História do Design Gráfico Brasileiro dos anos 60,
Youtube:
Enviado em 22/03/2011
Projeto final apresentado em dezembro de 2010 com objetivo de mostrar o panorama do design gráfico brasileiro dos anos 60. Personagens importantes como: Alexandre Wollner, Aloísio Magalhães, Rogério Duarte entre outros.
ANTES:
A história da Bauhaus,
Youtube:
Enviado em 10/09/2009
Vídeo criado para a disciplina de design na faculdade.
Com o objetivo de ilustrar e sintetizar a história deste movimento que revolucionou a história do design e da arquitetura.
1/6 . Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil,
A trajetória e o olhar crítico de Alexandre Wollner, um dos maiores nomes do design gráfico brasileiro, são abordados no livro + DVD documentário "Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil", que inaugura a série "Depoimentos sobre o design visual brasileiro". O projeto é uma iniciativa da Tecnopop com o patricínio do Programa Petrobras Cultural.
História de Aloísio Magalhães contada pelo seu próprio fantoche.
ALOÍSIO MAGALHÃES - ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS:
Aloísio Magalhães
"Nascido em 1927, em Pernambuco.
Vem a falecer em 13 de junho de 1982 na Itália
Formação · Direito, Faculdade de Direito da Universidade do Recife · Bolsa de estudos do governo francês, através da qual freqüentou o Atelier 17 do gravador S. W. Hayter e aulas de Museologia da Escola do Louvre, Paris, 1951-53
Atividades profissionais · Cenógrafo do Teatro do Estudante de Pernambuco, 1946-51, durante esse período dirigiu também o Departamento de Teatro de Bonecos do mesmo conjunto
· Iniciando-se principalmente na pintura, desenvolveu atividade de pesquisa no domínio da tipografia e artes gráficas, 1953-60
· Fundou o Gráfico Amador, no Recife, com Gastão de Holancia, Orlando da Costa Ferreira e José Laurenio de Melo, 1954
· Dedicou-se intensamente à comunicação visual e manteve, a partir de 1960, no Rio de Janeiro, um dos maiores escritórios de artes visuais o país.
· Colaborou na organização da Escola Superior de Desenho Industrial, 1963
· Convidado como um dos representantes do Brasil para a Iª Bienal Internacional de Desenho Industrial, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1968, participou ainda das bienais de 1970 e 1972
· Convidado como representante do Brasil na Iª Bienal de Desenho, Gravura e Desenho Industrial em Cali, Colômbia, 1971
· Membro da ABDI-Associação Brasileira de Desenho Industrial
· Coordenador do projeto do Centro Nacional de Referência Cultural CNRC, 1975-1980
· Membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal, 1976-1980
· Nomeado diretor do então Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional, 1979 · Presidente da Fundação Nacional Pró-Memória 1979
· Presidente do Conselho Administrativo da Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya, 1980
· Vice-presidente do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em Sidney, 1981
· Membro do Bureau do Comitê do Património Mundial da Unesco,1981-1982
· Membro do Conselho Superior da Fundação Brasileira para Conservação da Natureza, 1981-1982
· Secretário da Cultura do MEC, 1981
Atividades didáticas
· Professor de Cenografia do Curso de Teatro da Escola de Belas-Artes da Universidade do Recife
· Professor da Escola Superior de Desenho Industrial
· Professor convidado do Philadelphia Museum School of Art
· Conferências na Yale University e no Pratt Institute, Nova York
· Seminário na Technische Hochschule da Universidade de Stuttgart
· Conferência no Hornsey College of Art, Londres
· Seminário sobre Política Cultural Interamericana na OEA (Organização dos Estados Americanos) no Aspen Institute of Humanistic Studies
· Seminário sobre Centros de Pesquisas de Desenvolvimento Cultural, Unesco, Berlim
· Design Conference (Elliot Moyes Fellow) no Aspen Institute of Humanistic Studies
Trabalhos publicados
· Aniki Babó. Recife, Ed. 0 Gráfico Amador, 1958. Trabalho gráfico "ilustrado"; por textos de João Cabral de Melo Neto.
· Doorway to Portuguese, em colaboração com Eugene Feldman. Philadelphia, The Falcon Press, 1957.
· Doorway to Brasília em colaboração com Eugene Feldman. Philadelphia, The Falcon Press, 1959.
· 1/8/16 A informação esquartejada. Rio de Janeiro, ed. do autor, 1971.
· Viva I. Rio de Janeiro, ed. do autor, 1972.
· A topographic analysis of a printed surface, Hilversum, Holanda, Steendrukkerij de Jong, 1974 (Série Quadrat Print).
Trabalhos realizados
· Banco Central do Brasil - Padrão Monetário Brasileiro, 1967
· Criação, desenvolvimento e gravação dos originais para produção das cédulas em Milão e Londres
· Desenho e assessoria à produção das moedas de ouro, prata e níquel, comemorativas do Sesquicentenário da Independência
· Desenho e assessoria à produção da moeda comemorativa dos 10 anos do Banco Central do Brasil
· Coordenador do grupo de trabalho Banco Central/Casa da Moeda, para elaboração do novo padrão monetário, 1976
· Assessoria permanente junto à Casa da Moeda para produção do novo padrão monetário brasileiro.
Um ensaio animado sobre o tropicalismo gráfico dos anos 60 e 70 e o trabalho do designer brasileiro Rogério Duarte, passando por um breve contexto histórico e focando no impacto visual tropicalista.
