Produção audiovisual: Eduardo Torres explica a diferença entre o line producer e o field producer
Por Flávio Bittencourt Em: 08/06/2012, às 11H13
[Flávio Bittencourt]
Produção audiovisual: Eduardo Torres explica a diferença entre o line producer e o field producer
O escritor, pesquisador e ex-presidente do Clube dos Leitores de Ficção Científica (CLFC) conhece os meandros da produção audiovisual.
ALEXANDRE MATIAS & HELOISA LUPINACCI (BLOG DO IMS - INSTITUTO MOREIRA SALLES) ESCREVERAM:
"A morte de Ray Bradbury é, de alguma forma, a morte do século XX. De todos os escritores de ficção científica – um gênero que existe, na prática, há pouco mais de cem anos, Bradbury deu mais ênfase à prática literária do que aos devaneios futuristas. Não foi visionário como Arthur C. Clarke, nem pragmático como Isaac Asimov – e, diferente destes, pouco tinha de cientista. Não aspirou ao gênio transcendental de Philip K. Dick ou ao vórtex descendente de William Burroughs – e, diferente destes, pouco tinha de artista. Encarava a escrita como uma prática, a literatura como sacramento e dedicava seu suor a melhorar esta atividade diariamente, religiosamente. Tanto que em boa parte de suas fotografias ele aparece na frente de uma estante cheia de livros ou atrás de uma máquina de escrever portátil.
Queria estar ao lado de Herman Melville (que adaptou para o cinema quando John Huston dirigiu Moby Dick, em 1956) e Alfred Hitchcock (para quem escreveu no seriado Alfred Hitchcock Presents, que no Brasil foi traduzido como Suspense): mestres da narrativa e da oratória. Se classificava como um “colecionador de metáforas” e para tal recomendava uma prática diária monástica: ler, sempre antes de dormir, um ensaio, um conto e um poema. “Deixem um pouco a internet de lado, ela é uma grande porcaria”, esbravejava em tom irônico, encarnando o velho mestre quase centenário que havia se tornado em entrevistas e palestras nos últimos anos. “Visitem mais bibliotecas, puxem livros aleatoriamente”.
Seus livros eram pedestres, mundanos e usavam a ficção científica como desculpa para comentar a vida cotidiana. Sua obra mais reconhecida, As crônicas marcianas, poderia se passar em qualquer outro planeta, inclusive na Terra, e centrava-se mais nas ações dos personagens do que no cenário intergalático. Seu livro mais conhecido, Fahrenheit 451, é um 1984 menos épico, um Admirável Mundo Novo mais imediatista. É, principalmente, uma pesada crítica ao MacCarthyismo que assolava os EUA quando foi escrito (1953).
Estranhamente otimista num universo literário predominantemente pessimista, Bradbury celebrava a literatura como a arte do encontro e o prazer da aceitação, quando o leitor descobre o livro que, como dizia, “é você mesmo”, que lhe dá uma sensação de pertencimento e não de isolamento. Resta saber se tais sentimentos irão aos poucos para os museus como as máquinas de escrever e os livros de papel ou se sobreviverão ao digital inevitável. É melhor, como preferia Ray Bradbury, ser otimista." [6.6.2012]
RAY BRADBURY (1920 - 2012)
(http://blogdoims.uol.com.br/ims/ray-bradbury-1920-2012/)
(http://projecaoastral.com/experiencias/libertando-um-morcego/)
(http://www.movie-poster.ws/movies/action/Batmandark-knight.htm)
Batman Theme (Old) [ANTIGO] - Orchestra,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=b0RbnwJURMo&feature=related
(http://ciganasamara.blogspot.com.br/2011/10/o-urso.html)
Mais que 4200 Jornalistas de 100 países referem sobre a Berlinale 2008:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_de_Berlim)
Na na na na na na na na na na na na na na na na... BATMAN!,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=EtoMN_xi-AM&NR=1
