O carro brasileiro Democrata, da fábrica IBAP Presidente
Por Flávio Bittencourt Em: 12/07/2010, às 18H28
O carro brasileiro Democrata, da fábrica IBAP Presidente
Não deixaram que esse automóvel brasileiro prosperasse e ele desapareceu.
JFK encontra-se com o embaixador brasileiro Roberto Oliveira Campos / JFK Meets With Brazilian Amb. Roberto Oliveira Campos
VÁRIAS ROMI-ISETTAS, UMA AO LADO DA OUTRA,
para espanto de quem vê o quase irreal cenário
(Sem a legenda acima conferida:
http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/eventos_romi.htm)
"Não nos desesperemos por causa disso [MORTE DO DEMOCRATA],
uma vez que, se o Democrata se foi, pelo menos O PETRÓLEO QUE O
MOVIMENTARIA AINDA É NOSSO, apesar da projeção do respeitado
e saudoso Roberto Campos e seus antinacionalistas seguidores"
Coluna "Recontando estória do domínio público"
Homenageando quem comprou ações da IBAP PRESIDENTE;
todos aqueles que, por patriotismo ou por preferência
automobilística propriamente dita, tiveram o seu Gurgel ou
ajudaram um ente querido a comprar um;
agradecendo a Gustavo Henrique Ruffo pelas
informações transmitidas sobre O MITO QUE SUFOCARAM,
ao jornalista e advogado Roberto Nasser, autor do inacreditável livro
de história da indústria automobilística brasileira intitulado
Democrata, o carro certo no tempo errado; assim como,
paradoxalmente, por respeito à inteligência de sua
formidável, divertida e cosmopolita pessoa,
em memória do saudoso economista, administrador público,
diplomata e escritor ROBERTO CAMPOS e, naturalmente,
para NÉLSON FERNANDES - o "Tucker brasileiro" - e ,
sem exceção, todos os seus colaboradores,
dos dignos serventes aos profissionais que desenharam
o carro, passando pelos seus advogados que, mesmo
sendo muito competentes, lutando contra INTERESSES
INTERNACIONAIS nem tão ocultos estavam"
13.7.2010 - Quando o Democrata desapareceu, muitos democratas choraram de tristeza - Ser menino pequeno naquela época foi sorte - para, por desconhecimento do processo, não sofrer. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
(http://djjaragua.vilabol.uol.com.br/democrata.htm)
===
IBAP Presidente, segundo a Wikipédia
"Indústria Brasileira de Automóveis Presidente
A Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (IBAP) foi uma empresa automobilística brasileira, fundada em 1963 por Nélson Fernandes, em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo. Inicialmente com 120 funcionários, estes teriam benefícios como título de propriedade da IBAP, participação na diretoria, desconto na compra do carro e preferência para se tornarem revendedores.[1].Fernandes tinha o sonho de criar automóveis modernos e com projeto 100% nacional.
O primeiro (e único) automóvel desenvolvido foi o luxuoso Democrata, com duas ou quatro portas, carroceria de plástico reforçado com fibra de vidro, motor italiano (o único componente não nacional, fornecido pela empresa italiana Procosautom - Proggetazione Costruzione Auto Motori), com cabeçotes de fluxo cruzado confeccionados em alumínio e montado na traseira interior com revestimento de madeira jacarandá. O projeto foi duramente atacado pela revista “Quatro Rodas”, e consta que um forte lobby das montadoras instaladas no país junto ao governo militar acabou sepultando a IBAP e o sonho de Fernandes.[2]
Os veículos poderiam ser adquiridos por meio de compra de ações, esquema usado posteriormente pela Gurgel. Apenas cinco protótipos do Democrata foram produzidos, pois em 1965 a IBAP foi processada por fraude. Em 1968 a IBAP acabou fechando suas portas, antes mesmo de começar a produzir o primeiro automóvel projetado totalmente no Brasil. O patrimônio da empresa foi seqüestrado pela justiça, que somente duas décadas mais tarde reconheceu ter sido indevida a intervenção do Banco Central na empresa. Outras ações suspeitas por parte do Ministério da Indústria e Comércio e outras autoridades governamentais à época condenaram as instalações da fábrica a ficarem abandonadas por todos esses anos.[3]
Das cinco unidades, só restaram três, restauradas com peças que haviam sido apreendidas pela Justiça. Um dos exemplares foi entregue a Nelson Fernandes, que passou a dedicar-se ao negócio de cemitérios verticais [4] e os outros dois permanecem com o mecânico e colecionador José Carlos Finardi, de São Bernardo do Campo. Nelson, nascido em 24 de fevereiro de 1931 [5][6], teve a oportunidade ainda, de contar sua versão dos fatos no livro de Roberto Nasser, Democrata: o carro certo no tempo errado.[7]
Referências
- ↑ PEREIRA, Fabiano. Em Democrata <http://quatrorodas.abril.com.br/classicos/brasileiros/conteudo_264320.shtml>
- ↑ GOMES, Flávio. Em Cadê o meu? <http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2009/01/28/cade-o-meu-2/>. Texto de 28/01/2009. Acessado em 11/02/2009.
- ↑ Democrata. Em <http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/democrt.htm>. Acessado em 11/02/2009
- ↑ SAMAHÁ, Fabrício. Em O Democrata que não houve <http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/democrata-7.htm>. Texto de 22/3/2003. Acessado em 11/02/2009.
- ↑ Em <http://www.sincep.com.br/?Home>
- ↑ Em <http://domino.cmc.pr.gov.br/prop2005.nsf/62f0c58de168eeab052569ba005c75ae/2d22a98f8665b4bd032571ea006cf36c?OpenDocument>
- ↑ RUFFO, Gustavo Henrique. Em IBAP Democrata <http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/Reportagens_Conteudo.vxlpub?hnid=36613>
Ver também
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_Brasileira_de_Autom%C3%B3veis_Presidente)
===
WEBMOTORS - REPORTAGENS
|
|||||||||
|