[Flávio Bittencourt]

Política de Cultura no RS: uma reação ao afastamento de Voltaire Schilling, em fevereiro de 2010

Bob Bahlis, em seu blog, compreensivelmente esbravejou pró-Schilling.

 

 

 

 

  

 

 

 

 

PORTO ALEGRE (ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL),

20.10.2007

 

França no Brasil – Voltaire Schilling

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"Bela oportunidade para nos enriquecermos culturalmente com os conhecimentos do mestre Voltaire Schilling."

(http://perspectivabr.wordpress.com/2007/10/20/franca-no-brasil-voltaire-schilling/)

 

 

 

 

O PROF. VOLTAIRE SCHILLING, COMO LOGO SE PERCEBE NA LEITURA DO TRECHO DE NOTÍCIA JORNALÍSTICA SOBRE O FALECIMENTO DO EX-PRESIDENTE DA ARGENTINA NÉSTOR KIRCHNER, É MUITO CONSULTADO PELA MÍDIA GAÚCHA:

"(...) Cadeira vazia na Unasul

Outra questão que fica em aberto é a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Néstor Kirchner era o secretário-geral da entidade, e sua morte abre um vácuo na instituição. “Se olharmos com mais cuidado, veremos que a Unasul passa por uma série de alterações”, explica Voltaire Schilling. “A (Michelle) Bachelet (presidenta da Unasul) já saiu da presidência chilena, a Colômbia está com outro presidente, o Brasil em breve terá outro presidente também. A morte de Kirchner acaba precipitando ainda mais essas mudanças”.

Para o historiador, um nome surge como possível substituto de Néstor Kirchner: o do atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Para Voltaire Schilling, trata-se do único estadista sul-americano com estatura suficiente para assumir o cargo de Kirchner na Unasul. “Trata-se de um estadista de conciliação, um dos únicos que consegue ter trânsito tanto entre peronistas quanto com o chavismo, por exemplo. É um ativista político que tem muito carisma, capaz de fazer essa ligação entre os sul-americanos”.

O presidente Lula confirmou presença no enterro de Néstor Kirchner, que ocorrerá na próxima sexta-feira (29). 'A possibilidade (de Lula assumir o lugar de Kirchner na Unasul) não pode ser descartada”, admite o analista internacional Alberto Pfeifer. “Talvez ele aceite assumir o posto por alguns meses, talvez um ano, um pouco mais. É um projeto com o qual Lula tem identificação, e a sua liderança é respeitada em todo o continente'." 

(http://sul21.com.br/jornal/2010/10/morte-de-kirchner-convulsiona-argentina-e-pode-levar-lula-ao-comando-da-unasul/)

 

 

 

 

 

 

TREMENDA SURRA NAS URNAS:

"Flavia Bemfica
Direto de Porto Alegre

Teve tom de desabafo a apresentação que a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) fez nesta quinta-feira (4), no auditório do Centro Administrativo do governo, dos chamados programas estruturantes de sua administração. Os programas, em número de 12, concentram as ações do governo nas diversas áreas da administração, como segurança, educação e saúde. "Levamos uma surra nas urnas", resumiu ela, referindo-se ao processo eleitoral. Yeda, que disputou a reeleição, acabou em terceiro lugar. No Rio Grande do Sul, a corrida para o governo terminou no primeiro turno, com a vitória do petista Tarso Genro.

Yeda, que vem se mantendo distante dos holofotes desde o resultado da eleição estadual e que teve ínfima participação na campanha do segundo turno do pleito presidencial no Estado, aproveitou a solenidade para fazer também uma espécie de balanço de seus quatro anos de governo. Em determinado momento, ela chegou a comparar a derrota ao episódio envolvendo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que acaba de ver o Partido Republicano (de oposição) assumir o controle da Câmara dos Representantes.

A governadora também falou sobre episódios polêmicos de sua administração, entre eles alguns referentes à Operação Rodin, da Polícia Federal, que investigou uma fraude milionária no Detran gaúcho. E, ainda, abordou a Operação Mercari, divulgada durante o processo eleitoral de 2010, e que investigou o desvio de recursos da área de marketing do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, o Banrisul. (...)".

(http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4773196-EI7896,00-No+RS+Yeda+compara+resultado+das+eleicoes+a+surra.html)

 

 

 

 

 

"DESEJA PERDER UMA ELEIÇÃO? ABORREÇA DESNECESSARIAMENTE UM GRANDE HISTORIADOR GAÚCHO."

