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[Flávio Bittencourt]

PUC-RJ, 18 de abril de 2013: Defesa da Dissertação intitulada Ouriço da Castanha do Brasil

Anne Karoline da Silva Mello, descendente do desbravador do Baixo Purus (Manoel Nicolau de Mello) e neta da atual matriarca do Lago do Ayapuá, é candidata ao título de Mestre em Design.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS DESCENDENTES DO CAP. NICOLAU DE MELLO CONVIDAM

V.ª S.ª E SUA DIGNA FAMÍLIA PARA COMPARECEREM À DEFESA DA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DESIGN "Ouriço da Castanha do Brasil.

Uma oportunidade de inovação em materiais", por 

Anne Karoline da Silva Mello, na PUC-RJ:

Programa Data Hora Local
Design 18/04/2013 15:00 - PUC DO RIO DE JANEIRO - RJ F300
Dados da Defesa
Ouriço da Castanha do Brasil. Uma oportunidade de inovação em materiais. , por Anne Karoline da Silva Mello, candidato ao título de Mestre em Design, Área de Concentração: Design e Sociedade. Professor Orientador: Fernando Betim Paes Leme.
Resumo

O aproveitamento sustentável do ouriço da castanha do brasil em materiais compósitos constitui a questão principal desta dissertação. A castanha do brasil é um fruto típico de grande representatividade cultural e econômica para a região amazônica e durante a sua extração há o descarte em abundância do invólucro lenhoso denominado ouriço. Este trabalho adota metodologia experimental e está dividido em duas etapas. A primeira é a fase informativa constituída pela investigação dos conceitos de fundamentação sobre sustentabilidade, relação do design e ciência dos materiais, bem como as estratégias para valorização de produtos locais de design e território. A segunda procura descrever todo o processo de desenvolvimento de um eco-compósito, desde a preparação dos experimentos á realização dos ensaios finais, como também apontar as potencialidades e aplicações do material.

 

ACESSOS AO CAMPUS:

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro está situada à Rua Marquês de São Vicente, 225, no Bairro da Gávea, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.

A PUC-RIO possui dois acessos principais: 
- pela Rua Marquês de São Vicente, 225 (com entrada exclusiva para pedestres) 
- e outro pela Rua Pe. Leonel Franca (com entrada para veículos e pedestres). 

 

 

 

 

 

 

"A avó (quase nonagenária) de Karol, Dª. Maria José Faria de Mello, é bisneta do Pioneiro e

está exultante!"

(C. R...)

 

 

 

 

 

 

 

BANDEIRA DO AMAZONAS (BRASIL):

 

 

 

Brasília-DF, 17.4.2013

 

Excelentíssimo Senhor Prefeito Odemilson Lima Magalhães

Excelentíssimo Senhor Vice-Prefeito Manuel Pinheiro

Nobres Edis de Beruri: 

 

Sugiro que o dia de amanhã, 18 de abril, no 

âmbito de Beruri/AM, seja transformado em

DIA MUNICIPAL DO LAGO DO AYAPUÁ.

 

Respeitosamente,

 

Flávio Araujo Lima Bittencourt

 

 

 

 

 

 

A Silvino Santos, nos 40 anos de seu falecimento

 

 

 

 

 

 

 

 

A CAPELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE, na

Ponta do Leopoldino, antes da saída da  

procissão

Foto: Jair Jaqmont (início da noite de sábado,

29.5.2010) 

[http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/conjuntos-musicais-em-viagem-ao-rio-purus,236,4198.html

 

 

 

 

 

 BERURI


 
Bandeira
 
 
Brasão

 

 

 

 

 

 

                                            EM MEMÓRIA DO MEU TIO-AVÔ WENCESLAU NICOLAU DE MELLO

                                            (QUE FOI GRANDE AMIGO DO GEÓGRAFO, SOCIÓLOGO,

                                            HISTORIADOR E RECONTADOR DE ESTÓRIAS DE CABOCLO DO AYAPUÁ 

                                            AGNELLO BITTENCOURT), BISAVÔ [W. N. DE MELLO] DA KAROL 

                                            E PARA A MINHA MUITO ESTIMADA PRIMA

                                            ANNE KAROLINE DA SILVA MELLO, QUE CONHECE BEM

                                            (MUITO MAIS DO QUE EU, ALIÁS) A IMPORTÂNCIA HISTÓRICA,

                                            ECONÔMICA, ECOLÓGICA, CULTURAL, ESTÉTICA E SIMBÓLICA 

                                            DOS ASSUNTOS AQUI APENAS TANGENCIADOS - 

                                            POR ENQUANTO, PROMETO!

