[Flávio Bittencourt]
Nº 9 - Boletim da regional RECORTE da associação de comunicação e semiótica
 
Regional Centro-Oeste/Norte (Recorte) / FORMOSA/GO, 23 de julho de 2013 - Periodicidade: quinzenal [EDIÇÃO COMEMORATIVA DA VISITA DO PAPA FRANCISCO AO BRASIL].
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAPA FRANCISCO NO BRASIL
(FOTO PUBLICADA PELA REVISTA VEJA): 
nome do autor da foto: sendo levantado===)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOGO DE EMISSORA [SINTONIZADA EM1420 AM] DE RÁDIO DE LUANDA, de significativa audiência:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTÍCIA MUITO TRISTE HÁ POUCOS MINUTOS DIVULGADA: 
BRASIL ENLUTADO - AOS 84 ANOS, MORREU DJALMA SANTOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DJALMA SANTOS AGORA VIVE NO CORAÇÃO DE DEUS
(C R...)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"(...) somente a perspectiva universalista é compatível com o ideal da construção de uma civilização humana. (...)"
 
(S P RRRRRouanetttt  adiante   ===em edição===)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"ESTA EDIÇÃO FOI CONCLUÍDA COM UMA SEMANA DE
ATRASO - perdão, leitores -, PARA QUE FOSSE ABERTA COM
UMA FOTO EXCEPCIONAL DA VISITA DO PAPA FRANCISCO
AO BRASIL; A BOA FOTOGRAFIA FOI LOCALIZADA
(PARABÉNS AOS COLABORADORES DE VEJA, CUJOS
BONS SERVIÇOS PRESTADOS AO BRASIL FORAM
DEVIDAMENTE RECONHECIDOS PELOS VEREADORES 
DE SÃO PAULO, CAPITAL [ONDE SE LOCALIZA A PRAÇA
VICTOR CIVITA]);                  OBSERVAÇÃO:
SERÁ MENCIONADO O AUTOR DA FOTO, QUANDO FOR
LEVANTADA ESSA INFORMAÇÃO, UMA VEZ QUE ESSA IMAGEM
É, PELO MENOS PARA NÓS, A FOTO DO ANO [ao menos, de seu
primeiro semestre (+ 1 mês): de 1º de janeiro
até este final de julho]!"
 
(C R...)
 
 
 
 
 
 
 
 

"Kurt Schwitters [(1887 - 1948), ARTISTA PLÁSTICO E, DEPOIS, TAMBÉM MULTIMÍDIA, ALEMÃO, DADAÍSTA]

publicado em artes e ideias por | 11 comentários
 

O artista alemão Kurt Schwitters não passava de um pintor medíocre e imitador dos seus contemporâneos até que descobriu as colagens. Isto aconteceu graças ao contacto que teve com o grupo dos artistas Dada e, sobretudo, Hans Arp, ele próprio pioneiro nas colagens. De 1919 a 1923 criou uma série de composições abstractas a que chamou invariavelmente Merz e que viriam a tornar-se o centro da sua produção. Estas composições, que muitos consideram a sua maior contribuição para a arte do século XX, possuem uma grande carga poética proveniente da justaposição de elementos diversos e contrastantes, materiais encontrados ao acaso.

Mas Schwitters, subitamente catapultado para a vanguarda artística da sua época, não se ficou por aqui. Nos anos seguintes desenvolveu uma imensa actividade criativa em áreas tão diversas como a poesia, a coreografia, a tipografia, a arte multimédia, body painting, a música, a fotografia e arquitectura...
 

 

(...)

 

 

seven Co-fundador e ex-colaborador do obvious, actualmente retirado, foi responsável durante bastante tempo pela definição da linha editorial. Concebeu e coordenou a transição do blog para o formato de magazine. Saiba como fazer parte da obvious.


 

[COMENTÁRIOS:]

comments powered by Disqus

José Miguel Gervásio

O Schwitters nunca foi um pintor medíocre dado que nunca terá sido um artista pintor no sentido histórico de que se reveste essa forma de expressão artística. Terá ido na onda do Dada, como toda a arte de vanguarda de então, a dizer poesia e a fazer barulho.
É um dos nomes maiores da cultura ocidental.

Fátima

Adorei todas as paginas,pinturas,e tambem os comentarios.
Gostaria que voces me mandacem algum arquivo detalhado sobre radiologia,
ou radiografia pois sou facinada pelo assunto.

Obrigado! estou agradando ansiosamente.

bjr

Fátima, já visitou os nossos arquivos da secção de Artes e Letras?
Poderá faze-lo aqui: http://blog.uncovering.org/archives/artes_e_letras/

Isabeau

Olá,

Acho louvável seu interesse por Kurt Schwitters, mas realmente inaceitável a denominação de mau pintor. O que vc quer dizer com isto e qual a referência bibliográfica para uma afirmação tão pouco ponderada?
Nos anos 30, época em que as vanguardas modernas como o dadaísmo e surrealismo surgiram, não havia a pretensão de uma belas artes como o século XIX. Se Schwittres era um mau pintor, todos da sua época também poderiam ser considerados assim, até mesmo Braque e Picasso. Não acha que essa leitura histórica é um tanto defasada com relação à pintura e à colagem nos dias de hoje?

caro bloguero, agradeço as imagens e informações de seu blog, mas "não passava de pintor medíocre" é uma expressão desagradável, ainda que fosse verdade. o que não acontece, decididamente.
obrigado de novo,
rafa

Mônica

Nossa, nunca vi tanto comentário ignorante na minha vida!
Dadá e surrealismo surgindo nos anos 30??? Ooooooooi? Vá se informar, por favor...
E,Isabeau, não brinque q não havia mais a pretensão de se fazer uma arte ilusória? Jura? Que bom q vc descobriu isso!
E o texto q o 1º amigo mandou,o José Gervásio, q q é aquilo? Ooooi, vc fala português?
Pelo amor, hein...

Isabeau

Minha cara Mônica,

Primeiro, a educação é a prova dos 9! Se é que vc sabe o quer dizer esta expressão?
O termo "anos 30" se refere a década de 1930, que compreende a década de 30, a década começa em 1921 e vai até 1930. Claro, que algumas expressões artísticas começaram nos anos 20 (período que vai de 1911 a 1920). Quando falei que o dadá e o surrealismo são movimentos dos anos 30 foi porque só na década de 1930 esses movimentos tiveram uma significação maior no campo da hitória da arte. Mas uma vez, lembrando. Por mais conhecimento que tenhamos para trocar. A educação e a gentiliza vem em primeiro lugar. E esse blog deveria ser retirado do ar, por mau uso que fazem da democarcia do saber como é a internet. Vc e seu amigo ajudam a propagar a informação errada e ante pedagógica. Kurt Schwitters sabeia pintor como qualquer pintor medíocre da modernidade!

E obrigada mais uma vez pela ignorancia mostrada para que possam ser catequizá-los.
att,

Isabeau.

