[Flávio Bittencourt]
O Rei da Babilônia
O grande tocador de obras Nabucodonosor II, que subiu ao trono em 605 a. C., transformou a Babilônia em centro cultural e financeiro do mundo antigo.
UM BÓLIDO CAINDO "A MIL POR HORA"
(notícia de 15.10.2009):
"Bola de fogo corta os céus da Europa e quebra barreira do som
"Meteoros são vistos praticamente todos os dias e por onde passam deixam um um rastro luminoso que poucos vezes ultrapassa alguns segundos de duração. Mas não foi o que aconteceu na Holanda na última terça-feira, quando um bólido de grandes proporções cruzou o céus do pais e foi visto por milhares de pessoas até na Alemanha. (...)"
Momento em que o bólido cruza os céus da cidade de Groningen, na Holanda.
(http://tudosobreastronomia.wordpress.com/2009/10/15/bola-de-fogo-corta-os-ceus-da-europa-e-quebra-barreira-do-som/)
Nabucodonosor II - pt1 O Império de Nabucodonosor,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=RyHSqINeF0w
GP [GRANDE PRÊMIO (DE AUTOMOBILISMO)]
Pres. JUSCELINO KUBITSCHEK.
INAUGURAÇÃO de BRASÍLIA,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=KDEPv6U6O3Q&feature=results_main&playnext=1&list=PLAD639ED3E188EC47
Auto esporte Audi R8,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=guM23ppV5-0
Inauguração da fábrica da Volkswagen no Brasil em 1959. Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI113190-16642,00-O+BRASIL+A+POR+HORA.html
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=34489)
DICA AO NOBRE LEITOR: HOJE, DKW
(marca alemã de fabricante de veículos automotivos
[carros [AUTOMÓVEIS], peruas, caminhões, carretas, jamantas etc.])
SE CHAMA AUDI. SE VOSSA SENHORIA QUISER
SE ATUALIZAR SOBRE BÓLIDOS DE MARCA AUDI [o uso da
palavra 'bólido' na referência a carros que correm muito é
metafórico, já que BÓLIDO (antigamente) significava,
apenas, METEORITO QUE ENTRAVA EM VELOCIDADE
FANTÁSTICA NA ATMOSFERA TERRESTRE e coisas concretas
que caem do espaço, assemelhadas), QUEIRA FAZER
A GENTILEZA DE ACESSAR, POR EXEMPLO:
http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/audi-bmw-bolidos-dtm-2012-295991_p.shtml
O PRESIDENTE JK,
UM GRANDE TOCADOR DE OBRAS
DA ÉPOCA DA ASSOCIAÇÃO
VEMAG-BRASILEIRA / DKW-ALEMÃ:
UM ESTADISTA VISIONÁRIO,
UM POLÍTICO RESPEITADO,
UM MÉDICO GENEROSO E COMPETENTE,
DESPACHANDO (nos
tempos dos caminhões FNM
["FeNeMê"] - FÁBRICA NACIONAL
DE MOTORES
(http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica_Nacional_de_Motores) -,
dos carros Vemag, dos minicarros Romi-Isetta e
vários outros):
(http://dagomir.blogspot.com.br/2011/12/juscelino-kubitschek-2014.html)
O MESMO PRESIDENTE DO BRASIL
COLOCANDO MÁSCARA E CAPACETE
(de piloto de caça ou bólido assemelhado):
(http://dagomir.blogspot.com.br/2011/12/juscelino-kubitschek-2014.html)
SÃO PAULO-SP:
CARROS BRASILEIROS,
FABRICADOS NOS ANOS 50 E 60:
(http://www.saopauloantiga.com.br/vemag-uma-fabrica-que-agoniza-no-tempo/)
A FÁBRICA VEMAG,
VISTA DO ALTO:
Vista aérea da fábrica [VEMAG], em seu auge.
(http://www.saopauloantiga.com.br/vemag-uma-fabrica-que-agoniza-no-tempo/)
LEMA DA VEMAG:
"BRASILEIROS PRODUZINDO VEÍCULOS PARA O BRASIL”
(http://www.saopauloantiga.com.br/vemag-uma-fabrica-que-agoniza-no-tempo/)
"DE ACORDO COM O VERBETE 'VEMAG', DA WIKIPÉDIA, EM 1964 A VEMAG CONTAVA COM 4.013 FUNCIONÁRIOS E UMA ÁREA DE POUCO MAIS DE 87.000 m². SEUS VEÍCULOS JÁ CONTAVAM COM PRATICAMENTE 100% DE NACIONALIZAÇÃO. "
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"(...) Em 16 de junho de 1956, o presidente Juscelino Kubitschek assina o Decreto n.39412 criando o GEIA, Grupo Executivo da Indústria Automobilística, que garantia incentivos às indústrias envolvidas na fabricação de automóveis e de autopeças.
Em 19 de novembro de 1956, coloca no mercado a camioneta DKW F-91 Universal, derivada do sedã alemão F-91 e de sua woodwagon, produzidos pela Auto Union. Essa camioneta, entretanto, era montada no Brasil com peças importadas da Alemanha, porém se constituiu num laboratório para a efetiva produção local dos automóveis DKW-Vemag, a se iniciar em 1958.
Em julho de 1958 foi apresentado o jipe Candango, derivado do jipe alemão Munga e vendido inicialmente como Jipe DKW, e meses depois são apresentados o sedã (o "Grande DKW-Vemag") e a camioneta (a "perua DKW"), derivados do F-94 alemão, com grande índice de nacionalização. Esses modelos eram equipados com um motor de 900 cm³. Os blocos destes motores, fundidos pela Sofunge, se constituíram nos primeiros blocos em ferro fundido para motores automobilísticos fundidos no Brasil.