                                             

 

 

17.4.2013 - A Professora Karol Mello defenderá dissertação de mestrado em Design - Amanhã à tarde, o responsável pela presente Coluna do Entretextos comparecerá a esse evento científico-acadêmico, no bairro da Gávea, no Rio (PUC-SP); a defesa terá início às 15h00, no Auditório F300, e, se a dissertação estiver digitalizada, muito brevemente será aqui divulgada, se possível com fotografias, gráficos, tabelas e quadros sinópticos concernentes ao assunto abordado nessa proficiente pesquisa de conclusão de pós-graduação stricto sensu. [Até depois de amanhã, prezado leitor! (O COLUNISTA ESTÁ VIAJANDO PARA O RIO.)]  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://ianmsquee.deviantart.com/art/Captain-Haddock-151981943

 

 

 

 


OS DESCENDENTES DO CAP. NICOLAU DE MELLO CONVIDAM

V.ª S.ª E SUA DIGNA FAMÍLIA PARA COMPARECEREM À DEFESA DA

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DESIGN "Ouriço da Castanha do Brasil.

Uma oportunidade de inovação em materiais", por 

Anne Karoline da Silva Mello, na PUC-RJ:

 

Programa Data Hora Local
Design 18/04/2013 15:00 - PUC DO RIO DE JANEIRO - RJ F300
Dados da Defesa
Ouriço da Castanha do Brasil. Uma oportunidade de inovação em materiais. , por Anne Karoline da Silva Mello, candidato ao título de Mestre em Design, Área de Concentração: Design e Sociedade. Professor Orientador: Fernando Betim Paes Leme.
Resumo

O aproveitamento sustentável do ouriço da castanha do brasil em materiais compósitos constitui a questão principal desta dissertação. A castanha do brasil é um fruto típico de grande representatividade cultural e econômica para a região amazônica e durante a sua extração há o descarte em abundância do invólucro lenhoso denominado ouriço. Este trabalho adota metodologia experimental e está dividido em duas etapas. A primeira é a fase informativa constituída pela investigação dos conceitos de fundamentação sobre sustentabilidade, relação do design e ciência dos materiais, bem como as estratégias para valorização de produtos locais de design e território. A segunda procura descrever todo o processo de desenvolvimento de um eco-compósito, desde a preparação dos experimentos á realização dos ensaios finais, como também apontar as potencialidades e aplicações do material.

 

ACESSOS AO CAMPUS:

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro está situada à Rua Marquês de São Vicente, 225, no Bairro da Gávea, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.

A PUC-RIO possui dois acessos principais: 
- pela Rua Marquês de São Vicente, 225 (com entrada exclusiva para pedestres) 
- e outro pela Rua Pe. Leonel Franca (com entrada para veículos e pedestres). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NO TRAÇO DO GENIAL DESENHISTA E CRIADOR BELGA HERGÉ

(1907 - 1983), o "Licorne", galeão cujo comandante era um ancestral

do personagem Cap. Haddock chamado Francisco Cavaleiro de

Haddock

(http://kis90bd.free.fr/les_zamignoufs/pages/dvd_tintin_07.php)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[Não restando imagens do navio do Cap. Nicolau de Mello, a imagem

acima reproduzida é meramente ilustrativo-aproximada]

EM SEU NAVIO "CAROLINA", EQUIPADO PARA NAVEGAR TAMBÉM EM ALTO MAR,

o Cap. Manoel Nicolau de Mello desbravou, em 1852, a região do Lago do Ayapuá,

depois de prestar bons serviços no leva-e-trás passageiros e carga entre Manaus

e o grande Lago, depois de abandonado, naufragou,  tendo permanecido submerso

nas águas do Ayapuá até que sua âncora foi içada por caboclos mergulhadores:

esse monumento náutico (a âncora que, hoje, está sobre pedestal, com inscrição

em pedra com dizeres sobre o feito histórico, colocada pela Família Nicolau de Mello), 

respeito do qual escreveu um artigo o Prof. Agnello Bittencourt (Reminiscências

do Ayapuá,  1966, artigo transcrito ao final desse livro), hoje é fotografado pelos

visitantes do Ayapuá, que sempre desejam guardar a sua lembrança ao lado

da ÂNCORA DO "CAROLINA", quando comparecem ao Festejo da Santíssima Trindade

(Imagem, sem a legenda acima lida: http://xisbeicon.wordpress.com/2009/11/

  

 

 

 

 

 

