[Flávio Bittencourt]

Numismática brasileira: as moedas conhecidas como Peças da Coroação

D. Pedro I não gostou do desenho delas: ele queria uma coisa, fizeram outra... 

 

 

 

 

 

   

 

 

(http://www.sindicatodanoticia.com.br/2010_05_30_archive.html)

 

 

 

 

CARNAVALESCA FANTASIA:

IMPERADOR ROMANO,

com coroa de louro dourada

(http://www.partyland.pt/catalog/product_info.php?products_id=611,

onde se pode ler, de estilista para possíveis compradores (SEM INDICAÇÃO A RESPEITO

DAS SANDÁLIAS DO IMPERADOR, mas com a "dica" de que o ANEL DO IMPERADOR

NÃO FAZ PARTE DO KIT-CÉSAR ACIMA APRESENTADO: como só há os tamanhos

médio e largo, é possível que, se o freguês for magrinho, ou ajuste terá de ser feito,

ou o modelo ficará folgado no usuário da túnica-com-toga [NÃO CONFUNDIR COM

VESTE TALAR (*)]):

"Disfarce [FANTASIA] qualidade Superluxe. Inclui túnica com toga, cinto e coroa de louro dourada. Não inclui anel. Tamanhos Medium e Large. No final da encomenda indicar o tamanho solicitado.")

 

(*) - DE USO EXCLUSIVO DE CLÉRIGOS: recomenda-se que não sejam utilizados como fantasias,

no Carnaval, como consideração à veneração de pessoas seguidoras de religiões cujos sacerdotes

usam tais roupas, respeitáveis.

 

 

 

 

ADVERTÊNCIA: há um cacófato no título acima lido:

NUMISMÁTICA BRASILEIRA, tendo sido deixada essa

forma em homenagem aos selos "olhos-de-cabra"

(verticais, do Império, de cor negra [S/ FUNDO BRANCO]), 

célebres, da FILATELIA BRASILEIRA, uma vez que filatelia e

numismática são colecionismos / áreas de estudo

por assim dizer "irmãos" [OU "PRIMOS"],

sendo que a melhor forma, no título, seria, evidentemente,

NUMISMÁTICA (colecionismo de moedas) DO BRASIL

 

 

 

"PETRUS.I.D.G. BRASILIAE.IMPERATOR"

(Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil)

[TAL COMO SE PODE LER NA FABULOSA MOEDA,

QUE NÃO CIRCULOU, DE ACORDO COM O ESTRITO

CUMPRIMENTO DA VONTADE DO SOBERANO BRASILEIRO, 

Peça da Coroação]

 

 

 

 

"IN HOC SIG VIN"

(DÍSTICO CARO AO DESIGNER-GRAVADOR

DA MOEDA DA QUAL D. PEDRO NÃO GOSTOU:

não, não há erro de digitação, sendo que a

abreviação (SEM PONTINHO NO FINAL

DOS DOIS VOCÁBULOS FINAIS) das

palavras, em latim, segue um padrão

numismático-linguístico rígido:

Com este signo vencerás

ou, exoticamente,

Com es sig ven)

 

 

 

 

"D. PE NÃO GOS DA MOE"

(D. Pedro não gostou da moeda,

numa forma abreviada, tal como

hodiernamente não se pratica)

 

 

 

 

"A PEÇA DA COROAÇÃO – 1822

Coroacao1822
Para comemorar sua ascensão ao trono imperial, cunhou-se a moeda de ouro de 6.400 réis, que ficou conhecida como Peça da Coroação – considerada hoje uma das mais raras e valiosas da numismática brasileira. Os 64 exemplares iniciais, assinados pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricados pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro, não chegaram a circular, tendo sido a cunhagem suspensa por D. Pedro I, a quem desgostou o fato de nelas aparecer representado de busto nu, à feição dos imperadores romanos; o de figurar a coroa real diamantina (ornada com pedras preciosas ou pérolas justapostas, símbolo do poder real), em vez da imperial (designativa do título); bem assim de ter havido omissão da palavra CONSTITUCIONALIS e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR, o que podia pressupor um desejo do poder absolutista.
(Peça da coroação de D. Pedro I, Imperador do Brasil, 1822)

