"(...) A Ilíada aborda um episódio da Guerra conhecido como a Ira de Aquiles, referindo-se apenas a alguns mitos e acontecimentos ligados à história de Tróia, já incorporados ao conhecimento dos gregos. O leitor, portanto, deve ter algum domínio sobre a Guerra de Tróia para melhor compreender este poema. Ela foi deflagrada pelo sequestro de Helena, consorte de Menelau, rei de Esparta, por Páris, filho do rei troiano, Príamo.
Os combates são comandados por Agamêmnon, soberano de Micenas, irmão do rei ultrajado. Os gregos avançam contra Tróia e sitiam a cidade, exigindo a devolução de Helena. A Guerra, porém, é apenas o cenário escolhido para retratar um confronto ainda mais doloroso e sério, o que se desenrola na alma humana, aqui representada pelas paixões conturbadas de Aquiles.
O herói grego enfrenta Agamémnon por causa de uma escrava troiana, a qual integrava o espólio de guerra. Na divisão destes bens, a serva cabe a Aquiles, mas o rei a toma para si. Este episódio provoca a ira de Aquiles, que se recusa a combater. Esta decisão enfraquece o exército grego e os troianos adquirem vantagens. O melhor amigo do herói, Pároclo, decide então seguir no comando de um destacamento, mas é morto por Heitor, o líder dos adversários.
Inconformado e dominado pelo furor, Aquiles volta a guerrear, elimina Heitor, e depois, movido pela compaixão, devolve o corpo ao pai do herói troiano para que ele seja sepultado. O famoso evento conhecido como ‘Cavalo de Tróia’ também é representado na Ilíada, culminando com a destruição da cidade de Príamo. Homero trata de forma brilhante as contradições humanas, as terríveis decisões tomadas em momentos culminantes, a liberdade de escolha, as intervenções dos deuses e os resultados de suas orientações. A verdadeira guerra, aqui, tem como palco a esfera íntima do Homem."
(Bira Dantas)
Mais uma grata surpresa por parte dos irmãos Vetillo, chega ao mundo dos Quadrinhos e da Literatura.
Um trabalho bonito e bem resolvido por esta dupla que vem ganhando notoriedade no mercado editorial e de leitores.
O roteiro de Walter, bem estruturado e amarrado, prende a atenção do leitor.
O desenho demonstra todo o dinamismo que Eduardo desenvolveu ao longo de uma carreira firmada pelo extremo profissionalismo.
ONDE COMPRAR
Em todas livrarias especializadas do Brasil, HQMix Livraria (Pca Roosevelt, 142), em Sampa ou pelo site da editora:
http://www.lojacortezeditora.com.br/iliada.html
Autor: Homero
Adaptação: Walter Vetillo
Ilustrações: Eduardo Vetillo
Esta história envolvente e empolgante, repleta de deuses e heróis, vai encantar os leitores de todas as idades!
DEU NA WEB:
http://www.direcionalescolas.com.br/lancamentos-infanto-juvenis/a-iliada
Sinopse: Nesta adaptação de texto em forma de quadrinhos, o leitor é apresentado a uma obra-prima da Literatura Universal: A Ilíada. Escrito pelo poeta grego Homero, este poema épico narra os anos finais da Guerra de Troia. Após o rapto de Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, pelo príncipe troiano Páris, os gregos unem-se para lutar contra Troia. Chefiados pelo rei Agamenon, de Micenas, eles organizam uma formidável frota para conquistar a cidade e punir Páris e os troianos pela afronta. Neste conflito, gregos e troianos lutam bravamente, protegidos pelos deuses. Os gregos trazem o herói Aqulies, filhos de nereida Tétis e do rei Peleu, da Phthia. Por sua vez, os troianos contam com o auxílio do valente Heitor, filho de Príamo e Hécuba, reis de Tróia, e comandante da defesa da cidade. Uma história envolvente, empolgante,e repleta de deuses e heróis.
Ficha Técnica:
Título: A Ilíada
Autor: Homero
Adaptação: Walter Vetillo
Ilustração: Eduardo Vetillo
Editora: Cortez Editora
Nº de páginas: 48
Preço de referência: R$ 25,90
- A ILÍADA
http://www.osmelhoreslivrosaqui.com/2011/03/conheca-os-lancamentos-da-cortez.html
"A bela edição da Cortez Editora, para a obra-prima da Literatura Universal: A Ilíada, tem ilustrações de Eduardo Vetillo. Escrita pelo grego Homero, este poema épico narra os anos finais da Guerra de Troia. Após o rapto de Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, pelo príncipe troiano Páris, os gregos unem-se para lutar contra Troia. Chefiados pelo rei Agamenon, de Micenas, eles organizam uma formidável frota para conquistar a cidade e punir Páris e os troianos pela afronta.
