Pirarucuburguer
Por Flávio Bittencourt Em: 04/01/2011, às 10H05
[Flávio Bittencourt]
Pirarucuburguer
Há mais de 25 anos já havia o bom pirarucuburguer sendo aquecido e vendido em lanchonete do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus, mas houve avanços na pesquisa ictiológico-alimentar.
"REFERINDO-NOS A CERTA EXPRESSÃO GASTRONÔMICO-VERBAL QUE PODE SER LIDA NO ANTEPENÚLTIMO PARÁGRAFO DA NOTÍCIA DO JORNAL A CRÍTICA ADIANTE REPRODUZIDA, PARA QUEM NÃO SABE, picadinho, EM MANAUS, SIGNIFICA carne moída, E NÃO PICADINHO COM CUBINHOS MEIO GRANDINHOS DAQUILO QUE FOI PICADO, SEJA DE CARNE BOVINA, SEJA DE PEIXE (NO CASO LITERALMENTE EM TELA [de microcomputador])"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"GOSTARIA DE EXPERIMENTAR UM CURIMATÃBURGUERZINHO BÁSICO, QUE NÃO CONHEÇO E DELE JÁ GOSTEI".
(IDEM)
"PACA, TATU, COTIA, NÃO!
PACABURGUER E TATUBURGUER, SIM
[DESDE COM AUTORIZAÇÃO DO IBAMA],
COTIABURGUER, NÃO, OK?!
(IBIDEM)
"(...) Aprovação
A gerente de merenda escolar da Seduc [SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO AMAZONAS], Socorro Medeiros, disse que o picadinho de peixe já faz parte do cardápio da merenda escolar no Amazonas. Ela afirmou que ainda não tem conhecimento sobre a produção de hambúrguer de peixe, mas que a Seduc está aberta ao diálogo sobre a proposta de Braz Laushcner.
“Se ele tem intenção de inserir o hambúrguer de peixe no cardápio, deve procurar a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ASD), que apresenta esses produtos para a Seduc. A nossa nutricionista faz análise dos produtos e realiza o teste de aceitabilidade com os alunos”, disse.
(...)"
(TRECHO DA NOTÍCIA ADIANTE TRANSCRITA NA ÍNTEGRA,
HOMENAGEANDO OS TÉCNICOS E AS AUTORIDADES
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR - E DAS SUB-ESTRUTURAS ESTADUAIS -
DO IBAMA,
INSTITUTO QUE CUIDA DA PRESERVAÇÃO DOS
ECOSSISTEMAIS NATURAIS DO BRASIL, UM ÓRGÃO
VINCULADO AO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, E
AS PESSOAS QUE ESTÃO, COM RIGOR CIENTÍFICO,
CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA E RESPEITO AOS
PODERES CONSTITUÍDOS DA REPÚBLICA, DESENVOLVENDO
SOLUÇÕES GASTRONÔMICAS ECONOMICO-SOCIALMENTE PROMISSORAS,
NO FABULOSO ESTADO DO AMAZONAS (BRASIL),
DA INICIATIVA PRIVADA, COMO DOS SETORES DE NUTRIÇÃO DA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO (DECISÕES A RESPEITO DE
MERENDAS ESCOLARES) [SEDUC] DO GOVERNO DO AM
(O MESMO VALENDO NA FAIXA ADMIINISTRATIVA CORRESPONDENTE
DA PREFEITURA DA CIDADE DE MANAUS)
4.1.2011 - Pirarucuburguer, sinceramente, eu já conhecia há muito tempo (não me lembro se cheguei a provar algum), mas parece que tambaquiburguer e jaraquiburguer são invenções recentes! - A legislação brasileira só permite que se comam carnes de bichos de casco (quelônios como tartaruga, tracajá, mussuã e assemelhados) e de jacaré, por exemplo, se os viveiros forem rigorosamente fiscalizados pelos técnicos do IBAMA/MMA, mas, como se sabe que tais zoocriações autorizadas pelos órgãos competentes existem, é o caso de se perguntar: VÃO EXISTIR O (OU "A"?) TARTARUGABURGUER E O JACAREBURGUER? E a pacaburguer, a capivaraburguer e a piranhaburguer? Bem, digamos que pacaburguer e tatuburguer, sim, cotiaburguer, não! Maiores detalhes sobre tais avanços gastronômico-amazonenses constam na notícia a seguir transcrita. (A MATÉRIA É DE A CRÍTICA, DE MANAUS) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
A CRÍTICA, MANAUS, ontem
"Pesquisa desenvolve hambúrguer de peixes amazônicos
Empresário e pesquisador residente em Manaus desenvolveu pesquisa que transformou peixes amazônicos, como pirarucu, tambaqui e jaraqui, em carne de hambúrguer. O produto começa a ser comercializado e pode ser levado para a merenda escolar.
