[Flávio Bittencourt]

O lugar perfeito para morrer

Ao pé do monte Fuji, no Japão, está o bosque de Aokigahara, onde 70 pessoas por ano entram para não mais voltar, apesar das advertências em placas bem visíveis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://quirkiestfuzzball13.blogspot.com/2010/06/aokigahara.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aokigahara, ao pé do Monte Fuji, é o local com maior número de mortes

(http://www.agencianaweb.org/portal/exibir.asp?haberID=28)

 

 

 

 

 http://quirkiestfuzzball13.blogspot.com/2010/06/aokigahara.html

 

 

3.4.2011 - Se você for ao Japão, não entre, em hipótese alguma, no bosque tenebroso - No bosque Aokigahara, como até hoje se comenta, foram abandonadas crianças e idosos, na primeira metade do século XIX, desde que essa estória pavorosa não seja uma invenção de pessoas que exageram nas tintas da história de medonhas crises econômico-sociais do passado nipônico.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

"Suicidas no Japão batem ponto em bosque tenebroso


 

 

O lugar mais assustador do mundo se chama Aokigahara e fica no Japão, ao pé do monte Fuji. É um bosque tão fechado que, quando o sol brilha sobre ele, a luz penetra pelos vãos entre as copas das árvores e forma pilares de luz. Tem aspecto fantasmagórico. Depois de um tempo caminhando, as árvores se fecham de tal maneira que é impossível ouvir algo além dos sons que a natureza faz. O solo é escuro, formado por rochas vulcânicas e frias. Essas mesmas rochas formam cavernas cheias de gelo que não derretem nem durante o verão.

Digamos que você não saiba da reputação de Aokigahara e resolva fazer um passeio. Logo nos primeiros passos, ao notar placas que dizem “por favor, reconsidere” ou “antes de decidir morrer, consulte a polícia”, você vai perceber por que o escritor Wataru Tsurumui definiu o bosque como “o lugar perfeito para morrer”em seu livro “The Complete Manual of Suicide”.

Anualmente, cerca de 70 pessoas vão para Akigahara e nunca mais voltam. A forma mais comum de suicídio é por enforcamento. Isso não é de hoje. Existem registros de que, por volta de 1830, quando o Japão passava por um gigantesco perrengue econômico, as famílias de camponeses famintos abandonavam bebês e idosos inválidos no bosque para que eles morressem e, assim, diminuísse o número de bocas para alimentar.

Há pelo menos duzentos anos Aokigahara carrega a fama de abrigar os yurei – como são chamadas as almas penadas de gente que partiu antes da hora. Estudiosos em manifestações paranormais dizem que as árvores do bosque dos suicidas têm energia maligna por causa do número de suicídios e, por causa disso, não querem que as pessoas deixem o bosque. Evidentemente, tudo viagem.

Nesse lugar macabro alguns profissionais trabalham apenas para buscar corpos de suicidas. Pelotões de busca, formados por voluntários e bombeiros, se revezam em turnos e sempre acabam encontrando corpos em diferentes estágios de decomposição. Os cadáveres não estão imunes a animais da área e são encontrados parcialmente devorados por animais.
 
Uma espécie de ritual torna o trabalho mais complicado. Assim que os mortos são trazidos para a base onde ficam os responsáveis por recolher os corpos, eles são levados até uma sala. Nesse ambiente, há duas camas – uma para o cadáver e outra para alguém que dormirá no mesmo lugar. Acredita-se que, se o presunto ficar sozinho nessa noite o yurei vai berrar a noite inteira. Para evitar que isso aconteça, os cata-corpos tiram a sorte no tradicional jan-ken-pon (o nosso joquempô, em seu nome original) para ver quem é que vai dividir o quarto com o defunto.

A fama do lugar fez com que a autoridades mudassem a postura. Ao invés enviar gente para buscar os corpos, o governo designa pessoas para ficar alertas ao menor sinal de atividade suspeita e fazer de tudo para evitar o suicídio.

Foi mais ou menos isso que aconteceu com Taro (nome fictício), homem que virou tema de uma reportagem da CNN. Ele comprou uma passagem só de ida até Aokigahara e, chegando lá, cortou os pulsos. O corte, no entanto, não foi fundo o bastante para matá-lo. Então, Taro ficou vagando pelo bosque por dias, até não aguentar mais e desabar em uma moita, derrotado pela desidratação, fome e hipotermia. Só não perdeu a vida porque um sujeito que fazia trilha o encontrou e soou o alarme. Taro perderia os dedos de seu pé direito, congelados, mas acabou salvo. Ele teria declarado a autoridades estar envergonhado por ter feito o que fez, mas admite que ainda pensa em suicídio.

- Eu tento não pensar nisso, mas eu não posso dizer “nunca”. No momento, a vontade de viver é maior, diz ele.