E MAIS:
Livraria da Travessa
http://www.travessa.com.br/Eduardo_Vetillo/autor/A3AEB2C5-DB16-45C8-82F6-ED7A9CE3091B
Exkola
http://www.exkola.com.br/scripts/noticia.php?id=48731700
Literatice
http://www.literatice.blog-se.com.br/conteudo/materia_prima/ver_materia_prima.asp?menu=MP&id_tipo=1&pg=7&id_post=187842&caller=/conteudo/materia_prima/list_materia_prima.asp
Estante Virtual
http://www.estantevirtual.com.br/qau/Eduardo-Vetillo-Vetillo
LEIA BATE-PAPO ENTRE EDUARDO VETILLO E WILDE PORTELA
http://vetillobrothers.blogspot.com/2010/09/1-hora-de-bate-papo-entre-titas.html
"(...) Da importância de Pi estou certo que você está ciente. E Fi, por que será tão importante? Apenas porque representa a proporção áurea? O que tem ele de tão especial?
Dá para escrever um tratado sobre isso (e de fato, em 1509 Frei Luca Bartolomeo Paciolo, matemático italiano e colaborador de Leonardo da Vinci, publicou um, intitulado “La Divina Proportione”, a divina proporção, um nome alternativo pelo qual é conhecida a razão áurea). Mas vamos abordar aqui apenas alguns pontos essenciais.
Primeiro: por que “Fi”? Qual a razão de escolherem justamente esta letra grega entre tantas para representar o número correspondente à razão áurea? Consta que foi uma homenagem a <http://es.wikipedia.org/wiki/Fidias > Fídias, o famoso arquiteto e escultor grego que viveu há dois mil e quatrocentos anos mas cuja obra monumental perdura até hoje e que usava e abusava da razão áurea em suas obras. Por isso adotaram sua inicial (em grego) para dar nome ao número “Fi” que representa esta razão. E, se resta alguma dúvida sobre o fato de Fídias dedicar uma atenção especial a este número basta examinar a Figura 9, que mostra uma reprodução do frontispício original da mais célebre de suas obras, o < http://www.goddess-athena.org/Museum/Temples/Parthenon/ > Partenon, cujas ruínas (Figura 8) até hoje enfeitam o monte Olimpo, em Atenas.
Figura 8: Ruínas do Partenon, no Monte Olimpo.
Na Figura 9 estão assinaladas algumas das relações entre os elementos estruturais que obedecem à razão áurea, inclusive o retângulo que circunscreve a fachada (um “retângulo áureo”, ou seja, aquele cujos lados obedecem à proporção áurea).
Figura 9: Frontispício do Partenon com razões áureas destacadas.
E por que teria Fídias recorrido tantas vezes ao número Fi?
Uma das mais importantes contribuições à ciência matemática foi dada pelos seguidores de Pitágoras que fundaram a “Escola Pitagórica”, uma organização secreta de caráter religioso com 300 membros que se dedicavam ao estudo da Matemática e da Filosofia. Todas as suas ações eram orientadas por uma frase proferida por Pitágoras que afirmava: “Os números são o princípio, a fonte e a raiz de todas as coisas”.
O símbolo da confraria era o pentagrama, uma estrela de cinco pontas sobre a qual voltaremos a falar mas que desde já podemos dizer que se baseia exclusivamente em combinações de segmentos de reta que obedecem à proporção áurea.
Os Pitagóricos descobriram que coisas como a harmonia musical e as relações geométricas poderiam ser expressas através de números. Disso concluíram que tudo no universo, desde os objetos físicos até fenômenos atmosféricos e o movimento dos corpos celestes era regido por números. Acreditavam que Deus era um geômetra e os números e figuras geométricas tinham natureza e poder divinos.
Cada número representava algo. Os números pares eram femininos e os ímpares, exceto “1”, eram masculinos. O número 1, por ser o formador de todos os demais, representava Deus. O número 5 representava o casamento por ser a soma do primeiro número feminino (2) com o primeiro masculino (3; não esqueça que 1 não era masculino). Mas havia outros significados para os números. Por exemplo: 2, o primeiro número feminino, representava igualmente o intelecto, para gáudio das feministas. O número 3 representava o “filho”, o terceiro elemento da família. E, talvez como uma prova de sua divina sabedoria, para os Pitagóricos o número 5 que representava o casamento representava igualmente a noção de “caos”. (...)"
