Sede da antiga usina de elétrica de Barras do Marataoã, no Piauí, hoje sede do Legislativo.
Sede da antiga usina de elétrica de Barras do Marataoã, no Piauí, hoje sede do Legislativo.

Neste perímetro, convivia uma juventude sadia, adolescentes das mesmas vivências: matinês, banhos de rio, a escola, o sentar nas calçadas, as brincadeiras de rodas, assistir os primeiros filmes de amor no Cine Teatro Barras, o voltear nas praças, as primeiras danças de rostos colados no Barras Clube e no Cine Teatro, os primeiros flertes e os primeiros namoros. Os “dramas da Dona Helena” eram eventos teatrais onde participavam as turmas de Cima e de Baixo.

Manoel Monte de Carvalho Filho, professor de anatomia e  memorialista.

 

Cheguei a Barras no início de 1976. Lá encontrei por acaso a princesa de meus sonhos e nos casamos, em 1978. Como “quem casa, quer casa”, empreguei meus caraminguás na construção de um lar, ao meu gosto (e da patroa, lógico). Situada na esquina da Rua Grande ou General Taumaturgo de Azevedo (...)

Bem instalado, esbanjava felicidade. Mas, aos poucos a alegria foi dando lugar à preocupação que não tardou a se transformar em desespero. Passei a notar rachaduras nas paredes externas da casa nova. Dia a dia, aumentavam.

Gisleno Feitosa, médico e cronista, autor entre outros de “Mediquês”.