De acordo com o site do Banco do Brasil S/A

Fonte:

(Compilado e reapresentado por Paulo Roberto de Almeida em junho de 2004)"

(http://almanaque.info/?paged=30)

 

 

 

 

"REPETE-SE QUE D. PEDRO I NÃO GOSTOU DO DESENHO

DA MOEDA PORQUE ESSA É UMA ESTÓRIA (do domínio público)

QUE VEM 'rolando' DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO -

UMA ESTÓRIA MARAVILHOSA QUE FEZ DE UM OBSCURO

GRAVADOR DO IMPÉRIO UMA PERSONALIDADE COMENTADA

EM TODOS OS RECANTOS NOBRES E PLEBEUS DO BRASIL -,

mas imagino que o que terá desagradado, mesmo, o homem foi o seguinte:

"(...) a moeda foi cunhada com o brasão real português em vez do

brasão imperial brasileiro (...)".  ESSE ERRO TERÁ SIDO DO GRAVADOR

IMPERIAL OU DE ALGUÉM, A ELE SUPERIOR HIERARQUICAMENTE,

QUE 'terá soprado' A DICA APAVORANTE? RESPEITADA SEJA A MEMÓRIA

DO GRAVADOR DA PEÇA DA COROAÇÃO! "

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

"A "moeda" mais cara do mundo não é uma moeda, sendo a famosa PEÇA DA COROAÇÃO, brasileira, um verdadeira moeda rara e cara"

(IDEM)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

D. PEDRO I PROCLAMA, às margens do igarapé Ipiranga, em outras palavras,

QUE O BRASIL "ESTÁ LIVRE DO TACÃO LUSO"

(SEM A LEGENDA EXÓTICA ACIMA ELABORADA, A FOTOGRAFIA DE BELO COMEMORATIVO

BLOCO IMPRESSO EM 1972 ESTÁ, NA WEB, EM:

http://afnb-bsb-colecionismo.blogspot.com/2010/08/independencia.html)

 

 

 

 

 

"MOEDA SÓ É MOEDA SE A PESSOA QUE A SEGURA

O CONSEGUIR FAZER COM APENAS UMA DAS MÃOS,

SEM QUE A PEÇA NUMISMÁTICA CAIA NO CHÃO - e mesmo

assim "não vale" ficar equilibrando a peça de ouro

com a palma da mão virada para cima, como um

equilibrista bastante forte faria (É PRECISO LOGRAR

ENTREGÁ-LA A ALGUÉM, SEM FERIR O PÉ

DO DESTINATÁRIO DO DINHEIRO)"

 

(DEFINIÇÃO NÃO-ORTODOXA DE MOEDA,

desta Coluna)

 

 

 

FÓRUM DE NUMISMÁTICA, PORTUGAL

(sendo que o termo 'BOAS', que logo a seguir

pode ser lido, não se refere a um destinatário

cujo sobrenome é BOAS, mas a

BOAS TARDE ou BOAS NOITES, tal como

se usa em Portugal, em vez de BOA TARDE

ou BOA NOITE)

"Boas,

Já Incluido aqui no forum este tema,

Para os que desejam ver imagens e fotos da Maior moeda do mundo, aqui fica para apreciação. Esta moeda esta localizada na Áustria, pesando 100 quilos, com 53cm de diâmetro, a moeda mais cara do mundo foi produzida totalmente com ouro.
A idéia surgiu depois que o governo Canadense lançou uma série só de moedas de ouro de onça (28gr), sendo que a moeda mais cara do mundo foi com foco da comemoração.
A moeda mais cara do mundo esta avaliada 2 milhões de €uros cerca de R$ 5 milhões de reais, a peça já virou atração e pode ser conferida no museu de história em Viena.

Imagem
Imagem

Cumprimentos"

(http://www.forum-numismatica.com/viewtopic.php?f=12&t=6344&view=next,

observando-se que a pessoa que postou eletronicamente a boa

informação quase-numismática acima transcrita prefere ser

conhecida com o seguinte apelido:

Reinado D.Afonso Henriques)

 

 

 

 

 

"MOEDA, POR DEFINIÇÃO, É AQUILO QUE CIRCULA COMO MOEDA.