"PRIMEIRA PARTE (resenha publicada originalmente em A TRIBUNA de Santos, em 25 de maio de 2004)
“…A sangueira encharca o solo. Desde
o amanhecer, até que cresça o dia sagrado
lanças golpeiam, de uma e de outra parte. Tomba
a gente . Quando o sol ascende a meio-céu,
o Croníade, soerguendo a balança dourada,
coloca em cada prato uma das torvas Queres
longa-lutuosa morte, a dos Troianos, doma-
corcéis; a dos Aqueus, vestes-brônzeas. Librou-a
segura bem no centro; cai, aziago, o dia
dos Aqueus, cuja Moira pousou na fertílima
terra, a dos Tróicos sobe aos céus…” (CANTO VIII, vv. 65-75)
Além de Tróia, a redução hollywoodiana da ILÍADA, o brasileiro tem à sua disposição nova versão do épico de Homero, composto provavelmente entre os séculos IX e VIII a.C. Depois das traduções importantíssimas de Odorico Mendes e Carlos Alberto Nunes, a de Haroldo de Campos (lançada em dois volumes pela ARX, e da qual tivéramos amostras em A ira de Aquiles e Os nomes e os navios) mostra qualidades de concisão e precisão que faltam às vezes na de Nunes (a qual, no entanto, é fantástica), e uma clareza e legibilidade que faltam na de Mendes (que é um desafio de leitura, quase como se estivéssemos lendo outra língua). O único senão é que, na capa, o nome do tradutor aparece com mais destaque do que o do autor!
O primeiro volume traz 12 dos 24 cantos. Em 7.589 versos, mostra-se como, no nono ano do cerco a Ílion (Tróia), Aquiles e o chefe das tropas gregas,Agamêmnon, desentendem-se por causa de uma presa de guerra (Briseida), o que causa a célebre ira de Aquiles e sua retirada da guerra. (...)"
"(...) colocarei para os interessados uma mostra de cada uma das três grandes traduções daILÍADA. Entre parênteses, a editora que as publicou por último: escolhi a passagem do CANTO I em que Tétis vai se queixar a Zeus:
1) ODORICO MENDES(Ateliê Editorial, Editora Unicamp), tradução de 1874:
“Sempre enfadado nos baixeis, o ardente
Generoso Pelides na assembléia
De heróis não comparece ou nas batalhas;
Do ócio porém seu coração ralado,
Almeja o alarma e pela guerra brame.
Ao duodécimo dia, à casa etérea,
Em testa Jove, os numes se encaminham.
Dos mares Tétis, sem que olvide o filho,
Surgindo matutina, ali se alteia;
Semoto encontra o providente Padre
No fastígio do Olimpo cumioso;
Pára, da sestra prende-lhe os joelhos,
Da destra o mento afaga, e assim lhe implora:
Se entre os imortais, senhor, te fui profícua
Por dito e ação, preenche-me este voto:
Orna o meu filho a vida, já que é breve;
Que o rei possante o assoberbou de insultos
E retém-lhe o só prêmio. Glorifica-o,
Ó pai celeste; aos Frígios dá vitória,
Té que de honras os Dânaos o acumulem.
O anuviador calou-se, e ela mais insta:
Pois que receias? ou concede ou nega;
Que a deusa ínfima sou prove-te agora.
Do imo geme o Tonante: É mau que incites
A com seus ralhos molestar-me Juno,
Que, assídua em me aturdir perante os numes,
Desses Troianos parcial me acusa.
Vai-te, ela não te enxergue. A mim o tomo:
Do certíssimo aceno entre as deidades,
Selo à minha promessa irrevogável.”
2) A de Carlos Alberto Nunes (Ediouro):
“Junto da nave ligeira, entretanto, se achava agastado
o divo Aquiles, de céleres pés, de Peleu descendente,
sem freqüentar a assembléia, onde os homens de glória se cobrem,
nem tomar parte nas lutas. Ralado de fundo despeito,
só pelos gritos de guerra e sangrentos combates ansiava.
Quando a dozena manhã prometida raiou matutina,
para o Olimpo voltaram os deuses de vida perene,
todos, com Zeus grande à frente. Não pôde do filho esquecer-se
Tetis, do que lhe pedira; emergindo das ondas marinhas,
em névoa envolta, ao céu subiu e ao Olimpo altanado,
onde foi dar com o filho de Crono, que ao longe discerne,
dos demais deuses à parte, no pico mais alto do monte.
Ao lado dele assentando-se, passa-lhe em torno dos joelhos
o braço esquerdo, e, tomando-lhe o queixo na destra, afagando-o,
desta maneira a Zeus grande, nascido de Crono, suplica:
Se já algum dia, Zeus, pai, te fui grata entre os deuses eternos,
seja por meio de ações ou palavras, atende-me agora:
honra concede ao meu filho, fadado a tão curta existência,
a quem o Atrida Agamémnone, rei poderoso, de ultraje
inominável cobriu: de seu prêmio, ora, ufano, se goza.