COLUNA "Recontando estórias do domínio público"

 

 

 

 

 

 

 

                    HOMENAGEANDO O MESTRE VOLTAIRE SCHILLING

                    (cujos resultados de pesquisas históricas são seguidamente utilizados

                     no âmbito desta Coluna), COMO O

                    POVO DO RIO GRANDE DO SUL E SUAS

                    TRADIÇÕES, ESPECIALMENTE AQUELAS MANTIDAS,

                    COM GRANDE COMPETÊNCIA E AMOR, PELOS RESPEITADOS CTGS

                     (CENTROS DE TRADIÇÕES GAÚCHAS), QUE NÃO EXISTEM SOMENTE,

                    COMO SE SABE, NO RIO GRANDE DO SUL E

                    ABRAÇANDO OS RESPONSÁVEIS E PARTICIPANTES DAS ATIVIDADES ARTÍSTICAS DO

                    CTNSSM - CENTRO DE TRADIÇÕES NATIVISTAS SINOS DE SÃO MIGUEL,

                    DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DAS MISSÕES-RS, NAS PESSOAS DE

                    SEUS ATUAIS PATRÃO E PATROA, JOSÉ CARLOS FEVERSANI E

                    JOSANE SOMAVILLA FEVERSANI [LEMA DO CTNSSM:

                     “Do Grito de Sepé a cultura do porvir"]:

                     O COMANDANTE MILITAR INDÍGENA - que foi treinado por

                     ex-militares jesuítas (vide o filme A MISSÃO, de 1986) e pelos guerreiros de

                     sua etnia (Guarani)SEPÉ TIARAJU VIVE

                     REVERENCIADA SEJA A MEMÓRIA DO GENERAL INDÍGENA NICOLAU NHENGUIRU!

 

                      "ESTA TERRA TEM DONO!"

                      SEPÉ TIARAJU

 

                       VIVA O TAPE!

 

(OBS. - SOBRE O TAPE [NOROESTE DO ATUAL RS, CACIQUES NHENGUIRU, SEPÉ E

SEUS COMANDADOS:

http://www.expressaopopular.com.br/pdfs/sepetiaraju.pdf)

 

 

 

 

4.12.2010 - Como o povo gaúcho, nas urnas, decidiu pela não-continuidade de Yeda Crusius no Palácio Piratini, essa triste estória parece estar definitivamente superada - De qualquer forma, se o governador eleito, quando assumir o posto legitima e democraticamente conquistado, reconduzir, TALVEZ COMO O PRIMEIRO ATO DE SEU NOBRE GOVERNO, o Prof. Voltaire Schilling ao cargo que ele antes de ser demitido ocupava, ALÉM DE POLÍTICO RESPEITADÍSSIMO, PASSARÁ A SER O SENHOR GOVERNADOR OBJETO DE VENERAÇÃO E CULTO POR TODOS AQUELES QUE SE SENTIRAM ATÉ OFENDIDOS COM A DEMISSÃO DE SCHILLING, EM FEVEREIRO ÚLTIMO. Veneração e culto, foi aqui dito. As palavras são essas: CULTO À PERSONALIDADE, MESMO. Culto à personalidade do Governador, é o que acontecerá, espera-se (pelo menos, de nossa parte). Felizmente! F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

"Terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mônica Leal demite o nosso Voltaire Schilling

 

Na Zh [JORNAL ZERO HORA DE PORTO ALEGRE] de hoje, na página 10 , da ROSANE DE OLIVEIRA, que eu gosto muito, saiu uma nota dizendo que:


