"Baleia de chifre? Quem já viu o Narval, em fotos um mamífero marinho que vive próximo ao Pólo Norte, até pode pensar que é uma baleia com chifre, mas não é. A protuberância pontuda do Narval é o dente incisivo, enrolado em espiral e se projetando lá fora como um chifre. Este dente é feito de marfim pode atingir até 3 metros de comprimento, quase de metade do comprimento do animal. O Narval tem coloração meio acinzentada, não tem a nadadeira dorsal dos golfinhos mede 4,5m e pesa 1,5 tonelada.
A presa do macho do narval é fonte de marfim de valor comercial e constitui um atrativo à caça da espécie. Cerca de um macho em 500 tem duas presas em vez de uma. Isso pode custar a extinção do animal já que a espécie, hoje, está mais ameaçada de extinção do que o urso polar.
Para o animal, é uma fonte sensorial excepcional. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard descobriu, em testes, que 10 milhões de terminações nervosas saem do centro da presa em direção à sua superfície, em contato com o mundo exterior. Os cientistas dizem que os nervos são capazes de detectar mudanças sutis de temperatura, pressão, gradientes de partículas e provavelmente muito mais, dando ao animal uma percepção única. Como eles têm o costume de erguer as presas no ar, os cientistas imaginam que elas poderiam servir como estações meteorológicas sofisticadas, permitindo que os bichos farejem mudanças de temperatura e pressão ligadas à chegada de frentes frias e ao congelamento de canais em meio ao gelo.
Fontes: Wikipedia e terra natureza"
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"Notícias
Lêmure é ao mesmo tempo o mamífero e o primata mais ameaçado do mundo
Por Da Redação | 18/07/2012 - Atualizada às 14:55
Os lêmures, grupo de animais que só existe em Madagascar, país formado por uma grande ilha e algumas ilhotas no leste do litoral africano, foram considerados ao mesmo tempo os mamíferos e os primatas mais ameaçados do mundo. A conclusão veio em uma conferência da Comissão de Sobrevivência de Espécies, da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN).
Atualmente existem 103 espécies destes animais, sendo que 91% delas já apresentam algum índice de vulnerabilidade. Vinte e três são consideradas "criticamente em perigo”, 52 “em perigo”, 19 são “vulneráveis" e três são “quase ameaçadas”. Apenas três espécies estão listadas como em situação "pouco preocupante".
Em 2005, foi realizada a mesma pesquisa e no decorrer de apenas 7 anos, o número de espécies “em perigo” e “criticamente em perigo” quase triplicou. Essa mudança se deve a uma confluência de fatores políticos e sociais com graves impactos no meio ambiente.
Madagascar sofreu um golpe militar em 2009, e seu governo atual não é reconhecido por vários países, muitos dos quais retiraram doações que eram direcionadas para esforços de conservação do meio ambiente.
Além disso, aproximadamente 90% da vegetação natural já foi devastada, o que acarretou problemas de erosão e assoreamento de rios pela ilha. Para completar, os lêmures também se tornaram alvo dos caçadores, estimulados pela crise.
"Os resultados foram chocantes pois mostram que Madagascar tem, de longe, a maior proporção de espécies ameaçadas de primatas em uma única região do mundo ou em um só país”, afirma Christoph Schwitzer, chefe de pesquisa do Bristol Zoo Gardens, da Inglaterra, em matéria publicada no Conservação Internacional.
“Como resultado, nós agora acreditamos que os lêmures são, provavelmente, os vertebrados mais ameaçados do mundo”, concluiu o cientista.
Geografia. Acredita-se que a Ilha de Madagascar se separou da Índia a cerca de 88 milhões de anos, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de espécies únicas, que não sofreram com a competição por alimento.
A ilha é considerada um hotspot mundial de biodiversidade, pois 90% dos exemplares de sua vida selvagem não são encontrados em mais nenhum lugar do mundo. Contudo, a crescente ocupação do território vem ameaçando esse legado.
"Esta nova avaliação destaca o risco de extinção muito elevado enfrentado pelos lêmures em Madagascar e é indicativo das graves ameaças para toda a biodiversidade do país, que é vital para a sobrevivência de seu povo”, explica Russell Mittermeier, presidente da Conservação Internacional e do Grupo de Especialistas em Primatas da UICN.