"(O FILME TROPA DE ELITE, DIRIGIDO POR JOSÉ PADILHA [LANÇADO EM 2007], QUE RECEBEU A ESTATUETA DE MELHOR FILME [Urso de Ouro] NO FESTIVAL DE BERLIM, NO ANO SEGUINTE) Foi objeto de grande repercussão antes mesmo de seu lançamento, por ter sido o primeiro filme brasileiro a, meses antes de chegar aos cinemas, vazar para o mercado pirata e a internet. Um dos protagonistas do filme, o ator Caio Junqueira, chegou a declarar que, por mais que achasse a pirataria algo negativo, sabia que havia sido "por causa dela que o trabalho atingiu o público da televisão". Uma pesquisa feita pelo Ibope chegou a estimar que mais de 11 milhões de brasileiros teriam visto o filme de forma ilegal – isso, entretanto, não impediu o filme de ter sido bem-sucedido nas bilheterias, tendo estreado em primeiro lugar. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tropa_de_Elite)
Dance with Fellini,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=c4FZbyi0C9M
FILMES VITORIOSOS (Melhor Filme: URSO DE OURO)
NO FESTIVAL DE BERLIM
(ÚLTIMOS 6 ANOS):
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_de_Berlim)
SEU JORGE SENDO DIRIGIDO POR
JOSÉ PADILHA, durante a filmagem de
TROPA DE ELITE 2:
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(http://en.wikipedia.org/wiki/Line_producer)
"Le producteur exécutif (PRODUTOR EXECUTIVO, LINE PRODUCER, "DIRETOR DE PRODUÇÃO"), aussi appelé directeur de production, est un métier spécifique aux productions d'œuvres audiovisuelles et multimédia telles qu'un film ou un jeu vidéo. C'est un technicien supérieur salarié par le producteur délégué, et chargé d'encadrer la préparation, le tournage et les finitions d'un film jusqu'à la copie standard.
Producteur exécutif est une francisation du faux ami anglais executive producer, littéralement producteur cadre. Sa fonction étant effectivement d'encadrer la production au service du producteur proprement dit.
Dans le domaine du théâtre, le directeur de production remplit une fonction analogue : il supervise la production en menant à bien tout le processus de création d'un point de vue organisationnel. (...)"
(http://fr.wikipedia.org/wiki/Producteur_ex%C3%A9cutif)
"A line producer is the key manager during the daily operations of a motion picture production.
The line producer supports the vision given by the director but does not have direct influence on the creative expression or narrative of the film. (...)"
(http://en.wikipedia.org/wiki/Line_producer)
"ENTREVISTADO SOBRE A DIFERENÇA,
NA PRODUÇÃO DE CINEMA, VÍDEO E TELEVISÃO
ENTRE O LINE PRODUCER E O FIELD PRODUCER,
O ATUAL PRESIDENTE DO CLFC MOSTROU QUE
CONHECE MEANDROS DA ATIVIDADE AUDIOVISUAL"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"Field Producer: Selects areas to film (outside of a television studio) and coordinates stories for a production in the field. They also form a trusting relationship with the cast/participants in order to get interviews while in the field. They may fill a number of different roles, including production manager/coordinator, videographer and also Production assistant.
(http://en.wikipedia.org/wiki/Television_producer)
O ATOR E CANTOR SEU JORGE, CONFORTAVELMENTE APOLTRONADO:
(http://pron.com.br/colunistas/207/81039/,
onde se pode ler:
"Da favela carioca, para os principais palcos do mundo, Seu Jorge é sinônimo de brasilidade. Como ator, após o sucesso no premiado “Cidade de Deus” como Mané Galinha, agora ele é destaque no “Tropa de Elite 2” e conta como foi o ritmo das filmagens na Billboard: “Quando entrei no filme, eu sabia que ia entrar naquele personagem durante quatro dias e ia ter que ficar incomunicável com o mundo. A gente faz um cinema diferente, não maquia nada. Se vai rolar um soco, é soco na cara mesmo. Não tem aquele negócio do “POW”do Batman...”
Durante os filmes, Seu Jorge disse que é tudo muito real: “Apanhei muito, sai machucado. Cospe um no outro. No último dia, tem que fazer um samba. Você fica sem norte, esquece das coisas que geralmente faz. Fica todo dolorido de bater, apanhar, colidir”.
Mas afirma que há recompensa: “É arte, cinema, sacou? É para assistir, não pode ter medo. Senão, é melhor não fazer. Daí melhor ter só Disney, vai ver o filme da Mulan, né?”, finaliza.")
