O comediante Tiririca passa a ser respeitado no Brasil e no mundo
Por Flávio Bittencourt Em: 05/10/2010, às 04H39
[Flávio Bittencourt]
O comediante Tiririca passa a ser respeitado no Brasil e no mundo
Ele pertence a uma linhagem profissional da qual fazem parte atores populares, bobos da corte dos antigos reinos europeus e, no século XX, grandes nomes como Max Linder, Charles Chaplin, Totó, Cantinflas, Jerry Lewis e Ronald Golias, por exemplo.
"La Foire paysanne, par Pieter Balten, v. 1525-v. 1598 (Musée du théâtre d'Amsterdam).
Une représentation théâtrale tardive que l'on croit trop souvent spécifique de tout le Moyen Age : l'existence d'une coulisse, d'un "texte" (qu'un souffleur suit derrière le rideau) et le nombre déjà important des acteurs (au moins quatre sur la scène) indiquent que l'intrigue est suffisamment élaborée pour appartenir à l'un des nombreux canevas farcesques qui traversent l'Europe du Nord-Ouest à partir du milieu du XVe siècle".
(http://www.ddec.nc/blaise-pascal/theatre/theatre_profane.htm)
"Intolerance [FILME CLÁSSICO 'INTOLERÂNCIA', de 1915, DIRIGIDO POR D. W. GRIFFITH] (as part of the Griffith Masterworks DVD Box Set) (a J!-ENT DVD Review)
April 17, 2010 by Dennis Amith
D.W. Griffith’s 1916 film “Intolerance” still stands as one of the most ambitious films of all time. Nearly a hundred years later, you can’t help but marvel at how elaborate, how detailed and how grand it was to make this film. From hundreds of extras, impressive set design and costume design and more, “Intolerance” is a complex, artistic and impressive film even by today’s standards. Although not an easy film to sit for nearly three hours, “Intolerance” is still magnificent and for those who are passionate about cinema, must be seen at least once.
Images courtesy of © 2002 Kinto International Corporation. All Rights Reserved".
(http://www.nt2099.com/J-ENT/news/blu-ray-dvd-reviews/dvd-reviews-film-tv/intolerance-as-part-of-the-griffith-masterworks-dvd-box-set-a-j-ent-dvd-review/)
CHARLES CHAPLIN E POLA NEGRI:
ATORES, CRIADORES, NAMORADOS
(www.goldensilents.com)
CHARLES CHAPLIN, o Carlitos, COMEDIANTE
DE ORIGEM BRITÂNICA, JÁ EM IDADE AVANÇADA,
É HOMENAGEADO PELA ACADEMIA DE CINEMA
DE HOLLYWOOD, CALIFÓRNIA, EUA [ONDE,
DURANTE O PERÍODO DOS ANOS 1950 DENOMINADO
'fase da caça às bruxas', FOI IMPLACAVELMENTE
SEGUIDO E PERSEGUIDO, POR APOIAR IDÉIAS
SOCIALISTAS-PRÓ-POVÃO, PELA POLÍCIA FEDERAL
AMERICANA, o FBI]
(SÓ A FOTO, SEM A LEGENDA
LIDA LOGO ACIMA:
http://cultmovies.multiply.com/journal/item/10)
RONALD GOLIAS, PESSOA QUE FOI
MAIS-DO-QUE-GENEROSA, PODIA APARECER EM FOTO
COM UMA DESCARGA-DE-SANITÁRIO SOBRE O CRÂNIO,
COMO SE EM SEU CERÉBRO EXCREMENTOS RESIDISSEM,
EXATAMENTE PORQUE ERA UM INTELIGENTÍSSIMO ATOR
(http://anaogigante.tumblr.com/post/446635643/ronald-golias-humorista-in-memoriam)
O experiente JERRY LEWIS, benemérito comediante dos
Estados Unidos, a quem, frequentemente, são concedidos
prêmios pelas suas nobres ações humanitárias:
desde que, casualmente, ele descobriu que as caretas
extraordinariamente engraçadas que fazia correspondiam
a certa moléstia motora, facial, passou a ajudar pessoas
portadoras daquela deficiência física que ele, aliás,
ABSOLUTAMENTE NÃO ESTAVA IRONIZANDO, uma vez
que desconhecia os sintomas daquela doença humana
(sem a legenda acima engendrada:
http://pubsub.com/264-Deryck-Whibley-topic-celebrities-iUgo5MTUNZ5S,
onde se pode ler a seguinte legenda original:
[Celebrities] (FameBall.com - Most Famous Celebrities Right Now)AP - Jerry Lewis accepted a humanitarian award during Sunday night's Oscars ceremony in a presentation that honored both his philanthropy and his comedic acting. [From: Yahoo! Celebrity]")
"Florentina [letra da canção]
[PARTE FALADA] Essa música eu tava cantando ali na cidade grande aí e
um soldado gostou tanto que me levou pra cantá na
cadeia, Florentina é o nome dela.
