Em determinados instantes nos deparamos com uma inquietante questão: a ordem já se fazia notar nos ambientes mais caóticos e essencias de nossa trajetória enquanto seres pensantes ??? A resposta absoluta ainda não nos foi trazida, um sem número de especialistas, das mais diversas áreas do conhecimento, ainda estão a trabalhar. No entanto quando miramos alguns pontos em especial, concluímos que em verdade, estamos focando indícios de uma resposta positiva.
Um desses pontos, atrevo-me a destacar, é a gestação da vida inteligente, da criatura pensante ser dádiva & prerrogativa, única, responsável e exclusivamente, da dimensão feminina do Homo Sapiens.
Portanto,
o ato pensante que se ocupa dos ''mistérios do céu e da terra'', jamais poderia ser exceção a esta regra elementar (aliás a regra por excelência), os esforços da Ufologia Nacional Brasileira têm sua gênese, sua origem, sua Matriarca: a Eminente Sra; Dna. Irene Mazloum Granchi Bem poderia, neste instante pinçar um fragmento da sinope do volume ''UFOs e Abduções no Brasil'':
''A Ufologia deve muito a alguns poucos pioneiros que, contra tudo e contra todos, começaram suas investigações logo quando teve início a Era Moderna dos Discos Voadores, em 1947. Em nosso país, um nome desponta como líder absoluto nesta galeria de pioneiros: Irene Granchi, que desenvolveu durante quase 50 anos centenas investigações ufológicas precisas e perfeitas, deixando um legado vivo até hoje. Consagrada mundialmente, seus trabalhos são caracterizados por alto nível de detalhismo e foram publicados nas mais renomadas revistas internacionais. (...)'' - Revista UFO
No entanto,
opto pelas seguintes linhas, fixadas na edição 146 da Revista UFO (Outubro/2008) e de autoria de Cláudio Tsuyoshi Suenaga: "Irene Granchi - A grande pioneira da pesquisa ufológica no Brasil". Irene Granchi nasceu na Alemanha, em 26 de novembro de 1913, mas teve formação inglesa. Também estudou e morou em Milão e, logo depois de se casar com o italiano Marco Granchi, veio para o Brasil. Naturalizada brasileira “desde os tempos de Getúlio Vargas”, como diz,
teve sua vida de pacata dona-de-casa completamente mudada numa tarde de julho de 1947, quando viu, pela primeira vez, um disco voador metálico em formato de tampa de panela pairando sobre o sítio em que morava no município de Vassouras, interior do Rio de Janeiro.
Desde então, se deu conta de que não teria paz enquanto não soubesse tudo a respeito do que acabara de presenciar. O início da carreira desta que é a primeira ufóloga brasileira e respeitadíssima na área em todo o mundo é o retrato da garra, da força de vontade e do esforço, sem se importar com os riscos que recebeu e o cansaço que a acometia em suas investigações ufológicas. Carregando um gravador de 15 kg numa mão e dezenas de outros apetrechos na outra, subia e descia morros do Rio de Janeiro atrás de UFOs e suas testemunhas.
O resultado de tanta atividade garantiu a Irene o incontestável mérito de ser a grande pioneira da Ufologia Brasileira. Poliglota, a nossa “representante de saias” foi aos poucos conquistando
prestígio internacional. Desde os primórdios da Era Moderna dos Discos Voadores, conviveu com ufólogos como Joseph Allen Hynek, Jim e Coral Lorenzen, Gordon Creighton, Olavo Fontes e tantos outros com os quais manteve íntimo relacionamento e troca de informações,
o que proporcionou boa soma de conhecimentos passados à Comunidade Ufológica Brasileira.
Na noite de 17 de agosto de 1968, Irene retornava para sua casa, depois de ter visitado um amigo no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, quando avistou um UFO pela segunda vez. Era por volta das 21h15 e, enquanto esperava o ônibus, o objeto fez um show para ela. Toda sua família, incluindo o marido, foram testemunhas de avistamentos ufológicos ao longo de suas vidas. Para Irene, há uma “propensão inata” para que uma determinada família seja visada pelos UFOs, no que concorda sua filha, a artista plástica carioca Chica Granchi. Ambas são
integrantes da Revista UFO desde sua criação. Irene é presidente de honra do Conselho Editorial da publicação e Chica é consultora. Em
1978, em parceria com a Hunos Editorial, Irene lançou a revista OVNI Documento, o primeiro veículo brasileiro inteiramente dedicado à Ufologia, antecessora direta da UFO. A publicação, no entanto, durou apenas dois anos e teve somente oito edições, fechando as portas e enlutando a Ufologia Brasileira. Foi devido a isso que surgiu a Revista UFO, tendo em Irene uma fonte de inspiração direta e constante.
A OVNI Documento tinha um corpo de colaboradores de peso, que incluía nomes como o citado
Hynek, Silvio Lago, Flávio Pereira, Fernando Cleto Nunes Pereira Mário Martins Ribeiro, Bob Pratt, Bill Chalker, Décio Estrela Maia, Húlvio Brant Aleixo e o general Alfredo Moacyr Uchôa. Entretanto, a união de esforços em prol da excelência não foi suficiente para driblar a falta de patrocínio, de recursos e as sucessivas crises econômicas, obrigando Irene a encerrar precocemente suas atividades. Hoje, as edições da OVNI Documento são avidamente disputadas em sebos e zelosamente preservadas por colecionadores". -
Revista UFO
Na sequência dessas linhas, no site da Revista UFO (linkado acima), há uma consistente e importante entrevista com a Dna. Irene Mazloum Granchi.
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Maurício