JOSÉ PADILHA BEIJA A ESTATUETA URSO DE OURO
CONQUISTADA EM BERLIM POR TROPA DE ELITE [2007]
(MELHOR FILME NO FESTIVAL DE BERLIM [2008 (*)]):
(*) - Internationale Filmfestspiele Berlin (IFB, Berlinale),
ANO: 2008.
SEU JORGE, "ENSANGUENTADO"
(com "sangue cenográfico") E JOSÉ PADILHA,
NÃO-"ENSANGUENTADO":
(http://contigo.abril.com.br/blog/cinescopio/tag/tropa-de-elite-2/page/2/)
Mission Impossible - The Ventures,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=gi7ZKus_3ko&feature=related
HOMENAGEANDO SEU JORGE E
JOSÉ PADILHA; PENHORADO, AGRADECENDO A
EDUARDO TORRES POR TER MANDADO, COM EXCLUSIVIDADE,
VIA E-MAIL, O ARTIGO REPRODUZIDO AO PORTAL ENTRETEXTOS -
E EM MEMÓRIA DOS SEGUINTES CRIADORES:
FRANK FOSTER, BOB KANE, BILL FINGER, BRUCE GELLER, FEDERICO FELLINI
E O INFAUSTAMENTE HÁ POUCOS DIAS FALECIDO RAY BRADBURY,
a cujos familiares, amigos, ex-colegas e leitores fanáticos ou eventuais,
neste momento de perplexidade e tristeza profunda, são transmitidas
as nossas sentidas condolências
8.6.2012 - Eduardo Torres, que é escritor da área de FC (ficção científica) e profundo conhecedor da história desse gênero literário e cinematográfico, explica a diferença entre o line producer e o field producer - O homem também conhece meandros da produção audiovisual. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
ENTREVISTA DE APENAS UMA PERGUNTA
A EDUARDO TORRES (maio de 2012):
"QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O LINE PRODUCER
E O FIELD PRODUCER?"
EDUARDO TORRES RESPONDEU:
"Segundo meus alfarrábios:
O Line Producer gerencia a produção durante as atividades cotidianas da produção cinematográfica ou televisiva.
O Line Producer dá apoio à orientação criativa dada pelo diretor, mas não tem influência direta nela nem na narrativa do filme.
Desde o início das filmagens o Line Producer supervisiona o orçamento e a produção física da filmagem.
Os aspectos administrativos, especialmente aqueles que têm impacto
financeiro, são áreas cruciais do trabalho do Line Producer. Estas áreas
incluem negociação salarial dos membros da equipe (na fase de
pré-produção), aprovação de todos os pagamentos, mantendo a supervisão
contínua da execução do orçamento, e ainda resolvendo problemas de
produção diária.
Não sei se o Line Producer poderia ser chamado em português de Produtor Executivo.
O Field Producer (acho que poderia ser Produtor de Campo) é o membro de
uma equipe de produção que gere a produção fora de estúdios, em geral em
documentários e, no caso de TV, em produções de notícias fora do estúdio
principal. Tem que resolver todos os problemas locais e arranjar e pagar
tudo o necessário para as filmagens no campo, em geral em locais sem
infraestrutura urbana próxima.
Producer (Produtor em geral) é quem produz o filme, isto é, quem aprova
o projeto, aprova o orçamento, contrata o diretor e arranja o dinheiro
para produzir o filme (próprio, financiado, ou por associação com um grande
estúdio). Frequentemente influi no processo criativo, roteiro, elenco, etc.
Só grandes e famosos diretores conseguem assinar contratos em que nao têm que 'beijar a mao' dos produtores." (EDUARDO TORRES)
Advertência do autor do texto: "(...) [O artigo] Não está hoje disponivel em lugar nenhum na net. (...) autorizo a sua publicação exclusivamente no Portal ENTRETEXTOS, registrada a autoria e indicado meu e-mail de contato, permitido o download exclusivamente para uso pessoal sem fins comerciais" (Eduardo Torres, em 22.5.2012). [E-mail de Eduardo Torres: [email protected]]
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VERBETE "URSÍDEOS",
WIKIPÉDIA (em português):
"Ursídeos
| Urso | ||||||||||||||||
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 Ursus arctos
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| Classificação científica | ||||||||||||||||
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 Distribuição das espécies de urso.
