[Flávio Bittencourt]

O novo conto de Miguel Carqueija

Oz existe?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 MEU TIO:

   My Uncle Jacques Tati

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://cyclo60.pagesperso-orange.fr/solex-germany.html)

 

 

 

 

 

Shadows - Lindsey Stirling,

Youtube: 

http://www.youtube.com/watch?v=JGCsyshUU-A

 

  

 

 

 

"Cleise mora aqui!"

(Coluna "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

Somewhere Over the Rainbow -

The Wizard of Oz [O MÁGICO DE OZ] (1/8) Movie CLIP (1939),

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=PSZxmZmBfnU

 

 

 

 

 

 

"ASSIM COMO PETER PAN JÁ ESTEVE NO BRASIL (no Sítio do Picapau Amarelo,

de Monteiro Lobato), CLEISE, personagem de Miguel Carqueija, É UMA

ESPÉCIE DE DOROTHY (personagem de O MÁGICO DE OZ) AQUI DESEMBARCADA,

JUNTAMENTE - no novo conto de Carqueija - COM BICICLETAS MOTORIZADAS

DE PROVENIÊNCIA FRANCESA. A DIFERENÇA ENTRE PETER PAN EM

MONTEIRO LOBATO E PETER PAN EM MIGUEL CARQUEIJA É QUE

NÃO SE SABE SE O PRIMEIRO VOLTARÁ, ENQUANTO, NO CASO

DO PETER-PAN-VISITANDO-O-BRASIL DE CARQUEIJA, FICA

EVIDENTE QUE ELE VOLTARÁ - e a razão é simples: CLEISE MORA AQUI!"

(Coluna "Recontando...")

 

 

 

 

 

UM PICAPAU AMARELO:

Pica-pau animais bichos aves passaros pica-pau

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.webix.com.br/fotos/1765-foto-pica-pau-amarelo.html)

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.filhosdeyhwh.com.br/2011/04/o-magico-de-oz-e-suas-raizes-ocultas.html)

 

 

  

 

 

 

"ENQUANTO RESTAR UMA VELOSOLEX SOBRE A FACE DA TERRA,

OZ CONTINUARÁ EXISTINDO"

(Coluna "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

"ADVERTÊNCIA AMIGA A CANDIDATOS A PROPRIETÁRIOS(AS)

DE BICICLETAS MOTORIZADAS:

PELAS LEIS DE TRÂNSITO (BRASIL) É NECESSÁRIO

TIRAR CARTEIRA DE MOTORISTA PARA PODER

CONDUZIR UM VEÍCULO QUE NÃO É MOTOCICLETA

(mas exige a mesma habilitação), E QUE, APESAR DE LENTO,

DEVE SER DIRIGIDO COM O MÁXIMO CUIDADO PARA QUE

PESSOAS NÃO SEJAM ATROPELADAS"

(IDEM, acrescentando-se que EM DESCIDAS

[RUAS E ESTRADAS EM DECLIVE], como qualquer

bicicleta não-motorizada, uma VELOSOLEX torna-se

perigosíssima, TAMBÉM PARA QUEM DIRIGE

O VEÍCULO, cujo combustível, felizmente, hoje

é ENERGIA ELETRÍCA, quando se sabe que,

em casa, UMA BATERIA FICA SENDO CARREGADA:

a VeloSolex é, portanto, ecologicamente correta,

na atualidade)

 

 

 

 

 

PETER PAN NO BRASIL:

ELE VISITOU O 

SÍTIO DO PICAPAU AMARELO:

(http://ssitiofuturaeviaespeciais.blogspot.com/2011/06/o-episodio-peter-pan-vai-invadira.html)

 

 

 

 

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Wizard_title_page.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.filhosdeyhwh.com.br/2011/04/o-magico-de-oz-e-suas-raizaes-ocultas.html;

menção sobre o ilustrador: "(...) Em 1899, Baum convidou o ilustrador William Wallace Deslow (1856-1915), cartunista norte-americano, para publicar uma coleção de poesias infantis, editados na Inglaterra e EUA, intitulado de Papai Ganso, que se tornou outro grande sucesso, tornando-se best-seller de categoria infantil do ano. Ainda em parceria com Denslow, no ano de 1901, publicou o famoso livro O Mágico de Oz, que vendeu 90 mil exemplares, tornando-se best-seller por dois anos consecutivos. (...)". [Enilda Florindo Góes, "O MÁGICO EM NÓS: O desenvolver da formação de identidade a partir da representação dos personagens em O mágico de Oz, de Frank Baum", Paulo Afonso-BA (nov. / 2008), monografia apresentada ao curso de Licenciatura Plena em Letras, com Habilitaçao em Português e Inglês, da Faculdade Sete de Setembro - FASETE, sob orientação do Prof. Especialista Kárpio Márcio de Siqueira], http://200.255.167.162/pesquisa/pdf_monografias/letras/2008/4035.pdf)

 

 

 

 

 

 

Velo Solex are you ready?,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=tOc_5qElEHo&feature=related

 

 

 

 

 

 

A nau imigrante

chegando: vê-se lá no alto

a cascata seca.

