O filme Pele de Asno e o doutor Plínio de Arruda Sampaio

João Paulo Rezek foi implacável em sua crítica à versão cinematográfico-francesa do célebre conto de fadas.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MILITARES QUE O POVO BRASILEIRO VERDADEIRAMENTE AMA:

ELES LUTARAM, OFERECENDO SUA VIDA PELA PÁTRIA, CONTRA

O NAZIFASCISMO, NA ITÁLIA, E, POR ISSO, QUANDO REGRESSARAM,

EM 1945, FORAM APOTEOTICAMENTE RECEBIDOS, NA PRAÇA MAUÁ

(RIO DE JANEIRO, BRASIL), POR CERRADA MULTIDÃO QUE DESEJAVA

EXTERNAR O AGRADECIMENTO POR SEUS FEITOS HERÓICOS E

ANTITOTALITÁRIOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NO NORDESTE BRASILEIRO, PESSOAS BONITAS, JOVENS, INTELIGENTES,

SENSÍVEIS E GENEROSAS SENTEM-SE MUITO À VONTADE QUANDO

FOTOGRÁFICA E AFETIVAMENTE PRESTIGIAM UM SER DIGNO QUE 

NÃO SE RECUSA A CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DAS

LIBERDADES PÚBLICAS NO BRASIL, no momento em que a imagem

de parlamentares não é das mais favoráveis: PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO,

um brasileiro que lutou, muito se arriscando, contra a Ditadura de 64,

SENDO QUE ELE FOI UM DOS PRIMEIROS CASSADOS, LOGO PELO

ATO INSTITUCIONAL NÚMERO UM, de 9 de abril de 1964

(SEM A LEGENDA ACIMA REDIGIDA, A FOTO ESTÁ, NA WEB EM:

http://1.bp.blogspot.com/_ZFVP0bfTClc/SMr3RSjHXvI/AAAAAAAAAQQ/BTTQlSI1cXE/s400/IMG_3554.JPG)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.dicasdedanca.com.br/wp-content/uploads/2009/04/singinin-the-rain-coreografia.jpg)

 

 

 

 

 

 

 

                            Homenageando Plínio Soares de Arruda Sampaio,

                            os jovens da Região Nordeste do Brasil,

                            agradecendo a João Paulo Rezek pela aula de cinema

                            adiante - com a sua autorização - transcrita,

                            em memória de todas as pessoas que tombaram

                            lutando contra o totalitarismo (*), tanto no 

                            teatro de operações da Itália, durante a

                            Segunda Guerra Mundial - heróicos militares brasileiros da FEB -,

                            quanto, em pleno território nacional, contra o Regime Político de 1964,

                            TENTANDO, DENTRO DAS POSSIBILIDADES QUE SE

                            NOS APRESENTAM, PRESTIGIAR O DEPUTADO FEDERAL

                            CHICO ALENCAR, DO PSOL-RJ, que defende as pessoas menos

                            aquinhoadas por posses materiais, do Estado do Rio de Janeiro e

                            do Brasil, bem como aplaudindo os honrados administradores públicos

                            DRA. DILMA ROUSSEFF, SENADOR JOSÉ SERRA E SENADORA MARINA SILVA,

                            como o DR. PLÍNIOheróis do povo brasileiro

 

(*) - De acordo com a escritora e psicanalista Drª. Betty Milan - como se pode confirmar numa significativa passagem de excelente artigo publicado em coletânea onde foram reunidos artigos que abordam diversos ângulos do país que se chama Brasil -, o regime de 1964 foi totalitário, mesmo - e não apenas autoritário.

 

 

 

 

 