Compensação lhe concede por isso, Zeus, sábio e potente;
presta aos Troianos o máximo apoio, até quando os Acaios
a distingui-lo retornem e de honras condignas o cerquem.
Nada lhe disse, em resposta, Zeus grande, que as nuvens cumula.
Quedo e silente ficou. Tétis, logo, lhe os joelhos abraça
mais firmemente, insistindo outra vez no primeiro pedido:
Abertamente concede, ou recusa o que venho pedir-te,
pois desconheces o medo. Que obtenha, desta arte, a certeza
de que, em verdade, entre os deuses eu sou a que menos distingues.
Muito abalado lhe diz Zeus potente que as nuvens cumula:
Coisa mui grave me pedes, que vai contra mim chamar o ódio
de Hera, que tem por costume irritar-me com ditos molestos,
té sem motivo lhe apraz, entre os numes eternos, lançar-me
acusações, com dizer-me parcial, nesta guerra, aos Troianos.
Trata de ir logo daqui: não suceda que sejas por ela
reconhecida, que tomo ao meu cargo fazer o que pedes.”
3) HAROLDO DE CAMPOS (editora ARX):
“… A ira o roendo à beira de suas naves rápidas,
sentava-se o Peleio Aquiles, pés-velozes,
nem a glória da ágora o atraía agora,
nem a guerra. Ficava ali, o coração
pisado, ansiando pelos gritos de combate.
Mas assim que surgiu a aurora duodécima,
Os deuses sempiternos voltam para o Olimpo,
à frente deles, Zeus. E Tétis não esquece
o pedido do filho. Sai da onda marinha.
Qual bruma da manhã se eleva ao grande céu.
O Satúrneo, voz forte, encontra-o, separado
dos outros, no mais alto píncaro do Olimpo.
senta-se ao lado dele; abraça-lhe os joelhos
pela esquerda, e afaga-lhe o queixo à mão direita.
Suplica então a Zeus, soberano Satúrneo:
Zeus, pai, se alguma vez a ti, entre imortais,
com palavras e obras te ajudei, atende
o que te peço. Aquiles, o que-a-Moira-espreita,
meu filho, honra-o. Fez-lhe duro insulto o rei,
Agamêmnon: tomou-lhe o prêmio e goza o roubo.
Vinga-o, senhor do Olimpo, Zeus prudente, dá
força aos troianos contra os Aqueus, até que
as honras, que a meu filho devem, restituam.
Assim falou. E Zeus, cumulado de nuvens,
nada lhe respondeu. Assentado, calava-se.
Tétis, colado a seus joelhos, insistiu:
Promete-me, Infalível, ou recusa-me algo.
Não conheces o medo. Sim ou não, acena-me
que eu saiba quanto sou desonrada entre os deuses.
ESTÁDIOS DE MANAUS (AMAZONAS) E DE BELÉM (PARÁ), RESPECTIVAMENTE:
"O Estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença (conhecido por Estádio Olímpico do Pará depois da reforma ou popularmente Mangueirão) é um estádio da cidade de Belém, capital do estado brasileiro do Pará. Possui capacidade para 46.200 espectadores sentados e um amplo estacionamento com 5.076 vagas.
Neste estádio são disputados os principais jogos do Clube do Remo, Paysandu Sport Club e Tuna Luso Brasileira. (...)
Inauguração: 04/03/1978 Capacidade: 46.200"
LIVRO MUITO ESCLARECEDOR, PRODUZIDO POR
ALBERTO MANGUEL, SOBRE ILÍADA E ODISSEIA:
"Notícias [MARÇO DE 2009]
Projeto do Vivaldão [DE MANAUS] terá estrutura semelhante ao estádio de Frankfurt
A arena terá cobertura retrátil, para proteção em caso de chuva
Vista externa do novo estádio(crédito: Projeto GMP)
Da redação postado em 29/03/2009 15:29 h
atualizado em 07/09/2010 10:52 h
O novo estádio Vivaldo Lima (Vivaldão) é uma das promessas para o estado do Amazonas receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. O complexo terá capacidade para 46 mil pessoas. Com a nova estrutura, o atual Vivaldão será implodido.
O projeto prevê uma estrutura arrojada. Projetada pela Gerkan Marg und Partner (GMP), empresa alemã especializada em construção de grandes arenas esportivas, a nova arena terá cobertura retrátil, parecida com a do estádio de Frankfurt, que pode ser fechada em caso de chuva.
Além disso, o novo estádio terá sistema de reaproveitamento de água, resfriamente geotérmico com uso de bioetanol e ventilação natural projetados para auxíliar na redução do consumo energético. Quanto ao desenho do projeto, a cobertura combina linhas do trançado de um cesto de palha com o de peles de cobras e lagartos da Amazônia.