(Trad. por Masuda)

(De Burajiru Imin no Chichi Uetsuka Shuhei - O Pai da Imigração Japonesa, Shuhei Uetsuka - de Shoichi Kodama, 1950,

http://www.kakinet.com/caqui/brasil3.htm,

sendo que o nome artístico do poeta [Shulei Uetsuka] era

Hyôkotsu

 

 

 

 

 

PLAYING FOR CHANGE CHANDA MAMA,

 Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=FIzddbBW8n0&feature=related

 

  

 

 

 

TRILHO DAS CASCATAS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

(http://www.arzebiu.com/2010/09/17/trilho-das-cascatas/)

 

   

 

 

 

I don't believe in Peter Pan...
 
onde se pode ler:
"I don't believe in Peter Pan...  
...Frankenstein or Superman      
All I wanna do is...      
BICYCLE BICYCLE BICYCLE!")

 

 

 





 

 

 

 

 

 

  

 

 

(http://www.oocities.org/harry_teicher/VeloSolex.htm)

 

 

 

 

 

 

Playing for Change - One Love,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=wa4LB0O91A8&feature=related

 

 

 

 

 

 

AO FUNDO,

OZ (em cor

verde-garrafa):

(http://danizudo.blogspot.com/2011/01/as-raizes-ocultas-de-o-magico-de-oz.html)

 

 

 

  

 

 

Disney's Peter Pan Trailer (1953),

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=4GVdbBpVVoc&feature=related

  

 

 

 

 

UMA BEM PILOTADA SOLEX FRANCESA:

(http://www.democraticunderground.com/discuss/duboard.php?az=view_all&address=389x5406861)

 

 

 

 

HAICAI PARA SER LIDO

ANTES DO CONTO:

 

O tio com bengala.  

Cleise na veloSolex.  

Ela voltará?

 

(Flávio Bittencourt,

4.2.2012)

 

 

 

 

 

MONSIEUR HULOT EN VELOSOLEX 45 CC,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=MVkWLZFqCjg

 

 

 

 

 

 

 


 

 (http://mariamachado.blog.com/)

                                      

 

 

 


 

 

                PARA JACQUES TATI (JACQUES TATISCHEFF,1907 - 1982),

                JOHN WINSTON LENNON (1940 - 1980),

                JOSÉ BENTO RENATO MONTEIRO LOBATO (1882 - 1948),

                HYÔKOTSU (SHULEI UETSUKI, 1876 - 1935),

                LYMAN FRANK BAUM (1856 - 1919) E

                WILLIAM WALLACE DESLOW (1856 - 1915),

                in memoriam


 

 


3.2.2012 - Oz existe? - Novo conto de Miguel Carqueija.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

OZ EXISTE?
 

Miguel Carqueija

 

         Caminhei rapidamente pelos longos corredores do museu, batendo compassadamente a ponta de magiplast da minha bengala envernizada, mantendo ritmo com meus passos, enquanto a minha sobrinha seguia ao meu lado, sem tanta preocupação com os próprios movimentos. Tínhamos deixado a sessão pré-histórica onde a garota apreciara esqueletos de desaparecidos sáurios — matéria de sua pesquisa escolar — e afinal nos vimos, inadvertidamente, num salão dedicado aos veículos do passado, todos anteriores à Guerra da Água.

         — Veja aquilo ali, tio! — exclamou ela, apontando um objeto.

         Correu até o mostruário onde se via algo parecido com uma bicicleta.

         Parecido, não, era uma bicicleta. A tabuleta informava:

 



VÉLOSOLEX - La bicyclette qui roule toute seule


Bicicleta motorizada - Início dos anos 1970

 

         Ela olhava e olhava como se, para uma menina de onze anos, aquele pequeno veiculo fosse uma das maravilhas do mundo. Meio intrigado — pois os veículos motorizados tornaram-se raros desde o advento da antigravidade — procurei ler as letras menores:

 

