[Flávio Bittencourt]

Poema de Jonas da Silva

Em soneto publicado em 1946, Jonas da Silva, autor de Ulanos, mencionou a célebre dançarina Eros Volúsia, Hollywood, Loie Fuler, a Rainha do Sapateado Eleonor Powell - e até São João Batista e Salomé. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Logo de Guerlain

 

 

  

(http://fr.wikipedia.org/wiki/Guerlain)

 

 

 

 

 

HAICAI NÚMERO UM:

 

Antigos ulanos

não são fulanos quaisquer.

Soldados polacos. 

(Flávio Bittencourt,

hoje)

  

 

 

 

(http://www.christophechoo.com/hollywood-hills/)

 

 

 

 

"ULANOS? MAS QUAL SERÁ O SIGNIFICADO DA PALAVRA 'ulano',

QUE SERVE DE TÍTULO AO SEGUNDO LIVRO DO POETA

PIAUIENSE-AMAZONENSE JONAS DA SILVA? (Adianta-se que

nada tem a ver com a palavra FULANO.)"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

HAICAI NÚMERO DOIS:

 

Da pena de Jonas

cavalaria ligeira.

Antigos ulanos.

(Flávio Bittencourt,

hoje)

 

  

 

 

 ULANOS POLONESES DO DUCADO DE VARSÓVIA:

 Ficheiro:Ułani Księstwa Warszawskiego.JPG
 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ulano)

 

 

 

El Folies Bergère, un ícono en París:

(http://www.aimdigital.com.ar/aim/2011/04/28/el-folies-bergere-tambien-es-del-primero-de-mayo/,

onde se pode ler:

"El primero de Mayo de 1870 abrió sus puertas el mundialmente famoso cabaret de París 'Folies Bergère', que fue en sus inicios una prestigiosa sala testigo del pasaje de “muchas mujeres de pequeña virtud”).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os tetrarcas, escultura em pórfiro, saqueada de Constantinopla em 1204

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tetrarquia)

 

 

 

"AS DANÇARINAS A SEGUIR CITADAS SÃO, todas,  PESSOAS DE GRANDE VIRTUDE,

e o fato de Loïe Fuller ter sido dançarina do Folies Bergère engrandeceu o seu

notável currículo de profissional da dança (NO BRASIL, LEILA DINIZ, QUANDO ERA

DANÇARINA, CONSEGUIA CONVENCER VÁRIAS COLEGAS A JAMAIS PRATICAREM

SEXO CONTRA PAGAMENTO EM DINHEIRO, como consta em suas biografias,

a partir de depoimento do amigo Bigode [LUIZ CARLOS LACERDA, CINEASTA,

PROFESSOR DE CINEMA, ex-professor da Escola de Cinema de Cuba])"

 

 

 

"Eleanor Powell - A Melhor Sapateadora do Mundo

“O que nós somos é o presente de Deus a nós. O que nós nos tornamos é nosso presente a Deus. “(Eleanor Powell).

Eleanor Powell, a Rainha do sapateado, nasceu em 1935, em Springfield, Massachussetts, tornou-se mundialmente conhecida pela sua graça, exuberância, precisão e ritmo.

Considerada uma das maiores, senão a maior, sapateadora dos anos trinta, auge do sucesso do sapateado em Hollywood e no mundo
. (...)"
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Loïe Fuller:

 Ficheiro:Loie Fuller portrait.jpg
 

  

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Loie_Fuller)

  

 

 

 

ESPANTOSA CAPA DE

LIVRO (romance de

experimentação radical)

DE OSMAN LINS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

(http://www.osman.lins.nom.br/fr_fragmento.htm)

 

 

 

 

PERFUME DE MARCA CÉLEBRE,

ANTIGO (FÁBRICA FUNDADA EM 1828):

(http://www.recheiodecasalg.com.br/Default.aspx?categoriaID=2)

 

 

 

 

MATA-BORRÃO EM JACARANDÁ:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://todaoferta.uol.com.br/comprar/esc2763-mata-borrao-em-jacaranda-decada-de-60-perfeito-ev-JECSLF2PSE)

 

 

 

 

PENA DE ESCREVER E

TINTEIRO:

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

(http://palavrasoltas.blogdrive.com/comments?id=4)

 

 

 

O POETA E ENSAÍSTA

CHARLES PIERRE BAUDELAIRE (1821 - 1867):

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Baudelaire)

L'Ennemi

 

Ma jeunesse ne fut qu'un ténébreux orage,

Traversé çà et là par de brillants soleils;

Le tonnerre et la pluie ont fait un tel ravage,

Qu'il reste en mon jardin bien peu de fruits vermeils.