12.8.2010 - Crítico, como o próprio nome já indica, "foi feito" para criticar - E João Paulo Rezek abordou de forma demolidora a versão (hoje já quarentona) do cinema francês do conto de fadas PEAU D'ANE, que, segundo ele, é monótona e ridícula, por causa das cantorias em todos os diálogos, idiotizando seus personagens, e, consequentemente, contribuindo para a imbecilização, pelo menos no momento da fruição da película, das platéias. Em matéria de musical cinematográfico, ele prefere Cantando na chuva. Os saudosistas, contudo, como o próprio nome também indica, têm saudade do tempo em que o filme foi lançado. O problema é que, no Brasil, aconteciam os ANOS DE CHUMBO. Isso significa que essa saudade fica para quem não vivia a opressão do regime de 1964 - ou para quem apreciava a falta de democracia, no país. Bem, há pessoas que gostavam do reinado de D. Pedro II, outros consideravam-se beneficiados com a distribuição do poder tal como acontecia no Brasil, durante a República Velha. Pessoas fanáticas pelo ditador Vargas não admitiam que se falasse mal do truculento caudilho gaúcho que por tantos anos governou o país, com mão de ferro (primeiro mandato, porque, no segundo, a CIA e a UDN muito contribuiram a que o presidente chegasse a morte autoprovocada). E, outros, sentiam-se protegidos pela tutela militar: os anticomunistas que não entendiam que O POVO BRASILEIRO, SEM AJUDA DE EXTREMA-DIREITA MILITAR ALGUMA, JAMAIS - assim espero - PERMITIRÁ QUE O MARXISMO-LENINISMO SEJA IMPLANTADO NO BRASIL! Totalitarismos go home! O Brasil tem índole democrática. Nasceu assim, não há doutrinação, nem lavagem cerebral stalinista que mude a VONTADE BRASILEIRA DE DEMOCRACIA! Nenhuma dessas pessoas (as que se sentiam protegidas por militares psicologicamente doentes [como possivelmente consideraria o Dr. W. Reich, se não tivesse falecido], de altas patentes) gostava ou gosta de liberdades democráticas. Às vezes, em razão de interesses materiais imediatos, outras vezes, porque nunca imaginaram que, sob a Democracia, a maioria da população passa a viver melhor, tanto materialmente, quanto espiritualmente. O Brasil, como agora está, com o candidato de um quarto partido político - Plínio de Arruda Sampaio - também podendo participar de debate pela televisão, ESTÁ MUITO MELHOR. Deus permita que seres de índole autoritária ou totalitária não voltem ao poder, por aqui. O Dr. Plínio de Arruda Sampaio pode não ganhar, podendo até ficar em QUARTO LUGAR, nas eleições presidenciais brasileiras próximas, NO PRIMEIRO TURNO. Mas, pelo menos, DEIXARAM QUE ELE FALASSE. Para quem viveu os ANOS DE CHUMBO, isso é um grande privilégio. Obrigado por sua intervenção DE LAVAR A ALMA, Doutor Plínio!  E, penhoradamente, MUITÍSSIMO OBRIGADO A QUEM O DEIXOU FALAR. (Sim, ainda somos tutelados por quem ainda considera que "o povo ainda não se pode autogovernar" e "eles", são, como sempre, os proprietários do grande capital, mas eis que eles deram uma leve bobeada, e PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO FALOU NO MOMENTO EM QUE TODOS ESTAVAM ATENTOS À ASSIM CHAMADA TELINHA, que é o écran do televisor doméstico...) F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

DELFOS ponto JOR ponto BR

 

 

Pele de Asno

Publicado em 12/4/2006 às 00:00


Por João Paulo Rezek

 

"Para os desavisados, Pele de Asno está longe de ser um filme atual. Na verdade ele é de 1970 e, como sua cópia foi restaurada, esta película do diretor francês Jacques Demy está de volta aos cinemas brasileiros.

Trata-se de uma adaptação de um conto de fadas sobre uma princesa que foge de seu reino para não ser obrigada a casar-se com seu próprio pai (o rei) e se disfarça de uma menina pobre, vestindo apenas uma “pele de asno” (daí o título). Como toda fábula, o restante do enredo é bem conhecido: um dia, um belo príncipe visita a pequena vila perto da qual mora a mocinha, chamada de “Pele de Asno” por causa de seu traje único. O rapaz passeia pelo local, encontra a casa da moça no meio da floresta, a vê através da janela e se apaixona por ela (obviamente, enquanto estava em casa, Pele de Asno se arrumava e voltava a ser a princesa, caso contrário, duvido muito que o príncipe se apaixonasse). A moça também se apaixona pelo príncipe e, em pouco tempo, eles já se encaminham ao “felizes para sempre” típico do gênero.

De fato, é um filme que, apesar de antigo, consegue recriar perfeitamente (e sem a ajuda dos efeitos especiais) o mundo mágico de uma fábula como essa. Isso faz com que ele seja muito bonito mesmo, com direito a cavalos azuis, soldados de pele vermelha e outras boas técnicas do uso da cor nos vários elementos do figurino e da cenografia. Mas fora isso, não há nada de novo, principalmente no roteiro, que segue morno do início ao fim.