“O primeiro protótipo do motor utilizado no ciclomotor VéloSoleX (marca registrada) — 'A bicicleta que anda sozinha', de acordo com o slogan da época — nasceu em 1940, na França. Em abril de 1946, com 38 cc, a VéloSoleX, fabricada em Courbevoie, começou a ser vendida por 13.600 francos cada.  É um dos veículos de duas rodas mais populares no mundo. Quando foi lançada, era utilizada principalmente por operários e estudantes colegiais e universitários. Mais de sete milhões de unidades, em várias versões, foram comercializadas entre 1946 e 1988, na França e internacionalmente, tendo alcançado 70 países, entre eles o Brasil. Foi produzida também no século XXI, até o advento das Guerras da Água. Já muito aperfeiçoada, funcionava a eletricidade, quando eram comuns manifestações mundiais de ativistas a defender ecossistemas naturais e qualidade de vida, antes do desaparecimento do petróleo e derivados. Os inventores da VéloSoleX foram Marcel Mennesson (1884-1976) e Maurice Goudard (1881-1948), que haviam fundado, na época em que estudavam na ECP - École Centrale Paris, a fábrica de carburadores 'Société Goudard et Mennesson' (1905), depois denominada apenas 'Solex'. A companhia fabricava o lendário Mofas Vélosolex. O combustível especial autolubrificante para a VéloSoleX, no século XX, era o Solexine, produzido pela British Petroleum — a BP, originalmente Anglo-Persian Oil Company — para a Solex e distribuído a partir de 1946-1947. A VéloSoleX, em todos os seus modelos, cores e variações customizadas no tempo em que ainda existia petróleo (primeiras décadas do século XXI) alcançou o status de cult em muitos países." 

 

            O modelo mostrado era de 2012, de um atraente verde-garrafa. Como desapareceram completamente as latas de Solexine, duas fotos ilustravam a informação sobre a bicicleta motorizada inventada na França e aquele derivado de petróleo, fabricado à base do lubrificante Energol.
 

 

        

 

            

 

          — Pena que não se possa tocar nela — disse a minha sobrinha, olhando tristemente o cordão de isolamento. — Eu gostava de passear numa coisa dessas!

         — Vamos, Cleise. Isso é coisa do passado. Agora tudo voa, tanto é que as latas de Solexine não existem mais.

         — Tudo não, tio! Os carrinhos de mão dos pobres pedreiros continuam terrestres! Ninguém se lembrou de botar antigravidade neles — e ainda existem as graxas de babaçu e dendê, para os eixos das suas rodas!

         Pior que era verdade. Eu continuava vendo operários transportando material de construção em carrinhos de mão, e empapados de suor.  

         Afastamo-nos. Eu queria dar uma olhada na sala das bengalas, algo que eu apreciava muito, mas subitamente Cleise se desligou de mim e voltou para perto da bicicleta, numa atitude estranha. Parecia estar falando sozinha, e gesticulando.

         Ocorreram alguns problemas mentais na minha família. Preocupado com aquilo, chamei Cleise em voz alta, aproveitando que a sala estava vazia. Ela olhou para mim, disse qualquer coisa para ninguém e correu até onde eu estava.

         — O que você estava fazendo? — indaguei, perplexo.

         — Ora, tio! Eu estava conversando com aquele garoto...

         — Que garoto? Não tem ninguém ali!

         Ela olhou para a bicicleta.

         — Ele já foi...

         — Você deve estar delirando — observei pacientemente. — Não havia ninguém. Agora é que parece que está chegando gente...

         — Você não viu o garoto de verde?

         — Não, eu não vi, e começo a ficar preocupado com isso.

         Ela assumiu uma atitude de profunda reflexão.

         — Se você não o viu, é que pode ser o Peter Pan. Havia uma poeirinha luminosa em volta dele. Sabe, ele me convidou para um passeio numa bicicleta como essa, só que voadora... mas agora não sei como encontra-lo.

         Eu quase disse “ainda bem”. Curioso, pensei. Cleise nunca tivera amigos imaginários que eu soubesse. Iria começar a tê-los com onze anos, quando geralmente eles já desapareceram?

 

............................................

 

         Naquela noite eu tive um dos maiores sustos da minha vida. Como nas velhas histórias, uma garota escapou prendendo lençóis na grade da janela e descendo por eles. Quando constatei o sumiço de Cleise, dominou-me um pânico incomensurável. Eu era responsável por ela, perante meu irmão e minha cunhada, que permaneciam em Belo Horizonte. Eu morava no Resto do Rio, isto é, na parte restaurada após a Guerra da Água, onde levava vida de solteirão. Se a menina sumisse, que satisfação eu daria aos pais? Mas, ela era tão comportada e ajuizada que tal hipótese nunca passara pela minha mente.

         Se realmente a tivesse avistado falando com um rapaz no museu, não duvidaria de um caso de sedução. Mas, ela estivera falando com o ar. No fim das contas, uma perturbação mental era coisa menos perigosa que um rapto. Vesti-me às pressas e saí para a noite no carro, na esperança de que pudesse avistá-la pelas ruas próximas, já que eu não sabia exatamente há quanto tempo ela fugira. Talvez fosse coisa de poucos minutos.

         Dei voltas e mais voltas, ampliando aos poucos o âmbito da minha procura, mas afinal desisti. Teria mesmo de fazer aquilo que eu resistira quanto pudera: chamar a polícia. A coisa assim repercutiria até meu irmão e minha cunhada. Mas não me restava alternativa: a menina sequer levara o seu celular.