Em 1959 a Vemag passou a equipar seus veículos com um motor de 1000 cm³, produzido no Brasil, e em 1961 o "Grande DKW-Vemag" e a "Perua DKW-Vemag" passaram a ser denominados como Belcar e Vemaguet. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vemag)
(http://www.cartype.com/pages/1157/dkw)
"A Veículos e Máquinas Agrícolas S.A. (Vemag) foi uma fábrica brasileira de automóveis que teve seu auge no final dos anos 50 e início dos 60, quando produziu sob licença os veículos da fábrica alemã DKW (integrante da Auto Union, atualmente Audi). A Vemag também montou, inicialmente pelo sistema SKD e depois pelo sistema CKD, caminhões e automóveis de origem norte-americana. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vemag)
DO FINAL DOS ANOS DOURADOS,
VALE DIZER, DOS ANOS 1950,
O ALEMÃO (DKW) NATURALIZADO BRASILEIRO
[como se sabe, a fábrica brasileira
Vemag produziu aqui sob licença os
veículos da fábrica alemã DKW]:
(http://www.obvio.ind.br/A%20equipe%20Vemag%20e%20seus%20ases%20do%20volante%20-%201965.htm, ONDE SE PODE LER, DA LAVRA DO PESQUISADOR DA HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO NACIONAL BOB SHARP:
"(...) PISTA-LABORATÓRIO
Em 1958, a engenharia da Vemag precisava arranjar uma maneira de testar o produto de maneira mais eficaz e rápida e criou o departamento de Testes de Veículos. Era a primeira vez no Brasil que se criava um departamento dedicado a essa atividade, apesar de aqui já estarem a Ford e a General Motors desde 1919 e 1925, respectivamente. O responsável pela Qualidade era um alemão, Hubert Brandt.
O engenheiro e gerente geral da Vemag, Ângelo Gonçalves, conhecia um jovem de 28 anos que tinha habilidade, conhecimentos e sobretudo interesse por automóvel, e o contratou para implementar o departamento e supervisioná-lo. Foi assim que o italiano naturalizado brasileiro Jorge Lettry vendeu sua parte na Argos, uma oficina na capital paulista que se dedicava a Volkswagen e Porsche, e ingressou na Vemag.
Naturalmente bastante conhecido no meio automobilístico, Lettry logo percebeu a oportunidade de colocar o DKW-Vemag nas corridas [DE AUTOMÓVEL]. (...)"
"NO IDIOMA ASSÍRIO-BABILÔNICO,
'ZIQQURATU' SIGNIFICA CUME"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
Anjo... demônio
Autor: Sílvio Rocha
Eu anjo... demônio
desci ...as escadas do inferno
senti... o fogo ardente
senti a morte... subi
vi... as estrelas
beijei... a lua
vi... a porta do céu
desci... nas asas dos anjos
voltei...
a hora... nunca é hora
...sempre depois
deixo... a morte esperar
hoje... não tenho escadas pra descer
... nem asas... pra voar
vou contando... minhas histórias
....até a morte... chegar
"(...) Em 570 a. C. Nabucodonosor II da Babilônia, procurando restaurar o zigurate [O ZIGURATE ETEMENANKI], escreveu sobre o seu estado arruinado:
- Um antigo rei construiu o Templo das Sete Luzes da Terra, mas ele não completou a sua cabeça. Desde um tempo remoto, as pessoas tinham-no abandonado, sem a ordem a expressar as suas palavras. Desde aquele tempo terramotos e relâmpagos tinham dispersado o seu barro secado pelo sol; os tijolos da cobertura tinham-se rachado, e a terra do interior tinha sido dispersada em montes. Merodach, o grande senhor, excitou a minha mente para reparar este edifício. Eu não mudei o local, nem retirei eu a pedra da fundação, como tinha sido feito em tempos anteriores. Por nisso eu fundei-a, eu fi-la; como tinha sido em dias antigos, assim eu exaltei o topo. (...)"(http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel)
Dur-Untash, ou Choqa Zanbil, construído no século XIII a.C. por Untash Napirisha e localizado perto de Susa, Irã é um dos mais preservados zigurates do mundo
HÁ, NA BÍBLIA SAGRADA:
"1 Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras.
2 Emigrando do Oriente, os homens encontraram uma planície na terra de Sinar e nela se fixaram.
3 Disseram uns para os outros: «Vamos fazer tijolos, e cozamo-los ao fogo.» Utilizaram o tijolo em vez da pedra, e o betume serviu-lhes de argamassa.
4 Depois disseram: «Vamos construir uma cidade e uma torre, cujo cimo atinja os céus. Assim, havemos de tornar-os famosos para evitar que nos dispersemos por toda a superfície da terra.»
5 O SENHOR, porém, desceu, a fim de ver a cidade e a torre que os homens estavam a edificar.
6 E o SENHOR disse: «Eles constituem apenas um povo e falam uma única língua. Se principiaram desta maneira, coisa nenhuma os impedirá, de futuro, de realizarem todos os seus projectos.
7 Vamos, pois, descer e confundir de tal modo a linguagem deles que não consigam compreender-se uns aos outros.»
8 E o SENHOR dispersou-os dali por toda a superfície da Terra, e suspenderam a construção da cidade.
9 Por isso, lhe foi dado o nome de Babel, visto ter sido lá que Deus confundiu a linguagem de todos os habitantes da Terra, e foi também dali que os dispersou por toda a Terra."
(Gênesis 11:1-9)
ROMANCE DE MAX MALLMANN
INTITULADO ZIGURATE: UMA FÁBULA BABÉLICA
(IMAGEM DA CAPA):
(http://www.livrariascuritiba.com.br/zigurate-rocco,product,LV113464,3395.aspx)
DEFINIÇÃO DE 'ZIGURATE'
NO DICIONÁRIO (português - português)
MICHAELIS online:
"zigurate
zi.gu.ra.te
sm (assírio-babilônico ziqquratu, cume) V zigurato."
