[Flávio Bittencourt]

O jogo de crapô não é o jogo do sapo

O som da palavra também é de vocábulo francês, 'crapaud' é sapo, mas o crapô-jogo-de-cartas, em francês, denomina-se crapette

 

  

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.bdoubliees.com/bd/series/crapette.htm)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Quarta-feira, 3 de Janeiro de 2007
Praça-forte de Peniche

 
Praça-forte de Peniche, Portugal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Praça-forte de Peniche, Portugal"

(FORTALEZA ONDE NUNO REBOCHO PASSOU 5 ANOS PRESO,

http://topazio1950.blogs.sapo.pt/243882.html)

 

 

 

 

 

"Antônio Castilho de Alcântara Machado d'Oliveira (São Paulo, 25 de maio de 1901Rio de Janeiro, 14 de abril de 1935) foi um jornalista, político e escritor brasileiro. (...)".

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Alc%C3%A2ntara_Machado)

 

 

"(...) Formado em Direito, [ALCÂNTARA MACHADO] atuou como jornalista e escritor. Amigo de Oswald de Andrade, aproximou-se dos modernistas após a Semana de 22, e muito contribuiu com o movimento por meio de narrativas nas quais utiliza uma linguagem leve, bem-humorada, espontânea e concisa, cheia de flashes e cortes surpreendentes, o que possibilitou uma comunicação fácil e direta com o público. O universo de boa parte de seus contos retrata, sobretudo, o espaço urbano de São Paulo em especial dos bairros dos imigrantes italianos – Brás, Bexiga, Barra Funda e Mooca – embora não faltem citações sobre os pontos considerados ‘nobres’ e ‘centrais’ da cidade – como a Avenida Angélica, Higienópolis, Paulista, Rua Barão de Itapetininga e Largo Santa Cecília. (...)"

 [INFORMAÇÕES BIOGRÁFICAS SOBRE O ESCRITOR PAULISTA

ANTÔNIO DE ALCÂNTARA MACHADO (1901 - 1935),

http://ftp1.cenpec.org.br/ftp/Projetos/Entre-na-Roda/corinthians-vs-palestra-entre-na-roda.html]

 

 

   

 

 

 

 

"O ESCRITOR MOÇAMBICANO-PORTUGUÊS NUNO REBOCHO PASSOU

CINCO ANOS PRESO PORQUE LUTAVA CORAJOSAMENTE CONTRA

O FASCISMO SALAZARISTA-COLONIALISTA DE PORTUGAL"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

"NÃO CONFUNDA CRAPAUD COM  CRAPETTE E LEIA

AS PRODUÇÕES LITERÁRIAS, SEMPRE MAGNÍFICAS, DO

ESCRITOR MOÇAMBICANO-PORTUGUÊS NUNO REBOCHO,

AUTOR DO CONTO A MULHER DO [jogo de cartas] CRAPÔ,

que adiante está, com alegria e encantamento, transcrito"

 

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

Nuno Rebocho

 

 (acidentalmente) em Queluz, viveu a infância e  

NUNO REBOCHO (ESCRITOR MOÇAMBICANO-PORTUGUÊS)

 

 

 

"NUNO REBOCHO [SÍNTESE BIOGRÁFICA - 1]

Escritor e jornalista, nasceu em 1945 (acidentalmente) em Queluz, viveu a infância e juventude em Moçambique. Tem 14 livros publicados (poesia, crónica e investigação histórica), está presente em diversas colectâneas e antologias, publicadas em Portugal, Espanha e Brasil. Reparte a sua actividade por Portugal e Cabo Verde, é chefe de redacção da Informação da RDP-Antena 2 e delegado em Lisboa do jornal on-line
www.liberal-caboverde.com".

 

 

 

 

"NUNO REBOCLHO [SÍNTESE BIOGRÁFICA - 2]