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Ailuropoda |
Os ursídeos (latim científico: Ursidae) constituem uma família de mamíferos plantígrados, da ordem dos carnívoros, geralmente de grande porte, compreendendo os ursos e o panda.Embora classificado como urso, e logo após, como procionídeo, junto com o Panda-vermelho, o urso-panda foi recolocado dentro da família dos ursídeos devido às novas pesquisas genéticas. Algumas características comuns dos ursos são pelagem espessa, rabo curto, o olfato desenvolvido e as garras não retráteis. Os ursídeos são geralmente animais omnívoros.
As espécies mais antigas e primitivas desta família estão reunidas no Gênero Ballusia, do Mioceno Inferior, que ainda retêm características similares aos Hemicyonidae. Do Ballusia descende o gênero Ursavus, fonte dos Ursíneos, e talvez o Agriarctos, ancestral dos Agrioteríneos.
Os ursos existem em todos os continentes, em exceção na África, embora algumas fontes afirmem terem avistado o Urso nandi, sem no entanto comprovarem a sua existência.
Índice |
Taxonomia
Família Ursidae G. Fischer von Waldheim, 1817
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- Gênero †Ballusia Ginsburg e Morales, 1998 (=Ursavus)
- †Ballusia elmensis (Stehlin, 1917) - Mioceno Inferior (MN 3), Beaulieu, França; Wintershof-West
- †Ballusia hareni (Ginsburg, 1989)
- Gênero †Ballusia Ginsburg e Morales, 1998 (=Ursavus)
-
- Subfamília Agriotheriinae
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- Gênero †Agriarctos Kretzoi, 1942 - Mioceno Médio
- † Agriarctos gaali
- Gênero †Agriotherium Wagner, 1837
- †Agriotherium insigne (Gervais, 1859) - Plioceno Inferior, Alcoy, Espanha; Montpellier, França
- † Agriotherium palaeindicum (Lydekker, 1884)
- †Agriotherium sivalensis Falconer e Cautley, 1836
- †Agriotherium africanum Hendey, 1972
- †Agriotherium roblesi Morales e Aguirre, 1976 - Mioceno Superior (MN 13), Venta del Moro, Espanha
- †Agriotherium intermedium Stach,1957 - Plioceno Inferior, Weze e Xiaoxian, China
- †Agriotherium inexpetans Qiu et al., 1991 - MIoceno Superior, Jiegou, Gansu, China
- †Agriotherium schneideri Sellards, 1916 - América do Norte
- †Agriotherium gregoryi - Hemphiliano, EUA
- Gênero †Indarctos Pilgrim, 1913
- †Indarctos salmontanus Pilgrim, 1913 (provavelmente inclui I. atticus)
- †Indarctos arctoides Deperet, 1895 - Valesiano, Europa Central e Ocidental
- † I. a. vireti Villalta e Crusafont, 1943
- †I. a. arctoides Deperet, 1895 - Montredon
- †Indarctos atticus Weithofer, 1888 - Turoliano, Europa e Ásia
- †I. a. atticus Weithofer, 1888
- †I. a. lagrelii Zdansky, 1924 (=sinensis ?)
- †I. a. punjabiensis (=Hyaenarctos punjabiensis)
- †I. a. anthracitis Weithofer, 1888 - Mioceno Superior, Turoliano, Monte Bamboli, Itália
- †I. a. bakalovi Kovachev, 1988
- †Indarctos oregonensis Merriam, 1925 - América do Norte
- Gênero †Ailurarctos
- †Ailurarctos lufengensis - Mioceno Superior
- †Ailurarctos yuanmouensis - Mioceno Superior
- Gênero Ailuropoda Milne-Edwards, 1870
- †Ailuropoda microta Pei, 1962
- †A. m. microta Peu, 1962 - Plioceno Superior
- †A. m. wulingshanensis (Wang et al., 1982) - Plistoceno Inferior
- †A. m. baconi (Woodward, 1915) - Plistoceno
- Ailuropoda melanoleuca (David, 1869) - Panda
- †Ailuropoda microta Pei, 1962
- Gênero †Agriarctos Kretzoi, 1942 - Mioceno Médio
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- Subfamília Ursinae
- Tribo Ursini
- Gênero †Ursavus Schlosser, 1899
- †Ursavus ehrenbergi Stehlin - Mioceno Superior, Turoliano
- †Ursavus intermedius
- †Ursavus pawniensis Frick, 1926 - Barstoviano, EUA
- †Ursavus primaevus (Gaillard, 1899) - Mioceno, MN7 a MN8, La Grive, França
- †Ursavus brevirhinus (Hofmann, 1887) - Mioceno Superior, MN 9, Can Llobateres, Espanha
- †Ursavus depereti (=Agriarctos depereti?)