O Japão é o país com os mais altos índices de suicídio no mundo e, em números absolutos, Aokigahra só perde para a Golden Gate, conhecida como ponte da morte, em São Francisco (EUA). De acordo com o governo já foram registrados 2.645 casos de suicídio em um ano. Em janeiro deste ano  a coisa piorou – houve um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2007.

A crise econômica foi apontada como culpada pelo aumento no número de suicídios e o governo acendeu uma luz vermelha. A prioridade agora é controlar a taxa de por meio de programas de conscientização nas escolas e no ambiente de trabalho. A intenção é que, até 2016, esse número seja reduzido em pelo menos 20%.

Quanto a Aokigahara, não há muito o que fazer. O próprio status de “bosque dos suicidas” não ajuda em nada. Quando era prefeito de uma das províncias próximas ao bosque, Takatoshi Kobayashi foi citado no jornal japonês Mainichi News, em 2001, dizendo o seguinte:

- A gente tem tudo aqui apontando pra nós como um lugar pra morrer. Talvez a gente devesse se promover como “Cidade do Suicídio” e encorajar as pessoas a virem para cá. Claro que isso é uma piada, mas nós temos que fazer alguma coisa para mudar a situação".

(http://www.agencianaweb.org/portal/exibir.asp?haberID=28)

 

 

 

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Saturday, June 19, 2010

Aokigahara

 
I came across this, and of course had to dive head first into it. Here are some articles I found, and OF COURSE, pictures. Every article had the same images, so there aren't too many that I found that were different.

What Niagra Falls is to weddings, Aokigahara is to suicides. This place makes The Blair Witch Project look like Winnie the Pooh's Hundred Acre Wood.
The trees are reportedly so thick, that even at high noon it is hard to find places that aren't completely surrounded by darkness.



Called "the perfect place to die," the Aokigahara forest has the unfortunate distinction as the world's second most popular place to take one's life. (The first is the Golden Gate Bridge.)(And my sister wants to visit and even have her ashes scattered there. Freako)



Since the 1950s, Japanese businessmen have wandered in, and at least 500 of them haven't wandered out, at an increasing rate of between 10 and 30 suicides per year. Recently these numbers have increased even more, with a record 78 bodies in 2002.



Japanese spiritualists believe that the suicides committed in the forest have permeated Aokigahara's trees, generating paranormal activity and preventing many who enter from escaping the forest's depths. Complicating matters further is the common experience of compasses being rendered useless by the rich deposits of magnetic iron in the area's volcanic soil.

Due to the vastness of the forest, desperate visitors are unlikely to encounter anyone once inside the so-called "Sea of Trees," so the police have left signs reading "Your life is a precious gift from your parents," and "Please consult the police before you decide to die!" mounted on trees throughout.


Contemporary news outlets noted the recent spike in suicides in the forest, blamed more on Japan’s economic downturn than on the romantic ending of Seicho Matsumoto’s novel Kuroi Jukai, which revitalized the so-called Suicide Forest’s popularity among those determined to take their final walk. (The novel culminates in Aokigahara as the characters are driven to joint-suicide.)

Locals say they can easily spot the three types of visitors to the forest: trekkers interested in scenic vistas of Mount Fuji, the curious hoping for a glimpse of the macabre, and those souls who don’t plan on returning. (I totally love the use of the word 'macabre')

What those hoping to take their lives may not consider is the impact the suicides have on the locals and forest workers. In the words of one local man, "It bugs the hell out of me that the area's famous for being a suicide spot." And a local police officer said, "I've seen plenty of bodies that have been really badly decomposed, or been picked at by wild animals... There's nothing beautiful about dying in there."

The forest workers have it even worse then the police. The workers must carry the bodies down from the forest to the local station, where the bodies are put in a special room used specifically to house suicide corpses. The forest workers then play jan-ken-pon - which English-speakers call rock, paper, scissors - to see who has to sleep in the room with the corpse. (I guess the "Big Bang Theory's" RockPaperScissorLizardSpock is out of the question..)

It is believed to be very bad luck if the corpse is left alone, for the "yurei" (ghost) of the suicide will scream through the night, and the body will move itself on its own.
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The forest floor consists primarily of volcanic rock and is difficult to penetrate with hand tools such as picks or shovels. There are also a variety of unofficial trails that are used semi-regularly for the annual "body hunt" done by local volunteers, who mark their search areas with plastic tape. The plastic tape is never removed, so a great deal of it litters the first kilometer of the forest, past the designated trails leading to tourist attractions such as the Ice Cave and Wind Cave. After the first kilometer into Aokigahara towards Mount Fuji, the forest is in a much more pristine state, with little to no litter and few obvious signs of human contact.
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