[Flávio Bittencourt]

Patrimônio: a pilhagem de tesouros submersos

Robert Marx, que presumivelmente se envolveu no roubo de um códice da civilização maia e foi preso no México, fez carreira nessa área.

 

 

   

 

 

 

 

 

 

Ficheiro:Carlos Gomes busto em Porto Alegre 84.JPG
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BUSTO DO MAESTRO E COMPOSITOR CARLOS GOMES

NA CIDADE DE PORTO ALEGRE-RS (BRASIL),

VANDALIZADO POR PESSOA CUJA META DE VIDA

É DESORGANIZAR A ORDEM DO UNIVERSO E DE

SEUS SEMELHANTES 

 

(SÓ A LEGENDA DESTA COLUNA "Recontando...", QUE DECIDIDAMENTE SE COLOCA

ANTI-PICHADORES DE MONUMENTOS, ESTÁ, NA WEB, EM:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carlos_Gomes_busto_em_Porto_Alegre_84.JPG

 

 

 

 

 

"A ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICA, LEGÍTIMA

ATIVIDADE CIENTÍFICO-PROFISSIONAL,

NADA TEM A VER COM CRIMINOSAS PILHAGENS

DE TESOUROS SUBMERSOS, SENDO QUE, NO BRASIL,

CABE AO IPHAN/MinC E À MARINHA BRASILEIRA

A AUTORIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES OFICIAIS 

DESENVOLVIDAS NUMA ÁREA GOVERNAMENTAL QUE

TEM COMO NOBRE FINALIDADE PRESERVAR O

PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E ARQUEOLÓGICO

NACIONAL E AMPLIAR O CONHECIMENTO DE

NOSSO PASSADO COSTEIRO, AO CONTRÁRIO DAS

ATIVIDADES DE MEGABANDIDOS QUE QUEREM

DESTRUIR VESTÍGIOS MATERIAIS DO PASSADO

PARA ENRIQUECER ILICITAMENTE, e, por isso,

no caso do país do maestro Carlos Gomes,

chegam a ser presos, quando são flagrados 

'com a mão na massa' - ou com a mão em peças

de elevado valor histórico até então, desde seus

respectivos naufrágios, tocadas apenas por seres

das profundezas dos oceanos"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

"(...) Devido a um desaguisado [UMA DESAVENÇA] que teve com o primeiro-ministro das Bahamas, Marx [O SR. ROBERT MARX, NOTÓRIO AUTOR DE PILHAGENS SUBAQUÁTICAS] encontra-se proibido de operar neste arquipélago.

Marx colaborou também com a empresa indonésia de caça ao tesouro, PT Jayatama Istica Cipta, cujo dono era o próprio cunhado de Suharto- esta empresa esteve envolvida numa intriga internacional e ameaçou de morte alguns outros caçadores de tesouro seus concorrentes na exploração do navio de Afonso de Albuquerque, Flor de la Mar.

Em Espanha, conhecem-no bem. Em 1978, foi acusado de retirar ilegalmente artefactos romanos de naufrágios em Palma de Maiorca, pelo que foi proibido de lá operar. Após algumas cenas rocambolescas com o director do Museu de Cádiz, o Governo Espanhol, a 2 de Abril de 1985, interditou as suas operações de recuperação nas águas da baía de Cádiz. Marx, apesar de se afirmar amigo do rei de Espanha com o qual diz ter travado conhecimento aquando do seu exílio em Cascais tentou, em 1992, vender um astrolábio falso à Coroa Espanhola. O logro só foi descoberto porque o comandante Estácio dos Reis foi chamado para fazer a peritagem da peça.

Marx encontra-se neste momento impedido de trabalhar no Brasil pelo facto de, em 1983, ter vendido ao leiloeiro belga Schumann um sino de prata ilegalmente retirado do galeão Utrecht, naufragado na costa da Bahia em 1648.