[TIRIRICA PASSA A CANTAR] Florentina, Florentina,
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz?
Eu tava cantando e o soldado disse:
"Rapaz, tu canta muito, bora cantá na cadeia?"
Chego lá me empurrou, aí tinha
um loirão muito doido lá dentro,
o loiro olhô pra mim efalou:
"Qual é? Qual foi? Porque que é que tu tá nessa?"
Eu disse não só porque eu tava cantando:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Ele falou: "Pode crê meu caro, cala tua boca senão
eu boto seus dente pra dentro!" Fiquei bem caladinho
quando foi no outro dia, o dregolado falôu:
"Quem é o cantor?" Eu disse pronto...
"Rapaz, você tá solto!
Mas nunca mais cante esse negócio de:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Graças a Deus, desde este dia pra cá nunca mais eu
cantei esse negócio de
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Chega de tanta...
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Isso é uma coisa que todo mundo abusa esse negócio de:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Eu num canto mais esse negócio de:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Agora eu já parei com esse negócio de:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Eu quero é cegá do sovaco se eu cantá esse negócio de:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz
Agora eu vou cantá prá vocês uma música de
Roberto Carlos que chama:
Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz".
(http://letras.terra.com.br/tiririca/48950/)
"VOTE TIRIRICA, PIOR QUE 'TÁ, NÃO FICA "
(SLOGAN REPLENO DE SABEDORIA POPULAR E
HUMOR DA ULTRAVITORIOSA CAMPANHA DO ATOR
E CANTOR BRASILEIRO TIRIRICA)
"SE APRONTAREM AGORA, CONTRA A VONTADE DO POVO,
ALGUMA maracutaia CONTRA O MANDATO DE TIRIRICA,
A SAÍDA POPULAR SERÁ FAZER UMA PASSEATA-MONSTRO
NO ANHANGABAÚ (São Paulo-SP, Brasil), ALÉM DE UMA
GREVE DE FOME geral, ATÉ QUE, PARA QUE A
VONTADE SOBERANA DO POVO SEJA RAPIDAMENTE CUMPRIDA,
O COMEDIANTE FRANCISCO EVERARDO OLIVEIRA SILVA,
O TIRIRICA, ASSUMA SUAS FUNÇÕES DE REPRESENTANTE
DAS CAMADAS MENOS AQUINHOADAS COM DINHEIRO,
PRESTÍGIO SOCIAL, ESTUDOS ACADÊMICOS E PODER POLÍTICO,
NO BRASIL"
Coluna "Recontando estórias do domínio público", CELEBRANDO
A ESPETACULAR VITÓRIA DE TIRIRICA EM SÃO PAULO
"(...) Uma coleção de livros de cinema, Cinema D"Aujourdhui, que apenas publica textos sobre grandes cineastas, dedica a Jerry Lewis um de seus números, que é uma tese de doutorado de um francês na Sorbonne. (...)".