COMO A 'MOEDA' MAIS CARA DO PLANETA NÃO PODE CIRCULAR COMO MOEDA,

NÃO É UMA MOEDA, sendo tão-somente uma curiosa escultura de

formato circular, com características estéticas de uma moeda,

agigantada, contudo! (*risos*)"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

"(...) [NO BRASIL] A pataca foi a versão que circulou por mais tempo: 139 anos (...)"

(http://historia.abril.com.br/economia/moedas-brasil-433416.shtml)

 

 

 

"(...) 1822

Em homenagem a D. Pedro I, são feitas as moedas conhecidas como “Peças da Coroação”. O imperador não gostou do desenho e só 64 delas foram fabricadas. Hoje, é a moeda mais rara do Brasil. Em 1986, uma foi leiloada por 87 mil dólares. (...)"

(http://historia.abril.com.br/economia/moedas-brasil-433416.shtml)

 

 

 

 

 

"RECUSO-ME A DISCUTIR COM UMA PESSOA QUE JÁ FALECEU: ela [ou ele, D. PEDRO I, NO CASO] não pode me responder, pelo menos fora de centros espíritas. ENTÃO... AS PEÇAS DA COROAÇÃO são feias, APESAR DE SEREM TÃO CARAS E DE RETRATAREM UM MOMENTO IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO BRASIL: a coroação do Imperador"

 

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 "SALVE O IMPERADOR D. PEDRO I, que proclamou a Independência do Brasil frente a Portugal!"

(IDEM)

 

 

"VIVA O BRASIL INDEPENDENTE!"

(IBIDEM)

 

 

 

 

 

                           HOMENAGEANDO A FULGURANTE HISTÓRIA DE VIDA

                           - COMO  O ATO EMANCIPADOR DO BRASIL POR ELE EMPREENDIDO -

                           DO LIBERTADOR IMP.  D. PEDRO I, Defensor Perpétuo do Brasil -

                           depois, Rei de Portugal (D. PEDRO IV) - E REVERENCIANDO

                           O designer numismático DA MOEDA

                           CUJO DESENHO D. PEDRO I NÃO APRECIOU, em respeitosa memória

 

 

 

5.5.2011 - D. Pedro achou seu desenho feioso, mas os colecionadores a adoram - Se D. Pedro I fosse a Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas, logo teria prolatado a seguinte sentença: "- CORTEM-LHE A CABEÇA! ". (E D. PEDRO NÃO ESTARIA FALANDO DA CABEÇA DA MOEDA, PORQUE MOEDA NÃO TEM CABEÇA - apesar de ter duas faces -, mas do desenhista cujo esforçado mas feioso trabalho tanto o desagradou.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

"Peça da coroação

A Peça da Coroação foi a primeira moeda do Brasil independente. Quando da coroação de D. Pedro I, em 1º. de dezembro de 1822, foram cunhadas moedas destinadas ao óbulo que tradicionalmente os reis portugueses davam à Igreja no dia de sua coroação. Cunhada em ouro, no valor de 6400 réis, é considerada atualmente a moeda mais rara da numismática brasileira, com menos de vinte exemplares conhecidos.[1] Pelo seu valor histórico, é hoje a moeda mais preciosa da numária brasileira, valendo em torno de 200 mil dólares o exemplar. O Museu de Valores do Banco Central do Brasil possui dois exemplares da Peça da Coroação, uma delas exposta na sede do Museu, em Brasília.

Diâmetro
(mm)
Peso
(g)
Bordo Material Tiragem
32,2 4 oitavas = 14,342 Serrilhado Ouro 64 unidades


Valor Nominal: não é indicado na moeda (6$400 - seis mil e quatrocentos réis)

Data lançamento: 1 de dezembro de 1822

Emissor: Casa da Moeda do Rio de Janeiro

Gravador: Zeferino Ferrez
 

Índice

História

Para festejar sua coroação, no ano de 1822, o imperador brasileiro D. Pedro I autorizou a cunhagem da moeda, assinada pelo gravador Zeferino Ferrez e fabricada pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Todavia, o imperador suspendeu a cunhagem, pois detestou o projeto da moeda: a efígie, com o busto nu e com coroa de louros na cabeça, à moda dos imperadores romanos; a omissão das legendas CONSTITUCIONALIS (constitucional) e do complemento ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR (e perpétuo defensor do Brasil), o que poderia pressupor um desejo de poder absolutista.[2] Também, a moeda foi cunhada com o brasão real português em vez do brasão imperial brasileiro.

