Para Rubens Ewald Filho, o filme Viagem Fantástica é antes de tudo um espetáculo visual
Por Flávio Bittencourt Em: 18/07/2012, às 17H39
[Flávio Bittencourt]
Para Rubens Ewald Filho, o filme Viagem Fantástica é antes de tudo um espetáculo visual
O filme cult Fantastic Voyage não é uma alucinação estética menor do que são, por exemplo, a filha de Ravi Shankar tocando sitar ou um duelo de repentistas brasileiros.
Aboriginal Transrock - NGORUNDERI,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=KkShNhLrTgQ&feature=related
"A nuvem da Glória Matutina!
No golfo de Carpentaria, ao norte da Austrália, entre os meses de setembro e novembro, produz-se um fenômeno extraordinário, de uma beleza inigualável: a nuvem de Glória Matutina."
(http://postsabeiramar.blogspot.com.br/2011/07/nuvem-da-gloria-matutina.html)
Bezerra da Silva - Côco da Obrigação,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=cY89p7OqTaA&feature=related
Indigenous People aboriginal
[DA AUSTRÁLIA] music part 1,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=5YM5nohSh6c&feature=related
Johnny Rivers - Secret Agent Man (Live, 1966),
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=fXhr7PWS53A&feature=fvwrel
"(...) Na história [NO ENREDO DO FILME VIAGEM FANTÁSTICA (EUA, 1966)], tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética desenvolveram tecnologia de encolhimento da matéria (miniaturização), mas sua utilidade era limitada pois os objetos reduzidos voltavam ao normal após um determinado período.
O cientista Jan Benes que trabalhava atrás da "Cortina de Ferro", conseguiu descobrir um meio do resultado do processo durar indefinidamente. Com a ajuda da CIA, ele fugiu para o Ocidente com seu segredo, mas um atentado contra a sua vida o deixou em coma, com um coágulo no cérebro. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Fantastic_Voyage_%28filme%29)
ESPIÃ "DA BOLÍVIA" (a personagem, não a atriz, que não
nasceu na Bolívia, nem mora nesse maravilhoso país
sulamericano) ALIADA AO SR. JAMES BOND, no filme
007 - Quantum of Solace (Inglaterra, 2008):
"Olga Kurylenko [NOME DA ATRIZ (UCRANIANO-FRANCESA)]
HOT BOND GIRL (...)"
(http://www2.macleans.ca/2008/11/06/newsmakers/nm_olga/)
Cascatinha e Inhana (Índia)
[MÚSICA ROMÂNTICA DO PARAGUAI
QUE JÁ FOI GRAVADA, NO BRASIL,
TAMBÉM POR ROBERTO CARLOS],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=OJa1YtmmNVE
Aborígene australiano toca o instrumento musical
denominado didgeridoo:
(http://www.didgeriduu.blogspot.com.br/)
LERYN FRANCO, ATLETA DO PARAGUAI:
Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach
(http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/03/07/musas-do-esporte-2-leryn-franco/)
(http://bumeranguebrasil.wordpress.com/sobrepablopalma/)
Fantastic Voyage trailer,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=I7f1QTxvz1w
CÔCO DE EMBOLADA-SP,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=BKDsPSC4kzo&feature=related
HAICAI DO DIA:
Científico cine.
Alucinante viagem
pelo corpo humano.