Outra coisa que atrapalha (e que serve de aviso ao Cyrino, apesar de eu já saber que ele jamais pagaria para ver um filme desses) é o fato de, em vários momentos do filme, os personagens começarem a cantar sem motivo algum e, vez ou outra, fazerem coreografias abobalhadas. Isso mesmo que você leu. Além de uma fábula monótona e infantil ao extremo, ainda é um musical. Ao contrário do Cyrino, não tenho nada contra musicais e até costumo gostar bastante, desde que as canções sejam suportáveis, mas não é o que acontece aqui.

Seguindo a mesma linha de seu musical anterior, chamado Os Guarda-Chuvas do Amor, Jacques Demy não criou canções para os personagens de seu filme, o que seria mais legal, pois daria a impressão de que, de repente, eles ficaram com vontade de cantar e dançar (que é o que acontece na maioria dos musicais) . Na verdade, os atores simplesmente falam seus diálogos cantarolando! Isso mesmo! Eles fazem uma determinada entonação e “cantam” os seus textos, dando a impressão de que são completamente estúpidos!

Enquanto a beleza do filme faz ficar até o final, as feições estúpidas dos atores em suas falas cantadas é tão irritante que te leva a torcer para tudo acabar logo, afinal a história é mais do que previsível. Pele de Asno é um filme que eu não recomendo, porque acho que nós já somos obrigados a lidar com pessoas idiotas todos os dias e o escuro do cinema é justamente o lugar para tentarmos esquecer delas, não para ficarmos aborrecidos ao vê-las na telona. Se você quer ver um filme musical, alugue algum clássico do gênero, na linha de Cantando na Chuva e fique em casa. Mesmo um filme que você já viu trezentas vezes vai parecer mais inesperado e menos monótono". (JOÃO PAULO REZEK,


http://www.delfos.jor.br/conteudos/index_interna.php?id=815&id_secao=1&id_subsecao=2

 

 

VERBETE 'Plínio de Arruda Sampaio', da Wikipédia (ACESSO EM 12.8.2010)

 

"Plínio de Arruda Sampaio

 
Plínio de Arruda Sampaio
Plínio de Arruda Sampaio
Deputado Federal por  São Paulo
Mandato: De 1963 a 1964
De 1985 a 1986
De 1987 a 1991 (constituinte)

Nascimento: 26 de julho de 1930 (80 anos)
São Paulo
Casamento: Marietta Ribeiro de Azevedo (1955-presente)
Partido: PDC, MDB, PT e PSOL
Profissão: Advogado e Professor
 

Plínio Soares de Arruda Sampaio (São Paulo, 26 de julho de 1930) é um intelectual e ativista político brasileiro, filiado ao PSOL e candidato à Presidência da República em 2010.

Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1954, militou na Juventude Universitária Católica, da qual foi presidente, e na Ação Popular, organização de esquerda surgida a partir dos movimentos leigos da Ação Católica Brasileira.

Foi promotor público, deputado federal constituinte e atualmente preside a Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), além de dirigir o semanário Correio da Cidadania.

Índice

Entrada na vida pública

Durante o governo de Carvalho Pinto do Estado de São Paulo, Plínio foi indicado para a subchefia da Casa Civil. Em 1959, um ano após a eleição de Carvalho Pinto, Plínio tornou-se coordenador do Plano de Ação do Governo, função que ocupou até 1962. Ainda no governo Carvalho Pinto, foi secretário dos Negócios Jurídicos, e entre 1961 e 1962 chegou a trabalhar na prefeitura da cidade de São Paulo como secretário do Interior e Justiça.

Em 1962, foi eleito deputado federal pelo Partido Democrata Cristão e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Política Agrícola e da Comissão de Legislação Social. Principal liderança da ala esquerda do PDC, foi relator do projeto de reforma agrária, que integrava as reformas de base do governo João Goulart. Criou a Comissão Especial de Reforma Agrária e propôs um modelo de reforma que despertou a indignação dos grandes latifundiários do Brasil.

