[Flávio Bittencourt]
O Café de Flore, em Saint-Germain-de-Près
Gostavam daquele lugar existencialistas e turistas do mundo inteiro, que o continuam frequentando.
(http://www.sargacal.com/2007/04/27/flora-danica/)
"Entre duas e sete horas da manhã o Café de Flore, em Paris, está fechado,
uma vez que os proprietários daquele espaço-fetiche-intelectual consideram importante
que fregueses não sejam incomodados com as atividades de limpeza do estabelecimento"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio publico")
Conversando com as flores
Sílvio Rocha
O perfume das flores...
o sentimento...se transforma
a felicidade... transmitida...sentida
converso... ouço
leio em suas pétalas...
mensagens de amor
vejo... ao sabor do vento
a sua dança... o ballet
a harmonia... o sobe e desce
de pétalas... mensageiras
saltando... dançando
...cantando
acompanhadas pelo assovio
dos ventos... coloridos
vou ouvindo... conversando
aprendendo a amar
sobre o meu ombro... recebo
pousando suavemente...
pétalas coloridas...
cada pétala... uma mensagem
... vou respondendo
... cantando...
conversando.... com as flores
Há um livro científico francês, de paleobotânica, cujo título é o seguinte:
Traité de paléontologie végétale, ou, La flore du monde primitif dans ses rapports avec les formations géologiques et la flore du monde actuel
(http://www.worldcat.org/title/traite-de-paleontologie-vegetale-ou-la-flore-du-monde-primitif-dans-ses-rapports-avec-les-formations-geologiques-et-la-flore-du-monde-actuel/oclc/04026652?lang=pt)
(http://www.araraquara.sp.gov.br/noticia/Noticia.aspx?IDNoticia=2444)
O ator Pierre Brasseur na companhia de Jean-Paul Sartre no Café de Flore
(http://storieswelike.blogspot.com/2008_06_01_archive.html)
"Paris, 1887. No bairro boêmio de St. Germain de Près, nascia o Café de Flore. Seu nome, inspirado pela estátua da deusa Flora que então ornava o outro lado da rua: 172, Boulevard St. Germain. Por lá passariam e fariam história um sem-número de artistas e intelectuais.
Em 1913, o poeta Guillaume Apollinaire fez do Flore seu escritório. Ali, seus admiradores André Breton, Philipe Soupault e Louis Aragon se conheceram e formaram o núcleo francês do Dadaismo, que, após dissidência, em 1918, criaria o Surrealismo. Na década de 1930, o café foi frequentado por importantes escritores, pintores, cineastas e atores da época, como George Bataille, Michel Leiris, Albert Camus, Pablo Picasso, Alberto Giacometti, Jean Vilar, Marcel Carné e Jacques Prévert.
Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir aportaram no Café de Flore em 1939. Nas palavras do filósofo-escritor: "Nós nos instalamos completamente: das nove da manhã ao meio-dia, trabalhávamos; saíamos para almoçar e voltávamos às duas, conversávamos com os amigos que tínhamos encontrado até às oito horas. Depois do jantar, recebíamos as pessoas que haviam marcado encontro. Pode parecer bizarro, mas no Flore estávamos em casa."
Durante a ocupação alemã (1940-1944), o velho café se converteu num importante foco da Resistência. Lá se reuniam "o bando" de Jacques Prévert, o grupo comunista de Marguerite Duras e a "família" de Sartre: "Os caminhos do Flore foram para mim, por quatro anos, os Caminhos da liberdade". A atriz Simone Signoret, em suas memórias, diz: "Nasci, numa noite de 1941, num banquinho do Café de Flore."
Após a Segunda Guerra, e durante toda a década de 1950, as idéias de Sartre alcançaram uma ressonância sem precedentes, conquistando uma multidão de seguidores. Foram os anos de apogeu do Existencialismo, quando a musa Juliette Gréco e Boris Vian percorriam as "caves" de Paris com alguns dos mais importantes artistas do Jazz americano. O Café de Flore tornou-se local de peregrinação para jovens irriquetos, sequiosos de transformação, do mundo inteiro."
