisco, Califórnia,
que lá se instalaram depois do terremoto de 1989)
3.4.2001 - Al Capone foi o apenado mais famoso que ficou sob a custódia do Estado no presídio de Alcatraz - Robert Stroud, que foi apelidado de Birdman em razão de suas experiências com canários, também era muito conhecido. (O excelente artigo sobre Alcatraz e seus célebres hóspedes-criminosos é de Marco Túlio Freire, a quem se agradece pela paciente organização de imagens e dados interessantíssimos, aqui transcritos sem fins lucrativos-financeiros, mas com fins recreativo-cultural-históricos / educacionais). F. A. L. Bittencourt ([email protected])
MARCO TÚLIO FREIRE, que é o pai da
inteligente, simpática e estudiosa Nina
[VIDE PRIMEIRO COMENTÁRIO APÓS O TEXTO],
produziu a seguinte postagem de cunho historiográfico,
muito informativa e ilustrada:
"sábado, 5 de dezembro de 2009
ALCATRAZ, A "ROCHA" INEXPUGNÁVEL DE SAN FRANCISCO
As águas plácidas da baía de San Francisco (Califórnia, USA) refletem não só a luz dos “portões dourados” do maior porto natural do mundo, e um dos mais importantes na conquista do litoral “pacífico” norte-americano, mas também iluminam histórias inesquecíveis. Impossível passear pelas proximidades do píer 39 (onde embarcavam os presos) sem perceber a presença ruidosa dos hóspedes marinhos que ali se abrigaram durante o terrível terremoto de 1989 e nunca mais foram embora: os leões-marinhos. Da mesma forma, ao olhar para o horizonte a partir deste píer, a presença da “Rocha” estimula pensamentos hollywoodianos dos mais fantásticos. Refiro-me a Alcatraz, a rocha de 12 acres que aflora das águas da baía de San Francisco e que abrigou o presídio federal mais famoso da história norte-americana e, talvez, do Mundo. Sua existência concebida para os “incorrigíveis” inspiraria, anos depois de seu fechamento, o imaginário de Hollywood nos mais diversos filmes.
Em 1850 foi criada uma base militar na ilha de Alcatraz que persistiu até 12 de outubro de 1933, quando foi adquirida pelo Departamento de Justiça dos EUA. Nesta ocasião suas instalações foram convertidas para abrigar os presos incorrigíveis do sistema penal norte-americano. Terminadas as obras de conversão, foi inaugurado como presídio federal em primeiro de janeiro de 1934.
Alcatraz adquiriu notoriedade por ser considerada inexpugnável, sendo levados para lá os presos incorrigíveis, insociáveis e os de grande possibilidade de fuga (devido serem membros de organizações criminosas poderosas). De fato, este presídio oficialmente nunca registrou uma fuga bem sucedida. Todos que tentaram terminaram mortos a tiro ou afogados nas águas da baía de San Francisco (mas pode ter havido uma exceção!).
Embora a segurança fosse impecável, as instalações não propiciavam facilidades para a manutenção de um presídio de máxima segurança, daí seu custo muito elevado. Adaptar as instalações daria um custo maior do que construir novo presídio de segurança máxima. Por este motivo em 1963 optou-se por desativar o presídio de Alcatraz, sendo fechado a 21 de março daquele ano.
Os presos famosos que emprestaram notoriedade e fama a este presídio, bem como a geografia privilegiada de Alcatraz transformaram-no num ícone entre as penitenciárias do mundo todo. Atualmente, ao chegar no píer 39 da baía de San Francisco você pode não só vislumbrar sua magnífica silhueta mas, também, embarcar num ferryboat para conhecer de perto, e por dentro, as celas dos presos mais famosos e perigosos dos EUA. Ali funciona o museu do presídio de Alcatraz.
Mesmo como museu, Alcatraz continua povoando o imaginário cinematográfico, é o caso do filme A Rocha (de 1996), cujo enredo se passa no museu ex-presídio e lança graves ameaças à cidade de San Francisco.