"zigurato
zi.gu.ra.to
sm (assírio-babilônico ziqquratu) Templo alto na Babilônia e Assíria, que consistia em uma estrutura piramidal, construída em degraus sucessivamente retrocedentes, com escadas externas e um escrínio no topo. O mais alto conhecido é a Torre de Babel. Var: zicurato."
(http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=zigurato)
SOBRE A ARGILA (barro empregado na cerâmica):
"(...) [O BARRO,] Temperado pelo fogo, resiste às agruras do Tempo, por centenas, milhares de anos. Por isso, sabemos que foi suporte da escrita na Suméria, morada rústica na Índia, sol ritual entre os Incas, zigurate na mítica Babilónia, mural em alto-relevo na desaparecida Assíria, estátua vigilante na antiga China, vaso decorado na Grécia clássica. (...)
(http://sitiodoshaikais.blogspot.com.br/)
O FARAÓ EGÍPCIO, NEGRO,
CONHECIDO COMO TAHARGA,
CONDUZ SUAS RAINHAS NO MEIO
DA MULTIDÃO, NO COMPLEXO DO
TEMPLO DE JEBEL BARKAL, EM FESTIVAL
NA NÚBIA:
(http://viajeaqui.abril.com.br/materias/faraos-negros)
"A torre de Babel era um famoso zigurate, localizado na Babilônia, que continha o templo que homenageava o deus Marduk.
Acima temos o famoso quadro de Torre de Babel, pintado por Pieter Brueghel, o velho, no século XVI. É interessante notar que ele imaginou a existência de arcos na torre, porém, observa-se que os arcos eram comuns na época do desenho do quadro, e não durante a construção do zigurate. (...)"
(http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/babel.htm)
CONSTRUÇÃO DA TORRE DE BABEL,
DE ACORDO COM ARTISTAS EUROPEUS
DA IDADE MÉDIA (Alemanha, cerca de década
de 1370 d. C.):
(http://en.wikipedia.org/wiki/Tower_of_Babel)
"570 AC - EGITO DE AMASIS II
Ahmés II ou Amásis II
Governou entre 570 e 526 a.C.
Ahmés-Sineit, significa 'Nascido da Lua', 'Amado de
Neit'. Era um general do faraó
Apriés que conquistou o poder devido
ao clima de descontentamento no exército egípcio."
(http://ahistoriadonossomundo.blogspot.com.br/2011/05/570-ac-egito-de-amasis-ii.html)
"(...) Nabucodonosor (REI NABUCODONOSOR II, DA BABILÔNIA) também lutou, no trigésimo ano de seu reinado, contra Amasis, faraó do Egito. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabucodonosor_II)
"Nabucodonosor II, que era inclemente com inimigos - e, nesse sentido, não foi exatamente um "governante do bem", como se sabe -, era chamado de REI DOS REIS porque governou o maior reino até então visto sobre a face do planeta Terra"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Nabucodonosor_II)
JK (DA ESQUERDA PARA A DIREITA, O PRIMEIRO),
NA DEFESA DA INTEGRIDADE DO BRASIL,
DURANTE A GUERRA CIVIL BRASILEIRA DE 1932:
"1932 - Convocado (O DR. JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA) para a Força Pública. Em 1932, através de um convite de Gustavo Capanema, que na época era secretário do interior e como tal, comandante da polícia, Juscelino ingressa no corpo médico da Força Pública de Minas Gerais, hoje Polícia Militar, juntamente com vários outros médicos e professores de medicina do Estado.
(http://www.obvio.ind.br/A%20equipe%20Vemag%20e%20seus%20ases%20do%20volante%20-%201965.htm)
CANDANGOS, NA SEGUNDA METADE DOS ANOS 1950,
CAMINHAM EM DIREÇÃO AO ÔNIBUS INTERESTADUAL
QUE OS LEVARÁ À CONSTRUÇÃO DO FUTURO
DO BRASIL: BRASÍLIA:
(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-senado-federal-do-brasil/inicio-da-quarta-republica.php)
Operários do empreendimento
da construção civil conhecido
como Estádio [DE FUTEBOL] Arena,
na Zona Norte de Porto Alegre-RS,
Brasil:
(http://www.bandrs.com.br/jornalismo/?id=22023&PHPSESSID=eb9163b6d3de3aaa3da3f490d79f6dca)
OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
DO TEMPO DO REI NABUCODONOSOR II
DA BABILÔNIA, TRABALHANDO (na construção
da Torre de Babel):
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel)
A TORRE DE BABEL,
MANDADA CONSTRUIR POR
NABUCODONOSOR II:
(http://www.myspace.com/babeltour2008/photos/11508#%7B%22ImageId%22%3A11508%7D)
Workers celebrating last day of construction (...) [PALÁCIO DO PLANALTO], Brasilia 1960
(http://acidadedohomemnu.blogspot.com/2010/04/brasilia.html)
O JOVEM MÉDICO DR. JK,
EM AMBIENTE DE SEU TRABALHO,
ANTES DE SE TORNAR ADMINISTRADOR PÚBLICO
(INTERIOR DE UM HOSPITAL MINEIRO ['mineiro' = do
Estado de Minas Gerais, Brasil]):
(http://ericksilveira.blogspot.com.br/2010/09/aniversario-de-jk-iv.html)
Construção de Brasília - JK
[COM UMA FALA BREVE
DO PRESIDENTE A NÓS O
POVO DO BRASIL],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=bMbupcI3GwU&feature=related
HOMENAGEANDO OS OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE ONTEM, DE HOJE E DE AMANHÃ,
TODAS AS PESSOAS QUE TRABALHARAM NAS INDÚSTRIAS VEMAG,
TODOS OS MOTORISTAS QUE PILOTORAM UM VEMAG - e aqueles
que "turbinaram" certos carros Vemag para correr em pistas
de automobilismo -,
TODOS OS FELIZES PROPRIETÁRIOS DE UM VEMAG, MESMO
QUE CONTANDO COM MOTORISTA (na época) PARA "pilotar"
ESSES LENDÁRIOS VEÍCULOS e mesmo