(Flávio Bittencourt,
hoje)
UM SITAR (não confundir com uma cítara):
"Fantastic Voyage" (1966)
Anoushka Shankar [NOME DA INSTRUMENTISTA, A
MUITO TALENTOSA FILHA DE RAVI SHANKAR]- Bairagi,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=lKtFk8l0GYE&feature=related
"[O SITAR] Tornou-se conhecido no Ocidente graças a sua introdução no rock pelo guitarrista da banda The Beatles, George Harrison, amigo do instrumentista Ravi Shankar. A primeira vez que o instrumento foi utilizado por Harrison foi em "Norwegian Wood (This Bird Has Flown)", do álbum Rubber Soul, de 1965. "Love You To" e "Tomorrow Never Knows", do álbum Revolver, de 1966, "The Inner Light" (single de 1968), "Across the Universe", do álbum Let It Be, de 1970 e "Within You Without You" do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band são outros exemplos disso. A canção "Paint it Black", dos Rolling Stones, de 1966, também utilizou um sitar, tocado pelo gênio multi-instrumentista Brian Jones. Além disso, o músico indiano Ananda Shankar também contribuiu para a popularização do instrumento no Ocidente, usando-o para tocar as músicas "Light My Fire" do Doors e "Jumpin' Jack Flash" do Rolling Stones. Zé Ramalho também utilizou na canção "Avohai", na edição acústica dos seus 20 anos de carreira.
Instrumento de corda beliscada, tal como a guitarra, o banjo, a cítara e o alaúde, entre outros. Se destaca por seu som metálico e glissandos. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Sitar)
Repentistas - Cultura Popular Brasileira,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=jfZwwYKZfMo&feature=related
Os célebres sitaristas Anoushka Shankar (FILHA) e Ravi Shankar (PAI):
(http://greenobles.com/photos/ravi-shankar/12/)
O REI DO CÔCO Bezerra da Silva,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=8gGBouhsThc
HOMENAGEANDO OS ABORÍGENES AUSTRALIANOS -
de ontem, hoje e amanhã (todos vivem!)-,
RUBENS EWALD FILHO
Anoushka Shankar
sua mãe
Sukanya Shankar (nasc. Sukanya Rajan)
e seu pai
Ravi Shankar (Robendra Shankar)
Olga Kurylenko
EM MEMÓRIA DE JOSÉ BEZERRA DA SILVA (1927 - 2005),
instrumentista (percussionista), compositor e cantor, E
RICHARD FLEISCHER (1916 - 2006), realizador cinematográfico
que dirigiu VIAGEM FANTÁSTICA a partir de roteiro de
Harry Kleiner
David Duncan
Otto Klement e
Jerome Bixby
19.7.2012 - Para Rubens Ewald Filho, Viagem Fantástica é um espetáculo visual - Sem que discordemos - pelo contrário! - desse grande crítico de cinema, em nosso entendimento, aquele produto cinematográfico dos inenarráveis anos 60 (película hoje considerada cult) é uma alucinação - tomando aqui emprestado o conceito dos poetas concretos de São Paulo - verbi-voco-visual ou, mesmo, digamos, cineverbivocovisual. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"Ficção Científica
A Fantástica Viagem (1966)
Rubens Ewald Filho
Especial para o UOL CinemaÉ um absurdo se enganarem com o título nacional deste clássico da Ficção científica, que todo mundo conhece como "Viagem Fantástica". Premiado como os merecidos Oscars de Efeitos Especiais e Direção de Arte (tem suntuosos sets representando o interior do corpo humano, de forma criativa e original, numa época em que os efeitos digitais nem eram imaginados).
O filme precisa do Widescreen [POR ASSIM DIZER, DO "CINEMASCOPE" (*)] para funcionar porque é antes de tudo, um espetáculo visual. Foi o primeiro papel de estrela de Raquel Welch, que decepcionou por estar sempre vestida da cabeça aos pés e com um penteado desfavorável. Mas a fita conserva seu charme até como um lado meio ingênuo."