(http://www.sescsp.org.br/sesc/sartre/cafe.html)
(http://acozinhadabizza.blogspot.com/2010_08_22_archive.html)
MANDANDO UM BEIJINHO CARINHOSO PARA A MINHA
QUERIDA SOBRINHA-NETA QUE SE CHAMA FLORA E
FRATERNALMENTE ABRAÇANDO TODAS AS PESSOAS
QUE PARTICIPARAM DOS TRABALHOS DE PLANEJAMENTO,
PRODUÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DO FILME FRANCÊS
LES AMANTS DU FLORE
9.8.2011 - O Café de Flore é o Bar Veloso de Paris - Só que em Paris não mudam - felizmente - nem o nome do Café, nem o nome da rua onde ele se situa. (EM IPANEMA MUDARAM O NOME DO VELOSO [para Garota de Ipanema] E ATÉ NOME DA RUA MONTENEGRO...) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"Coração de Saint-Germain
O
Cafe de Flore é totalmente associado a Paris, é quase um clichê. É também o coração de Saint-Germain-de-Prés, toda uma mentalidade. Evoca os existencialistas Jean-Paul Sartre, Francoise Sagan, Boris Van, Miles Davis, tudo no espírito francês: rebelde, provocador, jovem, anticonformista.
A decoracao é clássica de café parisiense, grande mas aconchegante. É um lugar moderno com uma decoração do passado.
O Flore é um lugar para se encontrar quando não se sabe direito onde vai-se depois. Escolha o segundo andar se quer ficar na calma e também porque é mais iluminado. Uma ambiência simpática. Com um pouco de sorte, cruza-se com alguém famoso: Steven Spielberg, Sophia Coppola, etc.
No cardápio
A Salada Colette, o Welsh Rarebit (especialidade de queijo Cheddar, cerveja e torrada) que acalma rapidinho a fome e por muito tempo; o misto-quente da casa (peça: croque-monsieur maison/ Le Flore), a salade de vagem (haricot verts), o chocolate quente com chantilly ou o café liegeois.
Código vestimentar
Tem que respeitar uma certa elegância “easy chic ” (elegante sem esforço) carimbada Rive Gauche (calça jeans, blazer masculino, sapatilha, por ex.). O bom conselho é evitar com urgência o vermelho, que é a cor dos bancos, senão ninguém te vê!
Cafè de Flore
172 Boulevard Saint-Germain – 6 Arrond.
Metro: Saint-Germain-de-Pres
Todo dia de 7h as 2h da manhã"
(http://www.vemverparis.com/?p=558)
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É EXIBIDO NO
PORTAL QUINTA DO SARGAÇAL
(PORTUGAL):
"Flora danica
A Flora Danica é um atlas botânico da flora dos territórios da Dinamarca em 1874 (que incluiam a Islândia, Ilhas Faroé e Gronelândia). Foi iniciado em 1753 por G. C. Oeder, na altura professor de botânica no Real Instituto de Botânica da Dinamarca e demorou 123 anos a ser completado.
A obra é constituida por 51 partes e três suplementos, num total de 3240 gravuras em cobre que depois de impressas eram coloridas à mão. Um trabalho científico verdadeiramente monumental.
Em 1790 o príncipe Frederik da Dinamarca, ordenou que se fizesse um serviço de jantar em porcelana decorado com cópias exactas da Flora Danica, diz-se que para oferecer à imperatriz da Rússia, Catarina II, que nunca o recebeu pois faleceu em 1796.
Para o trabalho, que mais que decorativo se queria cientificamente correcto, chamaram Johann Christoph Bayer, que já Oeder tinha contratado em 1769 para trabalhar no livro. O serviço de 1802 peças, das quais restam ainda cerca 1500, foi terminado em 1802. Ainda hoje está a uso em algumas ocasiões oficiais no Palácio Christiansborg em Copenhaga.
Muito interessante também, é o facto que há mais de 200 anos serem produzidas cópias do serviço de jantar original pela Royal Copenhagen.
Quando vi a colecção, na minha já mencionada ingenuidade, pensei — ora aqui está algo mesmo bonito e que não me importava de ir coleccionando. Ao consultar os preços das peças, fiquei a entender porque é considerado um serviço de reis — verdadeiramente só ao alcance da realeza."
(http://www.sargacal.com/2007/04/27/flora-danica/)