Vera

Olá,

concordo que o debate aqui deve ser cordial pra ser construtivo. Aquele que tem o intuito apenas de agredir o outro deve procurar outros meios para se expressar.
Porém, terei de concordar com o conteúdo proposto pela Mônica, apesar de discordar da forma.
Por favor, Isabeau, explique novamente essa sua lógica de denominação de décadas.
Quer dizer que de 1911 a 1920 é anos 20? Então, se eu nasci em 1982 significa que estávamos nos ano 90? Já que, segundo a sua obscura lógica, de 81 a 90 vivemos os anos 90.
Por favor, deixemos o surrealismo para as obras estudadas e não para os comentários aqui apresentados.

Sua besta quadrada que dá por nome pretensioso de Isabeau e que não sabe sequer escrever nem contar:

Como se permite afirmar que o blog devia ser retirado do ar??? Julga que isto é o quê? Vem para aqui dizer asneiras e dar pontapés na gramática, arrotar postas de pescada sobre História da Arte, dar lições sobre democracia na internet... Imbecil ignorante! Onde é que diz que Schwitters era um mau pintor? Sabe o significado de "medíocre" ao menos?

Você é que vai ser retirada do ar. Nem mais um comentário.

kerolayne

meu nome é kerolayne eu quero saber quando vc nasceu

Eu

Por favor, eu gostaria que vocês se xingassem um pouco mais. Está ficando divertido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(...)

Os comentários a este artigo são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não veiculam a opinião da obvious sobre as matérias em questão. (...)"

 

(http://obviousmag.org/archives/2005/11/kurt_schwitters.html

 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTO ANTIARTE [em espanhol]
(verbete da Wikipédia):
 
 
"Movimiento antiarte
 

Para aclarar la idea de lo que es un movimiento antiarte se debe definir primero lo que es "arte". Una de las definiciones más aceptadas, menciona al arte como el acto ligado a las emociones, relacionado estrechamente con la creación y apreciación de la belleza, entendiendo la belleza como aquella cualidad contenida en un objeto que satisface las necesidades de un sujeto. Junto a ello, la historia se ha encargado de inmortalizar de manera notoria a aquellos creadores que lo realizaban manifestando un dominio de las técnicas a niveles de excelencia. Esto no sólo los separaba del resto de los hombres, sino que los hacía merecedores de la admiración y respeto de los círculos de poder.

Orígenes

El antiarte pudo nacer de una lucha contra la percepción de que el arte podía ser sólo realizado por personas dotadas de una habilidad innata, y desarrollada mediante un lento proceso de aprendizaje y maduración. En una sociedad cada día más rápida y ávida de soluciones prácticas e inmediatas, la idea de resultados a largo plazo parece anticuada; El deseo de notoriedad, con las ventajas económicas e históricas que van unidas al "artista", hacían muy probable la desaparición paulatina de los antiguos estándares, mismos que mantenían demasiado estrecha la puerta a nuevos integrantes. La figura del artista como manifiesto de "habilidades superiores" cambia a la de un un manifiesto de "ideas superiores" que no necesariamente deben ser demostradas o entendidas por el observador; La moda, el snobismo, y el mercado tienen ahora una importante influencia, siendo capaces de crear a un artista de la misma forma en que se genera un producto de consumo. Numerosos e insistentes manifiestos en donde se decreta la llamada "Muerte del Arte" se suceden a lo largo del siglo xx, haciendo que el denominado "antiarte" se ofreciera como un sucedáneo más rápido, accesible, moderno y menos exigente, tanto para los artistas como para el observador. Casos excepcionales como el de Vincent Van Gogh, que sin el debido estudio pareciera ser producto de una inspiración sobrenatural y a la vez accidental, hacen probable la premisa de que cualquier persona podría ser el heredero natural de su póstumo valor. Por último, la irreverencia que caracteriza a la sociedad moderna, con el deseo de renovar y reemplazar lo que está obsoleto, entrega uno de los últimos ingredientes para la instauración definitiva del denominado "antiarte".

Véase también

Bibliografía

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LOCUTOR DE RÁDIO DE LUANDA (ANGOLA):
Jorge Ramos Gomes:
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
onde consta:

"Perfil // Jorge Ramos Gomes -

A voz das manhãs")

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Kurt Schwitters (1887-1948), "Das Ziel ist ernst, der Weg humorvoll"
  • Kurt Schwitters - Wikipedia
  • kurt-schwitters
Mais imagens de Kurt Schwitters »
 
 
 
 
 
 
 
 
MAGNÍFICA MEDALHA COMEMORATIVA
COM A EFÍGIE DO PAPA FRANCISCO:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 "COMEMORATIVE
 
 
 
 
 
 

 

 
"Charles Sanders Peirce
Charles Sanders Peirce.jpg
Charles Sanders Peirce
Born September 10, 1839 in Cambridge, Massachusetts
Died April 19, 1914 (aged 74) in Milford, Pennsylvania
Nationality American
Fields Logic, Mathematics,
Statistics,[1][2] Philosophy,
Metrology,[3] Chemistry,
Experimental psychology[4]
Economics,[5] Linguistics,[6]
History of science
Religious stance Episcopal but unconventional[7]"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO DE CORAJOSOS ARTISTAS PLÁSTICOS
DE PORTUGAL (ARRISCANDO-SE, EM FACE DO
CLIMA DE INSEGURANÇA NO BRASIL LASTIMAVELMENTE
REINANTE; FOTO CAPTADA EM MG, EM SETEMBRO DO ANO
PASSADO [2012]) [*]:
onde se lê:
"Qui 06/09/2012
MMM recebe associados do Centro Nacional de Cultura de Portugal
 
Por Luciana Amormino
Associados do Centro Nacional de Cultura de Portugal
 
Neste domingo, 02 de setembro, o Museu das Minas e do Metal (MMM) recebeu a visita de 28 associados do Centro Nacional de Cultura de Portugal, composto por pessoas ligadas à cultura, como escritores, diretores de museus, artistas plásticos, além do presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC), Dr. Guilherme d’Oliveira Martins, a vice-presidente do CNC, Maria Calado e o ex-ministro da Cultura, Dr. Pedro Roseta.
A viagem do grupo ao Brasil fez parte do projeto “Os portugueses ao encontro da sua história”, promovido há 25 anos pelo CNC, associação cultural fundada em 1945, que busca transmitir uma noção de cultura sem fronteiras, quer disciplinares, quer geográficas. Nessa ocasião, o grupo veio ao Brasil para conhecer Minas Gerais e o Rio de Janeiro, especialmente as cidades históricas de Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes.
Antes de seguir rumo às cidades marcadas pela mineração no estado de Minas Gerais, o grupo escolheu conhecer o MMM para compreender um pouco mais sobre as minas e a mineração no Estado. Segundo Dr. Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura, a escolha por começar o passeio pelo Museu das Minas e do Metal se deve ao fato de ele oferecer uma boa introdução para compreender a formação do estado. “O Museu tem grande cuidado com o tema das minas e mineração no Brasil, e já que seguiremos para Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes, é um bom introdutório no tema. Além disso, um aspecto importante é que esse Museu tem qualidade internacional”, destacou.
Para a Profa. Maria Calado, vice-presidente do Centro Nacional de Cultura e professora de História da Arte, essa foi uma oportunidade de conhecer de perto a intervenção feita pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que também está projetando o Museu de Lisboa. “Gostei muito da restauração e da parte nova do edifício, que ficou dinâmica e atrativa. Foi uma boa surpresa ver sobre o Barão de Eschwege, que construiu o Palácio da Pena, em Sintra, Portugal. Ele era mais conhecido por isso que por outras atividades, que pude conhecer mais aqui no Museu. Esse é um excelente museu, o que dá uma confiança de que o Museu de Lisboa, que também está sendo construído por Paulo Mendes da Rocha, será ótimo!”, concluiu.")
 