         Eu estava desesperado quando voltei para casa. Você, se já viveu mais do que uns poucos anos, deve ter passado várias vezes por situações assim; todos nós em geral passamos. Na hora, é terrível.

         Mas tive uma grata surpresa. A luz do quarto da garota estava acesa. Entrei e subi correndo a escada. Encontrei-a debruçada na janela, espiando alguma coisa.

         — Onde você esteve? Por que fugiu daquele jeito? — perguntei, chegando perto dela. Não a maltratei; não sabia agir desse modo.

         — Passeava na VeloSolex... sabe, “ele” conhece o jeito de faze-la voar.

         Toquei a testa de Cleise; ela percebeu o que me ia pela cabeça, e riu:

         — Oh, para com isso! Não estou maluca e nem com febre! Olha lá, no ar, está vendo?

         Ela apontou com a mão direita; eu olhei na direção e fiquei petrificado.

         A bicicleta motorizada passava voando... sem ninguém nela.

         Ninguém que eu visse.

         Mas Cleise via e acenava em despedida.

         — O que significa... tudo isso?

— Tio, eu falei que poderia ser o Peter Pan. Seja como for, não quis me dizer o nome. Eu posso ser uma criança, mas já li que existem dimensões misteriosas em volta de nós. Sabe por que ele me chamou para um passeio? Porque eu posso vê-lo, e porque eu gostei da bicicleta. Ele a pegou “emprestada” e agora vai devolvê-la ao museu.

— E ele só queria isso... leva-la a passeio?

— Só, só! Você acha, mesmo, que um ser mágico vai ter os mesmos pensamentos de um rapaz do nosso mundo?

Então eu me lembrei das histórias que ela contava aos pais desde os cinco anos, e eles me repetiam, divertidos com a imaginação da filha: como ela ia parar em terras onde existiam dragões, duendes, fadas, unicórnios e outras criaturas...

Talvez não fosse invencionice de criança. E, nesse caso, era algo que dava medo.

— Acho melhor... — balbuciei — não aceitar mais esses convites. Pode ser perigoso.

Fui me deitar, com a incômoda impressão de que ela não ligara muito para o meu conselho. 

 

 

 

 

 

 (http://motorparade.blogspot.com/2011_09_01_archive.html

 

 

 

 

 

 

Don't Worry - Playing For Change,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=NKcenS80eWo&feature=related

 

 

 

 

 

 

===

 

 

 

 

 

HAICAI PARA SER LIDO

DEPOIS DO CONTO:

 

Já estão voando.

Peter Pan conduz menina

Na veloSolex.

 

(Flávio Bittencourt,

3.2.2012)

 

 

 

 

HAICAI DO RETORNO

DE MENINA:

 

da Terra do Nunca

Cleise logrou retornar

p'ra terra do hoje.

 

(Flávio Bittencourt,

4.2.2012)

 

 

 

 

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"Um haiku de Shuhei Uetsuka (Hyôkotsu) datado de 1900 (oito anos antes de sua viagem para o Brasil):

Dosshiri to
chi ni shiri suete
fukube kana

Senta-se de nádega
Tão firmemente no chão
a grande cabaça!

(Trad. por Masuda)

Como haiku do mesmo Hyôkotsu, que consta ter sido produzido momentos antes de chegar ao porto de Santos, temos:

Karetaki o
miagete tsukinu
iminsen

A nau imigrante

chegando: vê-se lá no alto

a cascata seca.

(Trad. por Masuda)

(De Burajiru Imin no Chichi Uetsuka Shuhei - O Pai da Imigração Japonesa, Shuhei Uetsuka - de Shoichi Kodama, 1950)

 

  

 

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 (http://cyclo60.pagesperso-orange.fr/solex-germany.html)

 

 

 

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ADVERTÊNCIA SOBRE O TEXTO

A SEGUIR TRANSCRITO:

a hipótese de que o autor de O Mágico de Oz

tenha criado uma alegoria dos ensinamentos teosóficos

é discutível, mas a leitura do artigo é divertida pra caramba!

(PRINCIPALMENTE EM RAZÃO DAS ILUSTRAÇÕES APRESENTADAS.)

NO ÂMBITO DESTA SINGELA COLUNA CONSIDERA-SE

QUE ABSOLUTAMENTE O MÁGICO DE OZ NÃO CONSTITUI

ALEGORIA DA TEOSOFIA, mas aprecia-se, como divertimento

de fim de semana, ler textos que afirmam que O MÁGICO DE OZ

é "alegoria teosófica", haja vista que LONGE DE NÓS DEVE

FICAR O fundamentalismo teórico QUE PRODUZ, MUITAS VEZES,

RAIVA CONTRA QUEM NÃO PENSA COMO O POBRE

FUNDAMENTALISTA IMAGINA QUE AS COISAS ACONTEÇAM.