Alguns nomes que fizeram com que Alcatraz fosse Alcatraz:
THE BIRDMAN OF ALCATRAZ - AZ nº 594
Robert Franklin Stroud, figura enigmática, foi certamente o detento mais conhecido deste presídio. Assassino cruel, insociável e incapaz de medir qualquer consequência de seus atos. Sua história começou no Alasca em 1909 quando assassinou brutalmente um barman que não havia pago os serviços de uma prostituta que ele explorava. Após o assassinato roubou-lhe o dinheiro para cobrir a dívida devida a ele e a prostituta. Em 1911 foi condenado por homicídio culposo e enviado para cumprir pena numa penitenciária federal na ilha de McNeil, no estado de Washington. Depois de diversos atos violentos e um acréscimo de pena de seis meses, foi transferido para a penitenciária federal de Leavenworth no estado do Kansas. Lá continuou com sua atitudes agressivas aterrorizando os demais detentos, até que em 1916, após recusar a visita do seu irmão, golpeou um guarda até a morte na presença dos 1.100 presos da penitenciária. Assim, foi condenado por assassinato em primeiro grau e sentenciado a morte. Depois de muitas súplicas de sua mãe diante de todas as autoridades, o Presidente Woodrow Wilson comutou sua pena em perpétua, sem possibilidade de condicional. Baseado nas suas atitudes imprevisíveis e de difícil gerenciamento, foi colocado na unidade de segregação, onde deveria cumprir sua pena em total solidão para o resto da vida.
Robert Flanklin Stroud fichado em Alcatraz
Stroud passou trinta anos nesta penitenciária e, neste tempo, desenvolveu um interesse peculiar por canários, após encontrar uma destas aves ferida na área de recreação. A criação de pássaros foi vista como uma possibilidade de socialização, desta forma lhe foi permitido inicialmente criar canários em sua cela e, posteriormente, como ficou notória a sua habilidade com pássaros, foi-lhe autorizado montar um laboratório de estudos destes animais, dentro de sua própria cela. O resultado foi a publicação de dois livros sobre doenças e tratamentos destes pássaros. As pesquisas de Stroud, bem como seus métodos de cura, são ainda hoje discutidos quanto a real eficácia, contudo suas observações realmente contribuíram para outros estudos que beneficiam pesquisas sobre este tipo de ave. Depois de muitos anos a frente de seu laboratório informal, autoridades descobriram que muitos dos equipamentos solicitados eram para a produção de bebida alcoólica para seu consumo. Assim, em 1942, o célebre “Birdman” foi transferido para Alcatraz, onde cumpriu mais 17 anos de prisão, dos quais seis foram passados no isolamento do Bloco D e mais onze no hospital da prisão.
Sua passagem por Alcatraz serviu grandemente para agregar notoriedade ao presídio, mas a Inexpugnável Rocha não permitia que nenhum preso desenvolvesse seu gênio criativo, nem para o bem nem para o mal. A Stroud nunca lhe foi permitido criar qualquer tipo de pássaro ou fazer qualquer experimento em Alcatraz.
Em 1959, Robert Stroud, devido suas condições físicas, foi transferido para o Centro Médico para Prisioneiros Federais em Springfield, Missouri, onde morreu em 21 de novembro de 1963.
O binômio Birdman-Alcatraz mexeu com o imaginário hollywoodiano, sendo produzido um filme de grande sucesso, Birdman of Alcatraz, estrelado por Burt Lancaster. Lancaster receberia a indicação para o Oscar de melhor ator no papel de Robert Stroud.
Acima, Burt Lancaster vive Robert Stroud em Birdman of Alcatraz. Abaixo, os livros de autoria de Robert Stroud sobre doenças dos canários e de pássaros.
AL CAPONE – AZ nº 85
AL Capone, foi o detento de maior glamour dentro de Alcatraz, seus feitos criminosos na liderança de sua organização em Chicago são mundialmente conhecidos e, da mesma forma que outros criminosos famosos, também emprestou sua fama ao presídio de Alcatraz.
Filho de imigrantes italianos Alphonse Capone iniciou sua vida criminosa no Brooklyn (Nova Yorque). Entre a infância e adolescência participou de pelo menos duas gangues e finalmente ingressou numa organização criminosa conhecida como Five Points Gang, trabalhando para o gangster Frank Yale. Em 1918 foi transferido para um ramo da organização em Chicago, comandado pelo braço-direito de Yale, John Torrio, passando a ser seu protegido. Quando Torrio foi assassinado, Capone assumiu a organização em Chicago e demonstrou ser capaz de rapidamente expandir os negócios e transformou-a na organização criminosa mais poderosa dos EUA. Durante a década de 20 controlou os negócios de venda de bebida (durante a Lei Seca), destilarias, cervejarias, casas de jogos, prostituição, etc. Sua organização chegou a faturar mais de 100 milhões de dólares anuais. Foi acusado de envolvimento com diversos crimes de assassinato, contudo seu senso perspicaz permitia-lhe não deixar rastros legais. Era tido como cruel e impiedoso com quem se colocasse no seu caminho.