O novo Vivaldão terá uma arena de futebol com capacidade para 46 mil pessoas (13 mil a mais do que o atual) e áreas para abrigar cinco mil jornalistas.
"É um estádio que fala de perto à nossa região e traz um apelo ao meio ambiente, o que é também um apelo humanitário. O projeto sobre o novo Vivaldo Lima é impreterivelmente ecológico e auto-sustentável. É um projeto muito moderno, em acordo com as exigências da Fifa. A cada dia fico mais e mais otimista de que a Copa será nossa", declarou o administrador do estádio, Ariovaldo Malizia.
Devem ser incluídos no complexo do novo Vivaldão a arena Amadeu Texeira (anexa ao estádio), além do Samdódromo e da Vila Olímpica. A proposta do projeto do GMP é criar um grande parque esportivo e de entretenimento.
Maquete eletrônica com vista interna do novo estádio(crédito: Projeto GMP)
Credenciamento das sedes
O termo de compromisso que solicita o credenciamento de Manaus como uma das cidades-sede dos Jogos da Copa do Mundo de 2014 foi encaminhado, na tarde de quinta-feira (15 de janeiro), pelo Governo do Amazonas e Prefeitura local, ao comitê organizador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
No contrato apresentado à CBF, o estado se compromete, entre outros pontos, a fazer a entrega definitiva de todos os estádios em plenas condições de uso, como exige o caderno de encargos da instituição máxima do futebol, até o dia 31 de dezembro de 2012.
O projeto do Amazonas como sede da Copa de 2014 está estimando em R$ 6 bilhões de reais.
É UM PLANETA (Júpiter) E É MUITO MAIOR DO QUE A LUA,
SATÉLITE DA TERRA:
Cavalo de Troia
Cavalo de Troia
"Cavalo de Troia foi um grande cavalo construídos pelos gregos, uma estratégia usada para invadir a cidade inimiga, depois de anos de guerra entre Aqueus (povos que habitavam a Grécia antiga) e os troianos (atual Turquia). Esse guerra acanteceu entre 1.300 e 1.200 a.c e durou cerca de 10 anos. (...)"
Jean-Paul Marat (24 de Maio de 1743 - 13 de Julho de 1793) foi um médico, filósofo, teorista político e cientista mais conhecido como jornalista radical e político da Revolução Francesa. (...)
CHAMADO DE CLÁSSICO; CADA JOGO ASSIM - PRINCIPALMENTE
SE ACONTECIDO EM FINAL DE CAMPEONATO - PARECE TER SIDO
CONCEBIDO POR HOMERO E TRADUZIDO DO GREGO PELO BRASILEIRO
HAROLDO DE CAMPOS, QUE FOI GÊNIO, COMO LEMBRA O
COLUNISTA DESTE ENTRETEXTOSROGEL SAMUEL,
TEÓRICO DA LITERATURA QUE TÊM NOS PRESENTEADO COM
CRÔNICAS, SUELTOS E ENSAIOS CADA VEZ MAIS LÚCIDOS E ERUDITOS:
É MAIS ADEQUADO QUE ELE COMENTE A VERSÃO QUADRINIZADA DE
ILÍADA DO QUE EU, QUE SOU APENAS UM CURIOSO QUE IA LER OS
QUADRINHOS E FIQUEI (JACOBINISTA [nota A] - quase que do partido
MONTANHA, mesmo, para falar num português bem claro - E PATRIOTICAMENTE)
babando admirado COM A TRANSCRIAÇÃO DO PROFESSOR HAROLDO (pelo fato,
principalmente, de ele ter sido brasileiro [H. DE CAMPOS ERA FRANCAMENTE
ANTIJACOBINISTA, MAS ISSO NÃO NOS IMPEDE DE FICARMOS ORGULHOSOS DE
ELE TER SIDO COMPATRIOTA NOSSO...]); EM SÍNTESE, EU IA FAZER UMA COISA
E FIZ OUTRA..." [O RESPONSÁVEL]
[NOTA A]
(...)
Na Convenção, os deputados dividiram-se em trás grandes grupos: a Gironda, a Montanha e a Planície. A "Gironda" era formada por deputados republicanos liberais, representantes da alta burguesia, de "direita". Seus principais líderes foram Brissot e Vergniaud; esse grupo era contrário a qualquer tipo de aliança com as camadas populares.
A "Montanha" (*) era formada por deputados republicanos democratas, representantes da pequena burguesia, pertencentes ao Clube dos Jacobinos e ao Clube dos Cordeliers (**) e buscava apoio nos "sans-culottes".
(*)A Montanha - Seus deputados ocupavam os assentos mais altos da assembléia, daí o nome "Montanha".