SILVINO SANTOS,

O CINEASTA DA SELVA

[O FILME, DE 1997, APRESENTA UMA

SEQUÊNCIA DO DOCUMENTÁRIO NO

PAIZ DAS AMAZONAS, DO

SR. SILVINO, DE 1921, COM

CENAS DA PESCA NOS LAGOS DO

AYAPUÁ E DO PIRAIAUARA; O SR. SILVINO ERA

AMIGO DE D. FELICIDADE ROBERT DE MELLO,

VIÚVA DO DEPUTADO LOURENÇO MELLO,

QUE AUTORIZOU AS FILMAGENS EM SUAS

PROPRIEDADES; O CEL. LOURENÇO É

CITADO PELO PROF. AGNELLO BITTENCOURT

EM VÁRIOS LUGARES E POR ROGEL SAMUEL

NO ROMANCE TEATRO AMAZONAS; AGNELLO

BITTENCOURT ERA GENRO DE LOURENÇO MELLO],

Youtube:

O Cineasta da Selva, 1997, dir. Aurélio Michiles


"A vida de Silvino Santos (1886-1970), que nascido em Portugal, apaixona-se pelo Rio Amazonas. Aos treze anos Silvino cruza o Atlântico na passagem do século em busca daquela Amazônia fantástica imaginada pelos europeus. Em 1913 realiza seu primeiro documentário de longa-metragem. Ele viveria sua aventura contracenando com grandes personalidades, testemunhando acontecimentos marcantes do fausto à queda do monopólio da borracha. Filmando essa Amazônia do início do século, ele se torna um mito da selva e um dos pioneiros do cinema no Brasil."

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0044-59672009000300025&script=sci_arttext

 

 

 

 

 

(http://www.gartic.com.br/imgs/mural/vi/victtu/1228425059.png)

 

  

 

 

 

Almas de mortos passeando por aqui

 

 

 

 

 

 

 

 

Em foto de Jair Jacqmont (30.5.2010), o Alberto Guedes

aparece ancorado na Ponta do Leopoldino, local que hoje é

um verdadeiro cartão postal do Lago do Ayapuá (Baixo Purus)

(http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/conjuntos-musicais-em-viagem-ao-rio-purus,236,4198.html

 

 

 

 

 

 

As telas amazônicas de Jair Jacqmont

 

 

 

 

 

 

 

 

O ARTISTA PLÁSTICO JAIR JACQMONT, UM DOS CO-GESTORES DA ÁREA DE CULTURA DO

AMAZONAS [servidor público lotado na Secretaria de Cultura do Estado], NO INTERIOR DO

AMAZONAS, fotografado por Flávio Bittencourt

 

 

 

 

 

 

Pandemia de gripe A: médicos lusos elogiam a ação preventiva da OMS 

 

 

 

 

 

 

 

A NETA DE LOURENÇO E FELICIDADE MELLO, MARIA JOSÉ FARIA DE MELLO, matriarca da

Família Nicolau de Mello, do Amazonas, RECEBE A VISITA, EM SUA CASA NO AYAPUÁ (Ponta do

Leopoldino), DE FLÁVIO BITTENCOURT E JAIR JACQMONT, na tarde do sábado, 29.5.2010

Foto: Jair Jaqmont

 

 

 

 

 

 

 

CONHEÇA, COM CONFORTO E SEGURANÇA, O Lago do Ayapuá [de preferência,

durante o festejo da Santíssima Trindade, quando 4 soldados fardados da PM de Beruri

policiam a festa dançante, animada por excelentes bandas de música de Manaus e

de Beruri, comemoração que acontece depois da procissão e "vira a noite"

(até às 7 horas da manhã do dia seguinte, com revezamento dos conjuntos,

na atuação musical ao vivo e intervalos, poucos, com execução de som gravado)

no fim de semana imediatamente anterior ao feriado de Corpus Christi

bailes na noite do sábado / madrugada de domingo - e na noite seguinte]

(Informações: telefone de Leonir Mello[92] 3641-2057, Manaus-AM ou

[92] 9116-8188, Lindomar José, pai da Karol), 

outras informações (dia, hora e local da saída do barco, preços [transporte fluvial,

refeições], possibilidades de ocupação de camarote ou noites em redes-de-dormir):

e-mail: [email protected] 

[recados p/ Leonir Mello - A/C de Adriana Mello, da firma BISCOITO REGIONAL

FAZENDA AYAPUÁ]

 

 

 

 

 

 

 

O PROF. DR. ROGEL SAMUEL, DA UFRJ, QUE MANTÉM IMPORTANTE

COLUNA NESTE PORTAL ENTRETEXTOS [CUJO EDITOR É O NOTÁVEL

ESCRITOR PIAUIENSE DÍLSON LAGES MONTEIRO], FEZ DIGITALIZAR E 

DIVULGOU EM SEU BLOG, UM DOS ESPAÇOS MAIS PROFUNDOS E

ERUDITOS DA WEB, SOB A PERSPECTIVA TEÓRICO-LITERÁRIA E

FILOSÓFICA, O SEGUINTE TRECHO DE (monografia / trecho)

 

"REMINISCÊNCIAS DO AYAPUÁ

por Agnello Bittencourt

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnello_Bittencourt]

 

 




 
 

 
 
 
(Foto da CASA GRANDE em 1928 com os netos de Lourenço Mello e ao fundo a âncora do navio Carolina. Carlos Araujo Lima, famoso jurista, aparece na foto, adolescente).