Segundo Mittermeier, “as espécies únicas e maravilhosas dessa ilha são o maior patrimônio desse povo e a marca mais distintiva do local, além de ser a base para uma grande indústria de turismo que continua a crescer, apesar dos problemas políticos atuais”.
Representantes do Reino Unido, Madagascar, Estados Unidos, Canadá, Índia, Alemanha, Itália e França estão trabalhando juntos para estabelecer um plano de ação de conservação para proteger os lêmures mais ameaçados na próxima década."
(http://www.webventure.com.br/destinoaventura/n/lemure-e-o-mamifero-mais-ameacado-do-mundo/31378)
Confira abaixo vídeo da Conservação Internacional sobre esses animais:
"Eco-Byte: Lemur Love from Conservation International on Vimeo."
(http://www.webventure.com.br/destinoaventura/n/lemure-e-o-mamifero-mais-ameacado-do-mundo/31378)
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Quais são as espécies mais ameaçadas de extinção?
Existem milhares de espécies animais ameaçadas de extinção no mundo, mas é impossível fazer um ranking indicando quais desses bichos correm mais risco de desaparecer. Segundo a organização ambientalista The World Conservation Union (IUCN), que elabora a mais confiável lista sobre o tema, todas as espécies enquadradas como "criticamente ameaçadas" correm igualmente o mesmo risco de sumir do planeta. Pelas contas da entidade, só no Brasil existem 282 animais com chance de desaparecer, o que nos coloca em quarto lugar no ranking de países com bichos mais ameaçados - os Estados Unidos, com 859, vêm em primeiro. Ao longo dos anos, alguns animais acabaram se tornando símbolo da luta pela preservação para chamar a atenção da população para a questão. O urso-panda-gigante e o mico-leão-dourado são bons exemplos. Essas duas espécies, de fato, correm sério risco de ser exterminadas, mas a situação de outros animais, como o rinoceronte-negro, a baleia-franca e o tigre, é igualmente delicada.
Segundo os ambientalistas, as principais causas do problema são a destruição de hábitats naturais, a poluição no local onde vivem os animais, a caça, o comércio ilegal e a introdução de espécies exóticas num ecossistema, o que altera o equilíbrio ecológico. A melhor forma de proteger esses bichos é combater as ameaças acima, além de criar parques ou reservas naturais.
BALEIA-FRANCA (Eubalaena glacialis e Eubalaena japonica)
As duas espécies mais ameaçadas são a baleia-franca do Atlântico (Eubalaena glacialis) e a franca do Pacífico (Eubalaena japonica). Em 2001, restavam entre 300 e 350 indivíduos da primeira espécie e menos de mil da segunda. A caça desenfreada é o principal problema
CROCODILO CHINÊS (Alligator sinensis)
Estima-se em menos de 200 o número de indivíduos dessa espécie, a mais ameaçada entre todos os crocodilos. O maior perigo vem da destruição de seu hábitat e da matança por parte dos agricultores chineses, inconformados com a presença do animal perto de plantações
URSO-PANDA-GIGANTE (Ailuropoda melanoleuca)
É o símbolo mundial da luta contra a extinção das espécies. Restam menos de mil indivíduos em seu hábitat natural. Para reverter o declínio da população, existem hoje 33 reservas naturais nas florestas chinesas
RINOCERONTE-NEGRO (Diceros bicornis)
Existem menos de 3 mil desses rinocerontes no sul e no leste da África. Eles são caçados principalmente por causa do alto valor de seus chifres, embora esse comércio tenha sido declarado ilegal há mais de 20 anos
MICO-LEÃO-DOURADO (Leontopithecus rosalia)
No início dos anos 70, só existiam cerca de 200 desses macaquinhos soltos na Mata Atlântica. Graças aos esforços de entidades conservacionistas, hoje eles são mais de mil. Entretanto, para garantir a sobrevivência da espécie, esse número ainda precisa dobrar
TIGRE (Panthera tigris)
Menos de 6 mil tigres vivem no Sudeste Asiático ou no extremo leste da Rússia, o equivalente a 10% da população original. A caça indiscriminada é a maior ameaça, já que os ossos e outras partes do animal são usados para produzir remédios populares no Oriente
(http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-as-especies-mais-ameacadas-de-extincao)
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"Quais são as espécies mais ameaçadas de extinção no Brasil?