Manaus, 03 de Janeiro de 2011Elaíze Farias
O hambúrguer foi desenvolvido pela Lauschner Alimentos, com pesquisa do proprietário da empresa, Braz Lauschner, e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), dentro do Programa Amazonas de Apoio a Micro e Pequenas Empresas. No mercado local, o produto deve começar a circular a partir deste mês.
Braz Lauschner disse que já apresentou a proposta do consumo do hambúrguer de peixes amazônicos junto as Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e à Secretaria Municipal de Educação (Semed).
“A gente vem fazendo contato com a Seduc e a Semed há dois anos, mas antes não tínhamos produção em escala e não tínhamos registro nos órgãos sanitários. Agora queremos retomar a discussão”, disse ele.
Lauschner desenvolve pesquisa em defumação de peixes amazônicos há dez anos. As experiências eram variadas. Até mesmo defumações de arraia e jacaré foram realizadas.
“Construí um defumadorzinho na empresa e fui experimentando. Decidi investir, contudo, no pirarucu. Com o tempo, fui aprimorando o método. Fazer hambúrguer de peixe é uma ciência difícil”, disse.
Os hambúrgueres desenvolvidos por Lauschner, atualmente, são de pirarucu e tambaqui, estes destinados ao comércio, e de jaraqui e curimatã. Estes, embora muito saborosos e apreciados na região, são mais baratos do que os dois primeiros.
Braz Laushnner, que é natural de Santa Catarina e mora no Amazonas há 14 anos, diz que, futuramente, pretende trabalhar apenas com produtos e derivados de peixes amazônicos.
Aprovação
A gerente de merenda escolar da Seduc, Socorro Medeiros, disse que o picadinho de peixe já faz parte do cardápio da merenda escolar no Amazonas. Ela afirmou que ainda não tem conhecimento sobre a produção de hambúrguer de peixe, mas que a Seduc está aberta ao diálogo sobre a proposta de Braz Laushcner.
“Se ele tem intenção de inserir o hambúrguer de peixe no cardápio, deve procurar a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ASD), que apresenta esses produtos para a Seduc. A nossa nutricionista faz análise dos produtos e realiza o teste de aceitabilidade com os alunos”, disse.
Marcelo Campbell, subsecretário de infra-estrutura e logística da Semed, afirmou que é o Conselho de Alimentação Escolar do Município que monta o cardápio dos alunos. “Temos peixe in natura, em posta e picadinho. Mas criança gosta de hambúrguer também. Acho que podemos discutir sobre esta proposta, desde que o conselho aprove e os alunos gostem”, disse Campbell.
Comentários
Total 1 comentáriosAlcides
Parabéns pelo desenvolvimento do hamburger a base de peixe. Caso o Estado do Amazonas, onde o Sr. vem fazendo contatos não aceitar, é só o sr. colocar o seu produto numa rede de supermercados daqui de São Paulo, que o povo paulista vai agradecer de joelhos.
Parabéns ao senhor!!
E.T.- Garanto que se fosse uma empresa americana fazendo isso, com certeza já teriam aceitado. Venda o seu produto para nós aqui do Sul, que vamos adorar.
Um grande abraço ao sr. Braz pelo seu empreendedorismo!!
Viva o nosso País livre das amarras da americanização. Afinal temos aí mais um Governo que fala a língua do povo. Acredite!!".