(http://cinema.uol.com.br/resenha/a-fantastica-viagem-1966.jhtm)
(*) - "Widescreen é um termo em inglês que em português europeu é designado por ecrã panorâmico, e que designa a tela (português brasileiro) ou ecrã (português europeu) de uma televisão, de uma projeção (de cinema ou outro meio) ou monitor que tem uma proporção mais larga do que o 1,33:1, mais conhecido como 4:3. Quer dizer que em cada 1cm de altura, a imagem tem uma largura de mais do que 1,33cm. Os formatos widescreen os mais conhecidos são o 1,77:1 (16:9), o 2,33:1 (21:9) ou o 2,66:1 (Cinemascope) [...]". [http://pt.wikipedia.org/wiki/Widescreen]
===
"Fantastic Voyage (filme)
| Fantastic Voyage | |
|---|---|
| Viagem Fantástica (PT/BR) | |
 |
|
 Estados Unidos1966 • cor • 100 min |
|
| Produção | |
| Direção | Richard Fleischer |
| Produção | Saul David |
| Roteiro | Harry Kleiner David Duncan Otto Klement Jerome Bixby |
| Elenco original | Stephen Boyd Raquel Welch Edmond O'Brien Donald Pleasence Arthur O'Connell |
| Género | Ficção científica |
| Idioma original | inglês |
| Música | Leonard Rosenman |
| Diretor de arte | Dale Hennesy Jack Martin Smith |
| Efeitos especiais | Greg C. Jensen |
| Cinematografia | Ernest Laszlo |
| Edição | William B. Murphy |
| Estúdio | 20th Century Fox |
| Lançamento | 24 de agosto de 1966 |
IMDb: (inglês) (português) |
|
| Projeto Cinema • Portal Cinema | |
Fantastic Voyage (br/pt: Viagem Fantástica) é um filme estadunidense, do ano de 1966, do gênero ficção científica, dirigida por Richard Fleischer, a partir de roteiro de Harry Kleiner. A livraria Bantam Books obteve os direitos para uma adaptação para a literatura do roteiro e contatou Isaac Asimov para escrever o livro (Asimov 1980:363). Devido a adaptação ter sido lançada seis meses antes do filme, muitos acreditaram incorretamente que o livro de Asimov havia inspirado o filme (Asimov 1980:390). De acordo com Frederik L. Schodt no texto The Astro Boy Essays, a FOX também contatou a NBC para reivindicar os direitos pois um dos episódios da série Astro Boy partia da mesma premissa, mas eles nunca obtiveram uma reposta ou creditaram o autor do mangá nos letreiros finais do filme.
Índice |
Sinopse
Na história, tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética desenvolveram tecnologia de encolhimento da matéria (miniaturização), mas sua utilidade era limitada pois os objetos reduzidos voltavam ao normal após um determinado período.
O cientista Jan Benes que trabalhava atrás da "Cortina de Ferro", conseguiu descobrir um meio do resultado do processo durar indefinidamente. Com a ajuda da CIA, ele fugiu para o Ocidente com seu segredo, mas um atentado contra a sua vida o deixou em coma, com um coágulo no cérebro.
Para salvar a vida do cientista, Charles Grant (o agente que o ajudou o fugir), o piloto Capitão Bill Owens, Dr. Michaels, o cirurgião Dr. Peter Duval e sua assistente Cora Peterson embarcam num submarino, o "Proteus", que é miniaturizado e injetado no corpo de Benes. A equipe tem uma hora para drenar o coágulo; após isso, o submarino vai começar a reverter ao tamanho normal, podendo ser detectado pelo sistema imunológico de Benes e possivelmente destruído.
A tripulação enfrenta muitos obstáculos durante a missão. Eles são desviados para o coração, ouvido e pulmões (onde se reabastecem de oxigênio nos alvéolos). Quando o aparelho à laser que seria usado no coágulo aparece destruído, a equipe descobre que um sabotador está a bordo. Ao chegarem ao cérebro, eles contam com poucos minutos para realizarem a cirurgia e escaparem do corpo.