Marx afirmava também ter encontrado ânforas romanas na Baía de Guanabara, o que faria com que tivessem sido os romanos os primeiros europeus a alcançar o Brasil - mais tarde veio a saber-se que as ânforas tinham lá sido colocadas por um mergulhador local, Americo Santarelli. A acusação que lhe é feita de falta de ética parte do comandante da Marinha Brasileira, Max Justo Guedes, é corroborada por Jean Michel Eriau, um francês que trabalhou com Marx no Brasil e que lhe atribui, no seu livro Le Trésor des Homards Verts a seguinte afirmação 'não te inquietes, estes tansos não irão mergulhar connosco. Eles julgam que me controlam mas, debaixo de água, só o mergulhador é que é o patrão... o importante é a autorização e estes tubarões vão consegui-la para mim'
".

(TRECHO DO ARTIGO ADIANTE TRANSCRITO NA ÍNTEGRA) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://estouemqc.blogspot.com/)

 

 


 

 

(http://faloren46.blogspot.com/2009/10/proa-e-popa-de-um-navio.html)

 

 

 

 

 Picture

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.alt-shn.org/arqueologia-subaquaacutetica.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://sergivs.blogs.sapo.pt/2008/08/?page=2)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Fonte: (25 Ago 2008). Portugal Diário: http://diario.iol.pt/sociedade/acores-baia-angra-do-heroismo-arqueologia-artefactos-naufragios/984528-4071.html
 

 
 
 
 
 
 
 
 
8.12.2009
 
DIÁRIO DE AVEIRO (PORTUGAL)
 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://maritimo.blogspot.com/2006/02/pesca-de-naufrgios.html)

 

 

 

 

 

                                    HOMENAGEANDO A MEMÓRIA DE

                                    ANTÔNIO CARLOS GOMES (1836 - 1896) E

                                    O POVO DE PORTO ALEGRE, que, quando é possível,

                                    prende em flagrante os pichadores de monumentos de

                                    grandes nomes da história e das artes do Brasil

            

 

 

 

11.1.2011 - Atividades criminosas são praticadas até debaixo d'água  - A pilhagem de tesouros submersos, crime material e simbólico contra o patrimônio na humanidade, é uma delas.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

O BLOG [DE PORTUGAL] NAUFRAGIUM,

sob responsabilidade de

Alexandre Monteiro,

DIVULGOU:

 

"ROBERT MARX

Robert Marx é um dos mais coloridos, activos e perigosos caçadores de tesouros do Mundo. Nos meados da década de 90, investiu forte e feio em Portugal, sendo um dos principais inspiradores da lei da caça ao tesouro no País.

Marx dizia nessa altura que dirigia 6 empresas em 7 países, representando um consórcio de investidores como Billie Jean King e Diana Ross, das quais estava disposto abdicar assim que obtivesse licença para explorar os Açores.

Afirmava ainda ter ajudado o Governo Regional dos Açores a elaborar as leis regionais sobre o património subaquático regional tendo concorrido, em 1988, com duas companhias suas, uma canadiana e outra americana, às concessões na Região. Afirmava também ter procedido similarmente, em 1993, aquando da aprovação da lei 289/93 relativa à gestão do património cultural subaquático nacional (coincidentemente, ou não, o coordenador deste projecto legislativo, o ex-deputado Rui Gomes da Silva, tornou-se mais tarde seu advogado em Portugal).

Marx dizia-se consultor da UNESCO e fundador do Conselho Internacional da Arqueologia Subaquática. Afirmava também ter estado nos Açores, em prospecção, na década de 60. Posteriormente, foi co-organizador da viagem da réplica da caravela Niña II. Diz ter recuperado mais de 500 milhões de dólares em tesouros submersos para cerca de 55 governos, embora se visse reduzido a vender, por apenas 10 mil dólares,a localização de um hipotético naufrágio à empresa Seahawk.