(**)CORDELIERS: Clube fundado em abril de 1790, aberto inclusive aos "cidadãos passivos", tornando-se aos poucos uma das principais expressões dos "sans-culottes". Teve um papel importante nas jornadas revolucionárias de agosto/1792 e de maio-junho/1793. Principais representantes: Marat, Danton, Hébert. Dirigido por Hébert. a Partir de 17939 defendeu medidas ultra-radicais e terroristas.Em março de 1794, por ordem de Robespierre, todos os responsáveis pelo Clube dos Cordeliers foram presos e guilhotinados.
Os jacobinos foram os mais radicais partidários da Revolução de 1789, que apesar de liderarem a França apenas por um ano, entre 1793 e 94, deixaram uma marca de audácia e sanguinarismo que espantou o mundo. Procuraram conciliar a democracia de massas com um direção política centralizada, tirânica; o voto universal com a decisão única, a virtude republicana coletiva com o cultivo do talento privado. Foram apontados como o primeiro grupo revolucionário moderno, inspirador de uma série de outros movimentos do seu tempo, estendo sua influência e exemplo até aos bolcheviques russos de 1917. (...)"
"O apito final [EM 21.6.1989] definiu o término de muito sofrimento, de um jejum de 21 anos. Era o fim de muito sofrimento, martírio e gozação. Tem fotografias minhas em que eu me ajoelho no chão. Só a torcida do Flamengo estava torcendo para o Flamengo. O resto do Brasil queria o Botafogo campeão. Aquele time do Flamengo tinha cinco ou seis jogadores que viriam a ser campeões do mundo em 94 com a Seleção Brasileira. Tive muitas conquistas mas essa, sem dúvida foi a mais importante da minha carreira, é um título inesquecível".
PAULINHO CIRCIÚMA [ATACANTE DO BOTAFOGO] , destaque da conquista.
Em pé: Paulistinha, Manga, Nadir,Nilton Santos, Airton e Rildo;
Agachados: Garrincha, Edson, Quarentinha, Amarildo e Zagallo.
Com 4 jogadores campeões do mundo pela seleção brasileira na Copa de 62, o Botafogo foi Campeão Carioca em cima do Flamengo, após vitória por 3 a 0. Garrinha foi o destaque da partida, com 2 gols
"Bicampeao do mundo pela seleçao brasileira em 1958 e 1962 e reconhecidamente 1 dos maiores jogadores do futebol mundial, Garrincha está proibido pela Fifa de ter seu nome associado ao estádio de Brasília durante a Copa das Confederaçoes e a Copa-2014. O ex-craque do Botafogo dá nome ao estádio da capital federal desde a década de 80. No ano passado, virou lei no DF – o nome da arena é ‘Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha’. A Fifa, no entanto, decidiu que, durante as competiçoes que organiza, o complemento “Mané Garrincha” nao será permitido (!) E isso terá de ser respeitado em propaganda e divulgaçoes dos eventos. A entidade argumenta que as competiçoes sao de “interesse internacional” e que deve “manter a consistência dos nomes dos estádios”. Mais intervencionista impossivel. Mesmo o alegado exemplo do Allianz Arena, moderno estádio do Bayern de Munique, nao vale – Durante a Copa de 2006 perdeu o nome da seguradora e recebeu genérico, Arena de Munique. Mas o nome era de um patrocinador :( Com infos da folha digital."
"PERDÃO, ESTIMADOS LEITORES, ESTAVA ESTE COLUNISTA RELENDO
ILÍADA (NA TRANSCRIAÇAO DE HAROLDO DE CAMPOS) E NÃO CONSEGUIU
PARAR DE LER ALGUNS INSTANTES PARA VIR AO MICROCOMPUTADOR:
A META ERA COMPARAR HOMERO COM A VERSÃO QUADRINIZADA QUE ACABA
DE SER LANÇADA, MAS NO MOMENTO EU NÃO CONSEGUIRIA COMPARAR
SEQUER A TRADUÇÃO DO SAUDOSO PROFESSOR HAROLDO COM A
TAMBÉM COMPETENTE TRADUÇÃO DE Menelaos Stephanides. RAZÃO:
EU FICO ESTUDANDO AS ESTRATÉGIAS TRADUTÓRIAS DE MESTRE HAROLDO
E POR ASSIM DIZER "ouço" [DO ALÉM ou DO MEU INCONSCIENTE] LIÇÕES
DO TRANSLUCIFERADOR MEFISTOFÁUSTICO HAROLDO DE CAMPOS (além
disso, trata-se de obra muito grossa, à qual voltaremos oportunamente,
uma vez que essa leitura eu ainda não concluí, por mais que tenha avançado e que
tenha passado do 1º ao 2º volume]" [O RESPONSÁVEL]
EM MEMÓRIA DE
VIVALDO PALMA LIMA,
MÁRIO FILHO,
GARRINCHA E
HAROLDO DE CAMPOS
20 A 25.5.2013 - Ilíada - Há uma semana, a professora da Faculdade Letras da UFMG Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa lançou o livro Ilíada de Homero: uma tradução em quadrinho. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"Ilíada de Homero ganha versão em quadrinhos na Faculdade de Letras
sexta-feira, 17 de maio de 2013, às 5h59
A professora da Faculdade Letras da UFMG Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa lança o livro Ilíada de Homero: uma tradução em quadrinhos neste sábado, dia 18, às 11h, na Quixote Livraria e Café. O livro foi escrito a seis mãos com Andreza Caetano e Paulo Côrrea e tem ilustrações de Piero Bagnariol.