“O historiador Voltaire Schilling está com um pé fora do Memorial do Rio Grande do Sul – o que é uma pena.
Pedida pela secretária de Cultura, Mônica Leal, sua exoneração está nas mãos da governadora Yeda Crusius.
Sem dar detalhes, Mônica afirmou que entre os motivos estão “abandono” da concepção original do memorial e “reclamações referentes ao espaço físico”. Segundo ela, Voltaire também não se reportava à Secretaria da Cultura.
O substituto deve ser o adjunto Wockler Duarte.”
Não posso acreditar nessa tal Mônica Leal!
Mônica Leal foi colocada como Secretária de Cultura do Rio Grande do Sul por ser amiga de Yeda Crusius.
Antes deste convite, Mônica Leal dizia “carregar a bandeira da Segurança Pública e a herança política de seu pai”.
Ela é filha de Pedro Américo Leal, que foi o coronel mais entusiasmado com a ditadura militar.
Falam que era ele quem costumava ir aos jornais e TVs para, sempre aos gritos, afirmar que não havia tortura, que a ditadura realizava milagres em todos os campos e conclamava os comunistas a saírem de sob seus colchões.
Mônica Leal já tentou retirar do Memorial do Rio Grande do Sul o Acervo da Luta Contra a Ditadura, desmembrando-o entre outras instituições. Ora, esta documentação — que ao que eu saiba nem está catalogada –, deve conter o nome de Pedro Américo Leal por todo lado.
Será?
Não li, mas gostaria de conhecer e ler.
Já apareceram aquelas denúncias contra Mônica Leal.
Lembra?
Algumas liberações de verbas sem autorização do Conselho Estadual de Cultura.
Um papo que ficou esquecido, após a desmoralização pública da M. Grando.

O Voltaire Schilling nasceu em Porto Alegre, em 1944.
Voltaire era então diretor do Memorial do Rio Grande do Sul desde maio de 2005.
Um grande homem!
Foi professor de História na Ufrgs, escreveu doze livros e mais de 40 polígrafos, a maioria sobre História e História das Idéias Políticas. Foi professor de Jornalismo Aplicado da RBS, conferencista e palestrante da Ajuris (Associação de Juízes do Rio Grande do Sul) . Cursou Língua e Cultura Alemã em Berlim em 1986, onde foi palestrante na Universidade Livre. Representou o Brasil na Feira Internacional do Livro de Jerusalém, em 1991, como palestrante. Por mais de vinte anos foi articulista do Zero Hora na página de Opinião, além de ter sido colaborador do Caderno de Cultura ZH, da Folha da Manhã e da Revista Terra, da Revista Superinteressante e do Portal Terra. Durante quatro anos, foi comentarista de assuntos internacionais, culturais e políticos do programa Câmera 2 na TV Guaíba. Atualmente, leciona o curso de Formação Histórica da Cultura Ocidental – Momentos Decisivos, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura e trabalha com grupos de estudo.

A Mônica Leal será demitida nas próximas eleições, junto com a Yeda e se o povo quiser, nunca mais teremos que passar por isso novamente.
 

 

 

 

 

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TRECHO HISTÓRICA RELEVANTE

SOBRE OS EVENTOS DAS

GUERRAS MISSIONEIRAS

(SEGUNDA METADE DO SÉC. XVIII)

 

 

 

"(...) Em resumo, porque me dói contar essa parte da história, Sepé e

Nicolau Nhenguiru, corregedor da redução de Santa Maria, do outro

lado do rio Uruguai, mobilizaram os índios para a defesa

[DEPOIS DA ASSINATURA DO TRATADO DE MADRI (1750),

http://recantodasletras.uol.com.br/resenhas/687644].

Por incrível  que pareça, usando a tática das guerrilhas, queimando campos

para afugentar o gado de perto dos exércitos invasores, conseguiram

ganhar tempo até fevereiro de 1756.

No dia 7 de fevereiro de 1756, Sepé morreu em combate no local

onde hoje é a cidade de São Gabriel. Três dias depois, em 10 de

fevereiro de 1756, houve a batalha de Caiboate, onde cerca de 1,5

mil índios, liderados por Nicolau Nhenguiru, foram trucidados.

Canhões de um exército de 3,5 mil soldados espanhóis e portugueses,

os mais poderosos da época, contra lanças e flechas. Morreram

quase todos os índios, e os arquivos de guerra do exército invasor

acusam apenas alguns feridos, nenhum morto.

Essa é a verdade histórica. Quem tinha legitimidade para defender

seu território era Sepé, eleito pelo povo guarani. E também

Nicolau Nhenguiru e outros líderes missioneiros. Por isso me encanta

que seja numa casa legislativa que se faça esse reconhecimento

oficial de Sepé Tiaraju como “herói guarani missioneiro riograndense.

Porque ele era o líder legítimo do seu povo, diante de

qualquer tribunal dito civilizado. (...)".

 

(Comitê Pró-Comemorações do Ano de Sepé, www.projetosepetiaraju.org.br [2005])