 

 

 

TEXTO MUITO DISCÚTIVEL - mas muito divertido -

SOBRE POSSÍVEIS "fundamentos teosóficos" DE

O MÁGICO DE OZ (livro)

[contém trecho com péssima tradução automática,

mas isso não ocorre em toda a extensão do texto]:

 

"O MÁGICO DE OZ E SUAS RAÍZAES OCULTAS - PARTE 1

 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Wizard_title_page.jpg

Apesar de o Mágico de Oz ser amplamente percebido como um conto de fadas de crianças inocentes, é quase impossível não atribuir um significado simbólico para a busca de Dorothy. Como em todas as grandes histórias, os personagens e os símbolos do Mágico de Oz podem ser dados em uma segunda camada de interpretação, que pode variar dependendo da percepção do leitor. Muitas análises apareceram ao longo dos anos, descrevendo a história como um "Manifesto Ateísta", enquanto outros a viram como uma promoção do populismo. É através de uma compreensão da história filosófica do autor e crenças, porém, que o verdadeiro significado da história pode ser apreendido.
 
 

 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cb/Cowardly_lion2.jpg

L. Frank Baum, autor de O Mágico de Oz era um membro da Sociedade Teosófica, que é uma organização baseada em pesquisa do ocultismo e do estudo comparado das religiões. Baum tinha uma profunda compreensão da Teosofia e, conscientemente ou não, criou uma alegoria dos ensinamentos teosófiocos quando ele escreveu o Mágico de Oz.  
O que é Teosofia?

 

A Sociedade Teosófica é uma organização oculta, principalmente baseada nos ensinamentos de Helena P. Blavatsky, que visa extrair as raízes comuns de todas as religiões a fim de formar uma doutrina universal.

"Mas talvez seja conveniente afirmar inequivocamente que os ensinamentos, porém fragmentados e incompletos, contidos nestes volumes, não pertencem nem aos hindus, ao zoroastrismo, ao astrólogo, nem a religião egípcia. Nem o budismo, o islamismo, o judaísmo nem o cristianismo exclusivamente. A Doutrina Secreta é a essência de todas elas. Voltando em suas origens, os diversos regimes religiosos são feitos para fundir ao seu elemento original, do qual cada mistério e dogma cresceu, se desenvolveu e se concretizou. "
-H.P. Blavatsky, A Doutrina Secreta

Os três objetos declarados da Sociedade Teosófica original, estabelecido por Blavatsky, Olcott e Judge (seus fundadores) foram os seguintes:

"Primeiro - Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, classe ou cor.
Segundo - Para incentivar o estudo de Religião Comparada, Filosofia e Ciência.
Terceiro - Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem ".
-O teósofo, vol 75, n º 6

    H.P. Blavatsky

Os grandes princípios da Teosofia estão descritos minuciosamente  nas obras de Blavatsky "Ísis Revelada" e "A Doutrina Secreta". No núcleo dos ensinamentos teosóficos são os mesmos princípios encontrados em muitas outras escolas de ocultismo: a crença da existência de uma "centelha divina" dentro de cada pessoa que, com a disciplina e treinamento adequado, pode levar à iluminação espiritual e um estado de divindade virtual.

Outro princípio importante encontrado na Teosofia é a reencarnação. Acredita-se que a alma humana, como todas as outras coisas no universo, passam por sete estágios de desenvolvimento.

"Escritos teosóficos propõem que as civilizações humanas, como todas as outras partes do universo, desenvolvem ciclicamente através de sete etapas. Blavatsky postulou que toda a humanidade, e certamente cada mônada reencarnante humana, evolui através de uma série de sete "Raças Raízes". Assim, na primeira idade, os seres humanos eram puro espírito, na segunda idade, eram seres assexuados que habitam o continente perdido agora de Hiperbórea; na terceira idade os lêmures gigantes foram informados por impulsos espirituais dotando-os com a consciência humana e da reprodução sexual. Os seres humanos modernos, finalmente, desenvolveram no continente da Atlântida. Uma vez que a Atlântida foi o ponto mais baixo do ciclo, a  quinta idade presente é um momento de despertar dons psíquicos da humanidade. A expressão psíquica aqui realmente significa a realização da permeabilidade da consciência, uma vez que não era conhecida no início da evolução, embora sentida por algumas pessoas mais sensíveis de nossa espécie."

O objetivo final é, naturalmente, para retornar ao estado de divindade a partir do qual nós emergiu. Os mesmos princípios (com variações sutis) pode ser encontrado em outras escolas, como Rosacrucianismo, Maçonaria e outras ordens que ensinam os Mistérios.