Ironicamente Eliot Ness, a frente dos chamados “Intocáveis”, desmantelou seu império de crimes, não por assassinatos ou negócios ilegais como jogo ou bebida, mas com a acusação de sonegação de impostos.
Al Capone foi condenado a onze anos de prisão e cumpriu seu primeiro ano na penitenciária federal de Atlanta (4 de maio de 1932). Lá viveu numa pequena cela que, no entanto, contava com o máximo conforto possível. De lá também dirigia seus negócios e diz-se que Capone tinha mais poder na penitenciária do que os próprios mantenedores da mesma. Sua sorte mudou com a inauguração de Alcatraz. Logo foi transferido, sendo um de seus primeiros internos, o de número 85. O duro regime de Alcatraz isolou-o e tirou-o definitivamente dos negócios criminosos.
Em Alcatraz, Capone desenvolveu uma demência decorrente de sífilis (1938), a qual se recusara tratar. Com o agravamento da doença teve de cumprir o restante de sua pena no hospital do presídio. Vários exames realizados com o líquido da coluna cervical de Capone indicavam danos neurológicos e cerebrais irreversíveis. A imprensa chamava o fato de “insanidade causada por encarceramento em Alcatraz”. Ao término da pena de reclusão, foi transferido, em 6 de janeiro de 1939, para Terminal Island (Carolina do Sul), uma casa de correção federal a fim de cumprir seu último ano de pena. Foi solto em 16 de novembro daquele ano e morreu em janeiro de 1947.
Pode-se considerar que a passagem de Al Capone por Alcatraz foi um tributo ao isolamento e a inexpugnabilidade da “Rocha”.
No cinema foi representado por diversos atores famosos como Wallace Berry, Paul Muni, Barry Sullivan, Rod Streiger, Neville Brand, Ben Gazzara, Robert De Niro, Marlon Brando e Al Pacino.
Robert De Niro personifica Al Capone em “Os Intocáveis”.
A FUGA DE ALCATRAZ
Oficialmente nunca houve uma fuga bem sucedida de Alcatraz, todos os detentos que tentaram foram recapturados ou encontraram a morte sob os tiros certeiros dos guardas ou por afogamento nas traiçoeiras correntes da baía de San Francisco. No entanto, uma tentativa de fuga em especial nunca foi totalmente esclarecida e pode ter ocorrido de fato. Trata-se do audacioso plano de um trio de assaltantes de banco que estiveram presos em Atlanta e foram transferidos juntos para Alcatraz. São os irmãos Clarence e John Anglin e Frank Lee Moris. Os três detentos levaram vários meses elaborando um engenhoso plano de fuga.
Em cada cela existia uma pequena abertura, para ventilação, de cerca de 30 x 20 cm, protegida por uma tela metálica. Utilizando utensílios de cozinha eles alargavam diariamente a entrada de ar, raspando pacientemente o concreto a volta, num trabalho que durou sete meses. Para esconder o trabalho que faziam, reposicionavam uma grade modelada em papelão substituindo a de metal.
Para o dia da fuga prepararam cabeças, modeladas com uma mistura de sabão e cimento, devidamente pintadas com seus kits de pintura fornecidos para trabalhos artísticos, e ornadas com cabelos verdadeiros retirado da barbearia.
Na noite de 11 de junho de 1962, o trio posicionou as cabeças falsas em suas camas e saíram pela ventilação pouco depois da contagem de presos das 21:30h. Do duto de ventilação subiram para o forro. As barras de ferro que impediam a passagem foram cortadas com uma espécie de furadeira construída a partir de um velho ventilador. Do forro do teto desceram já para fora das instalações. Transpuseram a cerca do perímetro interno e aproximaram-se da água para inflar os botes confeccionados com capas de chuva. Desapareceram sem que qualquer guarda ou preso percebesse e desse o alarme até a chamada das 5h.
Ironicamente aquela noite foi de condições não usuais para águas da baía de San Francisco. Havia uma correnteza para fora da baía de cerca de oito nós e a temperatura da água encontrava-se em torno dos 12 graus Celsius. Presume-se que não era possível nadar até a margem da baía e com isso tenham morrido afogados. Seus corpos nunca foram encontrados. Quatro dias depois foi encontrada uma pequena bolsa com fotos flutuando próximo a um pilar da ponte Golden Gate; as fotos eram ligadas a Clarence Anglin.