Por esses erros de projeto, os únicos sessenta e quatro exemplares fabricados foram tirados de circulação.

Anverso

Efígie do Imperador D. Pedro I, de perfil à esquerda, laureada e de busto nú. Data do ano (1822) mais a letra R (indica que foi cunhada na Casa da Moeda do Rio de Janeiro). Inscrição na orla "PETRUS.I.D.G. BRASILIAE.IMPERATOR" (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil). Na parte inferior do busto imperial foi colocada em baixo relevo a inscrição Z.Ferrez (gravador e abridor de cunhos da Casa da Moeda do Rio de Janeiro).

Reverso

Escudo das armas imperiais brasileiras, com a coroa real portuguesa. Inscrição de forma abreviada "IN HOC SIG VIN" (Com este sinal vencerás). O escudo esta entre dois ramos, o da esquerda de café e o da direita de tabaco. A união dos dois ramos é feito pelo Laço Nacional.

Ligações externas

Referências

 

 

 

 

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"14/01/2010

Museu de Valores do Brasil

Mais de 130 mil peças compõem o acervo do Museu de Valores do Banco Central, em Brasília (DF), que apresenta muitas curiosidades como as primeiras moedas que circularam no Brasil, as três maiores pepitas de ouro em exposição no mundo, a moeda mais rara e valiosa cunhada no País, uma máquina de cunhar moedas em funcionamento e o dinheiro em circulação em mais de 50 países, além de outros atrativos da história monetária e numismática nacional.

Museu de Valores

Inaugurado no dia 31 de agosto de 1972, no Rio de Janeiro, como parte das comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil, o museu foi transferido para a capital federal em 1981, onde está até hoje, no edifício-sede do Banco Central. Atualmente, representa um dos guardiões da Memória Nacional, essencialmente no que se refere à evolução dos meios de pagamentos, à história econômica e à numismática. Esse objetivo, colocado de modo amplo, é norteado pelos princípios que deram origem ao Museu de Valores, ou seja, os propósitos do Banco Central na conservação e divulgação de parte da história e cultura de várias sociedades.

Todo o seu acervo, composto de peças nacionais e internacionais, abrange do mais antigo ao mais moderno meio de pagamento. São moedas, cédulas, cheques, barras de ouro, títulos públicos, medalhas e raridades ligadas ao dinheiro e à tecnologia de sua fabricação. O Banco Central possui ainda obras de artistas como Volpi, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Orlando Teruz, Guignard, Babinski, Tarsila do Amaral, entre outros. Esses trabalhos são expostos em mostras temporárias, feitas no próprio Museu de Valores. Atualmente, obras de Cândido Portinari, após restauro, estão expostas até 27 de junho de 2010.
Descobrimento do Brasil, obra de Portinari em exposição na galeria do museu

Descobrimento do Brasil, obra de Portinari em exposição na galeria do museu

As exposições permanentes ocupam uma área de 1.300 m², em diferentes ambientes. Na Sala Brasil, os visitantes acompanham a história do dinheiro no País, desde as principais mercadorias que funcionaram como moeda no contato dos portugueses com os índios, passando pelas primeiras que circularam e foram aqui fabricadas. O início do uso do dinheiro de papel e de outros metais em substituição ao ouro e à prata, até as mudanças de padrão monetário na fase do Brasil República, também estão documentados. Destaca-se a “Peça da Coroação”, moeda de 6.400 réis, cunhada por ocasião da coroação de D. Pedro I. Das 64 peças produzidas, sabe-se da existência de apenas 16, havendo uma em exposição e outra guardada no acervo do Museu. É a mais rara e valiosa moeda brasileira, já tendo sido leiloada por US$ 190 mil dólares. 

