[Flávio Bittencourt]
Noite polar ou aurora boreal
Um dos espetaculos naturais mais grandiosos do planeta, a aurora boreal é o fenômeno óptico de aparecimento de luzes coloridas no céu, durante a noite.
TÍTULO DO DISCO DO TIPO 'CD',
GRAVADO PELO CONJUNTO MUSICAL
ASTERÓIDE B-612: "Rua da aurora boreal"
(SÓ A REPRODUÇÃO DA IMAGEM
DA CAPA DO CD, SEM A LEGENDA
ACIMA DIGITADA:
http://discoterapia.zip.net/)
"VAMOS FAZER UM ARCO-ÍRIS NA ESCOLA
Para vermos o arco-íris, fizemos esta experiência:
Material - Espelho, taça, água, o Sol e uma parede branca.
Execução - Põe-se o espelho dentro da taça com água, virado para o Sol.
Observação - Vê-se o arco-íris na parede.
Conclusão - O Sol, ao bater no espelho, reflecte a luz através da água e faz o arco-íris na parede.
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web site V/L. Sousa".
(http://agua.no.sapo.pt/experiencias.htm)
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"(O fenômeno aurora boreal, que está se intensificando desde 2007) deve atingir o ápice de luminosidade em 2012, segundo a Nasa (...)"
(TRECHO DE NOTÍCIA ADIANTE TRANSCRITA NA ÍNTEGRA)
"AURORA BOREAL - NOITE POLAR
Aurora boreal é um fenômeno natural óptico que acontece no polo norte. São luzes coloridas que aparecem no céu, durante a noite. Normalmente é esverdeada, isso se deve aos átomos de oxigênio das altas camadas atmosféricas emitirem luz verde, ao serem excitados pelos elétrodos de alta velocidade do vento solar.
O nome aurora vem da deusa romana e boreal do deus grego do vento forte Bóreas, nomes dados pelo astrônomo italiano Galileu Galilei. O fenômeno também é conhecido por noite polar. Nas latitudes do polo sul ela é conhecida como aurora astral.
Tal fenômeno não se restringe à Terra, também ocorre em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte, Vênus e Saturno. Ele também pode ser reproduzido de forma artificial. O local onde há maior incidência da noite polar é na Lapônia Finlandesa".
(ELIENE PERCÌLIA, da equipe Brasil Escola ponto com,
http://www.brasilescola.com/geografia/aurora-boreal.htm)
Homenageando a memória do Prof. Agnello Bittencourt
(Manaus, 1876 - Rio de Janeiro, 1975) e agradecendo a
André Gamma, responsável pelo blog Discoterapia,
pela matéria a respeito da popbanda Asteróide B-612,
do Estado de Pernambuco (Brasil)
2.1.2011 - No interior do misterioso Amazonas, um fenômeno belíssimo é o efeito visual verde-claro-cintilante de milhares e milhares de pirilampos que, em chavascais (como o do Lago do Piraiauara, no Baixo Purus) voam, iluminando o negrume da noite, na beira dos lagos puruenses - Quem escreveu o artigo "Chavascais e pirilampos" foi o geógrafo amazonense Agnello Bittencourt (1876 - 1975), tendo sido esse texto publicado numa das edições da Revista do IGHA (Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas), contudo, hoje, aqui, aborda-se um fenômeno de noturna visualidade ainda mais impressionante, que ESTÁ AUMENTANDO, A CADA ANO: a aurora boreal, que acontece no Pólo Norte. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
VERDE PONTO BR
APRESENTA A SEGUINTE
NOTÍCIA ÓPTICO-ESPETACULAR:
"14/12/2010
A aurora boreal cada vez mais intensa
A aurora boreal, fenômeno luminoso que ocorre no pólo Norte geralmente na época dos equinócios, está se intensificando desde 2007 e deve atingir o ápice de luminosidade em 2012, segundo a Nasa
Barcroft Media
Em 2012, espera-se que as luzes da aurora possam ser vistas até a latitude de Roma
O fenômeno é causado pelos ventos solares que carregam um fluxo contínuo de partículas elétricas liberadas pelas explosões que ocorrem na superfície do Sol. Quando estas partículas atingem os campos magnéticos da Terra algumas ficam retidas provocando a luminosidade intensa pela liberação de energia ocorrida com a colisão destas partículas com as moléculas e átomos presentes na atmosfera.