(http://setarosblog.blogspot.com/2007/12/ainda-que-um-timo-comediante-em-suas.html)
5.10.2010 - Mostrando que já sabe votar, a inteligente população de São Paulo transmitiu, com admirável sabedoria política, pelo veículo de comunicação social denominado URNAS ELEITORAIS, o seu recado radical àqueles que são insensíveis aos anseios dos seres financeiramente menos favorecidos, das cidades e dos campos e das terras-firmes e das várzeas - TIRIRICA, apelido profissional de Francisco Everardo Oliveira Silva, FOI O CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO MAIS RICA DO BRASIL. Grande Pelé, o povo já sabe votar! Parabéns, Tiririca! (Sorte a nossa, sofreremos menos, HAVERÁ MUITO MENOS CORRUPÇÃO - e o mundo será mais feliz, já que o "fenômeno político-humorístico Tiririca" está repercutindo, de forma retumbante, em todos os continentes do planeta Terra.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
MATÉRIA ILUSTRADA COM FOTO DE TIRIRICA TRABALHANDO,
QUE O site DICAS E NOTÍCIAS RECENTEMENTE DIVULGOU:
"TIRIRICA - DEPUTADO FEDERAL 2222
"Tiririca é um humorista brasileiro que teve muito sucesso no SBT [EMISSORA DE TELEVISÃO DO SR. SÍLVIO SANTOS] e como cantor, com seu sucesso “Florentina Florentina”. Mas o que esse nordestino está aprontando agora?
Tiririca, nome artítico de Francisco Everardo Oliveira Silva, nascido em Itapipoca, Ceará, em 1 de Maio de 1965, é um cantor, compositor e humorista brasileiro.
Desta vez Tiririca não está apresentado nenhum projeto musical ou humoristico novo, o humorista Tiririca está se envolvendo com a política brasileira! Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca quer ser Deputado Federal. Tiririca está fazendo campanha pelo Sul e Sudeste do Brasil.
Tiririca se candidata com o seguinte Slogan para sua campanha “Vote TIRIRICA, pior que tá não fica!”
E nessas eleições você já decidiu em quem votar? Lembrando que seu voto é muito importante para o NOSSO futuro!
Acesse o site do Tiririca e confira o que ele fez ou vai fazer: tiririca2222.com.br".
(http://dicasenoticias.com.br/tiririca-deputado-federal-2222)
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NA REVISTA SUPERINTERESSANTE,
SOBRE JERRY LEWIS:
"Jerry Lewis
A trajetória profissional do ator, roteirista e diretor de cinema.
Ator, roteirista e diretor de cinema, ele participou de mais de 60 filmes entre 1949 e 1996, nos quais, além das caretas e corre-corres, cantava, dançava e arriscava umas cenas românticas. No Brasil, foi campeão de audiência na tevê nos anos 70. Aos 77 anos, continua na ativa, fazendo shows em Las Vegas
Mil faces
As caretas são uma especialidade de Jerry e inspiraram atores e comediantes como o mascarado Jim Carrey e os brasileiros Renato Aragão e Golias. Ao lado, cinco delas em Um Trapalhão Mandando Brasa (1981)
Por onde anda Jerry Lewis?
A vida do ator esteve por um fio em 1982, quando chegou a ser declarado clinicamente morto depois de sucessivos ataques cardíacos e teve duas pontes de safena implantadas. Ele tem dores crônicas nas costas, câncer na próstata, diabetes e quase morreu de meningite em 1999. Desde 2001, luta contra uma fibrose pulmonar. Hospitalizado no final de 2003, Jerry se recupera dos problemas causados pelas altas doses de esteróides que toma para combater a doença, que o fizeram engordar 28 quilos.