Rio de Janeiro

1966 [monografia elaborada em 1949]


CAPÍTULO III - A CONQUISTA E O PIONEIRO



Ninguem sabe quem foi o primeiro homem civilizado que visitou o lago do Aiapua. É bem possivel que o pernambucano Serafim Salgado e o mulato Manoel Urbano da Encarnagao nele penetrassem pelo meado do seculo XIX, quando subiram o Purus, em viagem de exploragao. 

Consta a tradigao que Fleury da Silva Brabo, Caripuna Maues e o Capitao Thury, todos negociantes, estiveram nesse lago, procurando conhecer suas riquezas naturais. Mas lá nao permaneceram. 

O Aiapuá recebeu, em 1850, a visita do Capitao Manoel Nicolau de Mello, natural de Pernambuco. Era, tambem, negociante, senhor de alguns escravos e casado com uma cabocla do Rio Negro, onde passara algum tempo, logo que viera de sua terra. Além dos servos, possuia credito na Capital da sua Provincia. Dizia pertencer a velha e reputada familia Bandeira de Mello. 

Nao sei em que lugar do Rio Negro teria vivido Manoel Nicolau de Mello. Fui apenas informado que, ao chegar ao Aiapuá, entrara em contacto com os indios muras, dos quais gostara, certificando-se das vantagens que poderia auferir dos vastos castanhais e seringais daquelas florestas, como da abândancia de pirarucus daquelas aguas. 

Resolvera ali fiGar, fixando sua tenda de trabalho e mandando buscar, da terra de sua mulher, fregueses e famulos. 

Manoel Nicolau era mulato, de porte desenvolvido e de cultura intelectual variada, principalmente em medicina, 0 que pude inferir a vista de muitas notas e registros em um caderno que encontrei, em 1900, em uma estante de livros que the pertenceram e que, mais tarde, passaram ao seu filho Lourengo, de quem falarei adiante. Esses livros revelaram-me tambem a preferencia dessa cultura e seu gosto pela literatura classica. Entre outras obras que observei, lembro-me das seguintes: "Arquivo Pitoresco" (11 volumes), "Palmeirim de Inglaterra", obras de Victor Hugo e de Voltaire, os "Lusiadas", de Camoes, "Gil Blas de Santillane", de Lesage, 'Sermoes", de Montalverne (4 volumes), 0 "Piolho Viajante" (5 pequenos volumes), tratados de medicina etc. 


Informaram-me que o pioneiro da civilizagao em Aiapuá repartia suas atividades entre os livros e os negócios. 

A salga do pirarucu era, na epoca, o preduto mais vantajoso. A esse comercio se dedicara nos primeiros anos 49 seu estabelecimento, estendendo-o, conjuntamente, a extraçao da castanha para o que carecia de maior numero de braços trabalhadores. Fez publicar no jornal "Estrela do Amazonas", de Manaus, em 1856, um anuncio convidando quem quisesse se localizar em Aiapuá para se dedicar a agricultura e a colheita da castanha. Teria, para isso, passagens e auxilio economico. 

Vi esse anuncio em um dos numeros daquele periódico apenso aos autos de legitimaçao de terras do lote "Perseveranga", do mesmo lago, lote legitimado anos depois pelo filho Lourengo Nicolau de Mello . Está no Arquivo Publico de Manaus. Contaram-me alguns contemporaneos de Manoel Nicolau que muita gente atendeu aquele convite e, realmente, se fixou nas terras marginais do lago. 

Os indios muras, que viviam errantes, arrancharam-se em duas malocas: uma situada na enseada do Maues e a outra no igarape do Bacuri. 

Por volta de 1889, o povoamento havia aumentado consideravelmente. 0 Governo provincial criou, em Aiapuá, uma subdelegacia de policia e uma Inspetoria de índios, nomeando para ambas aquele pioneiro. Criara tambem uma escola elementar que foi provida pelo professor Raymundo Nonato de Souza, escola de vida precaria, por ter, logo depois de instalada, adoecido e falecido o servidor. Essa escola ficou fechada por alguns anos. 

Em 1889, Manoel Nicolau teve necessidade de ir a Lisboa para efetuar uma extração de catarata. Seguiu e foi feliz no tratamento. Regressando ao lago, pouco subsistiu, pois faleceu em 1890. Foi sua morte um grande abalo para os filhos que se estavam educando no Para e para os seus fregueses, que defendia com tanto ardor. 