Da esquerda para a direita, Frank Lee Morris, Clarence Anglin e John William Anglin.
Esta possível fuga espetacular também foi representada pelo cinema com o filme “A Fuga de Alcatraz”, estrelado por Clint Eastwood como Frank Lee Morris.
Píer 39
Postado por Marco Túlio Freire Baptista às 12:24
[comentários:]
Papai, adorei particularmente este artigo. Te amo demais. bjs. Nina .
visitei essa prisao em dezembro de 2009 e fiquei impressionado com tantas historias famosas e seus personagens que fugiram e nunca foram encontrados.
ANTONIO CARLOS FRANCO DE OLIVEIRA
NOVA FRIBURGO-RJ-BRASIL
Fabricio Bortone disse...
Parabéns por esse topico rico em informações e detalhes, até então conhecia alcatraz apenas por filmes e é de se admirar a capacidade do ser humano mesmo nas mais remotas condições.
Fabricio Bortone
Perdões-MG
6 de abril de 2010 06:39".
(http://histatual.blogspot.com/2009/12/alcatraz-rochainexpugnavel-de-san.html)
===
OS SUPRACITADOS LEÕES MARINHOS
FORAM PARA O PIER 39 DE SÃO FRANCISCO
(pois era dali que os presidiários embarcavam para
ALCATRAZ), DEPOIS DO TERREMOTO (1989); ANOS DEPOIS,
POR RAZÃO AINDA DESCONHECIDA, DALI DESAPARECERAM;
MAS, QUANDO O (bom) MAU OSCAR VISITOU
AQUELE LUGAR, OS BRINCALHÕES E FEDORENTOS
LEÕES MARINHOS FELIZMENTE JÁ ESTAVAM DE VOLTA:
Posted by MauOscar in América do Norte, Califórnia, Estados Unidos, Fisherman's Wharf, San Francisco.
Tags: Alcatraz, Atrações Turísticas de São Francisco, Barcos, Bay Bridge, Califórnia, Clima Califórnia, Culinaria, Dicas de Viagem, Embarcadero, Estados Unidos, Ferry Building Marketplace, Fisherman's Wharf, Gastronomia, Golden Gate Bridge, Guirardelli Square, Leões Marinhos, Mercado, Mercado Municipal, Mercado Público, Museu, Napa Valley, Pier, Pier 39, San Francisco, San Francisco Maritime National Historical Park
Depois de passearmos pelo Ferry Building Marketplace, uma espécie de “mercado municipal” de San Francisco. Continuamos nosso passeio em direção ao famoso Pier 39 em Fisherman’s Wharf.
Embarcadero
Era uma ensolarada tarde de sábado e aparentemente todas as pessoas visitando San Francisco naquele final de semana resolveram fazer o mesmo passeio que nós. Mas apesar da multidão, caminhar pelo waterfront de San Francisco foi uma experiência muito legal.
Mato verdinho?! Não uma pessoa estava assuatando os distraídos!!
Logo atrás do Ferry Building Market Place, olhando para a Baía de San Francisco enxergávamos a Bay Bridge ligando Oakland até San Francisco. Uma enorme ponte pênsil (na verdade 3) parecida com a Ponte Hercílio Luz em Florianópolis e que foi contruída na mesma época que sua conterrânea e histórica Golden Gate Bridge
Duas Pontes numa só – San Francisco Bay Bridge
O dia estava lindo, a temperatura perfeita. Um daqueles dias de sol, que você pode usar roupa de frio ou de calor sem sentir-se desconfortável. A propósito achamos o clima de San Francisco, apesar do nevoeiro que cobre a cidade no início da manhã, bastante agradável. Lembrando que, apesar de estarmos quase na mesma latitude a temperatura em Delaware nesta época do ano estava 15ºC maior que em San Francisco.
Balsa na Baia de San Francisco
Caminhando pelo San Francisco Embarcadero Waterfront, logo chegamos ao pier 39. Sem dúvida o Pier mais “turístico” da cidade. Um complexo imobiliário com dezenas de lojinhas e restaurantes. E que fica literalmente abarrotado de gente nos finais de semana.
Bandeiras no Pier 39
Apesar da aglomeração, das filas para tudo passeamos por algumas lojinhas (armadilhas de turista) do local, mas logo seguimos para conhecer a maior atração do Pier 39. Os leões marinhos. Estes animais chegaram ao local, logo após o terremoto de 1989, e desde então escolheram o local como morada. Recentemente sumiram por uma temporada, o que gerou bastante polêmica na época. Afinal o que seria do pier 39 sem os leões marinhos?!