depois (quando esses carros já eram considerados peças de colecionadores),
TODOS OS MECÂNICOS DE AUTOMÓVEIS QUE TRABALHAVAM
NO BRASIL, NOS ANOS 1950 E 1960,
TODAS AS PESSOAS QUE TRABALHAM OU TRABALHARAM NAS
FÁBRICAS DA VOLKSWAGEN,
TODAS AS PESSOAS QUE TRABALHAM OU TRABALHARAM NAS
FÁBRICAS DA AUDI,
O POVO DE PORTO ALEGRE-RS,
O POVO DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
O POVO DE SÃO PAULO-SP,
O POVO DE BRASÍLIA-DF, AGRADECENDO AO
DILETO AMIGO SÍLVIO ROCHA, PELO SEU POEMA INÉDITO
QUE AQUI SE DIVULGA, E A
MARCO A. M. BOURGUIGNON, PELA TRANSCRITA RESENHA
DO LIVRO DO ROTEIRISTA DA TV GLOBO
MAX MALLMANN INTITULADO ZIGURATE - UMA FÁBULA BABÉLICA, PARA
OS AUTOMOBILISTAS QUE CORRERAM NO GP PRES. JUSCELINO,
NA FABULOSA INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA, A NOVA CAPITAL BRASILEIRA,
NO ANO 1960 DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (todos eles vivem!) E PARA O
DOUTOR JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA (1902 - 1976),
em memória
9.5.2012 - O grande tocador de obras que se tornou rei em 605 a. C. transformou a Babilônia em centro cultural e financeiro do mundo antigo - Nabucodonosor II, o Rei da Babilônia. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
EM ALGO SOBRE PONTO COM PONTO BR
PODE-SE LER:
"Nabucodonosor II
Rei da Babilônia (630 a.C.?-562 a.C.). Filho do general e rei Nabopolassar, Nabucodonosor II sobe ao trono em 605 a.C., depois da morte do pai. Transforma a Babilônia em centro cultural e financeiro do mundo antigo. A maior realização de seu reinado é um conjunto arquitetônico para proteger a cidade de invasões.
Ele compreende a Torre de Babel, com 250 metros de altura, os Jardins Suspensos, considerados uma das Sete Maravilhas do Mundo, e um canal de defesa que liga os rios Tigre e Eufrates, a 40 quilômetros da Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas, povo da região).
Líder militar de grande energia e crueldade, aniquila os fenícios, derrota os egípcios e obtém a hegemonia no Oriente Médio. Sob seu governo, o Império Babilônico, originalmente restrito à região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, chega ao mar Mediterrâneo, sua extensão máxima.
Em 586 a.C. conquista Jerusalém, na Judéia (atual Israel), e deporta os judeus para a Mesopotâmia, episódio conhecido como a primeira diáspora ou "o cativeiro da Babilônia". Após sua morte, sem contar com um sucessor com a mesma força, os babilônios caem diante dos exércitos persas de Ciro II, que liberta os judeus.
(http://www.algosobre.com.br/biografias/nabucodonosor-ii.html)
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EM SCARIUM HOME PAGE
CONSTA:
"Zigurate: Uma Fábula Babélica
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Marco A. M. Bourguignon
Zigurate – Uma Fábula Babélica é o quarto livro do escritor Max Mallmann, que iniciou a sua carreira em 1989. Casado com a escritora Adriana Lunardi e residentes no Rio de Janeiro, onde trabalha como roterista da TV Globo. Autor das novelas "Coração de Estudante (2002)" e episódios de Malhação.
Sophie Brasier faz uma grande descoberta em uma biblioteca em Paris: Uma carta do século XVII que se refere a uma Bíblia do século XII, nela encontra a explicação para o mito da origem do ser humano, uma história completamente diferente da que se conhece. O Criador teria feito, com ouro, o casal imortal Lugal e Nin, sua imagem e semelhança. O Criador se decepcionou com o casal, por usar a imortalidade para agir como deuses. O castigo foi os tornar estéreis e os abandonar à própria sorte.
Deus chorou sobre a Terra, provocando um dilúvio de lágrimas que se misturaram ao pó e cobriram o planeta de lama, com ele criou Adão. O novo homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, porém mortal. Com esta teoria Max Mallman começa o seu romance.
Sophie é uma pesquisadora com 30 anos que vive a vida por um fio, tem AIDS e uma doença cardíaca fatal. Sua dedicação aos estudos é a forma que possui para se agarrar à vida, mas com a descoberta do mito na biblioteca ela ganha uma real motivação para continuar estudando, os verdadeiros seres humanos. Se Lugal e Nin eram imortais, então, deveriam estar vivos até hoje. É claro que Sophie como cientista não acreditava no mito da humanidade ter começado de um casal feito de ouro.
Sophie atravessa a noite pesquisando na Internet, além de visitar todas as bibliotecas em busca de textos sumérios, acádios, babilônicos e assírios. Ela encontra diversas referências a homens e mulheres que tinham cabelos, pele e olhos dourados, como ouro. Do Egito antigo, passando pela inquisição, pela Revolução Francesa, as conquistas Napoliônicas até a referência mais recente na revista Vogue dos anos 60. Sophie chega à conclusão que todos eram o mesmo casal atravessando o tempo. Ela sai de Paris e vai até Edimburgo atrás de Franz Lugal. Enquanto Nin trabalha no Rio de Janeiro para um deputado brasileiro envolvido no tráfico de armas.
