[Flávio Bittencourt]
O ensaio da decapitação de Nicolas-Jacques Pelletier
O primeiro guilhotinado da história foi o ladrão Nicolas-Jacques Pelletier, por roubo e assassinato com faca.
"Guilhotina Krause 36 cm TB36
"Imagem meramente ilustrativa"
(http://www.jacotei.com.br/guilhotina-krause-36-cm-tb36.html)
"Em 27 de julho de 1794, em plena Revolução Francesa,
Maximilien Robespierre,
Louis Antoine Léon de Saint-Just e a maior parte dos jacobinos
são executados na guilhotina"
(http://sademarat.blogspot.com/2008/07/cronolgica-da-revoluo.html)
28.3.2011 - A ligeira impressão no pescoço - Quando o Dr. Joseph-Ignace Guillotin afirmou que o primeiro guilhotinado da história teria sentido apenas UMA LIGEIRA IMPRESSÃO NO PESCOÇO, ele estava expressando um trecho verbal que seria repetido milhões e milhões de vezes, no futuro. Não é por acaso que, neste exato momento, com a ajuda dessa terrivel TIRADA LITERÁRIA, ficamos pensando em que tipo de LIGEIRA IMPRESSÃO (no pescoço) seria exatamente essa! (No ensaio dessa primeira execução na guilhotina, os atores não sentiram impressões - nem fortes, nem ligeiras -, uma vez que já estavam, todos os três, mortos.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
NICOLAS-JACQUES PELLETIER, O PRIMEIRO A SER GUILHOTINADO:
"Os relógios de Paris batiam as 3 e meia da tarde de 25 de Abril de 1792 quando o salteador Nicolas-Jacques Pelletier se tornou a primeira vítima da guilhotina. Foi conduzido ao cadafalso, erguido na Place de Grève, onde o aguardava o executor público Charles-Henri Sanson. Entre os milhares de cidadãos que se apinhavam na praça encontrava-se o Dr. Joseph-Ignace Guillotin, responsável pela introdução em França deste novo instrumento de execução.
A guilhotina era formada por dois postes verticais encimados por uma travessa e sulcados por forma a descer por eles uma pesada lâmina de guma oblíquo. O condenado era amarrado a uma tábua, a "báscula", que depois era inclinada para diante, ficando o pescoço da vítima preso entre duas peças de madeira situadas por baixo da lâmina. Esta estava suspensa de uma corda cuja extremidade o carrasco segurava.
Quando este soltava a corda, a lâmina caía rápida e pesadamente, cortando o pescoço da vítima. A cabeça caía para dentro de um cesto e o corpo era empurrado para outro.
Até então só os os aristocratas condenados haviam sido decapitados por um carrasco munido de um machado, correndo algumas execuções de forma desastrada o que provocava grande sofrimento aos supliciados. Em contrapartida, os criminosos "comuns" eram habitualmente supliciados na roda.
O Dr. Guillotin, professor na Faculdade de Medicina de Paris, procurou tornar as decapitações tão compassivas quanto possível e estender o "privilégio" a todos os condenados à morte, independentemente da sua classe ou condição. As suas reformas foram incorporadas como uma emenda humanitária à anterior cláusula do Código Penal Francês, segundo a qual "todo o condenado à pena de morte deve ser decapitado".
Para ter a certeza de que o aparelho funcionava bem, foi testado com cadáveres de criminosos cedidos pelo Hôpital de Bicêtre, próximo de Paris.
Finalmente, como ensaio geral para a decapitação de Pelletier, as cabeças de três cadáveres "de dimensões hercúleas", foram impecavelmente cortadas pela lâmina.
A execução do salteador decorreu sem o menor transtorno e Sanson cumpriu a sua missão com a "destreza e o amor dignos de um artista".
E o Dr. Guillotin comentou: 'A vítima nada sofreu. Apenas sentiu uma ligeira impressão no pescoço' ".
(http://pt.shvoong.com/humanities/history/2034836-uma-pequena-impress%C3%A3o-pesco%C3%A7o/)
(http://www.gifsdahora.com.br/gifs_path/5077/sorriso_mal_gilhotina/)
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UMA INTELIGENTE DEFESA DA
PENA DE MORTE, EMANADA DE
MONTFORT Associação Cultural,
NO PORTAL MONTFORT PONTO ORG PONTO BR:
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=politica&artigo=pelapena&lang=bra