HOMENAGEANDO O POVO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
12.2.2013 - Os cartemas de Aloísio Magalhães - F. A. L. B
Cartema - visão geral da obra no Mamam e, de brinde,
esse objeto circular, em madeira, do artista Marcelo Silveira.
Aloísio Magalhães nasceu no Recife-PE, em 1927 e morreu em Pádua, Itália, em 1982. Pintor, designer, gravador, cenógrafo, figurinista e professor. Artista versátil, foi muito bom em tudo o que fez! Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1950. Em sua homenagem: Museu de Arte Moderna Aloisío Magalhães - MAMAM, desde 1997, em Recife-PE, na rua da Aurora. Seus Cartemas surgiram através de anos de pesquisa sobre a relação entre o design e a arte, na década de 1970. Nas fotos, um dos cartemas do artista, na parede do salão de entrada do museu. O cartema é um tipo particular de composição visual, definido pela colagem de uma mesma imagem - cartões postais que, fixados lado a lado em posições diferentes, dão ao conjunto uma nova unidade visual, devido à continuidade das imagens montadas repetidamente em módulos simétricos. O neologismso cartema foi criado pelo filólogo Antônio Houaiss para designar o trabalho gráfico de Aloísio."
Falar da obra de Ruben Martins é absolutamente necessário e contemporâneo. Seu trabalho, de qualidade e profundidade inegáveis, é de grande importância para a compreensão do design brasileiro e de seu momento histórico, ao lado das obras de Alexander Wollner e Aluísio Magalhães. Ruben Martins nasceu em São Paulo, em 1929, cidade na qual iniciou sua formação na arte acadêmica. Em meados de 1950 foi para Salvador, na Bahia, onde trabalhou como artista plástico. Ao lado de Caribé, Mario Cravo e Marcelo Grassman, entre outros artistas, formou o grupo que revitalizou as artes plásticas nacionais.
Em 1956, Ruben retornou a São Paulo. Trabalhou com Geraldo de Barros na Unilabor, cooperativa fundada por padres dominicanos que agrupava designers e marceneiros. A atividade de Ruben Martins como designer teve início, em 1958, com a fundação da empresa Forminform. Considerada a mais antiga empresa de design no Brasil, foi criada em parceria com alguns dos nomes que se tornariam relevantes no cenário do design nacional: Alexandre Wollner e Geraldo de Barros, no início, e, na seqüência, contou com Karl Heinz Bergmiller, logo depois de sua chegada da Alemanha.
A obra de Ruben Martins recebeu influência tanto de sua experiência inicial como artista plástico quanto de seu trabalho como designer industrial. Sua passagem pela Bahia é percebida nas formas, cores e na utilização de referências nacionais. No meio paulista, Ruben era conhecido como “baiano”, apesar de ser paulista. Em 1960, os sócios da Forminform se separaram, mas Ruben manteve o nome da empresa e seu trabalho assumiu direção e personalidade próprias.
Os anos pioneiros do design no país eram “tempos de catequese”. Um de seus primeiros trabalhos foi realizado para a empresa Bozzano, especializada em produtos de beleza. Ruben criou o famoso símbolo “b” da Bozzano. O próprio presidente da empresa, Lacé Brandão, certa vez me confessou: “Quando Ruben terminou a apresentação do novo símbolo eu lhe disse: Ou o senhor está me apresentando algo que é absolutamente revolucionário, ou está me enrolando muito bem!”
Nunca é demais lembrar que o bom relacionamento do designer com o cliente pode render excelentes resultados. Lacé Brandão acreditou que o trabalho de um profissional do design abriria novas oportunidades para a empresa e a Bozzano foi um cliente fiel por toda a década de 1960. Ruben atuou de forma diversificada não só na área do design – criando nomes e símbolos para produtos e embalagens – como também no campo da propaganda, onde criou anúncios e, até mesmo, filmes. Sua campanha para o perfume Cinesina, por exemplo, revelou seu humor e versatilidade.
Ruben desenvolveu um novo conceito em design de embalagens que, mais tarde, explorou em outras áreas. Com coragem, eliminou todos os elementos desnecessários, preservando somente o nome do produto e a marca da empresa. Foi assim que ele tornou absolutamente inovadora a primeira linha de embalagens para produtos masculinos da Bozzano, algo inusitado para os padrões da época. De fato, não havia nada comparável no mercado. Ruben também desenvolveu frascos de produtos como o famoso Pinho Campos do Jordão. Isso sem falar do frasco desenvolvido para o esmalte 1010 que está em uso até hoje!
Mas a “catequese” não se limitava apenas aos clientes. Ruben fez da Forminform um centro de estudos e de discussão sobre o design e a cultura brasileira como um todo. Simpático e carismático, em seu escritório sempre havia um grande número de estagiários que nunca se cansavam de relatar e elogiar a generosidade dele. Afeito a horários pouco comuns, Ruben fez da Forminform não apenas um ponto de encontro para bate-papos e debates entre profissionais de diversas áreas, mas transformou sua empresa num espaço para muita boemia. “Porreta” Ruben Martins!
Fernanda Martins
Formada em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes – ECA-USP. Pós Graduada em Design Gráfico, na Basel School of Design, Suiça. Desde então ministra oficinas de Desenho tipográfico e aulas de Tipografia na Miami Ad Scholl/ESPM. Em 1986 retomou as atividades das empresa de seu pai, Ruben Martins – a Forminform. Atualmente mora em Belém e representa a ADG – Sua grande paixão é a tipografia.