[Flávio Bittencourt]

Obituário: Reynaldo Jardim, aos 84 anos, em Brasília

Está de luto uma sociedade que existe no Distrito Federal, a dos amigos do grande Rey.

 

 

 

 

 

"COMOVIDAS CONDOLÊNCIAS À FAMÍLIA DO DR. REYNALDO JARDIM,

QUE CONHECEU MANAUS - PARA FAZER UMA DAS REFORMAS GRÁFICO-VISUAIS

POR QUE PASSOU O JORNAL A CRÍTICA -, INDO POR UM NAVIO DA ENASA DE BELÉM

ATÉ A CAPITAL BARÉ (foi o que ele nos contou em sua casa, no Condomínio Villages Alvorada,

na Capital Brasileira), uma vez que R. Jardim tinha medo de avião: conclui-se que ele foi de

Brasília até Belém por terra"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

Blog de JOÃO LIMA PINHEIRO,

sobre a frota amazônico-fluvial da ENASA

 

"Sábado, 20 de novembro de 2010

"Frota Branca"

 
            No meio do meu arquivo fotográfico encontrei [JOÃO LIMA ENCONTROU] uma foto que trago para você, que é um dos meus leitores eventuais,  ver.

 
A foto ao lado pode ser do  "Lobo D'Almada", um dos  integrantes da "Frota Branca" da extinta  ENASA, juntamente com os outros  navios:  Augusto Montenegro, Leopoldo Peres, Lauro Sodré e Presidente Vargas que foram construidos nos estaleiros da Holanda, na decada de 50. Exceto o Presidente Vargas que tinha um formato diferente, os outros quatro navios eram semelhantes. Convém lembrar que o Presidente Vargas navegava para Marajó-Soure, parando em  Mosqueiro e  os demais  viajavam para Manaus.
Infelizmente, nenhum desses navios não mais  existem. Como se sabe, o Presidente Vargas afundou em Soure. O Leopoldo Peres,  afundou no estreito de Breves. O Augusto Montenegro, teria se acabado num dos estaleiros próximo a Val de Cans, em virtude de uma disputa judicial. Aliás, será que se acabou mesmo ou está com alguma empresa? E o Lobo d'Almada  e o Lauro Sodré, onde estariam?  M i s t é r i o  !  Mas se voce souber, diga-nos onde estão.
 

 

 

 

 

MARCOS MASSOLINI, no blog ALMANAQUE DO MALU

"10 de março de 2010

Baú do Malu 21 - Primeiros números da Revista Senhor (1959)

 
(Senhor nº1 - capa Glauco Rodrigues)

(Senhor nº 5 - capa Glauco Rodrigues)

(Senhor nº 10 - capa Jaguar)
A revista Senhor foi uma senhora revista. Em sintonia com os esperançosos e eufóricos anos JK, a publicação revolucionou o modo de se fazer revista cultural, inovando no design e disposição dos textos, além de capturar com muito senso os novos ares comportamentais da época. Não por acaso, a revista nasceu um ano antes de Brasília e morreu no parto do golpe militar. A lista de colaboradores e editores nos primeiros anos dá uma idéia do alto nível: Nahum Sirotsky (editor chefe), Paulo Francis (editor assistente), Luiz Lobo (editor), Newton Carlos ( redator), Otto Maria Carpeaux, Odylo Costa Filho, Reynaldo Jardim, Flávio Rangel, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Jorge Amado, Antonio Callado, Carlos Lacerda (tu, Lacerda?), Lúcio Rangel, Ivan Lessa, entre tantos outros. E claro, o excepcional departamento de arte, com Carlos Scliar chefiando, Jaguar e Glauco Rodrigues detonando. As capas eram de uma plasticidade acachapante; o logo da revista, oito décadas depois do pioneiro Ângelo Agostini, não tinha parada certa na capa, mudando tamanho, lado e direção de acordo com o layout.
Acima, três exemplares do meu acervo ( nº 1 de março de 1959, nº5 de julho de 1959 e nº 10 de dezembro de 1959).
 

 

 

 

 

 

 

                       HOMENAGEANDO A MEMÓRIA DO EMINENTE

                       DR. REYNALDO JARDIM (1926 - 2011) E

                       ABRAÇANDO FRATERNALMENTE, CHORANDO,

                       SUA SENHORA E SEUS FILHOS, QUE UM DIA CONHECI

 

 

 

 

2.2.2011 - Em janeiro houve uma tragédia de enormes proporções, no interior do Estado do Rio - Agora, acontece o falecimento de Reynaldo Jardim. Não começou bem o ano de 2011 para o Brasil e para os brasileiros. Espera-se que esse quadro se reverta, para que calamidades parem de acontecer, se Deus assim permitir. "Reynaldo Jardim morreu"? VIVA O REY, caramba!  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

"Reynaldo Jardim morreu! Viva o Rey!