Leões Marinhos no Pier 39 em San Francisco
A presença destes (fedorentos) simpáticos animais é sem sombra de dúvidas um dos principais motivos de sucesso deste Pier entre os turistas. Mas segundo alguns Biólogos marinhos, a decadência na oferta de alimentos na região, principalmenbte durante o inverno, poderia estar levando os animais a procurarem outro lugar com mais abundância de peixes. Como na costa do estado de Oregon. Porém, ano passado, após o sumiço de algumas semanas eles começaram a retornaram ao pier 39 no final de fevereiro.
Leões Marinhos na San Francisco Bay
Felizmente quando visitamos o Pier 39 (Agosto) os simpáticos leões marinhos estavam de volta. Aparentemente “faltava” espaço para todos os animais sob as plataformas flutuantes de madeira. Toda hora parecia surgir uma briga pois o vizinho queria tomar o espaço do outro. Mas apesar da fedentina que impera no ambiente, vê-lôs de tão perto foi muito legal.
Leão Marinho brincando com a água
Quando estes animais escolheram o pier 39 como residência em 1989. Quem certamente não gostou nada disso na época, foram os proprietários das embarcações ancoradas neste atracadouro. Mas a verdade é que hoje é dificil não pensar no pier 39 e Fisherman’s Wharf sem estes simpáticos animais.
Veleiros atracados na Baia de San Francisco
Aproveitamos ainda para passear um pouco mais pelo Pier, vimos a famosa ilha de Alcatraz, que até 1963 funcionou com um presídio federal de segurança maxíma. Infelizmente como nosso tempo estava contado não tivemos a chance de fazer um passeio de barco pela baía de San Francisco e visitar o local. Mas todo mundo recomenda.
Ilha de Alcatraz
Vimos, mesmo que de longe a imponente Golden Gate Bridge, a qual tivemos o chance de atravessar em nosso caminho para o Napa Valley.
Golden Gate Bridge vista do Fisherman’s Wharf
Tão logo percebemos, já estavamos em Fisherman’s Wharf. Local repleto de gaivotas e barcos pesqueiros. Sua história remete aos primórdios da cidade de San Francisco, mais precisamente durante a Corrida do Ouro.
Embarcações atracadas em Fisherman’s Wharf
Foi nesta região que pescadores italianos emigrados para a América se instalaram. Desde então e até hoje, é ali que se mantem a principal base da frota pesqueira de São Francisco.
Fisherman’s Wharf. A base da frota pesqueira de San Francisco
Apesar de sua reconversão em um atrativo turístico durante os anos 1970 e 1980, a área ainda é o lar de muitos pescadores suas frotas. Falando nisso, logo encontramos o marco do local, o timão de Fisherman’s Wharf e aproveitamos para fotografá-lo.
Dungeness Crab – Siri Simbolo do Fisherman’s Wharf em San Francisco
Para quem se interessar uma visitinha ao San Francisco Maritime National Historical Park pode ser interessante, é possivel visitar entre outras embarcações o submarino USS Pampanito, um submarino utilizado durante a segunda guerra mundial e o Star of Alaska(Balclutha), uma embarcação de 1886 utilizada no transporte de mercadorias entre Europa, Américas e Oceania.
Escultura em Fisherman’s Wharf
Vimos ainda várias barracas vendendo frutas, verduras, frutos do mar. Como ninguem é de ferro e sabendo da fama dos sourdough de San francisco, fomos parar na Boudin Bakery, mas isso merece um post à parte.
Barraca de Frutas no Fisherman’s Wharf
O famoso dungeness crab de San Francisco
Depois disso passeamos um pouco pela região, passamos pela Guirardelli Square antes de pegarmos o “bondinho” da Linha F que liga o Fisherman’s Wharf ao Castro em direção à Union Square.
Bondinho da Linha F
Endereço:
Pier 39
Beach Street & The Embarcadero
San Francisco, CA
Fisherman’s Wharf
Beach Street & The Embarcadero
San Francisco, CA
San Francisco Maritime Museum
San Francisco Maritime NHP
Building E, Fort Mason Center
Boudin Bakery
160 Jefferson Street
San Francisco, CA".
(http://mauoscar.com/tag/leoes-marinhos/)
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SEMPRE ILUSTRADOS, DAS VIAGENS
DO (bom) MAU OSCAR, VISITANDO
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