A esse tempo, a ilha do Cemiterio era um povoado, contendo nada menos de 15 casas, sendo a sede da vida local. Em 1896, quando fui, pela primeira vez ao Aiapuá, passar meu periodo de ferias, algumas dessas casas ja se encontravam vasias. Comegara a decadencia desse povoado, apesar de sua magnifica situação, da qual se descortina um lindo panorama. 

Com o desaparecimento do chefe, tudo sofreu. 0 barco denominado "Carolina", que fazia viagem de Recife a Manaus e, dai, ao Aiapuá, de propriedade de Manoel Nicolau, paralisou e, velho e imprestavel, foi ao pego, em frente ao povoado da ilha do Cemiterio. Quis duvidar da existencia desse barco, mas diversas testemurihas de suas viagens, no oceano, a vela, e no Solimoes e Purus, a sirga e varejao, afirmaram-me o aparecimento do casco revestido de folhas de cobre, ao auge das grandes vazantes do lago. Comprova-o, ainda, ate agora, uma grande âncora de cinco garras retirada do local do afundamento e colocada sob um pedestal de cimento, ao meio do jardim da casa, hoje em ruinas; dos herdeiros do Coronel Lourengo Nicolau de Mello (falecido em 15 de setembro de 1905), o verdadeiro continuador da obra de seu pai, quer no comercio, quer nas relagoes sociais. A história de uma localidade gira, as vezes, em torno de um homem e de um dos seus descendentes. É o caso do Aiapua, em relação a Manoel Nicolau de Mello e de seu filho Lourengo, que foi, por circunstancias economicas, obrigado, a abandonar seus estudos, em Belem, a fim de assumir a responsabilidade da casa comercial de seu progenitor. 


Manoel Nicolau deixou varios filhos; conheci os seguintes: Lourengo, Nuno, Leopoldino, Isabel, Benvinda, Raimunda, Mirandolina e Tereza, que ainda vive em Belem. 


A nova sede da vida comercial de Aiapuá deslocou-se da ponta da ilha do Cemiterio para a foz, do igarape Santo, Antonio, na parte ocidental do lago. Foi aí que Lourengo Mello, após haver contraido nupcias com Felicidade Augusta Robert, filha do comerciante francês Sebastian Robert e de Felicia Barroso Robert (amazonense), construiu o seu barracão de negócio e de residência. 

Nesse local, ja existia um "sitio", ou melhor, uma casa de moradia do Italiano Ventillari, cuja posse Lourengo Mello comprou, procedendo, mais tarde à respectiva demarcagao e legalizagao a que atras aludi. Foi o agrimensor Silverio Jose Nery que fez a demarcação desse lote, embora seja outro, o Italiano Capriti, nome ostensivo do demarcador. Um grande campo de criagao bovina e cavalar aí foi aberto e apascentadas mais de 60 cabeças. Vi-o, de 1896 ate 1905, época da morte do seu proprietario, quando o rebanho, quase ao abandono, foi diminuindo, até extinguir-se. 

Lourengo Mello era homem progressista e estimava o conforto. Não satisfeito com o seu barracão 'Santo Antonio", todo de palha e chão batido, mandou buscar em Manaus pedreiros e carpinteiros, fazendo construir, um pouco alem daquele barracão um vasto prédio, que o povo do lago passou a denominar Casa Grande. 

Era, realmente, o maior e mais confortavel prédio de todo o baixo Purus, exclusivo para a residência da familia, enquanto a Gerencia e a Loja continuavam no "Santo Antonio", que, pouco mais tarde, foi substituido por outro barracao todo de madeira, e coberto de telhas de barra, ainda hoje existente, mas em estado de ruinas. 

Ate certo ponto, é verídico o brocardo: "Quando morre o dono, a casa cai". Falecido Lourengo Mello em 1905, a firma comercial de Aiapuá passou para a direção do Dr. Adelino Cabral da Costa, um dos genros daquele saudoso negociante. Adelino, que veio a falecer em 1937, nao obstante sua fulgurante inteligencia e sua bela cultura, nao tinha vocaçao para o comercio. As transagoes nao eram fiscalizadas. Nunca havia saldos positivos. Sempre o regime de "deficit", apesar dos progressivos preços da castanha e do pirarucu salgado, nas praças de Manaus e de Belem, para onde se enviavam os produtos das colheitas. A afamada castanha do Aiapuá, que se recomendava por sua limpeza, alcançando, por isso, as melhores vendas naquelas praças (Manaus e Belem), foi sendo relegada a um segundo plano. Os "regatoes" começaram a imiscuir-se na freguesia da casa. A l.a Grande Guerra, que quase paralisou a exportação da preciosa amendoa, concorreu para a "debacle". Comia-se muito mais do que se produzia. 
 
