Prof. Leandro Garcia ao centro, ladeado de escritores da Academia Brasileira de Letras. Foto: arquivo pessoal do autor.
Prof. Leandro Garcia ao centro, ladeado de escritores da Academia Brasileira de Letras. Foto: arquivo pessoal do autor.

Da redação

Dois escritores católicos e mais de 200 cartas. É o que se encontra na correspondência inédita entre Alceu Amoroso Lima e Jorge de Lima, transformada em livro pelo professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Leandro Garcia, em seu mais recente livro: Jorge de Lima & Alceu Amoroso Lima – Correspondência, 532p (Editora Francisco Alves e Eduneal), lançado dia 11 de agosto, na Academia Brasileira de Letras.

Professor Leandro Garcia falou a Entretextos sobre o denso volume que traz novos elementos não apenas para o entendimento da obra e do pensamento dos autores, mas também do Modernismo brasileiro. "Essas correspondências falam principalmente sobre modernismo, sobre poesia modernista”, explica, ressaltando que embora seja uma correspondência literária, “denota, acima de tudo, uma grande amizade entre ambos”.

A escritura da obra leva o professor Leandro Garcia a destacar que “a correspondência se mantém por muitas questões, sendo a amizade a principal”. Ele conta que os escritores se corresponderam por mais de cinco anos e depois é que se conheceram pessoalmente, quando na década de 1930, oriundo de Alagoas, Jorge de Lima se estabelece como médico no Rio de Janeiro.

A CORRESPONDÊNCIA COMO FORMA DE PENSAR

Diz o professor Leandro Garcia que a correspondência, para os modernistas, era uma forma de pensamento. “Uma forma de pensar”, define, enfatizando que os estudos literários de hoje pressupõem também as correspondências integrando a obra do autor, porque parte do trabalho de pensamento do escritor.

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SAIBA MAIS SOBRE LEANDRO GARCIA

Graduado em Letras (Português-Inglês) pela Universidade Castelo Branco, Leandro Garcia tem Mestrado e Doutorado na mesma área pela PUC-RJ. O currículo inclui ainda Pós-Doutorado em Teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte. Leandro atua como professor na Faculdade de Letras da UFMG e Pesquisador do Museu Imperial de Petrópolis. 

 

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