Reynaldo Jardim nasceu em São Paulo no dia 13 de dezembro de 1926.

Reynaldo Jardim nasceu em São Paulo no dia 13 de dezembro de 1926.

A Velha Guarda lamenta informar que faleceu nessa terça-feira à noite, por volta da meia-noite, o poeta e jornalista Reynaldo Jardim, 84, em decorrência do rompimento de um aneurisma abdominal. 

O velório ocorrerá entre as 15h e 18h na Capela 6 do Cemitério da Esperança, onde ele será enterrado em seguida. 

Reynaldo deixa a esposa, Elaina Maria Daher, os três filhos do casal, Rafael, Gabriel e Micael, e a filha Teresa, de seu primeiro casamento.

Do site do poeta Antonio Miranda (www.antoniomiranda.com.br) extraímos os seguintes dados biográficos de Reynaldo Jardim: 

Reynaldo Jardim nasceu em São Paulo no dia 13 de dezembro de 1926. 

Entre outras atividades profissionais, participou, nos anos 50, da Reforma do Jornal do Brasil – onde criou e editou o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o Caderno de Domingo e o Caderno B. Ainda no mesmo grupo, dirigiu a Radio Jornal do Brasil O Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o SDJB, passou de páginas de receitas de bolo ao mais importante suplemento literário de poesia concreta do Brasil, por onde passaram crí­ticos e escritores de grande nome, como Oliveira Bastos, Mário Faustino, entre outros. Antes disso, fora redator das revistas O Cruzeiro e Manchete, exerceu cargos de chefia na Rádio Clube do Brasil, na Rádio Mauá, na Rádio Globo e na Rádio Nacional, todas no Rio de Janeiro, e na Rádio Excelsior de São Paulo. 

Ao se demitir do JB, em 1964, Reynaldo Jardim continuou a exercer atividades de grande destaque na imprensa do Rio de Janeiro: foi diretor da revista Senhor e diretor de telejornalismo da recém-inaugurada TV Globo. Já em 1967, criou o jornal-escola O Sol (1), sem dúvida um marco na história da imprensa brasileira, com textos criativos e projeto gráfico inovador. Dirigiu o Correio da Manhã no período de 1967 a 1972. Trabalhou em diversas capitais brasileiras até chegar a Brasí­lia, em 1988.

Realizou, também, reformas gráficas em jornais de diversas capitais do Brasil, como A Crí­tica (Manaus, Amazonas), O Liberal (Belém, Pará), Gazeta do Povo (Curitiba, Paraná), Jornal de Brasília (Brasí­lia, DF) e Diário da Manhã (Goiânia, Goiás). Em Brasí­lia, foi editor do caderno Aparte, do Correio Braziliense e diretor executivo da Fundação Cultural do Distrito Federal. 

Tem dez (2) livros de poesia publicados, entre eles Joana em Flor e Maria Bethânia, Guerreira, Guerrilha. Seu mais recente livro A Lagartixa Escorregante na Parede de Domingo. Como poeta compulsivo, Reynaldo Jardim manteve a única coluna diária de poesia em jornal, no Caderno B do Jornal do Brasil de 2004 a 2006, quando a coluna passou a semanal. Em 1968 havia tido a mesma experiência, de um poema por dia, no Jornal de Vanguarda, exibido pela TV Rio quando, ao vivo, comentava em versos o acontecimento mais importante do dia. 

(1)  A história do jornal, pioneiro da imprensa alternativa brasileira, foi contada em filme documentário dirigido por Tetê Moraes e Martha Alencar,  com depoimentos de grandes figuras de destaque no cenário cultural da época, como Ziraldo, Zuenir Ventura, Arnaldo Jabor, Chico Buarque, Caetano Veloso, Carlos Heitor Cony e Fernando Gabeira. 

 

rjSangradas(2) No ano passado, Reynaldo ganhou o Prêmio Jabuti, tendo sido  classificado em segundo lugar na categoria poesia pela Câmara Brasileira do Livro.

Saiba mais…

(http://www.brasilcultura.com.br/sociologia/reynaldo-jardim-morreu-viva-o-rey/)