 
 
 

Quadro Beleza Amazônica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pintura BELEZA AMAZÔNICA,

autor: Charly João Saraiva

 




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CAPÍTULO IV DESCENDÊNCIA DE MANOEL NICOLAU DE MELLO

LOURENÇO NICOLAU DE MELLO

Trata-se da figura principal da localidade, não só pela sua cultura, como pela sua ação. Filho do fundador da gleba, tinha o tipo do caboclo. Herdara, certamente, a compleição e os traços de sua mãe. Robusto, inteligência viva, fora mandado estudar preparatórios em Belém (Pará) com seu irmão Leopoldino. Internado no colégio do Padre Rocha, fez-se, desde logo, um dos primeiros alunos. 


Lourenço contou-me que se conformara com todos os "trotes" dos colegas, menos com aqueles que feriam sua dignidade. Por vezes, teve de repelir as afrontas ou humilhações, estabelecendo reboliços que reclamaram a intervenção do Diretor. Uma delas, referiu-me, foi a seguinte: um grupo de estudantes dos mais alentados entendeu de amofiná-Io constantemente, imitando, com o braço direito, o gesto do pescador quando arpoa o pirarucu. Era mais uma ofensa que não devia ser suportada, assim o entendeu o caboclo do Amazonas, expressão com que o chasqueavam sempre. Uma explosão de raiva determinou que o provocado descalçasse um dos seus sapatos e, com ele, investisse no mais irritante do grupo. Lourenço virara uma fera, pondo o colégio em polvorosa. 0 estrago não foi pequeno. Por um pouco, Lourenço não é despedido, tendo-Ihe valido seu comportamento e aplicação aos estudos. Nunca mais o quiseram ridicularizar. 


No colégio ficara por três anos, aproximadamente. Seus preparatórios (curso de humanidades) estavam quase a concluir, quando lhe falece o pai. Foi um transtorno. Teve de recolher-se, com seu irmão Leopoldino, ao Aiapua e começar a labuta comercial, assumindo, na sua responsabiIidade de adolescente, a manutenção e educação de seus irmãos menores, como de alguns sobrinhos órfãos. Fundou o barracão Santo Antonio a foz do igarapé deste nome, na parte mais ocidental do lago. D. Felicidade Augusta Robert de Mello, sua esposa, ajudou-o tenazmente, lidando com a freguesia, na safra da castanha e da borracha, como ainda na assistência do transporte de lenha (combustível) para os gaiolas, no porto de Novo Trombetas (no Purus). Lourenço Mello disse-me algumas vezes que foi esse o período mais 
duro de sua vida. Mas, em compensação, o de maior prosperidade, pela segurança e alargamento dos seus negócios nas plagas de Manaus e Belém, para onde enviava os produtos de suas safras. 


Na capital, entre seus amigos de infância, se achava meu saudoso pai, o Coronel Antonio Clemente Ribeiro Bittencourt, em cuja casa se hospedava, sempre que vinha a cidade ou em trânsito para o Pará. Eram dois amigos, como raros tenho visto. Quando meu pai se aposentou, no cargo de Oficial Maior (hoje Diretor) da Secretaria Geral do Estado, apenas com a vantagem de 250$000 por mês, para não se sujeitar a humilhações políticas, no governo de Eduardo Gonçalves Ribeiro, foi imediatamente convidado por Lourenço Mello para ajudá-lo no movimento comercial de sua casa de Aiapuá. Estava eu a esse tempo (1894/1896) concluindo o curso da Escola Normal do Estado . 


0 grande amigo de meu pai mandara suas filhas mais velhas Tertunilla e Antonia (Luiza, em casa) educarem-se no Pará, sob os cuidados de Marques Valente, seu amigo e compadre, chefe da firma Marques Valente & Cia. Concluídos o curso primário e o de música, essas meninas retornaram a casa paterna. Em trânsito para Aiapuá, estiveram em nossa residência, em Manaus, onde a primeira prestou concurso para o provimento efetivo da cadeira de ensino elementar daquele lago, sendo nomeada. 
Em outubro de 1896, tendo eu recebido o Diploma de Normalista, pleiteei o desdobramento da cadeira mista de Aiapuá, atendendo sua excessiva frequência. Fui nomeado para a do sexo masculino, que inaugurei a 19 daquele mês e ano. Em breve me tornei genro de Lourenço , que sempre me dispensou a maior consideração e encontrava em mim companheiro nas discussões literárias, como na apreciação de problemas científicos e sociais.