Marx afirmava ter iniciado a sua carreira de pilhagem ao recuperar artefactos em diversos navios usados durante a Guerra da Secessão Americana. Depois de ter localizado alguns naufrágios de navios espanhóis e ingleses do período 1650-1800 ao largo de Puerto Rico e das Ilhas Virginias, juntou-se a um pretenso grupo de arqueologia da Universidade de Tulare em prospecção de diversos sítios arqueológicos maias, no México. Durante este período diz ter descoberto os restos do galeão Nuestra Señora de los Milagros e do La Nicolasa. Em 1960 mudou-se para o Mediterrâneo onde conduziu prospecções subaquáticas das cidades de Cartagena e de Bolonia no sul de Espanha. Diz também ter localizado e explorado naufrágios em Tarifa, Zahara e no porto de Cádiz.

Em 1963, Marx voltou às Caraíbas, acabando por participar nas escavações e no mapeamento da cidade afundada de Port Royal, Jamaica. Afirmou ter encontrado e trabalhado nos locais de naufrágio de dois navios de Colombo na baía de St. Anne, na Jamaica. Durante o ano de 1971, Marx explorou naufrágios nas Bahamas, no México e na Colômbia. Em 1973 foi para o Líbano, explorar os portos de Tyros, Byblos e Sidon. Após ter voltado do Atlântico Sul e das Caraíbas, regressou ao Médio Oriente, à costa norte de Israel. Em 1979, afirma ter encontrado dois naufrágios fenicios, juntamente com o casal Blot, no rio Arade, em Portimão. Seguiu depois para o Panamá e para o Belize. Já explorou os Açores, Portugal Continental, Brasil, Austrália, Grã-Bretanha, Antilhas Holandesas, as ilhas Maurícias e Palma de Maiorca. Seria tudo isto verdade?

Marx segundo fontes documentais

Nascido em 1936, em Pittsburgh, Pensylvannia, Robert Marx fugiu de casa aos 13 anos para Atlantic City onde um mergulhador local o empregou e lhe ensinou o seu ofício. Com 15 anos dirigiu-se para a Califórnia, onde conheceu Mel Fischer, o acriador de galinhas que se haveria de tornar posteriormente famoso ao descobrir o galeão Nuestra Señora de Atocha.

Juntamente com Fischer, Marx fundou a primeira loja de artigos de mergulho em Redondo Beach. Alistou-se nos Marines durante três anos e trabalhou na USMC Diving School, em Puerto Rico. Após se afastar dos Marines, em 1956, Fischer levou-o consigo para Cozumel, no México no intuito de aí realizarem filmes subaquáticos para a televisão. Após uma permanência de quatro anos e meio no México, Marx acabou por ser preso sob a acusação de destruição de antiguidades. Libertado da prisão, Marx acabou mais tarde por ter de fugir do país, quando se viu envolvido no roubo de um códice maia, no valor de 2 milhões de dólares.

Após a incursão jamaicana, em que afirma ter encontrado em 1968 os restos dos navios de Colombo - embora nunca tenha revelado os locais dos naufrágios - Marx trabalhou de Junho de 1968 a Janeiro de 1971, como director de busca e salvamento da empresa de caça ao tesouro de Kip Wagner, a Real Eight Company, que explorava os destroços da frota de 1715.

Curiosamente, Marx foi companheiro de mergulho de Dimitri Rebikoff, que deu o nome à Fundação Rebikoff-Niggeler que actualmente se encontra sediada na Horta e que, também por coincidência, se dedica a actividades subaquáticas.

Foi com Rebikoff que Marx se dedicou a descobrir os vestigios da civilização perdida da Atlântida. Aquando da sua estadia no Líbano, em 1973, Marx acabou por ser preso pelas autoridades libanesas sob a acusação de pilhagem de um sítio arqueológico. Posteriormente, Marx foi também detido pela OLP por suspeita de ter apoiado os raids israelitas à cidade de Tyro.

Devido a um desaguisado que teve com o primeiro-ministro das Bahamas, Marx encontra-se proibido de operar neste arquipélago.