O fotógrafo islandês Orvar Thorgiersson, 35, está registrando a evolução do fenômeno. "Agora há dias em que as luzes são tão claras que você pode ler um livro à noite. Elas são mais claras que a lua", diz.
O evento será causado pelo máximo solar, período em que o campo magnético no equador do sol roda num ritmo ligeiramente superior ao dos seus pólos.
O ciclo solar leva em média 11 anos entre um máximo solar e o outro.
O último máximo solar ocorreu em 2000. Segundo a Nasa, o próximo, que ocorrerá em 2012, deve ser o maior desde 1958, quando a aurora boreal surpreendeu os habitantes do México com três ocorrências.
Em 2012, espera-se que as luzes da aurora possam ser vistas até a latitude de Roma. No entanto, caso seja de fato tão intenso, o fenômeno poderá causar problemas a telefones celulares e sistemas de GPS pela liberação de energia num grau mais elevado".
(http://verde.br.msn.com/galeria-de-fotos-bbc.aspx?cp-documentid=26744544)
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ANDRÉ GAMMA, DO BLOG DISCOTERAPIA,
APRESENTOU-NOS A SEGUINTE MATÉRIA
PSICODÉLICO-MUSICAL:
[OBS. - SE TIVER INTERESSE POR ASSUNTOS
CORRELATOS, LEIA, NESTA MESMA COLUNA
DO PORTAL ENTRE-TEXTOS,
"Sandro Alves: duas leituras de infância",
com a menção do fotógrafo e ensaísta S. Alves
[mestre em Artes pela UnB] ao genial músico de
OS MUTANTES, Arnaldo Baptista:
http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/sandro-alves-duas-leituras-de-infancia,236,4744.html]
ASTERÓIDE B-612 - Rua da Aurora Boreal - independente
Banda pernambucana com influências claras do psicodelismo brasileiro. Mas precisamente Mutantes, e Beatles da fase “revolver”. Ah! Os Mutantes já se tornaram uma referencia para uma cacetada de bandas nacionais e internacionais. Mas... Isso não importa. Lembra do Pato Fu? Logo quando bateram na mídia, identificaram a voz da Takai com o estilo “multateano” que Rita Lee cantava, e isso se transformou em uma camisa de força para os mineiros, que eles fizeram por espantar. A verdade é que a maioria das bandas pop´s beberam Beatles e os grandes nomes do rock mundial. A questão no Brasil é de atraso cultural, os mutantes tiveram que ser redescobertos pelos gringos para ter uma consagração nacional! Nos anos oitenta não houve uma banda se quer, com um som que lembrasse Mutantes e Secos & Molhados! A influência era do rock puramente estrangeiro, com exceção da banda Fellini. Depois que o movimento Mangue Beat surgiu, vieram as fusões de todos os lados do território nacional, a valorização do tropicalismo, da bossa-nova e uma fuga urgente da mesmice que entupia o final da década de oitenta. Então digamos que Mutantes é o “Beatles” brasileiro! E se toda banda tem influência dos besouros, porque não de Mutantes? Gostar de MPB e redescobrir antigas pérolas arquivadas no anonimato dos anos 60/70, virou moda. Guilherme Lamonieur por exemplo, está sendo redescoberto e várias cópias de vinis reprocessados para CD, estão circulando na internet para o deleite dos colecionadores e os sedentos de novidades de plantão. Estou abordando essas indagações porque o Asteróide B-612 além das notáveis influências, divulgam e se banham na fonte do psicodelismo pernambucano dos anos 70, mergulhado no ostracismo. O desconhecido movimento recifense UDIGRUD, surgido no inicio da década de 70 - encabeçado por Lula Cortes e com a mesma proposta que o mangue beat trouxe mais tarde – é uma base histórica valorizada pelo Asteróide. Então, três pontos importantes que me chamou atenção nessa banda: o destaque ao forte movimento que revelou