- †Ursavus sylvestris Qui e Qi, 1990 - Mioceno Superior, Lufeng, China
- †Ursavus isorei Ginsburg e Morales, 1998 - MN3a
- Gênero Helarctos
- Helarctos malayanus - Urso-malaio
- Gênero Melursus
- Melursus ursinus - Urso-beiçudo
- Gênero Ursus
- Gênero †Ursavus Schlosser, 1899
- Tribo Tremarctini
- Gênero †Plionarctos Frick, 1926
- †Plionarctos edensis Frick, 1926
- †Plionarctos harroldorum Tedford e Martin, 2001 - Blancano, White Bluffs, EUA
- Gênero Tremarctos Gervais, 1855
- †Tremarctos floridanus (Gidley, 1928)
- Tremarctos ornatus (Cuvier, 1825) - Urso-de-óculos
- Gênero †Arctodus (=Arctoidotherium, Dinarctotherium, Proarctotherium, Pseudarctotherium, Tremarctotherium) †
- †Arctodus pristinus Leidy, 1854
- †Arctodus simus (Cope, 1879) (=Arctotherium simum) - Urso-de-cara-achatada
- †Arctodus angustidens (Kraglievich, 1926)
- †Arctodus (Arctotherium) bonaeriense
- †Arctodus (Arctotherium) latidens
- †Arctodus (Arctotherium) tarijense
- †Arctodus (Arctotherium) vetustus
- †Arctodus (Arctotherium) wingei
- †Arctodus (Pararctotherium) enectum (Paula Couto, 1960)
- †Arctodus (Pararctotherium) brasiliensis (Lund, 1838)
- †Arctodus (Pararctotherium) pamparum Ameghino, 1904
- †Arctodus (Rodrigo) monkey Ameghino, 1904
- Gênero †Plionarctos Frick, 1926
- Tribo Ursini
Heráldica
O urso é uma carga comum em heráldica. Numerosas cidades por todo o mundo adaptaram o urso no seu brasão de armas. A destacar a capital da Suíça, Berna, cujo nome deriva do alemão para urso Bär. O nome da capital alemã Berlim-Bärlein (que significa urso pequeno-também deriva da palavra urso na língua alemã
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Brasão de armas de Berlim, Alemanha -
Brasão de armas armas de Portein, Suíça -
Brasão de armas do Oblast de Iaroslavl, Rússia -
Brasão de armas do Krai de Perm, Rússia -
Brasão de armas da Iamália, Rússia (urso-polar) -
Brasão de armas da Groelândia (urso-polar) -
Brasão de armas de Bento XVI
Ver também
- Urso polar
- Urso panda
- Urso panda vermelho - Antigamente classificado como um ursídeo e atualmente como um procionídeo.
- Urso negro
- Urso pardo
- Urso nandi - provavel urso africano (possivelmente também uma nova espécie de babuíno ou hiena).