Marx colaborou também com a empresa indonésia de caça ao tesouro, PT Jayatama Istica Cipta, cujo dono era o próprio cunhado de Suharto- esta empresa esteve envolvida numa intriga internacional e ameaçou de morte alguns outros caçadores de tesouro seus concorrentes na exploração do navio de Afonso de Albuquerque, Flor de la Mar.

Em Espanha, conhecem-no bem. Em 1978, foi acusado de retirar ilegalmente artefactos romanos de naufrágios em Palma de Maiorca, pelo que foi proibido de lá operar. Após algumas cenas rocambolescas com o director do Museu de Cádiz, o Governo Espanhol, a 2 de Abril de 1985, interditou as suas operações de recuperação nas águas da baía de Cádiz. Marx, apesar de se afirmar amigo do rei de Espanha com o qual diz ter travado conhecimento aquando do seu exílio em Cascais tentou, em 1992, vender um astrolábio falso à Coroa Espanhola. O logro só foi descoberto porque o comandante Estácio dos Reis foi chamado para fazer a peritagem da peça.

Marx encontra-se neste momento impedido de trabalhar no Brasil pelo facto de, em 1983, ter vendido ao leiloeiro belga Schumann um sino de prata ilegalmente retirado do galeão Utrecht, naufragado na costa da Bahia em 1648.

Marx afirmava também ter encontrado ânforas romanas na Baía de Guanabara, o que faria com que tivessem sido os romanos os primeiros europeus a alcançar o Brasil - mais tarde veio a saber-se que as ânforas tinham lá sido colocadas por um mergulhador local, Americo Santarelli. A acusação que lhe é feita de falta de ética parte do comandante da Marinha Brasileira, Max Justo Guedes, é corroborada por Jean Michel Eriau, um francês que trabalhou com Marx no Brasil e que lhe atribui, no seu livro Le Trésor des Homards Verts a seguinte afirmação “não te inquietes, estes tansos não irão mergulhar connosco. Eles julgam que me controlam mas, debaixo de água, só o mergulhador é que é o patrão... o importante é a autorização e estes tubarões vão consegui-la para mim.”

Em Junho de 1987, surgiu nos Açores um picaroto de nome Manuel Oliveira que se dizia representante de Marx para o arquipélago, que tenta fazer lobby por ele e pelas suas empresas. Marx segue, em 1994 e 1995, a mesma estratégia de tráfico de influências com tanto sucesso que chega a ter uma audiência com Mota Amaral, em Abril de 1995 e consegue mesmo pressionar a embaixada americana e o senador Kennedy a dar-lhe o seu apoio. É assim que aparece em cena o director do Museu Carlos Machado, grande partidário do conceito que Marx tem sobre o património subaquático, e o investigador do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, Ricardo Santos - este último estaria mesmo disposto a colaborar com Marx nas suas pesquisas subaquáticas nos mares dos Açores...

É também assim que o Professor Marques Guedes, o maior especialista em Direito Marítimo do País inteiro, que está a par de tudo e que é como um Deus que toda a gente respeita - Marx dixit -, ex-presidente do Tribunal Constitucional, ex-professor de Santana Lopes e ex-presidente da extinta Comissão do Património Subaquático lia da mesma cartilha que o sr. Robert Marx, como aliás o demonstrou em reunião que teve com representantes do nosso grupo.

Quando o Grupo de Arqueologia dos Açores surgiu a público, Robert Marx sentiu-se ameaçado e, como tal, dirigiu-se à Terceira no sentido de nos ofuscar com as mesmas balelas com que ofuscou outros menos eslarecidos.

Durante a conversa, Marx arengou durante duas horas sobre a sua excelência subaquática até que o confrontámos com os seus pequenos escândalos, a sua total falta de espirito científico e a sua não existente ética, o que o irritou profundamente. Para rematar a discussão, Robert Marx exaltou-se e gritou “Vocês pensam que o mar é só vosso! Pois fiquem a saber que eu tenho dinheiro suficiente para comprar esta fucking island e pô-los a andar daqui para fora!”

Viu-se.