- Angela Joenck
O Brasil possui atualmente 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa do Ministério do Meio Ambiente realizada em 2008. O levantamento anterior, feito em 1989, mostrava uma lista de 218 animais, mas não incluía peixes e outras espécies aquáticas. Todas estão descritas no Livro Vermelho, publicado pelo ministério. Mesmo se separarmos as espécies na pior categoria - "criticamente ameaçadas" -, a quantidade ainda é enorme (veja a lista no final do texto e clique na aba "Fotos" acima para ver alguns desses animais), compreendendo mamíferos, répteis, anfíbios, aves, peixes e invertebrados.
O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, competidores mais eficientes). Mas o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, e que levam milhares ou até mesmo milhões de anos para ocorrer, a exemplo do que aconteceu com os dinossauros.
Porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter se tornado o principal agente deste processo. "Os animais em risco estão muitas vezes sufocados pelo desmatamento provocado pela pecuária, pela abertura de terras, pela poluição e a expansão urbana", diz a bióloga Ellen Augusta de Freitas. "No Brasil, a onça-pintada, por exemplo, está cada vez mais próxima da extinção porque seu modo de vida requer grandes distâncias, por ser um felino de comportamento solitário e que usa grandes extensões de território. Com a expansão das cidades e das áreas de criação de gado, seu habitat está cada vez mais restrito, o que coloca a espécie em risco. No sul do Brasil também temos o puma, que teve seu território suprimido em boa parte", explicou.
Ainda assim, a bióloga esclarece que a extinção na natureza não significa necessariamente que não veremos mais o animal em questão. "Ele pode ser visto, mas suas características genéticas e sua variabilidade genética pode ficar em perigo. É o caso do panda (gigante), o exemplo mais conhecido de espécie que já está praticamente extinta. Podemos vê-los nos zoológicos e centros de recuperação, onde a reprodução é cada vez mais artificial", afirmou.
Uma em cada 11 espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios.
Para Ellen, a extinção de pequenos animais que normalmente são esquecidos, como rãs e sapos, afeta de forma drástica a vida de todos. "Eles são de imensa importância para todo o ecossistema, mas geralmente a população associa animais em extinção com espécies emblemáticas, como a onça e a baleia. Mas estes animais estão em risco devido a poluição e extinção de muitos banhados. O fim de áreas úmidas traz prejuízo ao clima, à qualidade da água e a toda uma gama de animais, sejam eles humanos ou não", alertou.
A lista completa de animais em extinção divulgada pelo Ministério do Meio ambiente pode ser acessada no link: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=179&idConteudo=8122&idMenu=8631.
Veja abaixo os animais mais ameaçados segundo o Livro Vermelho:
Caluromysiops irrupta / Cuíca-de-colete
Alouatta guariba guariba / Guariba
Alouatta ululata / Guariba-de-mãos-ruivas
Brachyteles hypoxanthus / Muriqui
Cebus kaapori / Macaco-caiarara
Cebus xanthosternos / Macaco-prego-de-peito-amarelo
Leontopithecus caissara / Mico-leão-de-cara-preta
Leontopithecus chrysopygus / Mico-leão-preto
Saguinus bicolor / Sagüi-de-duas-cores
Callicebus barbarabrownae / Guigó
Callicebus coimbrai / Guigó-de-coimbra-filho
Balaenoptera musculus / Baleia-azul
Trichechus manatus / Peixe-boi-marinho
Carterodon sulcidens / Rato-de-espinho
Phyllomys unicolor / Rato-da-árvore