Na Sala Curiosidades Monetárias, chamam atenção as moedas primitivas e de formatos diferentes, como a menor moeda de que se tem conhecimento, o estáter fenício, que mede 3 mm, proveniente da cidade de Aradus, na Fenícia, do século IV a.C.; o Daller sueco, de tamanho e peso exagerados, com aproximadamente 18 cm x 18 cm e pesa cerca de 3 kg; e a cédula alemã de 1 bilhão de marcos. Também é possível conhecer, na Sala Mundo, o padrão monetário em curso em mais de 50 países dos cinco continentes e a coleção de moedas dos países que compõem a União Européia e que adotaram o Euro. 

A Sala Emissões do Banco Central, inaugurada em março de 1997, exibe cédulas e moedas brasileiras emitidas desde 1964, ano de criação do Banco Central, até os dias atuais. Também concorrida é a exposição da Sala Fabricação do Dinheiro, onde a Casa da Moeda do Brasil apresenta diferentes etapas do processo de impressão de cédulas e de fabricação de moedas. Destaque para a máquina de cunhar moedas Shüler, de fabricação alemã, com capacidade de cunhagem de até 110 peças por minuto, que funcionou na Casa da Moeda no período de 1937 a 1973. 

As várias faces do papel moeda, um dos muitos atrativos do acervo

As várias faces do papel moeda, um dos muitos atrativos do acervo

Há ainda a Sala Ouro, com oito vitrines exibindo as diversas formas do ouro, desde sua extração até as barras com pureza de 99,99% do metal. É nessa sala que estão as três maiores pepitas do mundo em exposição. Uma delas, encontrada em Serra Pelada (PA), em 1983, pesa cerca de 60 kg e contém, aproximadamente, 56 kg de ouro. 

Para quem está fora de Brasília, a opção é conferir alguns itens que compõem o acervo do Museu em exposições permanentes mantidas nas unidades do Banco Central em outras cidades como Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE) e São Paulo (SP). Como poderosa fonte de informação sobre o meio circulante, o Museu de Valores costuma atender a consultas de numismatas, pesquisadores e colecionadores. Na área da educação, também presta um importante serviço, produzindo publicações que podem ser aproveitadas por professores e alunos, além de projetos especiais para escolas. 

Museu de Valores do Banco Central
SBS – Quadra 3 – Bloco B – 1º subsolo – Brasília – DF
Horário: terça a sexta, das 10h às 17h30
                   sábado e domingo, das 14h às 18h
Tel: (61) 3414-2093
Entrada Gratuita

Zeferino Ferrez (1797 - 1851), o primeiro professor oficial de gravura de medalhas, compôs, além de trabalhos restritos de sua especialidade, baixos-relevos da fachada do antigo Palácio das Belas Artes, riscado por Grandjean, e hoje Ministério da Fazenda. O baixo-relevo alegórico, do tímpano do frontão, a representar Phebo em seu carro luminoso, é de sua lavra, e os dois gênios alados que ladeiam a porta de ingresso. Em um deles o artista esculpiu frutas brasileiras a saírem de uma cornucópia.

Cabe a Zeferino Ferrez a prioridade da escultura de nossas frutas, no que quase contemporaneamente o imitaram em uma velha casa que acabam de demolir na Rua d´Alfândega, esquina da Conceição (Vasco da Gama). Muito mais tarde Bethencourt da Silva aproveitou o ornato nas cornucópias decorativas e simbólicas da abundância, no frontispício do edifício da Associação Comercial, na Rua Primeiro de Março, e modernamente Oliveira Passos, na fachada posterior do Teatro Municipal.

Obras-primas de Zeferino Ferrez são: suas medalhas desde a da coroação de D. João VI até as gravadas no segundo reinado, essas que o artista gravou com a efígie do segundo imperador do Brasil. Só como ele tem gravado, no Brasil, Augusto Girardet, que é entre os gravadores mundiais um artista completo na especialidade".

(http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_criticas&cd_verbete=500&cd_item=15&cd_idioma=28555)