O interessante, nas obras de Max Mallman, são seus personagens fantásticos que fogem dos esterótipos conhecidos, mas são facilmente reconhecidos no dia-a-dia. Os personagens vestem uma roupagem para falar de nós mesmo, da nossa vida, sonhos e ambições. Na sua grande maioria são marginalizados, mas altamente sedutores. Max na verdade é um fabricante de personagens. Outro ponto a ressaltar é a volta ao velho tema da imortalidade, também abordado em Síndrome de Quimera. Do resto é só diversão.
Palavras do autor:
1 - Seu último livro "Síndrome de Quimera" foi um sucesso fabuloso, o livro é intrigante, e apesar de ser pura fantasia nos traz para dentro de uma realidade estonteante, como se cada personagem fosse encontrado pelos submundos das ruas, cafés e bares... Zigurate repete a fórmula ou o livro é totalmente diferente da "Síndrome"?
"Zigurate - uma fábula babélica" tem alguns pontos de contato com "Síndrome de Quimera", mas é um trabalho bastante diferente. "Zigurate" é um romance mais ambicioso, que exigiu mais trabalho e muita, muita pesquisa.
2 - Onde tirou inspiração para os seus personagens?
A inspiração inicial é sempre uma idéia muito vaga, muito difusa. Em "Síndrome de Quimera", me veio a imagem do homem com uma cobra no coração. Daí pensei: como é esse homem? Como é a vida dele? Como é o ambiente em que ele vive? Em "Zigurate", tive a idéia de trabalhar com o conceito de imortalidade e comecei a pesquisar. E aí foram surgindo Gilgamesh, Nin, Lugal e Sophie.
3 - Possui algum autor que seja seu mentor ou mestre?
Não. Sempre fui muito iconoclasta para ter mestres, mentores ou professores. Mas gosto muito de Machado de Assis, de Jorge Luiz Borges e de Mario Quintana, que é o poeta que releio sempre. Acho que, para quem escreve prosa, é fundamental ler poesia, para ter uma noção melhor de sonoridade e ritmo na construção das frases.
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(http://www.scarium.com.br/resenhas/zigurate.html) |
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BOB SHARP E SITES GPTOTAL PONTO COM PONTO BR
E DUZZIDKV PONTO EZDIR PONTO NET
APRESENTAM A SEGUINTE MATÉRIA,
INTERESSANTÍSSIMA:
"A equipe de competições VEMAG-DKW e seus "Ases do Volante" em 1965
- uma trajetória de sucesso !
A Vemag S.A. – Veículos e Máquinas Agrícolas era uma empresa brasileira do Grupo Novo Mundo que fabricava o DKW sob licença da Auto Union GmbH, de Düsseldorf, Alemanha. Foi o primeiro automóvel nacional de fato, já que de direito o crédito de pioneira cabe à Indústrias Romi, que em setembro de 1956 lançou o Romi-Isetta, dois meses antes de a Vemag apresentar a perua DKW Universal.
No seu tempo, a Vemag era um verdadeiro orgulho nacional, semelhante ao que ocorre hoje com a Embraer. Era uma fábrica de verdade, pujante, em que os destaques eram a ala de prensas, a ferramentaria e um produto ao mesmo tempo peculiar e sensacional.
O DKW-Vemag trazia uma imagem de robustez e engenhosidade desde o tempo em era importado, nos anos anteriores à Segunda Guerra Mundial. Carro pequeno, seu motor de dois tempos sempre impressionou pelo bom desempenho com baixo consumo. Ao ruído característico do motor juntavam-se a peculiar alavanca de câmbio que saía do painel de instrumentos e uma solução no mínimo audaciosa, o dínamo e motor de partida conjugados, chamado Dynastart. O sistema era tão avançado que decorreriam 70 anos até que outro fabricante adotasse solução semelhante: a Citroën anunciou em agosto de 2004 a produção do modelo C3 com uma solução semelhante, o alternoarranque.
SUCESSO IMEDIATO
Por isso, quando começou a ser comercializado no Brasil, o sucesso do DKW-Vemag foi imediato. Mesmo que se tratasse, no começo, da série F-91, uma perua pequena e estreita, que na verdade seria apresentada no Salão de Berlim de 1940, que a guerra fez cancelar. Portanto, era um tanto fora de época. Foi produzida durante praticamente todo o ano de 1957.
No ano seguinte foi lançada a série F-94, tanto a versão perua quanto a novidade absoluta, o sedan de quatro portas.
O Presidente Juscelino Kubitscheck inaugura a linha de produção da Vemag-DKW e a frota nas ruas = orgulho nacional !
Entraria em produção também o jipe DKW-Vemag "Candango", um 4x4 de excepcional capacidade para trafegar fora da estrada.
Em 1959 o motor tricilíndrico de 896 cm3 e 38 cv dava ao lugar ao 1000 (980 cm3) de 44 cv, e partir daí o DKW-Vemag conquistou definitivamente seu espaço no mercado brasileiro e seu prestígio atingia níveis inimagináveis, tornando-se o sonho de consumo para os que queriam sair do Fusca.
PISTA-LABORATÓRIO
Em 1958, a engenharia da Vemag precisava arranjar uma maneira de testar o produto de maneira mais eficaz e rápida e criou o departamento de Testes de Veículos. Era a primeira vez no Brasil que se criava um departamento dedicado a essa atividade, apesar de aqui já estarem a Ford e a General Motors desde 1919 e 1925, respectivamente. O responsável pela Qualidade era um alemão, Hubert Brandt.