(*) - NO MMM [Museu das Minas e do
Metal], EM BELO HORIZONTE:
(...) ENDEREÇO
Praça da Liberdade, s/ nº
Prédio Rosa
Belo Horizonte, MG, Brasil (..)
 
[http://www.mmm.org.br/index.php?p=4]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A crise dos universais (2005)

Por Sérgio Paulo Rouanet

 

Ao contrário do homem de letras ou do filósofo, cuja data de nascimento é incerta, o intelectual nasceu numa data perfeitamente documentada: 13 de janeiro de 1898, quando o jornal Aurore publicou J’accuse, de Emile Zola, exigindo a revisão do processo que havia condenado Alfred Dreyfus por crime de alta traição. No dia seguinte, o mesmo jornal publicava um abaixo-assinado em apoio a Zola, redigido por vários artistas, escritores e cientistas, que passou a ser conhecido como a Petição dos intelectuais.  A palavra não existia em francês, mas o neologismo deixava claro que com J’accuse um fenômeno novo tinha surgido, para o qual era necessário uma nova terminologia. O intelectual era alguém que se definia, sociologicamente, por seu lugar no processo de produção e reprodução da cultura - um médico, um físico, um jornalista, um romancista - e se definia, politicamente, por sua ação no espaço público.  Era um personagem que exercia um ofício não-manual e que saía da esfera que lhe cabia na divisão social do trabalho para intervir num assunto de interesse coletivo.  O romancista Zola (critério sociológico) transformou-se no intelectual Zola (critério político) quando entrou no espaço público paradefender a vítimaa de um odioso erro judiciário.  Sem dúvida, não era a primeira vez que um escritor tinha se batido por causas humanitárias - o exemplo de Voltaire lutando pela reabilitação de Calas [*] ou daintelligentzia russa que combatia o despotismo czarista são antecedentes óbvios - mas  era a primeira vez que essa ação se dava no quadro de uma democracia moderna, com uma imprensa livre e com partidos políticos organizados. 

J’accuse fez mais que originar um conceito. Estabeleceu um divisor de águas. Como intelectual, Zola recorreu ao repertório universalista do iluminismo e da tradição republicana francesa.  Falava em nome dos direitos do homem, mas, com isso, provocou a emergência de 'outros' intelectuais, que recorreram, para demarcar-se de Zola, a uma tradição oposta, a do antiuniversalismo contra-iluminista, associado ao nome de Joseph de Maistre, para o qual só existiam franceses ingleses e alemães, e não o homem em geral. Assim, ao definir e ocupar seu campo, Zola contribuiu para a cristalização do contrário.  Onde Zola falava em humanidade, seus adversários falavam na França.  Não havia para eles uma verdade ou uma moralidade em si, mas uma verdade bretã e uma moralidade lorena.  J'accuse está assim na origem, direta ou indiretamente, das duas principais linhagens que se enfrentaram no século passado e continuam a enfrentar-se em nossos dias: os intelectuais universalistas e os particularistas.

Os intelectuais universalistas são herdeiros diretos de Zola.  São os que nos anos de 1930 protestaram contra o fascismo, no pós-guerra se opuseram à bomba atômica e ao colonialismo, nos anos de 1960 e 70 condenaram a guerra do Vietnã e instalaram o Tribunal Russel, e nos primeiros anos do nosso século se opuseram à agressão anglo-americana ao Iraque. Os intelectuais particularistas, ao contrário, são em grade parte descendentes dos adversários de Zola.  São escritores de direita como d'Annunzio e Kipling no século passado e, hoje em dia, intelectuais que mesmo não sendo de direita têm como horizonte cognitivo e ético sua própria comunidade étnica, linguística ou nacional, independente dos interesses mais gerais do gênero humano.

Na conferência, continuará a ser seguida a trajetória dessas duas linhagens, defendendo-se a tese de que somente a perspectiva universalista é compatível com o ideal da construção de uma civilização humana. O intelectual universalista opõe-se ao relativismo ético e epistemológico, porque acredita em ideias e valores de validade transcultural, bem como ao hegemonismo e unilateralismo americanos, que em sua opinião são formas especialmente perversas de particularismo.  A resposta a esse novíssimo particularismo não pode ser, no entanto, a reativação de particularismos arcaicos, como é o nacionalismo ou os fanatismos étnico e religioso, mas sim a criação de novas formas de organização pocífica da humanidade, como a implantação de uma democracia mundial.  Nisso papel do intelectual universalista pode ser decisivo.

[Sérgio Paulo Rouanet, apresentação da palestra "A crise dos universais",  do ciclo

O Silêncio dos Intelectuais - Cultura e pensamento em tempos de incerteza, texto de apresentação da palestra pronunciada pela primera vez em 31.8.2005 (Rio),  ###===em edição=== o grifo é nosso.]

 
 
[*] - Sobre essa histórica, política e filosoficamente célebre controvérsia francesa, por favor, consulte o Tratado sobre a tolerância, de Voltaire, que trata da defesa de Jean Calas:

"22/12/2009

Rebeldes que mudaram o mundo: Voltaire, Rousseau, Zola, T. Paine, Thoreau

Por L&PM Editores

 

As ideias, e, portanto, os livros, mudam o mundo, as pessoas, a sociedade. O processo civilizatório – parafraseando o grande antropólogo Darcy Ribeiro  depende diretamente do livro, o suporte que leva às pessoas as novas idéias, que denuncia ao mundo as injustiças, que espalha, proclama e difunde a ideia de liberdade.

E esta ideia de liberdade esteve no fundo de grandes livros que mudaram a história. Alguns exemplos do livro como “arma” de cidadania” foram publicados em nossa coleção L&PM POCKET:

Rousseau com seu Contrato social  propunha uma nova ordem social, o fim do feudalismo e por isso foi perseguido e expulso pela monarquia francesa. Suas ideias, como as de Voltaire, influenciaram diretamente a Revolução Francesa que, como se sabe, mudou literalmente o mundo. Tratado sobre a tolerância de Voltaire trata da defesa de Jean Calas, de religião protestante, preso e executado pelo Estado francês em 1762 acusado de matar o próprio filho. Voltaire escreveu este livro contra a perseguição religiosa e provou a inocência de Calas que foi reabilitado pós-morten. Zola, através do clássico J’accuse, prova a inocência do Capitão Dreyfus condenado por traição ao desterro na Ilha do Diabo, nos confins da Guiana Francesa. Como jamais foi visto na história da imprensa, o escritor mobilizou a opinião pública para corrigir outra enorme injustiça cometida pelo Estado contra um indivíduo; um “affaire” onde junta-se à intolerância política o preconceito racial, pois Dreyfus era judeu.