Uma boa biblioteca, sempre aumentada e de obras escolhidas era uma das nossas distrações. Escolhíamos temas para estudo e discussão. As vezes, assuntos literários; outras vezes, conceitos filosóficos. E escrevíamos para jornais de Manaus. 


Lembro-me de uma serie de artigos que Lourenço Mello escreveu e publicou no jornal "Amazonas", assinado "Os seringueiros" e, ainda, de um trabalho que intitulou "Os pagés", lançando um formidável ridículo nos curandeiros do interior. 
A propósito desse trabalho, ouvi do Dr. Henrique Álvares Pereira, médico ilustre e então redator-chefe daquele órgao da imprensa baré, o seguinte juízo, após haver lido "Os pagés": "se este matuto andasse há mais tempo treinando aqui, nos jornais, já seria um escritor de raça". Preciso dizer que o galeno não sabia que eu era genro do chefe do Aiapuá. 

Outro passatempo de Lourenço Mello consistia em cultivar a música. A flauta era o seu instrumento predileto e executava-a com emoção. Em determinados dias da semana, reunia seus irmãos Leopoldino e Nuno, estes ao violão, e tocava alguns números do seu largo repertório, após o jantar. Vi-o algumas vezes fazendo transposições, no pentagrama, para determinados tons que mais conviessem ao diapasão da flauta. Nada de oitiva. Deixou álbuns de músicas, quase todas copiadas por sua letra. Ao executar uma partitura, conservava sempre ao ombro um lenço grande, vermelho, do Aveiro, o qual, de quando em quando, passava sobre o instrumento. 


Era madrugador. Levantava-se às 4 horas e, logo sentado em uma cadeira de embalo, na sala de jantar (varanda), reclamava o café. D. Felicidade, sua esposa, jamais se conformou com esse regime. Algumas vezes, fez-me despertar para conversarmos e vermos o lindo despontar do sol por trás da floresta que, ao longe, limita as águas do Aiapuá. Quando não, chamava o curumi (menino) João Ituá, seu remador e, na canoa "Piolho", assim chamada por ser chata como uma tabua, rumava para a casa de um dos seus fregueses com quem ia palestrar, até o surgir d'alva. 


Lourenço Mello gostava de obsequiar a quem Ihe batesse a porta, ou formular convites a pessoas de representação. Viajantes em trânsito, no seu porto, eram quase sempre solicitados a desembarcar. Um lauto almoço Ihes era servido. Dentre diversos, recordo o ágape oferecido aos Drs. Gaspar Guimarães, mais tarde Desembargador, e Thaumaturgo Vaz, poeta de fina sensibilidade. lam eles em comissão do Governo do Estado, no aviso de guerra "Juruá", ate a cidade de Lábrea, para abrir um inquérito judicial. Tinham entrado no lago, desviando-se, assim, de sua rota, no Purus, para comprarem um rancho, o que conseguiram fartamente, sem que tudo custasse um real. De outra feita, lá esteve o almirante Jose Carlos de Carvalho, em excursão oficial ao Território do Acre. Em impressões de sua viagem, insertas no "Jornal do Comercio", do Rio, referiu-se a Lourenço Mello e afirmou "ser muito estimado por sua caboclada". 


Era espontâneo, nesse homem, o espírito de gentileza e obsequiosidade. Sua casa nunca deixou de ter hóspedes que, ao se retirarem, levavam numerosas ofertas, tais como: sacos de castanha, capoeira de galinhas, doces, farinha fresca, frutas, tudo sem bajulação, pelo único interesse de ser agradável. Esse traço liberal e altruísta do seu caráter fê-lo vítima, em várias ocasiões, no trato do comércio, pois aviados seus houve que não Ihe pagaram, por esperteza, as mercadorias compradas. Dizia ele: "Deus tem mais para dar que o diabo para levar". 


Em dias de dezembro de 1899, a Casa Grande esteve repleta de gente de Manaus. Lá se reuniram as famílias dos Coronéis Antonio Bittencourt e seu irmão Francisco Bittencourt, Francisco Ferreira de Lima Bacury, Eusébio Caldas e Joaquim Rodrigues Teixeira. Que satisfação imensa para Lourenço Mello e sua esposa! Quando os hospedes tomaram o navio e regressaram aquela Capital (tendo eu ficado, no meu afã escolar), não se descreve a tristeza que deixaram na fisionomia daquele homem que parece ter nascido para os grandes convívios da inteligência e do coraçao. 


A casa comercial do Aiapuá tinha organização. Seu chefe não perdia um papel. A escrituração feita por ele ou por seu guarda-livros andava em dia. Terminada cada safra de castanha, de borracha ou de peixe, os fregueses recebiam suas contas-correntes, que não eram entregues sem que Lourenço Mello as conferisse. 