 

Voilà que j'ai touché l'automne des idées,

Et qu'il faut employer la pelle et les râteaux

Pour rassembler à neuf les terres inondées,

Où l'eau creuse des trous grands comme des tombeaux.

 

Et qui sait si les fleurs nouvelles que je rêve

Trouveront dans ce sol lavé comme une grève

Le mystique aliment qui ferait leur vigueur?

 

— O douleur! ô douleur! Le Temps mange la vie,

Et l'obscur Ennemi qui nous ronge le coeur

Du sang que nous perdons croît et se fortifie!

(http://www.kalliope.org/digt.pl?longdid=baudel1999070124)

 

  



 

UN TÉNÉBREUX ORAGE

(no idioma de Osman Lins:

uma tenebrosa tempestade):

(http://bullblogingles.com/2009/08/04/a-tempestade/)

 

 

 

"DESCULPE O DESCONHECIMENTO, MAS QUEM FOI LOIE FULER,

QUE JONAS DA SILVA CITA NO POEMA O homem que nunca dançou?"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

ENSINA A WIKIPÉDIA (verbete em português) QUE

"Loïe Fuller, nascida Marie Louise Fuller (Fullersburg, hoje Hinsdale, 15 de janeiro de 1862Paris, 1 de janeiro de 1928) foi uma atriz e dançarina norte-americana, pioneira das técnicas tanto da dança moderna quanto da iluminação teatral.[1] É a inventora da serpentine dance.[2]

Fuller fazia uma união de suas coreografias com seus trajes confeccionados em seda iluminados por luzes multicoloridas, assim percebendo o efeito de refletores em seus trajes resolveu explorar por toda a sua vida essa ideia de iluminação.

Embora fosse famosa nos Estados Unidos, ela achava que não era levada a sério pelo público, que a considerava apenas uma atriz,segundo Paul Bourcier, "Fuller foi considerada mais uma artista de variedades do que uma bailarina" ( História da Dança no Ocindente,Bourcier.pág.252 ).Loie Fuller sempre andava na moda e fez várias turnês pela Europa, dentre uma delas com Isadora Duncan em París, teve acolhida calorosa em Paris, o que a persuadiu a permanecer na França e continuar ali o seu trabalho, tornando-se uma artista regular no elenco do Folies Bergère.

Fuller havia criado um grupo de balés, Les Féeries Fantastiques de Loie Fuller (As mágias fantásticas de Loie Fuller) e ocasionalmente após algum tempo retornou aos Estados Unidos, para apresentações. Mas passou o resto da vida em Paris, onde morreu em consequência de câncer, aos 65 anos de idade. Cremada, suas cinzas estão enterradas no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris. Após sua morte, sua companhia permaneceu em suas apresentações até1939. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Loie_Fuller)

 

 

 

 

HAICAI NÚMERO TRÊS:

 

Soldados polacos.

Cavalaria ligeira.

Antigos ulanos.

 

(Flávio Bittencourt,

hoje)

 

 

 

 

                      REVERENCIANDO A MEMÓRIA DO POETA E ODONTÓLOGO

                      DR. JONAS FONTENELLE DA SILVA

                      (PARNAÍBA-PI, 17.12.1880 - MANAUS-AM, 5.6.1947 [*])

  

[*] - Trecho do resumo biográfico 'Jonas da Silva' (Wikipédia):

"(...) Após aposentar-se como funcionário do Instituto Benjamim Constant local, passou a dirigir uma empresa cinematográfica, vindo a falecer em 5 de junho de 1947, aos 66 anos de idade. (...)" [ESSA INFORMAÇÃO ESTÁ SENDO CONFERIDA. Coluna "Recontando..."]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jonas_da_Silva 

 

  

 

6.1.2012 - Em soneto publicado em 1946, o autor de Ulanos mencionou a dançarina Eros Volúsia, Hollywood, Loie Fuler, Eleonor Powell (A RAINHA DO SAPATEADO) - e até São João Batista e Salomé - Soneto "O homem que nunca dançou", de Jonas da Silva (1880-1947).  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

O HOMEM QUE NUNCA DANÇOU

                                          Jonas da Silva

"Ma jeunesse ne fut qu'un ténébreux orage..."