Thomas Paine, autor de Senso comum foi o revolucionário que atormentou as monarquias inglesas e francesa no final do século XVIII. Decisivo na revolução americana, foi um dos líderes que conclamaram o povo a fazer a Guerra da Independência dos Estados Unidos. Vencida esta etapa rumou para a França para incorporar-se à Revolução Francesa.

Finalmente Henry Thoreau e o seu célebre Desobediência civil escrito na prisão, onde esteve por recusar-se a pagar impostos. Este livro é a verdadeira “bíblia” libertária, tendo inspirado os anarquistas e o próprio Gandhi que com sua política de não violência derrubou o colonizador britânico."

[http://www.lpm-editores.com.br/site/default.asp?TroncoID=805133&SecaoID=816261&SubsecaoID=935305&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=526383]

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
EVENTO DE FILOSOFIA SEMIÓTICA (METAFÍSICA
PRAGMATICISTA ESTADUNIDENSE, PEIRCEANA) - VOLTADA
PARA O FUTURO - QUE ACONTECERÁ ENTRE 16 E 19 DE JULHO
DE 2014, NA UNIVERSIDADE DE MASSACHUSETTS LOWELL, NOS EUA:
 Peirce 2014
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÃO CONFUNDA, POR FAVOR, O
CARLOS RIBEIRO HOMENAGEADO NESTA 9 ª EDIÇÃO
QUINZENAL DO BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO RECORTE
COM O SEGUINTE HOMÔNIMO (CIDADÃO TAMBÉM
MUITO COMPETENTE, TAMBÉM PORTUGUÊS, MAS
RADIALISTA [ENQUANTO O OUTRO É ARTISTA PLÁSTICO
DE GRANDE TALENTO]):
 
 
"Carlos Ribeiro [NÃO É
O HOMENAGEADO NO BOLETIM]
 
Carlos Ribeiro
Nome completo Carlos Ribeiro
Nascimento 21 de Outubro de 1950 (62 anos)
Lisboa
 Portugal
Nacionalidade portuguesa
Ocupação Radialista, Locutor e Apresentador
Carlos Ribeiro (Lisboa, 21 de Outubro de 1950) é um radialista, locutor e apresentador de televisão português1 .
Estreou-se aos 19 anos na Rádio Universidade, em Lisboa. Foi para Angola tendo trabalhado durante dois anos na Rádio Clube do Bié.
Regressou a Portugal em 1975 tendo acumulado as funções de animador da Rádio Renascença como as de jornalista da "Informação 2" da RTP. Sai da informação em 1982.
Na RTP apresentou programas como "Bom Dia Portugal", "Fruta ou Chocolate", "Jornalinho", "Sobe e Desce", "Arco-Íris", entre outros. Na Rádio Comercial conduziu programas como "O Clube Estéreo e "Café com Leite".
De 1994 a Novembro de 1999 apresentou o programa "Made in Portugal" na RTP. Passa para a TVI onde apresentou programas como "Tic-Tac Milionário", "Cocktail Nacional" e "A Ilha da Tentação". O programa "Há Festa no Hospital", emitido anualmente, em dezembro, pela TVI, contou igualmente com a apresentação deste comunicador. Em setembro de 2002 é convidado a integrar o programa "A Vida é Bela" e posteriormente "Levem Tudo Menos a Casa" e "Quem Quer Ganha". Na SIC substituiu Fátima Lopes no programa da manhã "Fátima" ao lado de Merche Romero.
Apresentou ainda programas na Rádio Metropolitana e Rádio Nacional, antes de ingressar na Romântica FM. Os 40 anos de carreira de Carlos Ribeiro foram celebrados em maio de 2013.
Referências
o grifo é nosso)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DO ARTISTA PLÁSTICO PORTUGUÊS
CARLOS RIBEIRO (observe a presença do
advérbio de inclusão [ou preposição, que expressa relações
de limitação] 'ATÉ', do idioma de Camões, na pintura):
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
rib
 
certos objectos que vou coleccionando podem permanecer armazenados semanas meses, anos, até que, casualmente, por razões que permanecem para mim um mistério, surge um sinal, estabelece-se uma ligação.
 
 
 
 
 
                                                HOMENAGEANDO OS PINTORES E
                                                RADIALISTAS DE PORTUGAL E DE ANGOLA -
                                                E REVERENCIANDO A MEMÓRIA DE
                                                DOMINGUINHOS (1941 - 2013), ABSOLUTAMENTE ENTRISTECIDO E
                                                INCONFORMADO COM A SUA PARTIDA, SENTIMENTANDO
                                                A SUA FAMÍLIA E SEUS AMIGOS,
                                                POR MEIO DESTE VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
 
 
 
 
 
23.7.2013 -     F.
 
 
 
 
 
 
BOLETIM RECORTE Nº 9 - Boletim quinzenal (EDIÇÃO DA SEGUNDA QUINZENA DE JULHO DE 2013):
 

BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO RECORTE / CIDADE DE FORMOSA / GOIÁS / BRASIL, ANO I, Nº 9 - PERIODICIDADE: QUINZENAL - 2ª quinzena de JULHO de 2013, 23.7.2013 - Editor responsável: Cláudio Ramalho / e-mail: [email protected], endereço: R. 1, Cs. 952, Pq. Laranjeiras, 73.805-610 - Formosa-GO, Brasil - Editor da RECORTE (Revista anual de Teoria da Literatura, Comunicação e Semiótica): Rogel Samuel - Redator: Cláudio Ramalho - Revisor e copidesque: Flávio Bittencourt - Orientador editorial (in memoriam): Reynaldo Jardim - Diretor Honorário da Associação Recorte de Comunicação, Media e Semiótica: Umberto Eco. 