No fim de cada ano, reunia e mandava encadernar, em volumes 
fortes, pela ordem cronológica, toda a correspondência recebida. Nos "Copiadores", estava tudo que se expedia. Arquivavam-se os "Caixas", os "Borradores" e os "Razões", que se iam enchendo de escrituração. Isso vinha de alguns anos, tudo em grande armário envidraçado, que se abria e limpava constantemente. 


Falecido seu proprietário, esse valioso Arquivo foi retirado e posto em caixotes, num armazém-deposito fechado. Os ratos e cupins em pouco tempo deram cabo dele. Em 1921, quando estive em Aiapuá, fui ver esse depósito. Contristava verificar a destruição completa, daquilo que tanto custara. Livros e documentos estavam reduzidos a pó... 


Lourenço Mello não era somente do comércio. Prestou também bons serviços na manutenção da ordem pública, na qualidade de subdelegado de polícia do respectivo Distrito. Nunca precisou valer-se do prestígio do seu cargo para se impor aos seus concidadãos, porque, acima de tudo, pairava a sua autoridade moral, a força que é a um só tempo respeito e disciplina. 


Exerceu, igualmente, por um largo período, o mister de Inspetor de índios. E, nessa função, jamais consentiu que um mura fosse maltratado. Para a legislatura de 1904-1906, foi eleito Deputado ao Congresso Amazonense. Entre as medidas que conseguiu vitoriosas, naquela Casa, esteve a melhoria da navegação do Purus, com uma linha subvencionada pelo Estado. 


Lourenço faleceu a 15 de setembro de 1905, em Lisboa, em presença de sua esposa, do seu filho Wenceslau e de vários amigos. Sentindo fugir seus últimos instantes, levantou os olhos, dirigindo-se para a sua fiel e boníssima companheira de tantos anos de lutas, D. Felicidade Mello, e pronunciou: "Manda dizer ao Antonio". E baixou acabeça... Referia-se ao meu pai, que se achava em Manaus. Era o derradeiro lampejo de um homem bom, que se voltava para o seu maior amigo, na ânsia de, ainda uma vez, estreitar seus espíritos que, seguindo o caminho da luz eterna, devem estar no seio do Todo Poderoso. "
 
(http://historiadosamantes.blogspot.com.br/2009/01/agnello-bittencourt-reminiscncia-do.html)

 

 

 

 

 

Silva Neto Sobrinho escreve sobre a Arca de Noé 
 
 
 

 

 

 

 

 

Proa do motor "Leopoldino", homenagem a Leopoldino Mello, da ÉPOCA ÁUREA DA CASTANHA E DA BORRACHA [o barco foi construído recentemente; o homenageado viveu na segunda metade do século XIX e no início do séc. XX; também seguiu ao Festejo o "Alberto Guedes", com capacidade para 200 passageiros] (Foto: Flávio Bittencourt)

 

 

 

 

 

Amazonas: o Professor Agnello conta estórias de ribeirinhos

 

 

 

 

 

 

 

 

MEMBROS DA FAMÍLIA NICOLAU DE MELLO,

DO AMAZONAS, QUE O CONVIDAM PARA O FESTEJO

A SER REALIZADO EM JUNHO/2013, NO LAGO

DO AYAPUÁ: A SRª. MARIA JOSÉ (ao centro), COM

SEUS FILHOS GRACI LEONIR (apelido: Piau, tio da Karol)

(http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/conjuntos-musicais-em-viagem-ao-rio-purus,236,4198.html)

 

 

 

 

 

João Pestana faz você sonhar colorido

 

 

 

 

 

 

 

 

O ARTISTA PLÁSTICO E CO-ADMINISTRADOR DA CULTURA

AMAZONENSE JAIR JACQMONT JUNTO A ÂNCORA DO

"CAROLINA", NAVIO A VELA COM  O QUAL O DESBRAVADOR

CAP. MANOEL NICOLAU DE MELLO E AUXILIARES PENETRARAM

NO LAGO DO AYAPUÁ, EM 1852: MONUMENTO NÁUTICO DE

GRANDE SIGNIFICÂNCIA HISTÓRICO-SOCIAL, PRESERVADA E

COM SATISFAÇÃO MOSTRADA PELA FAMILIA MELLO AOS

ILUSTRES CONVIDADOS DOS FESTEJOS QUE ANUALMENTE

ACONTECEM NA PONTA DO LEOPOLDINO, UM DOS  CARTÕES-

POSTAIS DAQUELA FABULOSA REGIÃO DO BAIXO PURUS

Foto: Flávio Bittencourt (manhã de domingo, 30.5.2010)

 

 

 

 

 

 

HINO DO AMAZONAS,

Youtube:

Hino do Amazonas

Letra: Jorge Tufic
Música: Cláudio Santoro