A tradução do clássico de Homero para os quadrinhos tem como objetivo demonstrar que as mensagens da obra continuam comunicando ao longo do tempo, renovando-se e se ajustando às novas realidades.
Outro objetivo é oferecer ao jovem leitor um instrumento para identificar e compreender figuras de linguagem, que não só configuram a base da Ilíada e de textos poéticos, mas também do discurso cotidiano.
A equipe se propôs a utilizar os quadrinhos como idioma gráfico que pudesse trazer à compreensão toda a riqueza literária do poema, sem abandonar traços importantes de Homero. O pesquisadores recorreram a um referencial iconográfico que vai dos vasos gregos ao uso da paleta de cores.
A Quixote Livraria e Café fica na rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi."
O termo ‘Ilíada’ é um aportuguesamento da expressão grega ílion, o nome grego para a cidade de Tróia. Este poema épico grego, de provável autoria de Homero – até hoje há inúmeros debates sobre o criador das clássicas obras A Odisséia e Ilíada, pois não há provas de que este artista tenha realmente existido; há estudiosos que levantam a hipótese de que elas tenham sido compostas por vários aedos, artistas que cantavam os poemas heróicos – é mais um exemplar da tradição oral, posteriormente vertido para a forma escrita, em meados do século VI a.C., em Atenas.
Ela descreve parte dos acontecimentos que marcaram a Guerra de Tróia, especialmente cinquenta dias deste combate, no décimo e último ano deste conflito. Este poema é estruturado por 15.693 versos, compostos em hexâmetro dactílico, o estilo convencional adotado pela poética heróica da Grécia. Sua linguagem não é a comumente falada entre os gregos antigos, mas sim um amálgama de vários dialetos, entre eles o grego jônico, o eólico e outros, resultando em uma variante artificial do idioma grego daquela época.
Futuramente o poema seria organizado em 24 cantos, modelo preservado até nossos dias. Este trabalho estrutural foi provavelmente realizado pelos pesquisadores da Biblioteca de Alexandria, mas há estudiosos que apontem uma data anterior. Esta obra, que integra o cânone ocidental tanto quanto A Odisséia, inspirou vários escritores do período clássico e sua presença era obrigatória no currículo educacional básico da Grécia e, depois, também da Roma antiga.
A Ilíada aborda um episódio da Guerra conhecido como a Ira de Aquiles, referindo-se apenas a alguns mitos e acontecimentos ligados à história de Tróia, já incorporados ao conhecimento dos gregos. O leitor, portanto, deve ter algum domínio sobre a Guerra de Tróia para melhor compreender este poema. Ela foi deflagrada pelo sequestro de Helena, consorte de Menelau, rei de Esparta, por Páris, filho do rei troiano, Príamo.
Os combates são comandados por Agamêmnon, soberano de Micenas, irmão do rei ultrajado. Os gregos avançam contra Tróia e sitiam a cidade, exigindo a devolução de Helena. A Guerra, porém, é apenas o cenário escolhido para retratar um confronto ainda mais doloroso e sério, o que se desenrola na alma humana, aqui representada pelas paixões conturbadas de Aquiles.
O herói grego enfrenta Agamémnon por causa de uma escrava troiana, a qual integrava o espólio de guerra. Na divisão destes bens, a serva cabe a Aquiles, mas o rei a toma para si. Este episódio provoca a ira de Aquiles, que se recusa a combater. Esta decisão enfraquece o exército grego e os troianos adquirem vantagens. O melhor amigo do herói, Pároclo, decide então seguir no comando de um destacamento, mas é morto por Heitor, o líder dos adversários.