Sócios-correspondentes da Associação Recorte:

Varsóvia (Polônia): Jerzy Pelc

Helsínque (Finlândia): Eero Tarasti

Paris (França): Rafael Mário Hime

Perpignan (França) [in memoriam]: Gérard Deledalle

Lafayette, Indiana (EUA): Floyd Merrell

Brasília/início Asa N: Cleber José Coimbra
 
Brasília/meio Asa N: Adrino Aragão

Brasília/ponta Asa N: Herondes Cezar

Brasília/início Asa S: Athos Cardoso

Brasília/ponta Asa S: Sandro Machado

Brasília (in memoriam): Profª. Regina (SQN 216 [Dona Helena, pseudônimo literário])

Brasília/Condomínios do Lago (SHDB): Sílvio Rocha

Sobradinho/DF: Geraldo Lima

Teresina: Dílson Lages Monteiro

Fortaleza: Jorge Tufic

Recife: Eduardo Henrique Accioly Campos

Manaus: Jair Jaqmont Cantanhede

Boa Vista:  Maurício Zouein

Campos dos Goytacases: Frederico Schwerin Secco

Rio de Janeiro/Copacabana: Frank Fragoso Willye

Rio de Janeiro/Urca: Rogel Samuel

Rio de Janeiro/Vila Isabel: Luiz Cesar Saraiva Feijó

Rio de Janeiro/Tijuca: Miguel Carqueija 

São Paulo: Norval Baitello Júnior
 
Agradecimento: Este Boletim não poderia ter sido produzido sem o apoio logístico de Mais Diesel Ltda., uma empresa de venda de autopeças e acessórios para veículos automotivos (Rodovia BR-020, Formosa, estado de Goiás, Brasil). C. Ramalho
 
 
 
 
REVISTA RECORTE / EDIÇÃO ELETRÔNICA - 2014
O SEU ARTIGO DEVE SER MANDADO,
AOS CUIDADOS DE CLÁUDIO RAMALHO, PARA:
(até 28.2.2014; os nomes dos integrantes
do CONSELHO EDITORIAL da RECORTE / 2014 serão
informados em JAN / 2014 [membros com nomes confirmados:
Luiz Veríssimo, PhD, Flávio Bittencourt, MSc; Athos Cardoso, MSc,
Frank Willye, Bel. em Design; Karol Mello, MSc], editor: Rogel Samuel, PhD,
secretário: Cláudio Ramalho, editor honorário: Gillo Dorfles, Diretor Honorário
da Assoc. RECORTE de Comunic. e Semiótica: Umberto Eco; Diretor Perpétuo:
Décio Pignatari [1927 -2012])
 
 
 
 
 
Centennial Congress
Posted on June 30, 2013 by priborges
Peirce 2014
2nd Call for Papers, Short Contributions and Posters
The Charles S. Peirce 2014 International Centennial Congress
The Charles S. Peirce Society and the Peirce Foundation invite the submission of new papers, short contributions, and posters for the Charles S. Peirce International Centennial Congress, to be held at the University of Massachusetts Lowell (July 16-19, 2014).
The theme of the Congress is Invigorating Philosophy for the 21st Century. The aim of this conference is to advance scholarship on all aspects of Peirce’s philosophy and biography, and on the influence and contemporary relevance of his thought. Interdisciplinary submissions, and contributions from researchers in disciplines other than philosophy, are welcome.
Confirmed plenary speakers include: Douglas Anderson, Vincent Colapietro, Susan Haack, Christopher Hookway, Nathan Houser, Ivo Ibri, Cheryl Misak, Nicholas Rescher, Claudine Tiercelin, and Fernando Zalamea.
Deadline for paper, short contribution, and poster submissions: September 1, 2013.
Complete submission guidelines: http://peirce-foundation.org/2014cfp.html
"Ivo Assad Ibri
1. Perspectivas teóricas
Concentra-se no estudo da Semiótica e do Pragmatismo de Charles S. Peirce como bases teóricas para a epistemologia da comunicação, a saber, entendendo-se o fenômeno da comunicação como um intercâmbio de signos cuja significação manifesta-se na conduta humana. A conduta ou o modo como se dispõe a agir é expressão existencial do pensamento e esta relação pragmática entre os mundos externo e interno é fundamentalmente semiótico-comunicativa.
1.1. Autores
Trabalho basicamente centrado na obra de Peirce, seus comentaristas, e suas raízes na história do pensamento ocidental, a exemplo do idealismo e romantismo alemães.
2. Temáticas
Epistemologia da comunicação;
Heurística em geral: fundamentos comunicativos da criação e invenção;
3. Objetos de estudo
As Ciências como sistemas comunicativos – o intercâmbio de signos entre objeto e pensamento. O fenômeno da descoberta como inteligir comunicativo.
As Artes como sistemas comunicativos – o intercâmbio de signos no universo do possível. O fenômeno da invenção visto pela sua ontologia. É a arte semioticamente cognitiva?" http://www4.pucsp.br/cos/docentes/ivo_assad.html]
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
PSICANÁLISE & LITERATURA:
OBRA TEÓRICA CUJA LEITURA É RECOMENDADA NO
ÂMBITO DESTE BOLETIM:

 

"Bastidores Do Mundo Literário


 

 

Os Dez Amigos de Freud

 

 

***

 

Desvendando a mente de Freud

 

A partir de lista de livros indicados pelo pai da psicanálise, o filósofo Sergio Paulo Rouanet faz descobertas surpreendentes

 

Rouanet: 10 anos para realizar pesquisa inédita sobre as 10 obras que teriam feito a cabeça de Sigmund Freud

 