Nascido em 1945, em Queluz (Portugal), viveu em Moçambique desde os três meses de idade até 1962. Jornalista, poeta e andarilho – bastou-lhe ter estado preso por cinco anos na Cadeia do Forte de Peniche (por cinco anos, motivos políticos), para recusar ser animal sedentário. Viveu a imprensa regional (Notícias da Amadora, Jornal de Sintra, Aponte, A Nossa Terra, Jornal da Costa do Sol, Comércio do Funchal, entre outros), foi redactor da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, das revistas O Tempo e O Modo e Vida Mundial, em diferentes diários e semanários, e é chefe de redacção da Antena 2 da RDP. Colaborador de Acontece em Sorocaba (Brasil) e Liberal (Cabo Verde). Autor de “Breviário de João Crisóstomo”, “Uagudugu”, “Memórias de Paisagem”, “Invasão do Corpo”, “Manifesto (Pu)lítico”, “Santo Apollinaire, meu santo”, “A Nau da India”, “A Arte de Matar”, “Cantos Cantábricos”, “Poemas do Calendário”, “Manual de Boas Maneiras”, “A Arte das P. [PROSTITUTAS]” (poesia), “Estórias de Gente” (crónicas), “O 18 de Janeiro de 1934”, “A Frente Popular Antifascista em Portugal”, “A Companhia dos Braçais do Bacalhau” (investigação histórica), está representado em diversas antologias e colectâneas em Portugal, Espanha e Brasil. Tem colaborado em catálogos para exposições de artes plásticas: Ramón Catalan, Deolinda, Carlos Eirão, Alfredo Luz, Edgardo Xavier, João Alfaro, Maria José Vieira, Ricardo Gigante, Ana Horta, Isabel Teixeira de Sousa, Nuno Medeiros, Viana Baptista, Teresa Ribeiro, Rico Sequeira, João Ribeiro, José Manuel Man... Comissariou a Bienal do Mediterrâneo, Dubrovnik (Croácia), em 1999".

(http://www.triplov.com/letras/Nuno-Rebocho/2010/Casa-de-Garcia/index.htm)

 

 

 

 

 

 

"O QUE ELES CHAMAM DE cultura inútil OU informação de almanaque de

banca de jornal, MUITAS VEZES, AQUI, NESTE ESPAÇO DE CONTROVÉRSIAS light

E POLÊMICAS NÃO-AGRESSIVAS, É CONSIDERADO informação para você não incorrer

em gafes medonhas quando for discutir assuntos gerais, notadamente

em bares barulhentos, festas que porventura estiverem 'bombando geral'

(animadíssimas), amenas reuniões sociais, chás de senhoras da alta sociedade

às 5 da tarde, happy hours com colegas de trabalho, almoços de escritores 

e outros ambientes da mundanidade ocidental"

 

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

 

CONTO MAGNÍFICO DE NUNO REBOCHO,

PUBLICADO NO MAIOR JORNAL DE CABO VERDE,

NO QUAL HÁ MENÇÃO, desde seu título, AO

JOGO [DE BARALHO] CRAPÔ

 

 

 

 

LIBERAL (JORNAL DE CABO VERDE, ÁFRICA) ONLINE

Noticias em Arquivo

SECÇÃO: Colunistas


3 Abr, 00:32h

 
Nuno Rebocho

 

 

"À noite todos os coelhos são azuis
 

A MULHER DO CRAPÔ

Sete semanas de jogador LH Teresa servia. Duas noites por semana. Chegava ao apartamento com o prenúncio da noite, ajudava no preparo de um jantar ora sóbrio, ora requintado, mas sempre de exercício acanhado naquele quarto que, a uma vez, era cozinha e sala, o espaço que sobrava do quarto de dormir para lá da porta e da casa de banho – que assim o urbanismo rentou as unhas ao moderno habitar. Pilheravam trivialidades. Depois do repasto, prolongada e única, a orquestra do crapô iniciava a sinfonia do silêncio embrulhada no tic-tac de um relógio de sala a saudar os comboios que se suicidavam a menos de uns quinhentos metros das janelas. Era ritual

Ameaçavam as duas da manhã. Da garganta da noite que, no exterior, se empanturrava de viscosidades, o arroto de um comboio despertava os olhos para fora do tamborete e das cartas alinhadas: duas filas, uma diante da outra, como disciplinados exércitos, dois montículos no meio que seriam barreiras a separar trincheiras, e nas rectaguardas o desespero dos hospitais de campanha. Àquela hora, o comboio agonizava – era o último a visitar Paço de Arcos no destino de algum lugar. Teresa e LH, frente a frente, quase faraós, atenções grudadas ao silêncio do crapô, vasavam a gotas o tempo para dentro dos copos de uísque. Então, ele erguia da mesa o pesado corpo das palavras: “lá perdi outra vez o comboio”. Ela espreguiçava a resposta: “podes ficar cá”.

Sete semanas de jogador LH Teresa servia. Duas noites por semana. Chegava ao apartamento com o prenúncio da noite, ajudava no preparo de um jantar ora sóbrio, ora requintado, mas sempre de exercício acanhado naquele quarto que, a uma vez, era cozinha e sala, o espaço que sobrava do quarto de dormir para lá da porta e da casa de banho – que assim o urbanismo rentou as unhas ao moderno habitar. Pilheravam trivialidades. Depois do repasto, prolongada e única, a orquestra do crapô iniciava a sinfonia do silêncio embrulhada no tic-tac de um relógio de sala a saudar os comboios que se suicidavam a menos de uns quinhentos metros das janelas. Era ritual.