Após o golpe de 1964 foi um dos 100 primeiros brasileiros a terem seus direitos políticos cassados por dez anos, pelo Ato Institucional nº 1, nos primeiros dez dias do regime.[1]

Exílio e entrada no MDB

Exilou-se no Chile onde morou por seis anos, trabalhando como funcionário da FAO. Tranferiu-se para Estados Unidos da América em 1970, onde trabalhou no Programa FAO/BID, em Washington D.C., antes de cursar o mestrado em Economia Agrícola na Universidade Cornell. De volta ao Brasil em 1976, foi professor da Fundação Getúlio Vargas, fundou o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec) e engajou-se na campanha pela abertura do regime militar e pela anistia dos condenados políticos. Ao lado de outros intelectuais do Cedec e do Cebrap, idealizou um partido à esquerda do MDB e, para isso, ao lado de Almino Affonso, Francisco Weffort e Fernando Henrique Cardoso, articulou-se com líderes emedebistas como Marcos Freire e Jarbas Vasconcelos. Paralelamente, Plínio, Weffort e Almino lançaram a candidatura de Fernando Henrique para o Senado pela sublegenda do MDB. O acordo entre eles era de construir um novo partido de esquerda, se Fernando Henrique ganhasse mais de um milhão de votos. O partido já tinha programa e manifesto e se chamaria Partido Socialista Democrático Popular (PSDP).[2]

Na concepção de Plínio, a nova agremiação seria um partido democrático e de massas com base popular e programa socialista, organizado em núcleos de base. Porém, a idéia de criar um novo partido foi abortada pela mudança de planos de Fernando Henrique, que, após se eleger suplente de senador pelo MDB em 1978, declarou como prioridade o fortalecimento da legenda, apesar do compromisso firmado com Plínio, Almino e Weffort de construir um novo partido. Fernando Henrique chegou a receber 1.600.000 votos, derrotando o candidato da Arena Cláudio Lembo, assim conquistando a suplência do senador eleito Franco Montoro. Embora tivesse combinado com Plínio de construir um partido socialista, caso atingisse a marca do milhão de votos, o que demonstraria viabilidade eleitoral de candidatos de esquerda, Fernando Henrique alegou que, se cumprisse o combinado, estaria encorajando o divisionismo. Plínio, perplexo com a inversão de prioridades do colega, rompeu com o PMDB.

A fundação e trajetória no PT (1980-2005)

Decepcionados com a atitude de Fernando Henrique, Plínio e Weffort entraram para o Partido dos Trabalhadores em 1980, data da fundação dessa agremiação de orientação socialista. Plínio foi o autor do estatuto do partido e um dos idealizadores do seus núcleos de base. Em 1982, candidatou-se a deputado federal por São Paulo, tornando-se primeiro suplente. Posteriormente viria a ocupar o cargo, quando o deputado Eduardo Suplicy se afastou do parlamento para disputar a prefeitura de São Paulo.

Em 1986, Plínio Sampaio foi eleito deputado federal constituinte, com 63.899 votos, tendo sido o segundo mais votado do PT (depois de Luiz Inácio Lula da Silva) e o 27º mais votado de São Paulo. Como deputado constituinte ficou nacionalmente conhecido ao propor e defender um modelo constitucional de reforma agrária, que visava acabar com os latifúndios; além disso, tornou-se o único deputado petista a presidir uma Comissão de Trabalho.

Durante a Assembléia Nacional Constituinte, foi membro da Comissão de Redação, da Comissão de Sistematização, da Comissão da Organização do Estado e da Subcomissão de Municípios e Regiões, que presidiu.[3] Fez parte do bloco suprapartidário de articulação da Igreja Católica, como membro da Comissão de Acompanhamento da CNBB na Constituinte. Foi ainda vice-líder da bancada do PT em 1987, e substituiu Luís Inácio Lula da Silva na liderança do partido, em 1988 no mesmo ano disputa as prévias internas no PT para sair candidato a prefeitura de São Paulo sendo derrotado por Luiza Erundina, exercendo a função de vice-líder petista até 1990.

Candidatou-se a governador do Estado de São Paulo, em 1990, sendo derrotado pelo secretário de Segurança Pública Luiz Antônio Fleury Filho, candidato do PMDB, ostensivamente apoiado pelo governador Orestes Quércia.