Da primeira vez em que se deparou com uma lista de ''bons livros'', escrita de próprio punho por Sigmund Freud a pedido do editor Hugo Heller, até o momento em que pôs o ponto final em Os dez amigos de Freud (Companhia das Letras, 2 volumes, 426 páginas cada, R$ 75), o filósofo Sergio Paulo Rouanet levou 20 anos. A metade deles debruçado na pesquisa, realizada no intervalo de suas inúmeras atividades como diplomata, em Brasília, Berlim, Praga, Londres e em Paris. É um trabalho de fôlego, complexo e ambicioso: fazer um cruzamento da literatura com as idéias de Freud, sugerindo influências jamais identificadas. Mas não é preciso ser um especialista para acompanhar o livro, a prosa límpida de Rouanet, uma das características de sua obra, faz com que as mais de 800 páginas sejam devoradas como um romance ou história de mistério. Apesar da abrangência da pesquisa, Rouanet está lançando mais dois livros nesta Bienal: Idéias (Unimarco), com os artigos publicados na coluna mensal que escrevia no JB , e Interrogações (Tempo Brasileiro), com ensaios publicados em revistas especializadas. - Como você chegou a essa lista com as preferências literárias de Freud? - Ela é relativamente conhecida pelos leitores das biografias de Freud. Encontrei uma referência a ela pela primeira vez no final da biografia feita pelo Ernest Jones, A vida e a obra de Sigmund Freud . Li esse livro há 20 anos. Mas a idéia só tive há 10 e desde então venho trabalhando nisso. - Em que medida a escolha de Freud foi acidental? - É difícil dizer. Se alguém pedisse uma lista semelhante para um escritor na época da guerra do Iraque, ele provavelmente estaria lendo algo relativo ao Oriente Médio. A lista de Freud pode ter sido influenciada por preferências profundas, assim como pela leitura do jornal, razão pela qual um dos caminhos que segui foi ler de cabo a rabo a edição do jornal que Freud certamente leu no dia em que ele compôs a lista, o Neue Freie Presse . - Aonde você queria chegar? - A um confronto sistemático com cada um dos 10 livros. Em cada capítulo, tento resumir o livro, analisar o pensamento do autor, estudar sua relação com o meio e a época. E compreender qual seria a relação de Freud com este livro em especial. Em que medida ele pode ter encontrado materiais para suas idéias naquela obra e também de que maneira ela pode ser iluminada pela aplicação da teoria psicanalítica. Procurei uma unidade externa, dada pelo espírito do tempo, o princípio do século 20, e interna, dada pela subjetividade de Freud. - Qual dos 10 livros teve a maior influência na obra de Freud? - É engraçado que, na carta que enviou ao editor Hugo Heller, Freud faz questão de dizer que não está fazendo uma lista dos dez maiores livros da literatura universal. É daí que vem a metáfora dos bons amigos. Os bons amigos não são as melhores pessoas, as mais inteligentes, santos ou heróis. São pessoas com quem a gente conversa. Alguns dos livros mencionados poderiam até ser classificados como subliteratura. À primeira vista, sem muita reflexão, eu diria que um dos livros que têm relação mais direta com a obra de Freud é o do russo Merejkovski, autor de uma biografia romanceada de Leonardo da Vinci. Praticamente todos os materiais que Freud usaria para escrever sobre as recordações de infância do Leonardo da Vinci vieram da leitura deste romance. Ele analisa um fato em especial: Leonardo da Vinci se lembra de que, quando bebê, um abutre posou em seu berço, abriu sua boca e colocou a cauda lá. Freud faz toda uma análise em cima deste fato, imagem que foi encontrada no romance do russo. Ele também encontrou ali a informação sobre a hiperafetividade da mãe do pintor em relação ao filho, que teria influenciado sua orientação homossexual. A hipótese do abutre é das mais curiosas. Está na cara o que isso significa psicanaliticamente: uma fantasia de felácio. O abutre, para os antigos, era um pássaro feminino, que concebia com o vento. Isso, para Freud, seria maneira pela qual Leonardo simbolizava que ele era uma criança sem pai. O problema é que houve um erro de tradução do livro para o alemão. O pássaro não era um abutre, e sim um níbio , um milhafre, ao qual não estão associadas essas imagens de feminilidade. Existe outro imaginário que Freud não explorou, mas que eu tentei explorar. O milhafre é um pássaro que, segundo a sabedoria popular, é invejoso, maltrata a prole. Portanto, a pista teria levado a um caminho completamente diferente. Ou seja, em vez de Leonardo ser um menino mimado por uma mãe excessivamente carinhosa, ele seria uma criança rejeitada por uma mãe invejosa e repressora. Um erro de tradução teria levado Freud a um erro de interpretação. - Você nota que, apesar de toda a erudição de Freud, ele também gostava de subliteratura. - Exatamente. Freud, como bom psicanalista, pega a carta de Heller e diz mais ou menos isso: ''Deixa eu começar interpretando o seu pedido. Você está querendo dez bons livros. Você não quer os dez maiores da literatura universal, os mais significativos do ponto de vida científico. Nesta caso, poderia indicar Sófocles, Shakespeare ou Milton. Eu interpreto bons livros, como bons amigos. O adjetivo bons remete a indivíduos com que a gente se relaciona bem. Não vou tratar os melhores, os mais sublimes os que mudaram o mundo, mas o livros que são bons amigos.'' A lista mostra que Freud consumia, sim, o que hoje nós chamaríamos de literatura de massa. - É estranho que Freud não tenha citado Schnitzler, que tanto parentesco tem com sua obra. Por quê? - Schnitzler foi um dos que responderam à enquête. Era um contemporâneo de Freud, seus livros não tinham passado ainda pela triagem do tempo, ele era recente demais, contemporâneo demais para ser citado. - O Livro da selva , citado por Freud, hoje é lido como uma história infantil. Mas, de alguma forma, teria sido uma antecipação dos Homem dos Lobos? - Freud começou a analisar o Homem dos Lobos depois, em 1910. Mas há uma enorme quantidade de contos infantis em que aparece o lobo como personagem, como a história da Chapeuzinho Vermelho. Freud tratou do medo das crianças por animais, a zoofobia infantil. O Pequeno Hans tinha medo de girafas e depois de cavalos. O Homem dos Lobos tinha medo dos lobos. No caso do Pequeno Hans, ali havia a representação do pai. Ele tinha medo do pai-cavalo. - O Kipling é estudado ainda hoje. Zola também. Mas o mesmo não se pode dizer de Anatole France, outro autor citado por Freud. Por que escritores que fizeram a cabeça de uma geração são esquecidos na outra? - As reputações literárias são mais ou menos como uma bolsa de valores, com ações que sobem e descem. Na geração dos nossos pais e avós, Anatole France era um dos autores mais importantes do mundo. Era um homem do ceticismo, da ironia fina, da razão, do não-sentimentalismo. Numa época em que estes valores eram predominantes, havia uma sintonia do homem que os exprimia com a opinião pública. Mas aquela ironia corrosiva ficou inadequada para exprimir coisas tão terríveis como as que aconteceram durante a guerra. Essa é uma explicação sociológica. Psicanaliticamente, há a ascensão e o declínio, mas também a regressão, a volta do recalcado. João do Rio, por exemplo, foi recalcado por muito tempo. Era considerado um autor frívolo. Depois descobriu-se que era precursor de Walter Benjamin. Aí entrou na moda. Foi trazido das catacumbas da amnésia coletiva por algo puramente circunstancial. O coitado do Anatole France, ao contrário, foi esquecido. - Isso pode um dia acontecer com Freud? A psicanálise pode estar perdendo seu poder explicativo, assim como aconteceu com o marxismo e outras grandes narrativas? - Pode ser. Mas há certas glórias que não estão mais sujeitas a este movimento de bolsa. Verdadeiramente imortais, alguns autores são subtraídos às oscilações cíclicas da reputação e da opinião pública. Esta talvez seja uma definição dos clássicos: autores cujas ações não são mais negociadas na bolsa. No caso de Freud e de Marx, acho que claramente está havendo este sintoma: depois de terem sido idealizados ao infinito, eles começam a perder importância. Talvez só agora Marx esteja livre para ser apenas um pensador e não o chefe de uma ortodoxia religiosa chamada marxismo. O declínio do Marx ideólogo liberou o Marx pensador para dizer coisas significativas para os nossos tempos. Aí eu aplicaria um conceito do Walter Benjamin, que é o índice de legibilidade. Benjamin diz que certas obras são obscuras no momento em que são escritas. Só se tornam legíveis um ou dois séculos depois. Só agora que o marxismo e o freudismo estão morrendo, in extremis , eles podem ser trazidos de volta, com todo seu poder explicativo. Pode-se dizer que Marx previu várias coisas que não se concretizaram. Mas estas previsões não tiveram chance de serem testadas, porque surgiram contratendências no mundo capitalista. Não houve pauperização da classe operária porque os sindicatos passaram a adquirir importância muito grande. Não houve exclusão social que levasse à crise geral do capitalismo porque as políticas estatais começaram a adotar medidas keynnesianas ou anticíclicas, que controlaram o desemprego. Agora, com a globalização, todas estas contratendências que acolchoaram o capitalismo foram deixadas de lado. E tudo o que Marx previu está acontecendo. _ E Freud? - Neste momento em que o freudismo está sendo contestado, quem sabe se a psicanálise coletiva pode finalmente deixar de ser um adendo da psicanálise individual? Acho que se pode explicar o belicismo americano em termos de tendências econômicas, petróleo, os conselheiros neoconservadores do Pentágono etc. Mas pode-se pensar em algo mais tradicional, a relação de pai e filho, o complexo de Édipo. - No capítulo sobre Zola, você não trata exatamente do que ele e Freud tem em comum, mas no que eles se opõem. Por que, embora as teses do naturalismo e da psicanálise sejam tão diferentes, Freud cita Zola? - Eles têm diferenças, mas também semelhanças. No caso específico do livro que Freud selecionou, que é Fecundidade , a diferença é que Zola acreditava nas famílias numerosas e num antimalthusianismo patriótico. Para ele, a França estaria despovoada em relação à Alemanha e era preciso aumentar a população depois da derrota de 1870. As práticas de controle de natalidade, segundo ele, interferiam na saúde das mulheres e na saúde política da França. Freud não concordava, era malthusiano. Ele tinha seis filhos, achava demais. Sua grande descoberta teórica veio com a dissociação da reprodução do prazer. Neste sentido havia uma diferença radical. Mas ambos acreditavam no efeito nocivo de certas práticas de controle de natalidade. Segundo Freud, o coito interrompido era algo terrível para a saúde psíquica da mulher. Zola acreditava nisso também. Mas as motivações eram diferentes. Zola não queria o controle da natalidade e Freud percebia a relação deste tipo de prática e a neurose. Isso também é visível em relação à série de livros dos Rougon-Macquart, uma família com taras hereditárias, como o alcoolismo, que vão se perpetuando de geração em geração. Zola dá uma importância enorme à hereditariedade. Freud não. As famílias poderiam ser patogênicas na medida em que optassem por uma educação severa demais, o que poderia gerar personalidades neuróticas, mas não naquele sentido quase biológico de Zola. No entanto, a hereditariedade que Freud recusava no plano individual, ele aceitava no plano filogenético, no plano da espécie. Ele acreditava que na origem da humanidade teria havido de fato um incesto e um parricídio primordial. O que ele relativiza no plano individual, ele voltava a admitir no plano da espécie. - Também é curioso Freud citar Mark Twain, não? - Ele usa o Mark Twain como exemplo para sua teoria sobre o cômico. Este capítulo sobre Mark Twain é engraçado, porque Freud cita vários exemplos de episódios narrados pelo autor, mas ele cita tudo errado. Pouco a pouco fui descobrindo as fontes das principais citações. E minha surpresa foi total quando percebi que Freud citava de memória e as deformações eram gritantes. É interessante analisar estes ''erros'' à luz de seu trabalho sobre o ato falho.

