Quadrinhos: Carequinha ou Pinduca, de Carl Anderson
Por Flávio Bittencourt Em: 12/03/2011, às 20H26
[Flávio Bittencourt]
Quadrinhos: Carequinha ou Pinduca, de Carl Anderson
Nome original do personagem: Henry.
ARTE DO PROF. ART BAXTER,
RESPEITADO CARTUNISTA ESTADUNIDENSE QUE,
ALÉM DE PRODUZIR DESENHOS, PESQUISA NA
ÁREA DE HISTÓRIA DAS HQ E LECIONA PARA
FUTUROS QUADRINISTAS (admirador do
legado de Carl Anderson):
"My new book MONSTER BOOT & OTHER STORIES will premiere at SPX 2009 in Bethesda, Maryland this coming weekend, Saturday & Sunday September 26th & 27th"
"Cartoonist Art Baxter analyzed the appeal of the character and the strip:
- Henry was a strip that was supposed to be contemporary, but it never looked that way. There were almost no modern trappings. There may be cars or telephones, but that's about it. It always seemed like Henry could always find the coal wagon, horse-drawn ice delivery or a five-cent ice cream cone. There were always shadings of nostalgia in the strip, even when it began in the Depression. Part of that has to do with the fact that Henry's creator, Carl Anderson, was already an old man in his late sixties when he created the character by accident. Henry is autonomous in The Saturday Evening Post strips. Henry would not pick up a regular cast of characters, all with no proper names, only titles: the mother, the dog, the bully, the little girl, until it became a William Randolph Hearst comic strip. The Saturday Evening Post Henry is similar in many ways to the Little Rascals/Our Gang comedies of the same era. That is children free from the tyranny of an adult presence (mostly). Children navigating the world as best they can with the knowledge and experience they currently possess. Sometimes they get things right, often get things wrong and frequently come up with solutions to problems unique to their limited experience. Necessity is the mother of invention with funny surprising results".
(http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_(comic_strip)
ANÚNCIO DE CURSO DA
ESCOLA DE QUADRINHOS
DE ART BAXTER, um estudioso
em profundidade da arte de Carl Anderson:
Friday, September 11, 2009 02:05:32 PM
Posted By Art Baxter
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I am teaching a comics class this fall for cartoonists who are interested in advancing their knowledge of pictorial storytelling and telling better stories.
• WORDS AND PICTURES: PICTORIAL STORYTELLING IN COMICS This class will focus on pictorial storytelling. You will learn how to develop an idea for a story, break down the action, write dialog and produce a finished comic. • Classes will be held Tuesday nights 7:00 to 9:30 and begin October 13th. • Go here for complete details. |
Categories: School of Comics".
(http://apps.artbaxter.com/Blog/)
(http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/2010/03/)
QUANDO SE HOMENAGEIAM OS ILUSTRADORES-CRIADORES
QUE PRODUZIRAM AS ESTÓRIAS EM QUADRINHOS - MUITAS DELAS
POR ASSIM DIZER "MUDAS" (SEM DIÁLOGOS) - DO CAREQUINHA (HENRY),
os vivos e os que infelizmente já desapareceram:
CARL ANDERSON, genial criador, seu ex-assistente (que o substuiu,
depois de seu infausto falecimento) JOHN LINEY, e os - como Liney -
talentosíssimos sucessores JACK TIPPIT e
DICK HODGINS, JR.,
bem como os seus não menos talentosos colaboradores
13.3.2011 - Por alguma razão misteriosa, quando hoje vem à baila o CAREQUINHA, de CARL ANDERSON, no Brasil, pouco ou nada se fala a respeito da EDITORA VECCHI - O gibi do Carequinha que eu comprava para ler (ou, melhor dizendo, que meus pais - já que eu não tinha renda [*risos*] - compravam para eu VER [mas algumas estórias traduzidas pela VECCHI efetivamente apresentavam diálogos]) era da Ed. Vecchi. (Vamos examinar as razões da omissão do nome dessa formidável Editora, sendo que o resultado dessa pesquisa entrará aqui mesmo, para a informação do nobre leitor e da nobre leitora desta Coluna "Recontando...") F. A. L. Bittencourt ([email protected])
O EXCELENTE PORTAL MUNDO HQ PONTO COM PONTO BR
APRESENTOU-NOS, SOBRE A ARTE DE CARL ANDERSON:
"Pinduca, o Chaplin das Tiras
O CHAPLIN DAS TIRAS
Comediantes como Buster Keaton e Charles Chaplin provaram ao mundo que não é preciso falar para fazer graça. Pinduca, um personagem criado em 1932 que agora volta às bancas brasileiras, provou que também nos quadrinhos é possível fazer humor mudo (sem balões, que fique bem entendido).
Considerado o maior clássico do "quadrinho pantomímico", Pinduca foi criado por um marceneiro de 67 anos chamado Carl Anderson, que costumava ministrar lições noturnas de desenho. Em uma noite de aula, Anderson estava ensinando cartuns e, como exemplo, desenhou na lousa um garoto careca e de pescoço muito comprido. Ali nascia Pinduca, ou melhor, Henry - o nome Pinduca é uma "tradução" brasileira (o leitor não deve se espantar, afinal não custa lembrar que o marinheiro popeye, quando foi lançado por aqui, ganhou a alcunha de "Brocoió").
Henry/Pinduca logo caiu no gosto da classe de Anderson e o marceneiro cartunista resolveu desenhar algumas historietas cômicas com o personagem. As tiras foram enviadas para o Saturday Evening Post, onde viraram atração. Em pouco tempo, o famoso magnata William Randolph Hearst descobriu Pinduca e contratou Anderson para trabalhar com o carequinha na distribuidora King Features.
A partir daí, o personagem se espalhou pelos jornais americanos e de todo o mundo - ainda hoje é publicado em mais de setenta. No Brasil, Pinduca estreou no Suplemento Juvenil (de Adolpho Aizen) e foi publicado em grandes jornais como O Diário de São Paulo e O Globo. Também apareceu em alguns tablóides, como o Super Plá e o Gibi Semanal, muitas vezes rebatizado como "Carequinha".
Além de totalmente calvo, Pinduca é um garoto arteiro, mudo (alguns dizem que sequer tem boca, apesar de adorar sorvetes) e que vive se metendo em pequenas encrencas do dia a dia.
As histórias publicadas no exemplar brasileiro, lançado pela Editora Opera Graphica por R$ 9,90, resumem bem o humor do personagem: afiado e ao mesmo tempo ingênuo, leve e divertido.
Pinduca é um daqueles gibis para matar a saudade de quem lia quadrinhos nos "bons e velhos tempos", mas também é uma boa lição para quem quer aprender mais sobre o humor do cartun e principalmente para aqueles que acham que uma boa história precisa sempre de bons diálogos.
(http://www.mundohq.com.br/site/detalhes.php?tipo=5&id=174)]AQQ
(http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/2010/03/)