O rei da Sessão da Tarde
Artistas e Modelos (1955): Eugene (Jerry Lewis) sonha com a fórmula secreta de um combustível para foguetes. Tudo bem se Dean Martin, seu companheiro de quarto e desenhista desempregado, não resolvesse ganhar uma grana vendendo a história para uma editora
Bancando a Ama Seca (1958): Jerry é o simpático e atrapalhado Clayton Poole, que aceita a ingrata missão de cuidar de três recém-nascidos para uma velha amiga de infância
O Terror das Mulheres (1961): No dia da formatura, Herbert flagra sua namorada nos braços de outro. Desiludido com tudo, sobretudo com as mulheres, ele arruma emprego em uma mansão sem saber que o lugar é um pensionato onde moram centenas de lindas garotas
O Professor Aloprado (1963): Este é o filme predileto de Jerry, onde ele interpreta Julius Kelp, um feio e desajeitado professor de química que cria uma poção que o transforma no bonitão e conquistador Buddy Love. A história foi refilmada em 1996, com Eddie Murphy no papel principal
Dean e jerry
Ao lado de Dean Martin, Jerry fez 16 filmes (incluindo o primeiro, Amigo da Onça, de 1949). Brigaram em 1959 (até hoje ninguém sabe o porquê) e só voltaram a se falar em 1977. Martin morreu em 1995
Sarro cabeça
Em O Rei da Comédia (1983), de Martin Scorsese, Jerry faz um comediante que, apesar do sucesso, vive sozinho e amargurado. Ele é perseguido por um aspirante ao sucesso interpretado por Robert de Niro. Apesar do nome e da presença de Jerry, ninguém ri
A Vida é Bela
Em 1972, Jerry Lewis dirigiu e estrelou o filme The Day the Clown Cried, sobre um palhaço levado a um campo de concentração, onde é usado para ganhar a confiança de crianças antes que elas sejam executadas. No meio da produção, o estúdio cortou a grana e Jerry concluiu o filme com seu próprio dinheiro. Porém a obra continua inédita
Desafinado
Os pais de Jerry Lewis trabalhavam na produção de programas de rádio. A mãe era pianista e acompanhava cantores da época. Quando completou 5 anos Jerry apresentou-se como cantor no New York´s Borscht Circuit: um fracasso. Em alguns de seus filmes, porém, ele insistiria em cantar. Neles, Jerry usava a voz estridente e desafinada como mais um instrumento para fazer rir
Animação
Em 1970 a emissora americana ABC transformou Jerry Lewis em desenho animado. Nas aventuras, ele é enviado por uma agência de empregos para as tarefas mais malucas, desde ir ao espaço para consertar a estação espacial até dar uma de feiticeiro em uma tribo de índios
Criança Esperança
Em 1966, Jerry criou o Teleton, um show anual de tevê que até hoje arrecadou 1,8 bilhão de dólares para programas beneficientes. Pela iniciativa, Jerry foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz, em 1977".
(http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_124316.shtml)
JERRY LEWIS: ídolo mundial do humor e da filantropia
(http://www.timeoutsydney.com.au/film/jerry-lewis-is-the-nutty-professor.aspx)
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ARTIGO DIVULGADO NO
Setarosblog:
02 Dezembro 2007
O gênio de Jerry Lewis
A diferença entre o sentido de cinema de Tahslin e dos outros diretores é abissal, apesar do comediante sustentar o espetáculo e superar o desequilíbrio e o esquematismo das direções anti-tashlianas. A genialidade de Lewis emerge quando começa a dirigir filmes estimulado pelo amigo Tashlin. O primeiro, O Mensageiro Trapalhão (The Bell Boy, 1960) já desarma aqueles que procuram uma história para seguir, uma fábula que possa progredir. Nada disso. O filme não tem nenhum in crescendo, possuindo uma tábua rasa como estrutura narrativa toda centrada em sketches, que mostram as confusões perpretadas por um mensageiro de hotel que somente fala no final, quando lhe perguntam o seu nome e, intrigados com a sua mudez, Lewis responde que nada fala durante o filme porque nada lhe perguntam. A segunda incursão direcional é demolidora: O Terror das Mulheres' (The Ladie's Man, 1961): o desejo quase obsessivo de desvendar o décor para o espectador, uma sátira ao matriarcado americano, as borboletas que voam do quadro fixo e depois voltam, a entrevista na televisão da senhora que rege o pensionato, e, no final, a entrada no quarto proibido que tem uma extensão tão grande que não poderia fazer parte da mansão. A brancura total do cenário, a mulher que surge de cabeça para baixo, um clima dilacerante. O filme logo a seguir é também um coquetel Molotov na estrutura tradicional da comédia americana: Mocinho Encrenqueiro (The Errand Boy), uma desmisticação do espetáculo cinematográfico capaz de surpreender os exegetas turcos do Cahiers du Cinema, que, nesta época, elevam Lewis às alturas. E como características, marcas essenciais, estilísticas: a crueldade que consiste em fazer rir de si próprio; a magistral utilização do showburn; o gosto do espetáculo e a vontade em revelar ao espectador o décor, o desdobramento de sua personalidade autor-ator, a explosão em personagens múltiplas, etc.