Teresa acariciava a sabedoria de quarenta anos feitos com os unguentos de mulher solteira. Transmontana enrijecida no frio dos xistos, bem conhecia os calores da terra-quente que, em quando, derramava por botequins e ruidosas amizades, também úteis na sua angariação de publicidades para a revista onde conhecera LH. Ardilaria algum demónio para atirar à conversa ternuras sobre o jogo de crapô, “quase vício” dissera ela, “prazeres semi-esquecidos da juventude em África” repontara ele, “havemos de ver isso” conjugaram ambos, e ei-los no primeiro braço de ferro naquele apartamento que a agasalhava nos arredores da capital: bairro de paredes translúcidas que fora cafezal para enricado empreiteiro. Esgotada a noite inicial, dormira LH até aos alvores no sofá-cama da sala, Teresa na cama do seu quarto, porta trancada e defendida.

E desde então: quase noite sim, noite não, discorreram dois meses, cansaram-se comboios na linha férrea, desesperaram horas na contagem dos gestos e das cartas baralhadas, distribuídas, viradas, arrumadas no acaso e na perspicácia, no cálculo e na atenção. Sempre Teresa dormia no quarto, ele na cozinha-sala. Na sétima semana, o diego jokker desembolou os cornichos e Teresa perguntou-lhe: “ouve lá, dormes bem no sofá? Não preferes ficar na minha cama?” Foi quando a moirama algaraviou para cá das taífas e a voz de LH desequilibrou-se do cavalo, estatelou-se, tonta do sono, do uísque e do jogo: “porque não?”. E “no amplo segredo da noite enorme, incriada”, abraçaram-se, beijaram-se.

“Estava a ver que nunca mais te decidias! Que falta de iniciativa, homem”, mordeu-lhe ela no ouvido. Rouco dos silêncios, LH finalmente queixou-se: “nunca percebeste que eu detesto jogar crapô...”. (NUNO REBOCHO,

http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=50&id=6656&idSeccao=533&Action=noticia,

sendo que a repetição de um parágrafo do conto, com a

sua primeira incidência em caracteres negritados, antes do

primeiro parágrafo, já estava no original)

 

 

    

 

BRINQUE À VONTADE online, CARO(A) LEITOR(A):  

UM SAPO VERDE, GORDO E "VIRTUAL" CAPTURA,

COM AGILIDADE, MOSCAS QUE PERTO DE SUA CABEÇA

VOAM,

LANÇANDO LONGE SUA LÍNGUA COMPRIDA

PARA ATINGIR A PRESA NOJENTA, com o detalhe

de que, no jogo, O BATRÁQUIO É VOCÊ:

http://www.weplayflash.fr/Jeux/Le-crapaud,59.html

 

 

 

 

"O JOGO online DO SAPO (crapaud) VERDE E GORDO

QUE COME MOSCAS "virtuais" NÃO GUARDA

CORRELAÇÃO ALGUMA - além de ser também

um jogo - COM O TRADICONAL JOGO DE CRAPÔ, PRATICADO

COM DOIS BARALHOS, ATIVIDADE LÚDICA QUE VEIO DE PORTUGAL

PARA O BRASIL (e para outras colônias de ultramar)

E ERA JOGADO de Norte a Sul e de Leste a Oeste, AQUI NO PAÍS

DE ANTÔNIO DE ALCÂNTARA MACHADO"

 

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

"Domingo , 15 de Junho de 2008
Ao planejar podemos unir a música aos conteúdos que pretendemos trabalhar:
 
Sapo Jururu
Sapo jururu
na beira do rio,
Quando sapo grita, ó maninha!
Diz que está com frio.

A mulher do sapo
é que está lá dentro
fazendo rendinha, ó maninha!
Pro seu casamento.
 
 
 
 
 
 
SAPO CURURU ou SAPO COMUM
 
 

NOME COMUM: Sapo-cururu; sapo-cururu-grande; sapo-comum
NOME CIENTÍFICO: Bufo marinus
NOME EM INGLÊS: Cane toad, giant toad
F ILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
SUPERORDEM: Salientia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae
OUTRAS ESPÉCIES: B.alvarius (sapo-do-rio-colorado); B.typhonius ; B.crucifer ; B.ictericus; B.granulosus ; B.ocellatus ; B.rufus; B.paracnemis e B.paracnemis Lutz (sapo-boi).
CARACTERÍSTICAS: Comprimento fêmea: 15 até 25 cm - Macho: 7,5 até 12,5 cm
Postura: 3000 a 4000 ovos Expele secreção venenosa