[JB - 24/MAI/2003]"

http://intervox.nce.ufrj.br/~valdenit/freud.htm

 
 
 
 
 
 
ARTE PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA
(HOMENAGEM AO ARTISTA PLÁSTICO PORTUGUÊS
CARLOS RIBEIRO):
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CONTEÚDO PRINCIPAL DO PRÓXIMO NÚMERO (o décimo) DESTE BOLETIM:
VI Congresso Latino-Americano de Compreensão Leitora (FORMOSA-GO).
Apoio: UEG, Câmara Municipal de Formosa/GO (o prefeito e o líder na Câmara de
Vereadores são do PSD, fundado em 2011 por Gilberto Kassab, anteriormente do 
DEM-SP, tendo fundado o seu atual partido, o PSD), Cooperativa Recicla Formosa,
Secretaria Municipal de Educação de Formosa e SEBRAE;
O VI Conlacol acontecerá de 4 a 6 de setembro de 2013.
 
VI Conlacol no Facebook:
 
 
 
 
 
 
O EX-PREFEITO DE SÃO PAULO/SP
Gilberto Kassab:
 
 
 
 
 
 
(PARTICIPE DO EVENTO LINGUÍSTICO E LITERÁRIO
QUE OCORRERÁ NO INÍCIO DE SETEMBRO
DE 2013, NA CIDADE DE FORMOSA, QUE DISTA
APENAS 80 KM DE BRASÍLIA!  C. Ramalho, editor
do presente Boletim)
 
 
 
 
 
 
APOIO CULTURAL:
 
MAIS DIESEL LTDA. (FORMOSA - GO)
AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS:
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NA FEIRA DA AV. EDUARDO RIBEIRO, CENTRO MANAUS
(uma avenida central da capital amazonense, que
permanece fechada na parte da manhã e da tarde,
para que funcione a referida feira, ONDE ATÉ
MESMO LIVROS RAROS DE ESCRITORES AMAZONENSES
SÃO VENDIDOS EM OUTRO QUIOSQUE-LIVRARIA),
 NO QUIOSQUE DE 
BISCOITO REGIONAL FAZENDA AYAPUÁ
 
 
 
 
 
 
LIVRARIA DO CHIQUINHO (NO CAMPUS DA UnB / MINHOCÃO):

Mariana Costa/UnB Agência
Chiquinho com o livro que Ísis Valverde comprou. A atriz tentou disfarçar quem era


(...) MULHER BONITA PAGA – Os atores não passaram despercebidos pelo Minhocão. Ísis Valverde, que esteve na Livraria do Chico, na Ala Norte do Minhocão, foi reconhecida imediatamente pelo livreiro. “Perguntei se era a atriz Ísis Valverde, mas ela disse que não”, conta Francisco Joaquim de Carvalho, o Chiquinho, que vende milhares de títulos no lugar há mais de 30 anos.
Chiquinho não acreditou. Mas tratou-a como a todos os frequentadores da banca onde vende milhares de títulos há mais de 30 anos. Sugeriu a ela o livro Cultura: um conceito antropológico, do professor do Departamento de Antropologia da UnB, Roque de Barros Laraia. Ela gostou da indicação e, quando foi pagar no cartão de crédito, confirmou a suspeita de Chiquinho. Estava lá o nome que ela tentava esconder. Quando questionado se deu o livro de presente a ela, o vendedor foi categórico. “Eu não. A boniteza dela não paga as contas”, diverte-se. (...)
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTRADA REAL, em Belo Horizonte/MG,
"Fundado em 2011, por Wenceslau Moreira Magalhães e sua esposa, Lucimeire de Araújo Paulo Magalhães, e por um artesão, amigo do casal, o Artesanato Rústico Estrada Real, estabeleceu-se numa propriedade rural, que fica situada no sopé de uma linda montanha, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, propriedade esta que se encontra localizada às margens da Estrada Real, a qual foi utilizada, no passado, como parada de tropeiros, na época da corrida e exploração das pedras preciosas de Minas Gerais por parte dos bandeirantes e de outros desbravadores.
 