                                        Ch. Baudelaire

 

Lendo de Eros Volusia a chegada a Hollywood,

De Loie Fuler rival e de Eleonor, na dança,

Recordo: não dancei nem brincando em criança,

A mocidade minha é a mais triste e a mais rude... 

 

Deixai brincar a criança e rir a juventude.

Até a onda na praia, anda, corre e balança.

A ave a cantar - o vento a balouça na frança:

O movimento é a vida, a eugenia e a saúde...

 

O Precursor, S. João, que mais ralhou no mundo

ao Tetrarca lançou o anátema profundo

E assim uma mulher louca o sacrificara... 

 

Quando à festa chegou, a cabeça num prato,

Pelo olhar de S. João corre o pranto em regato:

Só porque ao chegar... já Salomé dançara!...

 

(REVISTA DA ACADEMIA AMAZONENSE DE LETRAS

MANAUS - AMAZONAS - 1946;

na pág. 47, de onde o soneto foi pinçado,

consta que até então o poema estava inédito)

 

 

 

 

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TÓPICOS MILITARES:

VERBETE 'Ulano',

Wikipédia:

 

"Ulano

 
Ulanos poloneses do Ducado de Varsóvia

Ulano é a designação dos soldados polacos de cavalaria ligeira, armados com lança. O prestígio daquele tipo de tropas polacas, levou a que, no princípio do séc. XIX, grande parte dos exércitos europeus criasse unidades militares semelhantes. Na maioria dos exércitos, incluindo o Exército Português, as unidades daquele tipo tomaram a designação de lanceiros. Nos exércitos alemão, austríaco e russo, as unidades de lanceiro mantiveram a designação original de ulanos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TETRARCA:
UM DOS QUATRO MEMBROS DE
UMA TETRARQUIA,
que, de acordo com a Wikipédia,
é o seguinte:
 
 
 

"Tetrarquia

Tetrarquia (do grego tetra, por derivação de tétares, "quatro," e árchein, "governar") designa qualquer sistema de governo em que o poder esteja dividido entre quatro indivíduos, denominados "tetrarcas". Usualmente aplica-se à tetrarquia introduzida pelo imperador romano Diocleciano, em 293, e que perdurou até c. 313. A instituição da tetrarquia marca a resolução da crise do século III e a recuperação do Império Romano.

Índice

A reorganização de Diocleciano

Diocleciano dividiu o império entre os sectores orientais (pars Orientis) e ocidentais (pars Occidentis). Manteve o controle pessoal do sector leste, enquanto Maximiano, seu companheiro de armas, governava o ocidente.

A primeira medida importante de Diocleciano foi indicar Maximiano como seu augusto ou coimperador, em 285[1]. Não foi propriamente uma divisão de poder, pois, na realidade, Diocleciano estava em posição superior à de Maximiano. A partir daí, o império passou a ter dois augustos (augusti), cada qual com exército, administração e capital próprios, embora Diocleciano continuasse a ser o chefe do Estado, representando a unidade do mundo romano.

Oito anos mais tarde, em 293, dada a crescente dificuldade de conter as numerosas revoltas no interior do império, procedeu a uma nova divisão funcional e territorial, a fim de facilitar as operações militares: nomeou um imperador menos "graduado", denominado césar (Caesar), subordinado a cada imperador mais graduado, que tinha o título de "augusto". Constituiu-se assim o sistema de quatro governantes - dois augustos e dois césares - ou tetrarquia.

Como seu césar para o oriente, Diocleciano designou Galério. Maximiano fez o mesmo, nomeando Constâncio Cloro para o ocidente. O império foi dividido em quatro territórios:

Os césares eram chefes militares capazes de governar e proteger o império, adotados como filhos pelos augustos, a quem sucederiam em caso de morte, de incapacidade provocada pela velhice ou decorridos vinte anos de seus governos. Lugares-tenentes dos augustos, os césares também possuíam capital, exército e administração próprios.