Elenco
| Nome | Personagem |
|---|---|
| Stephen Boyd | Grant |
| Raquel Welch | Cora |
| Edmond O'Brien | General Carter |
| Donald Pleasence | Dr. Michaels |
| Arthur O'Connell | Coronel Donald Reid |
| William Redfield | Capitão Bill Owens |
| Arthur Kennedy | Dr. Duval |
| Jean Del Val | Jan Benes |
| Barry Coe | Assessor de comunicação |
| Ken Scott | Serviço Secreto |
| Shelby Grant | Enfermeira |
| James Brolin | Técnico |
Premiações
- Indicado[1]
- Academy Awards
- Categoria Melhor Cinematografia Ernest Laszlo
- Categoria Melhor Efeitos de Som Walter Rossi
- Categoria Melhor Edição William B. Murphy
- Hugo Awards
- Categoria Melhor Apresentação Dramática
- Academy Awards
- Categoria Melhor Direção de Arte Jack Martin Smith, Dale Hennesy, Walter M. Scott e Stuart A. Reiss
- Categoria Efeitos Especiais Art Cruickshank
- American Cinema Editors
- Categoria Melhor Edição William B. Murphy
- Laurel Awards
- Categoria Ação Dramática 3º Lugar
- Motion Picture Sound Editors
- Categoria Melhor Edição de Som
Literatura derivada do filme
- Fantastic Voyage II: Destination Brain, foi escrito por Isaac Asimov como a sua própria versão da idéia, deixando de lado o roteiro de 1966. Este livro não é uma sequência, mas uma história separada que toma lugar na União Sovética com personagens diferentes.
- Fantastic Voyage: Microcosm é uma terceira versão da história, escrita por Kevin J. Anderson, publicada em 2001. Nesta versão a tripulação do Proteus explora o corpo de um alienígena morto, que se acidentou na Terra. Na história são usadas referências à nanotecnologia em lugar dos perigos dos ataques dos glóbulos brancos.
Adaptações
Serie animada de 1968
Dois anos depois do filme, a ABC exibiu os desenhos animados baseados no filme. A série foi produzida pela Filmation. Aqui a equipe de cientistas é diferente e sua nave (um submarino que possui também a capacidade de voar) é chamada de Voyager. Depois de ser licenciado por muitos anos para a Aurora Model Company, em 2008 um kit do Voyager foi relançado pela Moebius.
História em quadrinhos (1967)
Uma quadrinização do filme foi lançado em 1967 pela editora Gold Key. Com desenhos de Wally Wood, a aventura segue em termos gerais o roteiro do filme, mas muitas cenas e o final foram mudados.
Outros títulos do filme
| Nome | País(es) |
|---|---|
| Die phantastische Reise | Austria / Alemanha Ocidental |
| Le voyage fantastique | Canada / França |
| Den fantastiska resan | Suíça |
| Den fantastiske rejse | Dinamarca |
| El viaje fantástico | Venezuela |
| En fantastisk resa | Finlandia |
| Fantastiko taxeidi | Grécia |
| Fantastinen matka | Finlandia |
| Fantastyczna podróz | Polônia |
| Fantasztikus utazás | Hungria |
| Viaggio allucinante | Itália |
| Viaje alucinante | Espanha |
Referências
- ↑ a b IMDB Awards.
- ↑ Rubens Ewald Filho.
- Asimov, Isaac. In Joy Still Felt: The Autobiography of Isaac Asimov, 1954-1978. New York: Avon, 1980. ISBN 0380530252
Ligações externas
- Fantastic Voyage (em inglês) no Internet Movie Database
- Fantastic Voyage (em inglês) no Allmovie
- Fantastic Voyage (em português) no UOL Cinema
- Fantastic Voyage (em inglês) no Box Office Mojo
- Fantastic Voyage (em inglês) no Rotten Tomatoes
- Viagem Fantástica no site Interfilmes (em português)
- Fantastic Voyage no site The New York Times (em inglês)
- Proteus
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Fantastic_Voyage_%28filme%29)
===
Anoushka Shankar em 2007:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Anoushka_Shankar)
COMENTÁRIO:
Flávio, eu assisti a este filme há muitos anos. É muito bem feito, mas
a premissa da viagem de equipe miniaturizada através do corpo humano
já apareceu num romance francês lançado em 1957, "Regresso a Zero" de
Stefan Wul, publicado em Portugal e no Brasil.
Miguel Carqueija, em 19.7.2012
RESPOSTA:
Obrigado, Miguel. Com você eu só aprendo.
Flávio Bittencourt, em 19.7.2012
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