Referências
- Cirot, E. & Bonis, L. de - Etude phylogénétique de quelques genres d'Arctoidea de l'Oligocène eurasiatique. Comparaison des données morphologiques et moléculaires = Phylogenetic study of some Arctoidea genera of eurasiatic oligocene. Comparison between morphological and molecular datas. Université de Poitiers, Poitiers, FRANCE (Université de soutenance)
- Soibelzon, L. H., Tonni, E. P. & Bond, M. (2005) - The fossil record of South American short-faced bears (Ursidae, Tremarctinae). Journal of South American Earth Sciences, Volume 20, Issues 1-2, October 2005, Pages 105-113
- Wang, X., McKenna, M. C. & Dashzeveg, D. (2005) - Amphicticeps and Amphicynodon (Arctoidea, Carnivora) from Hsanda Gol Formation, central Mongolia, and phylogeny of basal arctoids with comments on zoogeography. American Museum novitates ; no. 3483
- Viranta, S. (2004) - Habitat preferences of European Middle Miocene omnivorous ursids. Brief report, Acta Palaeontologica Polonica 49(2) : 325-327
- Ginsburg, L. & Morales, J. (1998) - Les Hemicyoninae (Ursidae, Carnivora, Mammalia) et les formes apparentées du Miocène inférieur et moyen d'Europe occidentale. Ann. Paléontol. 84, 1, 71-123
- Ginsburg, L. & Morales, J. (1995) - Zaragocyon daamsi n. gen. sp. nov., Ursidae primitiv du Miocène inférieur d'Espagne. C. R. Acad. Sci. Paris, t.321, série II a, pag. 811 a 815, 1995.
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HOMENAGEM DE BRUNO PARANHOS,
LEITOR DO PORTAL DO IMS (INSTITUTO MOREIRA SALLES)
A RAY BRADBURY, POR OCASIÃO DE SEU FALECIMENTO:
Bruno Paranhos
08.Jun.2012, 11:31 Reply
Pequena homenagem a Ray Bradbury: trecho de seu livro “Fahrenheit 451″, em que é narrado o episódio em que Montag tenta salvar uma velha senhora que, prestes a ter a casa e os livros incendiados, toma uma decisão que o surpreende (tradução é de Cid Knipel, Editora Globo)
“- Montag?
Sobressaltou-se.
- Não fique aí parado, idiota!
Os livros jaziam como grandes montes de peixes deixados a secar. Os homens dançavam, escorregavam e caíam sobre eles. Como olhos dourados, os títulos reluziam, caíam, desapareciam.
- Querosene!
Bombearam o líquido frio que traziam nos tanques com o número 451 presos aos ombros. Com ele ensoparam todos os livros, encharcaram os aposentos.
Desceram correndo para o andar de baixo, Montag cambaleando atrás deles entre os gases do querosene.
- Vamos, mulher!
A mulher se ajoelhou entre os livros, tocando o couro e o papelão encharcados, lendo com os dedos os títulos dourados enquando seus olhos acusavam Montag.
- Você jamais terá os meus livros – disse ela.
- Você conhece a lei – disse Beatty. – Onde está seu bom senso? Não há o menor acordo entre esses livros. Você ficou trancada aqui durante anos com essa malfadada Torre de Babel. Saia dessa situação! As pessoas nesses livros nunca existiram. Agora vamos!
Ela meneou a cabeça.
- A casa inteira irá pelos ares – disse Beatty.
Os homens caminharam desajeitadamente para a porta. Olharam de relance para Montag que continuava perto da mulher.
- Vocês vão deixá-la aqui? – protestou ele.
- Ela não vai sair.
- Então, vamos levá-la à força!
Beatty ergueu a mão na qual estava oculto o acendedor.
- Precisamos voltar para o posto. Além disso, esses fanáticos sempre tentam o suicídio; estamos cansados de saber disso.
Montag colocou a mão no cotovelo da mulher.
- Você pode vir comigo.
- Não – disse ela. – Mesmo assim, obrigada.
- Vou contar até dez – disse Beatty. – Um. Dois.
- Por favor – disse Montag.
- Vá você – disse a mulher.
- Três. Quatro.
- Vamos. – Montag puxou a mulher.
- Eu quero ficar aqui – respondeu ela, tranquila.
- Cinco. Seis.
- Você pode parar de contar – disse ela. Abriu ligeiramente um dos dedos de uma das mãos e em sua palma estava um objeto fino.
Um fósforo comum de cozinha.”
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O DIRETOR JOSÁ PADILHA,
POSANDO PARA A POSTERIDADE:
Foto: Contigo/ Dedoc
(http://contigo.abril.com.br/blog/cinescopio/tag/tropa-de-elite-2/page/2/)
SEU JORGE, COM O PRÓPRIO NOME POR DETRÁS
(na porta de seu camarim):
(http://contigo.abril.com.br/fotos/noticias-do-dia/fotos-dia-13-04-2011?abrefoto=31)