O engenheiro e gerente geral da Vemag, Ângelo Gonçalves, conhecia um jovem de 28 anos que tinha habilidade, conhecimentos e sobretudo interesse por automóvel, e o contratou para implementar o departamento e supervisioná-lo. Foi assim que o italiano naturalizado brasileiro Jorge Lettry vendeu sua parte na Argos, uma oficina na capital paulista que se dedicava a Volkswagen e Porsche, e ingressou na Vemag.
Naturalmente bastante conhecido no meio automobilístico, Lettry logo percebeu a oportunidade de colocar o DKW-Vemag nas corridas. Começou lentamente a desenvolver os carros, juntamente com engenheiro alemão e também funcionário da engenharia Otto Kuetner, que se dedicava aos motores. Dois jovens e iniciantes pilotos, Mário “Marinho” César de Camargo Filho e Bird Clemente logo perceberam o potencial do DKW-Vemag como carro de corrida e se aproximaram de Lettry. E a Vemag, pelos suas concessionárias, notadamente a Serva Ribeiro com o piloto Eugênio Martins, começou a participar das corridas, dando o apoio técnico e material necessários. E a Vemag começou a colher os frutos tanto do desenvolvimento acelerado, quanto das vitórias nas corridas.
FORMA-SE A EQUIPE DE COMPETIÇÕES DA DKW-VEMAG
Em meados de 1959 a diretoria da Vemag entendeu que o processo havia dado certo, mas para obter resultados ainda mais expressivos e aproveitá-los para iniciar uma campanha de marketing eficaz, seria aconselhável apresentar-se oficialmente. Foi criada, assim, a Equipe Vemag, dentro do departamento de Testes de Veículos. Os pilotos? Marinho e Bird, naturalmente.
Bird Clemente e Marinho antes da largada para o Circuito Automobilístico de Araraquara
Da esq. para a dir., Plínio Cerqueira Leite, Jorge Lettry e Bird Clemente numa cerimônia de premiação
no Automóvel Clube Paulista, pouco antes de ser formada a Equipe Vemag e Bird com esposa
e seu filho Rodrigo Camargo Clemente.
Nesse momento um funcionário da Produção da Vemag é transferido para o departamento de Testes e teria papel fundamental na Equipe Vemag: Miguel Crispim, que seria o mecânico-chefe pelos anos à frente. A dupla Lettry-Crispim logo seria reconhecida pela eficiência e organização.
Carros de corrida e de serviço foram alocados ao departamento e deram forma à equipe, a primeira “de fábrica” no Brasil. Os carros de pista seriam notados pela inusitada cor: todos brancos, apenas com os números de corrida pintados nas portas dianteiras e tampas do motor e porta-malas.
Também pela primeira vez no país que pilotos oficiais passavam a rodar em carros DKW-Vemag cedidos em regime de comodato, uma forma indireta de salário. Em 1960 é finalmente criado o Departamento de Competição, sob o comando de Jorge Lettry e apoiado por Otto Kuetner, engenheiro de motores, e Miguel Crispim chefiando um pequeno grupo de mecânicos, dos quais Ítalo Antonangeli seria o seu braço direito.
CONQUISTANDO O BRASIL
Nos anos em que atuou a Equipe Vemag ganhou o respeito e admiração da comunidade automobilística. Onde quer que chegasse era logo cercada pelos fãs e seus pilotos eram alvo da maior atenção, principalmente da imprensa especializada. A equipe percorreu o Brasil de Norte a Sul, e chegou até o Uruguai, onde venceu a 3 Horas de Rivera em 1963. O duelo entre Marinho e o uruguaio Flor del Campo, com um Dyna-Panhard 850, foi memorável.
Um fato curioso era a equipe se deslocar da fábrica, na Vila Carioca, em São Paulo, até os circuitos onde se realizavam as provas, por estrada, rodando. Muitas vezes os carros de corrida eram rebocados com cambão por jipe DKW-Vemag, rebatizado Candango. Era a maneira de Lettry conseguir cumprir os compromissos mesmo com verbas reduzidas de que dispunha.
Apesar de contar apenas com dois pilotos oficiais, muitos outros tiveram participação na equipe, uns mais, outros menos. Inclusive, era necessário dois pilotos por carro nas provas de longa duração. Contam-se aí Francisco Lameirão, Anisio Campos, Roberto Dal Pont e Eduardo Scuracchio. Outros recebiam apoio direto da fábrica e se destacavam em âmbito regional, caso do carioca Norman Casari que, inclusive, acabaria sendo o piloto do Carcará em 1966.
Anisio Campos ajusta seu capacete com luvas de couro: o estilo da época de uma forte equipe de vencedores.
Um dos maiores feitos da equipe foi ter concluído a primeira volta da Mil Milhas Brasileiras de 1961 na frente, com Marinho dirigindo. O carro, uma carreteira DKW de teto rebaixado e aliviado de peso, liderou até romper-se o tanque de combustível de alumínio que havia sido construído para a corrida e que era localizado no interior da carroceria.
Quando viajava, a equipe precisava contar com o apoio das concessionárias DKW-Vemag locais. Era o caso da União de Veículos, da Maks Weiser, em Piracicaba, e da Karl Iwers, em Porto Alegre. Uma delas se destacou, talvez pelo maior número de vezes em que era requisitada, a Auto Central, no Rio de Janeiro. A firma havia sido importadora oficial DKW antes da guerra e um dos titulares era Fernando Santos Rocha, cujo pai Ruy era sócio do irmão Rafael e do alemão Hans Stöffen. Assim, quase que por tradição, a Auto Central se tornou a “base avançada” da Equipe Vemag no Rio.