Regiões e capitais

Os quatro tetrarcas não tiveram suas bases em Roma, mas em outras cidades mais próximas às fronteiras, principalmente para a defesa do império contra rivais externos (principalmente o Império Sassânida) e os bárbaros (principalmente germânicos, numa migração infindável desde as estepes do oriente) no Reno e no Danúbio. Estes centros eram conhecidos como "capitais tetrárquicas". Embora Roma deixasse de ser capital operacional, continuou a ser a capital nominal de todo o império, não reduzida à condição de província, mas sob seu único praefectus urbis, mais tarde copiado em Constantinopla.

As quatro capitais tetrárquicas eram:

Nicomédia (atual İzmit), no noroeste da Ásia Menor, uma base para defesa contra invasões dos Bálcãs e sassânidas, era a capital de Diocleciano, o augusto do ocidente e governante sênior do império. Na reorganização final por Constantino I, em 318 d.C., o equivalente desse domínio, frente ao mais poderoso inimigo, o Império Sassânida, tornou-se a prefeitura pretoriana oriens, núcleo do Império Bizantino.

Sirmium (atual Sremska Mitrovica), próxima à fronteira do Danúbio, era a capital de Galério, o césar do oriente. Esta região tornou-se depois a prefeitura Illyricum.

Mediolanum (atual Milão), próxima aosAlpes, era a capital de Maximiano, augusto do ocidente. Este domínio tornou-se depois Italia et Africa, com uma pequena fronteira externa.

Augusta Treverorum (atual Trier), era a capital de Constâncio Cloro, o césar do ocidente, próxima à estratégica fronteira do Reno, que tinha sido capital do imperador gaulês Tétrico. Esta região tornou-se a prefeitura da Galliae.

 
Mapa do Império Romano sob a tetrarquia, com as dioceses e zonas de influência de cada tetrarca.

Aquileia, um porto na costa do mar Adriático, e Eboracum (atual Iorque), no norte da atual Inglaterra e próxima às modernas Escócia e Irlanda), foram também cidades importantes para Maximiano e Constâncio, respectivamente.

Em termos de jurisdição, não havia divisão precisa entre os quatro tetrarcas, e neste perído realmente não houve divisão do Estado romano em quatro diferentes sub-impérios. Cada imperador tinha sua zona de influência dentro do império, mas principalmente o alto comando no "teatro de guerra". Cada tetrarca esteve frequentemente no campo, enquanto delegava a maior parte da administração à burocracia hierárquica chefiada por seu respectivo prefeito do pretório, cada um supervisionando vários vicari, o governador-geral encarregado de outros, terminando com o novo nível administrativo, a diocese civil. No ocidente, o augusto Maximiano controlava as províncias ocidentais do Adriático e dentro daquela região seu césar controlava a Gália e a Britânia. No oriente, os arranjos entre o augusto Diocleciano e seu césar Galério eram mais flexíveis.

Porém, parece que alguns escritores contemporâneos e posteriores, tais como os autores cristãos Lactâncio e Sexto Aurélio Vítor (que escreveram cerca de cinquenta anos depois e com fontes incertas), compreenderam mal o sistema tetrárquico neste respeito, acreditando que teria envolvido uma divisão estrita de territórios entre os quatro imperadores.

Imagem pública

 
Os tetrarcas, escultura em pórfiro, saqueada de Constantinopla em 1204.

Embora o poder estivesse divido no sistema tetrárquico, a imagem pública dos quatro imperadores no colégio imperial era cuidadosamente gerenciada par adar a aparência de um império unido (patrimonium indivisum). Isto era de suprema importância após a guerra civil do século III.

Os tetrarcas apareciam idênticos em todos retratos oficiais. Cunhagem de moedas do período mostra cada imperador com idênticas características - somente as inscrições nas moedas indicava qual dos quatro imperadores era mostrado. A escultura dos quatro tetrarcas, agora no canto sudoeste da Basílica de São Marcos, em Veneza, mostra os tetrarcas com idênticas características e usando o traje militar idêntico.

O fim da tetrarquia e acontecimentos posteriores

Após a abdicação de Diocleciano (305), teve início uma guerra entre os augustos e os césares por ele nomeados. A anarquia se instaurou.

Em 312, na Batalha da Ponte Mílvio, Constantino derrotou Magêncio. De 316 a 323, Constantino e Licínio governaram Roma. A partir de 324, Constantino passou a ser o único senhor de todo o império.

Referências

  1. KULIKOWSKI, Michael. Guerras Góticas de Roma. 1 ed. São Paulo: Madras, 2008. 246 p. 1 vol. vol. 1. ISBN 978-85-370-0437-1