Se em Tashlin o clichê da gag audiovisual chega às raias da exasperação, em Lewis a gag provoca uma ingerência na própria mise-en-scène, na manipulação mesmo da linguagem cinematográfica. Basta dizer que em O Professor Aloprado (The Nutty Professor, 1963), na apresentação final, quando todos os atores se reclinam para agradecer como no teatro, na vez de Lewis, este parte literalmente a lente da câmera. Há, neste momento sublime da comediografia da década de 60, uma utilização do áudio de maneira inventiva, quando na cena em que o professor, saído de uma ressaca na noite anterior, em plena aula, ouve, amplificados, o giz que se arrasta no quadro, o assoar do nariz de uma aluna, o estrondo de uma pequena gota no vidro do laboratório químico, etc. Lewis faz, aqui, uma inversão de O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson, aplicando, com mais extensão e mais non chalance, os ensinamentos tashlianos a ponto destes se configurarem num estilo próprio, lewsiano. Neste particular, após o professor ter tomado a dose no seu gabinente, transforma-se em Buddy Love, mas o espectador não o vê, pois Lewis prefere introduzi-lo em câmera subjetiva. Os transeuntes na porta da boite é que se espantam diante daquela figura carismática. Há muita inventividade na narrativa de O Professor Aloprado, mas sem os radicalismos da mise-en-scène de The Ladie's Man.
Ao mesmo tempo em que dirige seus filmes, com equipe fiel - Wallace Kelley, iluminador, Walter Scharf, músico, Del Moore, Kathleen Freeman, cast quase permanente, com a introdução, vez por outra, de uma atriz mais conhecida, como o caso de Stella Stevens, Lewis também produz filmes para Tashlin dirigi-lo em comédias antológicas que merecem figurar em qualquer antologia dos grandes momentos do cinema no gênero: Cinderelo sem Sapatos (Cinderfella, 1960), Detetive Mixuruca (It's only money, 1962), Errado para Cachorro (Who's minding the store?, 1963), O bagunceiro arrumadinho (The disorderly orderly, 1964), entre poucas outras.
O Otário (The patsy, 1964) é a sua obra mais pessoal, mais radical, com uma desmistificação completa do espetáculo cinematográfico, uma exposição da construção pelos produtores de um ídolo hollywoodiano, um olhar irônico sobre o american way of life, mas, acima de tudo, uma mise-en-scène renovadora, um manual de invenções de fórmulas. A partir dos primeiros momentos, quando se vê um avião se espatifando e um pequeno jornaleiro anunciando a morte acidental de um grande astro hollywoodiano, Lewis corta para o escritório dos produtores cujo carpete verde de plástico salta à vista. Aqui, usa o silêncio como fator determinante da construção temporal a ressaltar o conceito de duração. As tomadas são mais demoradas do que o necessário, há um crescendo na preocupação dos produtores em relação ao subsitutito. E a entrada triunfal de Lewis, como o mensageiro que traz as bebidas numa bandeja com os copos, a derrubar tudo ao saber que ele, o bell boy, é o escolhido. Cada sequência é, de per si, um primor: Lewis experimentando roupas, engraxando sapatos; aprendendo música; o baile escolar relembrado, antológico, numa homenagem explícita a Chaplin; o jantar com Ina Balin no restaurante quando se excede na doação de gorjetas; o show de Ed Sullivan, com o próprio, que diz ter apresentado, ali, Dean Martin e Jerry Lewis; e o próprio numero do comediante que, extasiado com uma estréia de gala em Hollywood, pinta seus andrajos de preto, que se transformam em elegante casaca. E o final apoteótico, quando cai da varanda de mentirinha e volta não mais como o personagem de Stanley Belt mas como o próprio Jerry Lewis, que convida, para jantar, a Ina Balin, descortinando todo o set de The patsy. Esta obra-primíssima é um dos filmes mais importantes dos arrejados