Inconformado e dominado pelo furor, Aquiles volta a guerrear, elimina Heitor, e depois, movido pela compaixão, devolve o corpo ao pai do herói troiano para que ele seja sepultado. O famoso evento conhecido como ‘Cavalo de Tróia’ também é representado na Ilíada, culminando com a destruição da cidade de Príamo. Homero trata de forma brilhante as contradições humanas, as terríveis decisões tomadas em momentos culminantes, a liberdade de escolha, as intervenções dos deuses e os resultados de suas orientações. A verdadeira guerra, aqui, tem como palco a esfera íntima do Homem.
A INTERVENÇÃO DOS DEUSES NO COMBATE ENTRE AQUEUS E TROIANOS (i)
Ana Gabrecht (ii)
A tradição tem conferido a narrativa dos acontecimentos da Guerra de Tróia à Ilíada,
poema considerado criação do aedo Homero, a quem também é atribuída a Odisséia. Sabese que os poemas homéricos remontam a um período da história grega conhecido como
Idade das Trevas ou Séculos Obscuros, que compreende aproximadamente os séculos XIIVIII a.C. O desaparecimento da escrita no mundo grego é um dos fatos que marcam esse
período. Sendo assim, por não haver documentos escritos, o conhecimento acerca desse
momento histórico é baseado principalmente no relato da poesia transmitida oralmente
pelos aedos. As obras literárias sobreviventes desse período são as duas epopéias acima
citadas. O presente artigo irá ater-se ao relato da Ilíada.
A Ilíada, ao contrário do que supõem o senso comum e o saber escolar, não narra a
história da Guerra de Tróia. Na verdade, esta é apenas o pano de fundo para o poeta
abordar o drama de Aquiles, tema central da epopéia. O poema começa já no décimo ano
da guerra. Nada é dito sobre os nove anos iniciais. O poeta também não se detém nos
motivos do conflito ou em como Agamêmnon — rei de Micenas — conseguiu mobilizar
tantos homens durante tanto tempo nessa expedição contra Tróia. Esses são episódios
citados apenas de passagem. A Ilíada tem início com uma discussão entre Aquiles, herói
grego, filho do rei Peleu, e Agamêmnon, comandante da expedição grega a Tróia, pela
posse da cativa Briseida, escrava que fora tirada, de Aquiles por Agamêmnon para substituir
a cativa Criseida, devolvida ao pai, o sacerdote Criseis, para aplacar a ira de Apolo, que
havia mandado uma peste ao campo de batalha aqueu a pedido de seu sacerdote.iii Aquiles
se recusa a desistir de sua presa de guerra, seu geras (“prêmio”, “privilégio”)iv. Destituído de
seu geras, Aquiles se sente profundamente ofendido em sua time (“honra”) e então se retira
da batalha junto com seu exército, os mirmidões. Aquiles só retorna ao combate no final do
poema, para vingar a morte de seu amigo Pátroclo, matando Heitor, o herói troiano. O
poema termina quando Aquiles, acalmada sua ira, concorda em desistir do corpo de Heitor,
o qual havia ultrajado, tratando deliberadamente com desonra.
A maioria dos pesquisadores tem analisado a Guerra de Tróia no sentido de
comprovar ou não a sua veracidade. Tal não é o propósito deste artigo, em que se pretende
deixar de lado esse debate e buscar o lado mítico da guerra, com o objetivo de analisar as
relações de proteção entre deuses e homens no campo de batalha e entender a ligação
entre o poder do rei (basileus) e as atitudes religiosas da período em questão. É possível
perceber que a postura dos deuses de escolher seus favoritos e protegê-los configura-se
como uma forma de legitimação do poder político.
A maioria dos protegidos são basileis, reis que, de alguma forma estão ligados aos
deuses por uma extensa genealogia, a qual, direta ou indiretamente, remonta a Zeus, uma
vez que ele é pai de numerosos deuses e deusas.v
O fato de os reis, na Ilíada,
considerarem-se herdeiros das divindades ilustra bem a relação entre o sagrado e o poder
no mundo homérico.
Agamêmnon, rei de Micenase líder da expedição grega a Tróia, e seu irmão
Menelau, rei de Esparta, descendem de Zeus por meio de Tântalo, Pélops e Atreu. Sendo
assim, o rei homérico torna-se o representante dos deuses entre os homens, um mediador
dos homens junto aos deuses.vi No entanto, não estou propondo que o basileus seja um
deus vivo na Terra, como os reis do Oriente Próximo. O basileus na fraseologia homérica é
freqüentemente chamado de isotheos (igual aos deuses), diogenes (nascido de Zeus) ou
diotrephes (criado por Zeus). Sua relação com a divindade é muito estreita. Alguns recebem
o título de anax, como Príamo que é anax de Tróiavii, sendo este um título reservado aos
deusesviii. Além disso, muitos basileis têm uma divindade protetora que cuida deles
pessoalmenteix, como Odisseu que é freqüentemente auxiliado pela deusa Atena, que o