O sapo-cururu. considerado um gigante entre os anfíbios, pode atingir até 25 centímetros de comprimento. Os mais comuns medem entre 10 a 15 cm. As diferenças entre macho e fêmea são determinadas pela coloração, os machos possuem cor amarela-pardacenta uniforme e as fêmeas cor sépia e pelo comprimento (os machos são menores que as fêmeas).
O sapo comum tem uma pele dura e ressecada, coberta de pequenas escamas. Algumas moscas maiores costumam depositar os ovos na pele dos sapos velhos. As larvas, quando nascem , penetram no corpo do sapo através das suas narinas. O sapo, dessa forma, impossibilitado de respirar e morre.
Com as patas traseiras, os sapos cavam buracos, nos quais hibernam durante o inverno. A época do acasalamento é o início da primavera. Ocorre nos pântanos e dura várias semanas. Os ovos são postos em fileiras que podem alcançar até 5 m de comprimento. Os girinos nascem após dez dias. Depois de uma série de metamorfoses, transformam - se em sapinhos.
O sapo captura suas presas com a língua ágil. Ela fecha os olhos para engolir o alimento. Isso não é um truque, mas uma necessidade: os grandes olhos são forçados para cavidade bucal a fim de empurrar os alimentos para a garganta. Os sapos são úteis ao homem porque com seu grande apetite comem muitos vermes, lagartas e insetos nocivos de várias espécies.
 

 

 

 

 

 

"CLIQUE PARA COMER"

(ORIENTAÇÃO PARA CLICAR EM "ícone" DE JOGO TELECOMPUTACIONAL

PARA SER JOGADO online, UM "JOGO DO SAPO" QUE É COMPLETAMENTE

DIFERENTE DO JOGO DE CRAPÔ, vindo para o Brasil de Portugal,

via colonização lusa)

[SÓ A EXPRESSÃO click to eat, SEM A EXPLICAÇÃO ACIMA ENGENDRADA:

http://www.weplayflash.fr/Jeux/Le-crapaud,59.html]

 

 

 

 

OBSERVE COMO JOGO DO SAPO NÃO É O TRADICIONAL JOGO [DE BARALHO] CRAPÔ:

 

"Dans ce jeu vous êtes un crapaud qui a faim et qui doit attraper des mouches. Cliquez sur le crapaud pour qu'il tire la langue et qu'il gobe une mouche"

(http://www.weplayflash.fr/Jeux/Le-crapaud,59.html)

 

 

 

 

 

 

 

                 HOMENAGEANDO O GRANDE ESCRITOR MOÇAMBICANO-PORTUGUÊS 

                 NUNO REBOCHO E AS PESSOAS QUE JOGAM CRAPÔ, grupo no

                 qual se inclui minha venerada genitora (92 anos de idade, próxima dos 93, 

                 em dezembro de 2010), que aprendeu a jogá-lo em Manaus, sua cidade natal,

                 onde, há 75, 80, 85, 90 anos, ainda se jogava CRAPÔ, e reverenciando

                 a memória do genial escritor paulista ANTÔNIO DE ALCÂNTARA MACHADO

                 (1901 - 1935)

 

 

 

 

 

 

20.12.2010 - Pessoas pedantes, quando ouvem alguém falar em CRAPÔ, dizem logo, em tom professoral, que CRAPÔ É UMA PALAVRA FRANCESA QUE SIGNIFICA sapo, TEM UM "D" MUDO AO FINAL (crapaud) E QUE O JOGO DE CARTAS COM ESSE NOME, JÁ TENDO SIDO, HÁ MUITO TEMPO, VERDADEIRA MANIA EM PORTUGAL, FOI TRAZIDO PARA O BRASIL PELO COLONIZADOR LUSO - O único problema é que o JOGO DE CRAPÔ, na França, chama-se JOGO DE CRAPETTE ("jeu de carte la crapette"). Diga isso ao pedante para ver sua expressão de decepcionada surpresa e indissimulável desmoronamento interior! [BEM... ATÉ HOJE, HÁ POUCOS MINUTOS, TAMBÉM PENSAVA EU QUE 'crapô' - o CRAPÔ-não-batráquio - ERA (também) UMA PALAVRA FRANCESA, devo confessar imediatamente (*risos*)]   F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

BELA DICA DE CARLOS MOURA

SOBRE O CRAPÔ, EM SEU BLOG

 

"Sexta-feira, Fevereiro 24, 2006

 

Krapot, crapot, crapette

 

Depois de ter mencionado aqui o jogo, houve quem perguntasse "Mas que é isso de Krapot?".
Bem, depois de uma breve pesquisa, descobri que lá fora chamam-no de "Russian Bank" ou "Crapette".   
Aqui estão as regras [AQUI ESTÃO AS REGRAS], é mais fácil do que parece". (CARLOS MOURA,

http://carlosmoura.blogspot.com/2006/02/krapot-crapot-crapette.html)