anos 60, e Jerry Lewis se inscreve, aqui, como um dos maiores realizadores desse período, pois criador, autor completo, inventor de fórmulas. A seguir, Uma Família Fuleira (The family jewels, 1965), destituído da virulência criativa, do sopro renovador do filme precedente, mas uma simpática comédia recheada de bom humor: o humor único e lewisiano. Em seguida, começa a decadência, com Três num Sofá (Three on a couch, 1966), mas surge uma esperança na iconoclastia de O fofoqueiro (The big mouth, 1967). Lewis pára nos anos 70 - faz um filme em 1973 sobre um palhaço que diverte crianças num campo de concentração que é engavetado, mas continua, ainda que bissexto, nos anos 80. Mas o essencial de Lewis, como autor, está nos filmes que dirige nos anos 60. A causa da interrupção prematura está numa queda que toma e que lhe provoca terríveis dores, a depressão, etc. Jerry Lewis, hoje, é visto pelo grande público como mero comediante e, mesmo, para alguns, como um palhaço das sessões da tarde. Mas sua importância está registrada nas centenas de ensaios escritos sobre a sua contribuição para a linguagem cinematográfica. Uma coleção de livros de cinema, Cinema D"Aujourdhui, que apenas publica textos sobre grandes cineastas, dedica a Jerry Lewis um de seus números, que é uma tese de doutorado de um francês na Sorbonne.
E em 1981, quando já não se pensava num retorno lewisiano, surpreende a todos com uma comédia bem a seu gênio: Smosgasboard, que o título idiota em português apenas reafirma o preconceito: As loucuras de Jerry Lewis.
Habemos Jerry Lewis!! O que é reconfortante".
(http://setarosblog.blogspot.com/2007/12/ainda-que-um-timo-comediante-em-suas.html)
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"The Jerry Lewis Muscular Dystropy Telethon 2009
September 7, 2009 | By Jack Yoest
Your Business Blogger's(R) misspent youth involved a number of all-nighters in college.
No, not studying.
Dancing.
So if the night was to be wasted and the students wasted, then it was thought that perhaps it all could be done for a good cause.
Your (much younger) Business Blogger(R) at the MDA Dance Marathon, 1978
We put on a dance marathon, the first Superdance, to raise money at ODU (aka Over Dose University). Back in the day, we raised some $15,102 for The Muscular Dystrophy Association and Jerry's Kids.
Maybe it wasn't such a waste of time...
It is not too late to make a pledge. Our family did.
It was easier than dancing all night.
MDA TELETHON RAISES RECORD $63.8 MILLION
LAS VEGAS, Sept. 3, 2007 -- Jerry Lewis today made good on his annual promise to raise at least "one dollar more" for the fight against Muscular Dystrophy.The Muscular Dystrophy Association's 42nd Jerry Lewis Labor Day Telethon set a record of $63,759,478 in contributions and pledges, which will fund research, services and information for people with any of the neuromuscular diseases under MDA's umbrella.
"I'm deeply grateful for the incredible generosity and support of the American public," MDA National Chairman and Telethon star Jerry Lewis said. "Each year they outdo themselves in supporting our quest for cures for diseases that steal the strength -- and the lives -- of 'my kids.'"
The first MDA Dance Marathon fund raiser at Old Dominion University was held in 1978.
From MDA,
The Telethon derives drama from the ever-increasing fundraising total posted on the "tote board" - operated originally by hand in 1966, now electronically. Jerry's goal of raising "one dollar more" than the previous year's total has been more than met almost every year, thanks to the generosity and compassion of the American public. Last year's [2008] total was $65 million.
See The Anchoress "Don't Be Afraid of the Dark"
Follow on Twitter".
(http://www.charmaineyoest.com/nonprofit/)