Havia, porém, outro motivo: o subchefe da oficina era um garoto de 21 anos que tinha muito interesse pela marca e sempre se desdobrou para atender equipe da melhor maneira possível: o autor. Anos mais tarde ingressaria na Vemag como inspetor de Serviço, de onde só sairia para se tornar sócio dos irmãos Eduardo e Maurício Ribeiro, que haviam comprado a Cota, oficina autorizada Vemag de Norman Casari e Mauro de Sá Motta Filho desde a inauguração em 29 junho de 1966, o mesmo dia do recorde do Carcará.
EVOLUÇÃO SEMPRE
A Equipe Vemag estava constantemente atrás de soluções que deixassem os carros cada vez mais competitivos. A engenharia desenvolveu uma série de engrenagens de câmbio visando o uso em pista e oferecia essas peças através do departamento de Peças. Com isso a competitividade do carro aumentou substancialmente. Havia também pontas de eixo traseiras de material mais resistente, a HL-26, evitando as quebras em competição que vinham ocorrendo.
Um dos grandes avanços foi a chegada do freio dianteiro a disco em 1963, permitindo aproximações de curva bem mais rápidas e sobretudo precisas. Curioso foi no primeiro treino com o novo freio, os pilotos ansiosos para ver o resultado, ter havido uma enorme decepção, pois o tempo piorara. O padrão para o carro de Grupo 3 — o sedan normal — era virar em Interlagos em 4m15s com freio a tambor. Com disco, 4m16s, 4m17s: era somente questão de adaptação por parte dos pilotos, pois “matavam” demais a velocidade devido à grande potência dos freios a disco. O tempo de referência passou a ser 4m10s, sem contar a uniformidade de frenagem durante toda a prova.
Lindo detalhe do Anísio com "braços cruzados" fazendo a entrada da Curva do S em
Interlagos, tracionando e escorregando, em perfeito subesterço...
Nota da Obvio !: Os carros de tração dianteira -- como os DKW Malzoni -- tendem a sair de frente nas curvas e a manobra de correção é virar ainda mais o volante. Nos carros de tração traseira -- como os Interlagos Berlineta abaixo pilotados pelos "Mestres" Carol Figueiredo (no Rio) e Luiz Pereira Bueno (também na mesma Curva do S em Interlagos) -- o comportamento é uma saída de traseira, ou sobreesterço, que permite o perfeito controle da colocação do carro nas curvas, numa escorregada controlada, conhecida como power slide, derrapagem com potência.
Carol Figueiredo entortando em grande sobreesterço em sua Berlineta Mk I n° 21 -- a no 22
era do Bird Clemente -- entre a primeira e a segunda perna do "esse" antigo de
Jacarepaguá, na 500 Km da Guanabara, 1968
Luizinho Pereira Bueno acertando "no braço" uma saída de traseira np seu Bino Mark-II -- mesmo fora do
ponto de tomada -- após derrapagem em uma mancha de óleo -- na Curva do S de Interlagos.
Chiquinho Lameirão, Marinho, Scuracchio e Anisio - Equipe Vemag
Com o passar do tempo o carro ficava cada vez mais confiável, graças principalmente à melhoria em pistões e anéis de segmento, estes passando a ser de aço em vez de ferro fundido. Também, com o uso do óleo Castrol R-40, de base vegetal acabaram de vez os problemas de gaiolas dos rolamentos de biela. As propriedades do óleo eram tais que a equipe passou a utilizá-lo também no conjunto câmbio-diferencial, que passou a durar muito mais.
O desempenho do pequeno Panhard na corrida em Rivera levou Lettry a criar uma versão carreteira de entre-eixos bem curto, 2,10 m (contra 2,45 m do sedã normal). Ao carro foi dado o apelido de Mickey Mouse, o simpático camundongo criado por Walt Disney: era um DKW bem pequeno. Era muito bom em circuitos de rua, mas não em Interlagos.
Com a chegada do Willys Interlagos Berlineta de 1 litro em 1963, um carro bem mais leve que o sedã DKW — uma homologação duvidosa da FIA, que classificou a versão francesa, o Alpine A-108 como carro de turismo —, a hegemonia da marca começou a ser ameaçada. A Equipe Vemag conseguiu aprovação da diretoria para comprar três Malzoni, readquirindo o notável desempenho em relação à concorrência que tinha antes.
Equipe Vemag (da esq. para dir.): Mário César de Camargo Filho (MARINHO), Eduardo SCURACCHIO,
Jorge LETTRY, Francisco "LAMEIRA" Lameirão, Roberto "DAL PONT", Anisio Campos "BARBOSINHA".
Nesse período Chico Lameirão era um dos pilotos e constatando que o Citroën DS 19 tinha bitola traseira bem menor que dianteira — 1.300 contra 1.500 mm —, sugeriu que o carro dele tivesse o eixo traseiro bem diminuído, passando a bitola a ser bem menor, de maneira a atenuar a tendência subesterçante do Malzoni, de sair muito de frente. Os resultados foram excelentes e o Chico sempre foi o mais rápido dos três carros a partir de então.
Conta Paulo Lomba - com sua forte memória - que os Malzonis da Equipe DKW estrearam em Recife, andando na frente da carretera da Sinca, pilotada pelo Jaime Silva em 14 de março de 1965, nas 3 horas de velocidade, fazendo a melhor volta em 1.45, enquanto o Jaime virava em 1.46 !!!
O FIM
Em 1965 a Volkswagen alemã adquiriu a Auto Union da Daimler-Benz, que a havia absorvido ainda em 1958, e no final de 1965 anunciavam-se as negociações da compra da Vemag pela filial brasileira da VW, concretizada no início de 1966. A Equipe Vemag, já desmotivada e sem orçamento, seria extinta no final do primeiro semestre. Sua última participação em evento automobilístico seria a tentativa de recorde com o Carcará. Mas Marinho ainda correria com carro da equipe uma vez, em agosto, vencendo uma corrida em Interlagos, derrotando Carol Figueiredo, de Willys Berlineta. Depois disso, tudo acabou de vez. Lettry deixou a Vemag e assumiu o cargo de diretor técnico da Puma.