L. Frank Baum, Um Teósofo Notável


Antes de escrever o Mágico de Oz (ou mesmo contemplando a tornar-se um autor de histórias infantis), Baum realizou muitos trabalhos - uma das quais foi editor do Aberdeen Saturday Pioneer. Em 1890, Baum escreveu uma série de artigos que introduz seus leitores a Teosofia, incluindo a sua opinião sobre Buda, Maomé, Confúcio e Jesus Cristo. Naquela época, ele não era membro da Sociedade Teosófica, mas ele já demonstrava um profundo entendimento de sua filosofia. Aqui está um trecho de seu "Editor's Musings":

"Entre as várias seitas tão numerosas na América de hoje que encontra a sua base fundamental do ocultismo, a Teosofista está pré-eminente tanto na inteligência e no ponto de números. A Teosofia não é uma religião. Seus seguidores são simplesmente "buscadores da verdade". Os teosofistas, na verdade, são os insatisfeitos com o mundo, os dissidentes de todos os credos. Eles devem sua origem aos sábios da Índia, e são numerosos, não só no Oriente distante, famoso e místico, mas na Inglaterra, França, Alemanha e Rússia. Eles admitem a existência de um Deus - não necessariamente de um Deus pessoal. Para eles, Deus é a Natureza e a Natureza de Deus ... Mas, apesar disso, se o Cristianismo é a Verdade, como nossa educação nos ensinou a acreditar, não pode haver nenhuma ameaça a ele na Teosofia ".
-L. Frank Baum, Pioneer sábado Aberdeen, 25 jan 1890

Em outra de suas "Editor’s Musings", Baum discute o uso do simbolismo místico na ficção, algo que ele realizou dez anos mais tarde, com o Mágico de Oz:

"Há uma forte tendência em romancistas modernos para a introdução de alguma veia do misticismo ou ocultismo em seus escritos. Livros desta natureza são avidamente comprados e lidos pelas pessoas, tanto na Europa e América. Ele mostra o desejo inato em nossa natureza para desvendar o misterioso: a procurar alguma explicação, porém fictícia, do inexplicável na natureza e na nossa existência diária. Pois, como avançamos na educação, o nosso desejo de conhecimento aumenta, e estamos menos satisfeitos em permanecer na ignorância do que o misterioso manancial de onde emana tudo o que é sublime e grandioso e incompreensível na natureza. "

No final deste artigo, Baum entra em uma súplica por mais ocultismo na literatura:

"O apetite do nosso tempo pelo ocultismo requer ser satisfeito, e ao mesmo tempo com a mediocridade das pessoas irá resultar em sensacionalismo, levará  em muitos a um pensamento  muitos mais alto e mais nobre e mais ousados, e quem pode dizer o que esses mistérios corajosos podem se desvendar em idades futuras? "
-L. Frank Baum, Aberdeen Saturday Pioneer, 22 de fevereiro de 1890

Dois anos depois de escrever esses artigos, de L. Frank Baum e sua esposa Maud Gage aderiram a Sociedade Teosófica, em Chicago. Os arquivos da Sociedade Teosófica, em Pasadena, Califórnia, registrou o início da sua pertença ao 04 de setembro de 1892. Em 1890, o Mágico de Oz, foi publicado. Quando perguntado sobre como Baum teve sua inspiração para a história, ele respondeu:

"Foi pura inspiração ... Veio-me para mim dessa forma. Eu acho que às vezes que aquele grande autor tem uma mensagem que quer transmitir e que Ele tem para utilizar o instrumento em mão. Aconteceu de eu ser aquele médium, e acredito que a chave mágica me foi dada para abrir as portas a solidariedade e compreensão, alegria, paz e felicidade. "
-L. Frank Baum, citado por 73 Hearn

O Mágico de Oz é muito apreciado no âmbito da Sociedade Teosófica. Em 1986, a revista americana teosofista reconheceu Baum como "um teosofista notável", que bem representou a filosofia da organização.

"Embora os leitores não olharem em seus contos de fadas pelo seu conteúdo Teosófica, é significativo que Baum se tornou um famoso escritor de livros infantis, depois que ele entrou em contato com a teosofia. Idéias teosóficas permeiam seu trabalho e serviram de inspiração para ele. Na verdade, o Mágico pode ser considerado como alegoria Teosófica, permeado por idéias teosóficas do começo ao fim. A história veio à Baum como uma inspiração, e ele aceitou com um certo temor como um dom de fora, ou talvez de dentro, ele mesmo. "
-Americano teosofista n º 74, 1986

Então, qual é o significado esotérico da história de criança, que veio a Baum como uma "inspiração divina"?
 

Continua..."