Alceu Valença, Ave Sangria, Marconi Norato, Flaviola, Aratanha Azul e outros, o nome referente a obra-prima de Antoine de Sant-Exupéry, o minúsculo planeta do pequeno príncipe, e depois o som, sonoridade com a mesma criatividade de seguidores de Beatles/Mutantes. A sacada dos rapazes do b-612 foi esperta, pois nenhuma banda pernambucana se intitulou influênciada pelo rico movimento “udigrudi”, e sim pelo “samba carioca”, ou mais coerente, pela música raiz pernambucana. Essa referência dá personalidade a banda e causa atração! Faz a proposta parecer bem mais interessante. As bandas pernambucanas dizem ser “MPB de mais para o rock, e rock de mais para a MPB”. Essa frase já está hiper batida e ultra manjada! Não cola mais. Chato intelectualismo em excesso! O disco do Asteróide é um EP, esquema econômico contendo no máximo 6 canções. Esse empreendimento contém 4 músicas, lançado gratuitamente na internet. Com a pirataria em alta, e os dowloads hiper livres no mundo on line, é complicado vender disco por preço elevado. Proposta mais razoável é divulgar as músicas e ganhar níqueis com apresentações. Quanto maior um público, maior os convites pra qualquer lugar. A bela capa - que poderia ter mais referência ao asteróide da literatura “infato-adulta” O Pequeno Príncipe - idealiza o ambiente carnavalesco do Recife e sua famosa rua da Aurora. A primeira faixa “rua da aurora boreal” é um rock básico e redondo, com letra viajada, harmonias doces e vocal nostálgico. A segunda canção "coco a go go", com bastante irreverência e sem embromação, é Mutantes puro! Ta valendo! Já "lase bill" pode ser sem dúvidas a música mais psicodélica já lançada em terras brasileiras. Solos “hendrixianos” - lembrando a fase Axs-Bolde a love - que dá até medo! Se não for a mais viajada do país, é sem dúvidas a canção mais psicodélica já feita no nordeste. E em Pernambuco nem se fala! É o momento mais alto da bolacha, onde realmente lembra o movimento udigrudi, mais precisamente Marconi Norato em sua louca e desconcertada “made in pb”. A “lase bill” termina com uma batucada de terreiro. Muito legal. A última faixa “tarde de mais para soluções” é apenas um rock básico, bem tocado, bateria arrojada, guitarra veloz e gostosa de ouvir. As vozes são bem colocadas e posicionadas no estilo anos 60, psicodélicas, as vezes ternas, e vai bem nos tons mais altos e nas distorções vocais. Dou até uma sugestão: fazer um trabalho-tributo de revisão/compilação do movimento "udigrudi", seria uma sacada gênial! Pois nenhuma banda em Pernambuco explorou essa rica fonte. Bobeira! A cantora Mônica Feijó até fez um resgate de sambas pernambucanos. Mas o "udigrudi" continua injustamente inexplorável. Tem muito material bom arquivado no esquecimento, que poderia receber criativas novas roupagens. E herois de quem se atrever! Ah! Sim! Ia me esquecendo, além do Mathias Brito que cuida dos teclados e efeitos, temos o David Adonai no baixo, Zeca Viana voz e guitarra, e no comando das baquetas Petrus. Asteróide pode ir tão longe quanto ao planeta que cujo nome faz referencia! Uma “boa nova” que vale a pena ouvir sem medo de ser feliz. Som sincero, sem camuflagem e dispensando rótulos de renovação musical. No geral, o sumo da sonoridade é bastante orgânica e crua. Quer confirmar? Vai lá http://www.reciferock.com.br/discos-mp3-asteroide-b612.php e beixe o EP!
*** Bom
Estilo: INDIE
Pra quem gosta de: mutantes, beatles... rock anos 60/70... psicodelia nordestina.
André Gamma
Escrito por André Gamma às 15h37".
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