NOTA

AOS MEUS ESTIMADOS LEITORES DA MINHA COLUNA LETRA VIVA:

Abrindo novamente um exceção às minha férias, não resisti em escrever o artigo a seguir, o derradeiro deste triste ano de 2021:

 

PENSANDO, UM POUCO TRISTE, EM FINAL DE 2021 E APROXIMAÇÃO, CÉLERE, DO ANO NOVO DE 2022

 

                                                                                                 Para meu pai, CUNHA E SILVA (1905-1990),  in memoriam

CUNHA E SILVA FILHO

       Hoje, 23 de dezembro, é tempo de reflexões sob todos os aspectos da nossa travessia pelo alquebrado planeta Terra, vítima do mal maior de nossa atual (in)civilização. O mundo praticamente globalizado para o bem e para o mal. Não há como não dicotomizar oposições, antinomias. o bem e o mal, paz e guerra, grandes tristezas e alegrias tímidas diante do colapso global da pandemia e da obrigatoriedade das máscaras, da necessidade premente e contínua da vacinação global para adultos e crianças.

       A luta é de Sísifo e o renhido combate contra os que, sem razão científica e sem espírito humanista e altruísta. ainda persistem na teimosia obtusa e execranda de serem anticristos sempre contra a vida através de delongas e protelações descabidas e impatrióticas, a fim de decidirem pelo que o mundo científico recomenda sem trégua aos governos de todas as nações. Desde o início da desgoverança do bolsonarismo, o país é vítima suicida de protelações, adiamentos esses que levaram à letalidade de mais de seiscentos mil brasileiros de todas as idades.

        Bolsonaro é vítima do próprio veneno negacionista e destruidor do que ainda restava de bom de governos passados Por mais que queira se redimir, daqui para o término de seu mandato (e tenho certeza de que não fará, pois é um homem “do contra” de tudo que não esteja em seus padrões heterodoxos de pensar politicamente em favor do país), seu governo não passará, a exemplo do seu fiel escudeiro e “amigo” Donald Trump.  Não passará - repito - de um mandato único e um exemplo errôneo de como um presidente de uma Nação-continente, tão rica em recursos naturais, errou ao extremo. Um mandatario que tem, reiteradas vezes, feito gol contra e perderá a partida. O seu triste destino é o isolacionismo e o melhor que faria seria, a meu ver, desistir da política.

       O espirito de porco, o espírito de contradição, a desrazão, as ações tresloucadas nefandas e “do contra,” o simples ato de ir contra todos e contra tudo, a insensatez geradora da confusão e do caos adrede imposto pelas suas ações governamentais, a bajulação mambembe dos seus correligionários, servis, babosos e sem compostura, como, por exemplo, a de seu atual ministros da saúde (até nos exterior, para vergonha do governo brasileiro), dando exemplo do que seja um péssimo ministro abaixo da mediocridade falsamente doutoral, acrescido do seu conhecido aulicismo fétido.

       Exemplo de um medíocre ministro da saúde, pau mandado do Chefe de uma Nação em apuros, cuja governança é sustentada graças ao capadocismo dos membros "apoiadores"( não gosto desta palavra) incondicionais de partidos vergonhosamente submissos, sem personalidade, e praticando as mesmas recorrentes impurezas da velha e enxovalhada politicalha nacional do “toma lá da cá."

       Coonestando sub-repticiamente decisões governamentais, engavetando pedidos continuados de impeachment do presidente Bolsonaro, o presidente da Câmara Federal, um político ambivalente em termos de ações importantes que serviriam à sociedade brasileira, ao contrário do rigor e sensibilidade que dele se esperaria, age em nome da avidez do poder, da malvadez de ocasião, à frente, coadjuvado pela  síntese da política do baixo clero e da sujeição aos politiqueiros do Centrão (nesta palavra, o signo linguístico, no aumentativo, já indicia o significado das desídias e dos males sutis embutidos no grupo sem personalidade, oportunista e áulico que a constitui. Que vergonha para a política brasileira! ). Tais politiqueiros  são sacos de gatos roendo sempre, às expensas da gastança governamental, o  dinheiro público que  restou dessa gastança desenfreada (haja  vista  o bilionário   montante  aprovado pela Câmara e Senado para as próximas  campanhas  eleitorais   num  país  há anos espoliando    o Erário (notadamente no segundo mandato do lulismo e no governo da dona  Dilma).Verecundia, verecundia, verecundia!

       Para concluir, o quadro da política nacional tem traços mefistofélicos sob a véu da desfantasia insana, desveladora da “bondade espúria” que ora domina o cenário palaciano brasílico.