Mas o espírito da Equipe Vemag voltaria a atuar mais uma vez, na Mil Milhas Brasileiras de 1966, só que sob o guarda-chuva da Equipe Brasil. Esta representava o interesse e a união de pilotos apaixonados pela marca, como Marinho, Norman, Jan Balderi, Scuracchio, Dal Pont e o “Volante 13”, Frodoaldo Arouca. Jan dividiu o Maloni no. 7 com ninguém menos que Emerson Fittipaldi e por pouco eles não venceram a prova, terminando em segundo.
Teria sido grande final de uma grande equipe.
Pouca gente sabe, mas a DKW Vemag tinha uma Vemaguete de serviço, toda rebaixada e calibrada, "jogada no chão", como diz o Edgard Mello Filho. Essa Vemaguete, quando recebia aqueles motores que só o Crispim e o Jorge Lettry sabiam preparar, virava um foguete e rodava Interlagos em tempos ligeiramente melhores que os Belcar de fábrica, com os mesmos motores.
Na época, não se sabia o motivo. Ninguém entendia nada de aerodinâmica. Nada, nadinha! Hoje eu me pergunto se não era o design da traseira da Vemaguete que dava esta condição aerodinâmica e proporcionava um tempinho melhor. Olha a brincadeira: seria a Vemaguete um Belcar "lang heck" como eram os Porsches de Le Mans, para aproveitar o retão de Mulsanne? Não vamos saber nunca. Não temos mais o retão nem a pista antiga. Nem as décadas endiabradas.
Abraços
Manuel Carvalho - Santos
Quando comecei a escrever algumas coisas para o GPTotal foi justamente falando sobre o velho traçado que foi criminosamente destruído. E lembrando de pilotos, carros e corridas que o pessoal mais novo infelizmente não conheceu.
Contei ao Edu que eu tinha tido o prazer de assistir em Interlagos a largada das 1ª Mil Milhas Brasileiras em 1956 (eu tinha 8 anos). O meu fanatismo por carros, roncos de motores e corridas foi se acentuando até que em 1958 quando a Vemag lançou o DKW sedan (em 1957 já havia lançado a perua), eu de cara me apaixonei pelo carro.
Me lembro que um tio comprou um na Serva Ribeiro (Concessionária Vemag, talvez a primeira da marca) e eu adorava aquele barulho característico dos motores 2 tempos e até do seu cheiro que muitos odiavam. O acabamento interno do bichinho era triste. Quando esses carrinhos foram então para as pistas com a criação do Departamento de Competições da Vemag, no início dos anos 60, eu fiquei louco de vez pelos carros. E virei um torcedor fanático da marca.
Vi grandes corridas proporcionadas pelos Dékas preparadas pelo Lettry e pelas mãos mágicas do Crispim como você bem lembrou. Era um absurdo o desempenho de um carro com 1000 cilindradas, dando pau em carros da mesma cilindrada como os Gordinis e Willys Interlagos, mas também nos Simca (2.600cc), JK (2000 cc), e até nas carreteiras com motores Thunderbird e Corvette de até 4.500 cc.
Com o DKW, vi nascer alguns pilotos que para mim se tornaram ídolos como o grande Bird Clemente e Mário César de Camargo Filho. Corriam de DKW também outros pilotos dos quais assisti a grandes shows: o misterioso "Volante 13" (Flodoardo Arouca), Charles Marzanasco (pai), Waldomiro Pieski, Eduardo Scuracchio, Jan Balder, o saudoso Expedito Marazzi também fez algumas corridas de Déka. Nas corridas de longa duração vinham Norman Casari (do Rio). Do sul, Henrique e Karl Iwers (sogro e cunhado de Jan Balder) e Norman Casari algum tempo depois, bateu o recorde de velocidade com o "Carcará" (DKW).
Eu não afirmo 100%, mas tenho quase certeza que vi algumas vezes o Roberto Dal Pont correr com o DKW- Vinhais. A esquisitice daquele protótipo do Vinhais (Nilo de Barros Vinhais) era explicável.
O DKW tinha um chassis em formato de xis, que acabava justamente no eixo traseiro, portando o porta malas do sedan e o bagageiro da Vemaguet não tinham estrutura nenhuma. E aquela inocente peruazinha foi cortada exatamente após o eixo traseiro. E lá na frente, aquele "motorzão" do qual já falamos lá em cima. As propagandas da Vemag, inseridas nas Revistas 4 Rodas da época, mostravam a parte inferior de um DKW, e dizia ser aquele o único chassis com "xis".
O Protótipo DKW do Vinhais foi apelidado imediatamente de "Pé-na-Bunda"
Eu tenho um folheto com os inscritos para as Mil Milhas de 1966 (aquele famoso em que o Jan Balder e o Emerson perderam o 1º lugar com um GT Malzoni, para a Carreteira do Camilo nas últimas voltas) em que o Roberto Dal Pont está inscrito com um DKW Carreteira. Seu parceiro não era o Vinhais, mas o Pedro Victor de Lamare. Não me lembro se seria ou não o tal protótipo Vinhais. Bem, chega de ficar cutucando a memória. O marcador de temperatura já está chegando nos 100º.
Manuel, quando tiver um tempinho escreva de novo. Acho que temos assunto por um bom tempo.
Abraços
Romeu Nardini, São Paulo
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http://www.obvio.ind.br/A%20equipe%20Vemag%20e%20seus%20ases%20do%20volante%20-%201965.htm)
QUEIRAM OS NOBRES LEITORES E LEITORAS VISITAR OS EXCELENTES SITES:
www.gptotal.com.br e www.duzzidkw.ezdir.net !
OBRIGADO, BOB SHARP!