Juscelinomys candango / Rato-candango
Wilfredomys oenax / Rato-do-mato
Liolaemus lutzae / Lagartixa-da-areia; Lagartinho-branco-da-praia
Corallus cropanii / Boa-de-cropani; Jibóia-de-cropani
Dipsas albifrons cavalheiroi / Dormideira-da-Ilha-da-Queimada-Grande
Bothrops alcatraz / Jararaca-de-Alcatrazes
Bothrops insularis / Jararaca-ilhoa
Dermochelys coriácea / Tartaruga-gigante; Tartaruga-de-couro; Tartaruga-de-cerro; Tartaruga-de-quilha; Careba-mole (ES); Careba-gigante (ES); Tartaruga-de-leste (BA)
Melanophryniscus macrogranulosus / Sapinho-narigudo-de-barriga-vermelha (RS)
Hyla cymbalum / espécie de perereca
Hyla izecksohni / espécie de perereca
Hylomantis granulosa / Perereca-verde
Phyllomedusa ayeaye / Perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada
Scinax alcatraz / Perereca-de-Alcatrazes
Holoaden bradeiOdontophrynus moratoi / Sapinho
Paratelmatobius lutziiThoropa saxatilis
Galeorhinus galeus / Cação-bico-doce
Pristis perotteti / Espadarte (AP, PA e parte do MA) ou Peixe-serra (demais Estados)
Puffinus lherminieri / Pardela de asa-larga; Pardelinha (ES)
Fregata ariel / Tesourão-pequeno
Fregata minor / Tesourão-grande
Mergus octosetaceus / Pato-mergulhão
Claravis godefrida / Pararu; Pararu-espelho
Columbina cyanopis / Rolinha-do-planalto; Pombinha-olho-azul; Rolinha-brasileira
Anodorhynchus leari / Arara-azul-de-lear
Pyrrhura anaca Salvadori (Pyrrhura griseipectus) / Periquito-cara-suja (CE, PE); Cara-suja (CE); Tiriba-de-peito-cinza
Neomorphus geoffroyi / Jacu-estalo; Jacu-porco; Jacu-taquara; Jacu-queixada; Jacu-molambo; Jacu-verde; Aracuã-da-mata
Calyptura cristata / Tietê-de-coroa; Anambé-mirim
Drymornis bridgesii / Arapaçu-platino
Gubernatrix cristata / Cardeal-amarelo
Oryzoborus maximiliani (Sporophila maximiliani) / Bicudo; Bicudo-verdadeiro
Coryphistera alaudina / Corredor-crestudo
Leptasthenura platensis / Rabudinho
Philydor novaesi / Limpa-folha-do-nordeste
Pseudoseisura lophotes / Coperete
Antilophia bokermanni / Soldadinho-do-araripe; Lavadeira-da-mata; Galo-da-mata; Cabeça-vermelha-da-mata; Uirapuru-matreiro
Merulaxis stresemanni / Entufado-baiano
Formicivora littoralis / Formigueiro-do-litoral; Com-com (Cabo Frio)
Myrmotherula snowi / Choquinha-de-alagoas
Nemosia rourei Cabanis / Saíra-apunhalada
Hemitriccus kaempferi / Maria-catarinense; Sebinho-de-peito-camurça
Phylloscartes roquettei / Cara-dourada
Diplodon koseritzi / Marisco-do-junco (RS)
Corvoheteromeyenia australis
Corvospongilla volkmeri / Pó-de-mico
Racekiela sheilae
Cassidulus mitis Krau / Ouriço-do-mar
Synaptula secreta / Pepino-do-mar; Holotúria
Giupponia chagasi / Opilião; Aranha-bode; Aranha-fedorenta
Iandumoema uai / Opilião; Aranha-bode; Aranha-fedorenta (apesar do mesmo nome popular, é considerada uma espécie diferente)
Dichotomius schiffleri / Besouro-rola-bosta
Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica / espécie pouco conhecida de abelha
Dirphia monticola / espécie de mariposa
Mecistogaster pronoti / espécie de libélula
O animal mais presente na lista (a borboleta) tem 20 espécies criticamente ameaçadas de extinção - todas sem nome popular específico:
Drephalys mourei Miel
Pseudocroniades machaon seabrai
Actinote zikani
Dasyophthalma delanira
Dasyophthalma vertebralis
Doxocopa zalmunna
Eresia erysice erysice
Hyalyris fiammetta
Melinaea mnasias thera
Narope guilhermei
Orobrassolis ornamentalis
Scada karschina delicata
Eurytides iphitas
Heraclides himeros baia
Mimoides lysithous harrisianus
Parides panthonus castilhoi
Perrhybris flava
Euselasia eberti
Nirodia belphegor
Panara ovifera"