A adesão ao PSOL e a crítica ao programa democrático-popular (2005)

Após desligar-se do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um dos fundadores e histórico dirigente, ingressou no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Por não concordar com o rumo político do PT, Plínio desligou-se do partido em 2005 - logo após 1º turno do Processo de Eleições Diretas (PED) que elegeu um novo Diretório Nacional. Na ocasião Plínio foi candidato a presidente nacional do PT encabeçando a chapa "Esperança Militante", quando conquistou 13,4% dos votos dos filiados e alcançou a 4ª colocação. Em 2006, como candidato do PSOL a governador do Estado de São Paulo, chegou a dizer, durante debate que precedeu o primeiro turno das eleições, que o programa político do PT era idêntico ao do PSDB.

Por defender a luta pelo socialismo, diverge do programa democrático-popular da direção majoritária do PSOL, representada por Heloisa Helena e pelas correntes Movimento Esquerda Socialista e Ação Popular Socialista, por repetir os erros do PT. Em contraposição, colabora para a construção de um campo revolucionário dentro do partido, com as correntes Coletivo Socialismo e Liberdade, Coletivo Socialista Rosa do Povo e centenas de militantes socialistas como Sandra Feltrín, Fernando Silva Tostão, Agnaldo Fernandes, Roberto Leher, Bruno Meirinho, Plínio de Arruda Sampaio Filho, Rosa Marques, Marcelo Badaró, Paulo Rios, Paulo Gouveia, Júnia Golveia, Jorginho Martins, Ricardo Antunes, José de Campos Ferreira, Jesualdo Campos Júnior, Hélio de Jesus, Paulo Pasin, Leninha e Raul Marcelo.

Pré-candidato a Presidência da República (2009)

Durante o II Congresso do PSOL, o deputado estadual Raul Marcelo lançou a pré-candidatura de Plínio à presidência da República, com o propósito de construir um programa que sirva para lutar contra os efeitos da crise econômica sobre os trabalhadores e pela unidade da esquerda socialista contra o capital.

A tese defendeu o aprofundamento das relações com os países da América Latina para a construção de saídas coletivas, lembrando que o Brasil foi o 2º país mais impactado na redução do PIB e perdeu 1 milhão de postos de trabalho, sendo 800 mil com carteira assinada.

Raul Marcelo também defendeu um partido de militantes nucleados, com autonomia de classe, que não receba recurso dos patrões, com uma política clara de alianças de classe com PCB e PSTU e não com o PV.

Dias depois foi apresentado um manifesto com centenas de assinaturas em apoio a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio. O conteúdo na íntegra pode ser encontrado no site http://pliniopresidente.com. Até o momento, entre milhares de pessoas, filiadas ou não ao PSOL, que já aderiram à pré-candidatura, há Fábio Konder Comparato, Aziz Ab'Saber, José Arbex Jr., Dom Cappio, Dom Tomás Balduíno, Carlos Nelson Coutinho, Leandro Konder, Virgínia Fontes, Vito Letízia, Ivan Valente, Rosa Marques, Marcelo Freixo, Gilberto Maringoni, João Alfredo, João Machado, Chico de Oliveira, Ricardo Antunes, Chico Alencar, Raul Marcelo, José Nery, Milton Temer, Arthur Moreira, Fernando Silva "Tostão", Sandra Feltrín, Hugo Maron entre outras pessoas com histórica trajetória na esquerda brasileira. E, inclusive tem apoio internacional, como o recebido de István Mészáros e François Chesnais. Em 10 de Abril de 2010, foi confirmada a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio à presidência e em 30 de junho de 2010, em Convenção realizada em São Paulo, seu nome foi oficializado candidato ao cargo, tendo como vice o pedagogo Hamilton Assis, do PSOL baiano.

Atuação nos movimentos sociais

Plínio de Arruda Sampaio é um dos mais respeitados intelectuais de esquerda católica e também um do mais árduos defensores da Teologia da Libertação entre o laicato. Suas posições fortes em defesa da reforma agrária também o tornam muito querido pelos movimentos sociais de trabalhadores sem-terra, sendo também presidente da ABRA, a Associação Brasileira de Reforma Agrária, gestão 2007-2010 [4].

Desde 1996 é diretor do jornal Correio da Cidadania, veículo de imprensa independente da cidade de São Paulo.

Em 2007, aos 76 anos, participou ativamente da histórica passeata na Avenida Paulista organizada no dia Dia Internacional da Mulher, pelos direitos da mulher trabalhadora e contra a política externa do presidente estadunidense George W. Bush.

Ligações externas

Referências