(http://www.filhosdeyhwh.com.br/2011/04/o-magico-de-oz-e-suas-raizaes-ocultas.html)

 

  

 

 

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CONTINUAÇÃO:

"O MÁGICO DE OZ E SUAS RAÍZES OCULTAS - PARTE FINAL

O Significado Oculto de O Mágico de Oz

Caminho para a Iluminação

Se você nunca leu ou assistiu "O Mágico de Oz" ou precisa dar um relembrada, aqui vai um rápido resumo do filme:

O filme é de uma menina de fazenda de 12 anos de idade, Dorothy Gale (Judy Garland), que vive em uma fazenda no Kansas com sua tia Em e tio Henry, mas sonha com um lugar melhor "Somewhere Over The Rainbow" (Algum lugar além do arco-íris). Depois de ser golpeado inconsciente durante um tornado por uma janela que se soltou de sua moldura, Dorothy sonha que ela, seu cachorro Totó e a casa são transportados para a terra mágica de Oz. Lá, a Bruxa Boa do Norte, Glinda (Billie Burke), aconselha Dorothy a seguir a estrada dos tijolos amarelos para a Cidade Esmeralda e encontrar o Mágico de Oz, que pode devolvê-la para o Kansas. Durante sua jornada, ela encontra um Espantalho (Ray Bolger), um homem de lata (Jack Haley) e Leão Covarde (Bert Lahr), que se juntam a ela, na esperança de receber o que lhes falta a si mesmos (um cérebro, um coração e coragem, respectivamente ). Tudo isso é feito ao mesmo tempo, tentando evitar a Bruxa Malvada do Oeste (Margaret Hamilton) e sua tentativa de conseguir sapatos de rubi da irmã de Dorothy, que recebeu de Glinda.

O dito acima, toda a história do Mágico de Oz é um conto alegórico do caminho da alma para a iluminação - a Estrada de Tijolo Amarela. No budismo (uma parte importante dos ensinamentos teosóficos) o mesmo conceito é referido como o "Caminho Dourado".

A história começa com Dorothy Gale vivendo em Kansas, que simboliza o mundo material, no plano físico, onde cada um de nós começamos a nossa jornada espiritual. Dorothy sente um desejo de "passar por cima do arco-íris", para chegar ao reino etéreo e siguir o caminho para a iluminação. Ela basicamente "passou a Nadir", demonstrando a necessidade de buscar uma verdade maior.

Dorothy é então trazida a Oz por um ciclone gigante de espiral ascendente, representando os ciclos de karma, o ciclo de erros e lições aprendidas. Também representa a crença na reencarnação teosófica, o ciclo de nascimentos e mortes física de uma alma, até que está apta para se tornar divina. Também é interessante notar que a Estrada de Tijolo Amarela de Oz começa como uma espiral em expansão externa. No simbolismo oculto, esta espiral representa a auto-evolução, a alma ascendente a partir da matéria no mundo espiritual.

    O início espiral do caminho espiritual

Aqui está uma explicação da espiral como um símbolo oculto:

"Espiral: O caminho de um ponto (geralmente plano) que se move em torno de um eixo enquanto continuamente se aproxima ou se afasta dela, também usado frequentemente para uma hélice, que é gerada pela composição de um movimento circular em uma linha reta. A hélice é uma ilustração do curso da evolução, que traz consigo o movimento em direção ao mesmo ponto, mas sem repetição.

A serpente, e os números 8 e, denotando a Ogdoad e infinito, signficam o movimento em espiral cíclico. O curso de Fohat no espaço é em espiral, e espírito desce à matéria em cursos de espiral. Repetindo o processo pelo qual uma hélice é derivado de um círculo produz um vórtice. As complicadas espirais da evolução cósmica trazem o movimento de volta ao ponto em que começou com o nascimento de uma era cósmica. "
-O Glossário Enciclopédico Teosófico

Antes de iniciar sua jornada, Dorothy é dada o "sapatos de prata", que representam o "cordão prateado" das Escolas de Mistério (Dorothy estava usando sapatos de rubi no filme devido a uma mudança de última hora pelo diretor, que pensou que a cor rubi cairia melhor contra a Estrada de Tijolo Amarela). Em escolas de ocultismo, o cordão de prata é considerada o elo entre o nosso material e o eu espiritual.

"Na Teosofia, um corpo físico e um corpo astral são conectados através de um "cordão de prata ", uma ligação mítica inspirada por uma passagem na Bíblia que fala de um retorno de uma busca espiritual. "Ou o cordão de prata sempre será solto," diz o livro de Eclesiastes, em seguida, o pó volte à terra como era, e o espírito volte a Deus que o deu ".

Na escrita do próprio Frank Baum, o cordão de prata da viagem astral iria inspirar os sapatos prateados que conferem poderes especiais a quem os usa "
-Evan I. Schwartz, Finding OZ: How L.Frank Baum Discovered the Great American Story


Durante sua jornada pela estrada de tijolos amarelos, Dorothy encontra o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde, que estão, respectivamente, à procura de um cérebro, um coração e coragem. Os personagens estranhos encarnam as qualidades necessárias pelos iniciados a fim de completar sua jornada para a iluminação. Baum foi provavelmente inspirado por essas palavras de Miss Blavatsky:

"Não há perigo de que a intrépida coragem não pode conquistar, não há prova de que uma pureza imaculada não consegue passar, não há dificuldade que um intelecto forte não possa superar"
- H.P. Blavatsky

O Mágico de Oz usado no Controle da Mental Monarca

Quase toda a documentação relativa ao projeto MK Ultra e o Controle Mental  mencionam a importância de O Mágico de Oz. Em 1940, a história teria sido escolhida por membros da comunidade de inteligência dos EUA para fornecer uma base temática para o seu programa baseado no trauma de controle da mente. O filme foi editado e dado um sentido diferente, a fim de usá-lo como uma ferramenta para reforçar a programação, sobre as vítimas. Aqui estão alguns exemplos retirados deTotal Mind Control Slave de Fritz Springmeier:

* A relação estreita entre a Dorothy e seu cachorro é uma ligação muito sutil entre o uso de animais em cultos satânicos (familiares). A criança escrava monarca é permitida ter a ligação com um animal de estimação. A criança vai querer se relacionar com um animal de estimação de qualquer maneira porque as pessoas são terríveis para ela por este ponto. Em seguida, o animal é morto para traumatizar a criança.

* escravos Monarca são ensinados a "seguir a estrada de tijolos amarelos." Não importa que coisas assustadoras pela frente, o escravo monarca deve seguir a Estrada de Tijolo Amarela, que é estabelecida antes deles por seu mestre.

* O arco-íris com suas sete cores, há muito tempo tem o significado oculto de ser um dispositivo hipnótico espiritual.

* Dorothy está à procura de um lugar onde não há nenhum problema, que é um lugar "Além do Arco-Íris". Para escapar da dor, os escravos passam por cima do arco-íris. (Isto é também conhecido em Alice no País das Maravilhas como "indo através do espelho").

"Um lugar além do arco-íris" é provavelmente a música mais dissociativa que já escrita e muitas vezes é jogada nos filmes durante os eventos violentos ou traumatizante (veja o filme A Outra Face). O estranho efeito produzido, onde a violência não parece mais real, é exatamente como a dissociação funciona sobre as vítimas de controle mental. Também podemos especular que a cena em que Dorothy cai no sono em um campo de papoula é uma referência ao uso de heroína para relaxar e manipular as vítimas de controle mental. Além disso, considere a neve caindo do céu que desperta de seu sono Dorothy. Seria esta uma referência à cocaína?
 
Será que isto representa a heroína?

Conclusão

Histórias alegóricas transmitem as verdades espirituais que existiram desde os primórdios do homem. Essas histórias simples, mas extremamente profunda foram encontradas em todas as civilizações: Celta, indiana, persa, asteca, grega, egípcia e outras. Conscientemente ou não, Frank Baum criou uma alegoria clássica que, na mesma linha de Odisséia de Homero, entretém as massas e também contém mensagens místicas que podem ser entendidas pela "despertado".

O grade sucesso de o Mágico de Oz confirma o dogma espiritual da América (e do mundo ocidental) . Escrito durante a década de 1890, quando a maioria dos americanos eram cristãos conservadores, a história de Baum antecipava o abandono progressivo da população das religiões tradicionais e a adoção de uma nova forma de espiritualidade. Movimentos de hoje, como a Nova Era estão ganhando muitos adeptos e, mesmo se a maioria deles são logros total, todos eles afirmam ser inspirados por Teosofia. Poderia tais contos terem contribuído para a queda espetacular do cristianismo nas últimas décadas, enquanto outros movimentos continuam a ganhar impulso?"

(http://www.filhosdeyhwh.com.br/2011/04/o-magico-de-oz-e-suas-raizes-ocultas.html)

 

 

 

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VEÍCULO NOVO, DE APENAS DUAS RODAS,

limpo, QUE FUNCIONA COM BATERIA:



(http://www.democraticunderground.com/discuss/duboard.php?az=view_all&address=389x5406861,

onde se pode ler [em inglês]:

"General Motors Corp. is teaming with Segway Inc., maker of the upright, self-balancing scooters, to build a new type of two-wheeled vehicle designed to move easily through congested urban streets.

The machine, which GM says it aims to develop by 2012, would run on batteries
[O GRIFO EM a máquina funcionaria com baterias NÃO ESTAVA NO ORIGINAL] and use wireless technology to avoid traffic backups and navigate cities.

The Project P.U.M.A. (Personal Urban Mobility and Accessibility) prototype is shown in Brooklyn April 4. GM and Segway say the vehicle could allow people to travel around cities more quickly, safely, quietly and cleanly, and at a lower total cost.

The struggling auto maker, surviving on a government lifeline, is looking to generate enthusiasm for its increasingly uncertain future ahead of the New York auto show this week.

GM has slashed product-development programs, advertising and spending on auto-show events. But it will take to the streets of Manhattan on Tuesday to show off a prototype of the vehicle, called PUMA, for Personal Urban Mobility and Accessibility.
")
 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Solex, France, 60s

(http://motorparade.blogspot.com/2011_09_01_archive.html)

 

 

 

 

John Lennon - Imagine / Playing For Change,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=J-t2ouOLYYw&feature=related