Artesanato Rústico Estrada Real produz e comercializa artesanato e móveis rústicos de madeira nobre, de demolição, oriunda do casarão, do paiol, e do engenho antigo que compunha a antiga sede de uma Fazenda, bem como mediante a aquisição de madeira de demolição de outras propriedades da região.
 
Com o decorrer do tempo, o Artesanato Rústico Estrada Real planeja abrir lojas de “show room” nas cidades de Caeté e de Itabira, em Minas Gerais, buscando, assim, facilitar o acesso dos consumidores aos seus produtos e melhorar o atendimento à sua clientela.
 
Artesanato Rústico Estrada Real preocupa-se em contribuir com o meio ambiente, uma vez que toda matéria prima utilizada na fabricação de suas peças – artesanato e móveis rústicos de madeira – provém de antigos casarões, silos, paiol, galpões e engenhos da região, reduzindo o desmatamento de nossas florestas, tão agredidas pelo homem, de há muito.
 
Nosso artesanato é composto por peças únicas, exclusivas, singulares e sem similar no mercado, o que caracteriza e distingue nossas peças, tornando-as mais um atrativo personalizado para sua casa, apartamento, fazenda, sítio, chácara, ou para o seu ambiente profissional;
localização:
Artesanato Rústico Estrada Real está estabelecido numa propriedade rural, situada no sopé de uma linda montanha, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, propriedade rural que está localizada às margens da “Estrada Real”, a qual foi utilizada, no passado, como parada de tropeiros, na época da corrida e exploração das pedras preciosas de Minas Gerais por parte dos bandeirantes e outros desbravadores,
PRODUTOS:

Confira, abaixo, alguns dos produtos que o Artesanato Rústico Estrada Real faz, de forma bem artesanal:
- Aparadores
- Arcazes
- Armários
- Aves (arara, gavião, tucano, dentre outros)
- Bancos
- Baús
- Bichos (galo, coelho, raposa, dentre outros)
- Cabideiros
- Cadeiras
- Camas
- Carros de boi
- Cômodas
- Criados
- Cristaleiras
- Escrivaninhas
- Espreguiçadeiras
- Fruteiras
- Gamelas
- Mesas
- Molduras
- Placas (para Fazendas, Sítios, Chácaras e outros aplicativos)
- Porta papel higiênico
- Porta toalhas
- Quadros
- Variedades diversas
 
Também desenvolvemos artigos personalizados, entre em contato e faça um orçamento.")
 
 
 
 
 
 
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TAP PORTUGAL (APOIO À PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS),
A MAIOR EXPORTADORA DE PRODUTOS PORTUGUESES:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JORNAL DA TAP:
http://jornal.tap.pt/Pages/Default.aspx
 
 
 
 
 
 
TEUTO - CURSO DE ALEMÃO
(São Paulo - SP,
 
 
 
 
 
 
PORTAL ENTRETEXTOS:
 
 
 
 
 
 
Dilson Lages MonteiroSábado, 02 de março de 2013
 
 
 
 
 
 
 

A COLUNA "RECONTANDO ESTÓRIAS DO DOMÍNIO PÚBLICO", DO SITE  ENTRETEXTOS, QUE É SUB-EDITADA PELO TIO-AVÔ DA LUANA, NA FOTO QUE SE PODE SEMIOTICAMENTE LER EM:
http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/o-colunista-com-duas-luanas-e-uma-canoa-igarape-em-manaus,236,8675.html
["O colunista com duas Luanas e uma canoa (igarapé em Manaus)" 26.2.2013]
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE REDAÇÃO
PROF. DÍLSON LAGES:
(Teresina-PI):
 Professor Dilson
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IASS-AIS:
(UM DOS MEMBROS DA DELEGAÇÃO BRASILEIRA JUNTO À
DIRETORIA DA IASS-IAS:
PROF. DR. EUFRÁSIO PRATES, PhD EM ARTES PELO IDA/UnB,
EX-PRESIDENTE DA ABSB)
 
 
REGIONAL RECORTE/FORMOSA/GO, Seção Municipal da ASSOC. RECORTE
 
ASSOCIAÇÃO RECORTE (Regional Centro-Oeste/Norte) DR. G. DORFLES
 
ABSB (ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA), filiada à IASS-AIS
 
[DIVULGAMOS TAMBÉM OS EVENTOS DA ABES (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS SEMIÓTICOS) E DO CISC (http://www.cisc.org.br/portal/index.php);
A ABS/RECORTE ainda não se filiou ABES, o que pretende fazer na próximo Encontro Nacional dessa Instituição científica;
foi declarada extinta a ABS, com a fundação da ABES; 
AGRADECEMOS À TAP PELO APOIO A EVENTOS CIENTÍFICOS NA EUROPA -
trechos a partir de Lisboa ou de volta à capital portuguesa]
 
 
 
 
 
Semiótica - Peirce, Sausurre, Jakobson,
Bakhtin e Lotman,
Youtube: 
 
 
 
 
 
 
 
Enviado em 30/04/2008

Trabalho apresentado na pós em Comunicação, Publicidade e Negócios - IV, CESUMAR, 2008.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[AQUI TERMINA O BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO RECORTE]
 
 
 
 
 
 
 
===
 
 
 
 
 
 
 
GRANDES MARCAS CRIADAS NO SÉCULO PASSADO:
RAQUETES PRINCE [EUA]:
 

 

 


 
 
 
 
 
 

 

"Prince racquets
Prince Manufacturing Inc. was founded in 1970, when Bob McClure invented Little Prince, the first tennis ball machine for home court use. The company was named after the town of Princeton (USA). Until 1976, Prince only produced and sold ball machines. But then a new chapter in the Prince company history began that should revolutionize the world of tennis racquets. Howard Head, the founder of the Head ski company, sold it to AMF in 1969. After retiring, Head decided to take lessons in tennis and for this purpose he got himself a tennis ball machine - which was manufactured by Prince Manufacturing Inc. Although Head was not very good at tennis, he figured out that the equipment for the game needed a lot of improvement. To begin with he became the majority share-holder and chairman of the board of the Prince Man. Inc. While Head considerably improved the design of the ball machine, he still did not get any better at the game. He figured it out that it because of the small sweet-spot of the tennis racquet. In order to make the game of tennis easier, Head came up with the design of oversize raquet. He filed and in 1976 obtained a patent that covered tennis racquets with size 95-135 square inches. The first Prince oversize racquet released to the market in 1976 was the Prince Classic, made of aluminium. According to Prince, it became the most successful racquet of its time.
Howard Head also pionered the development of the legendary Prince Graphite racquet. It quickly became a timeless standard. In the early 80s, Gene Mayer (USA) took a sharp rise in the ATP ranking from 148 to 4, partly thanks to playing the Prince Graphite. Also the Prince Woodie (1980) must be considered a highly classic racquet, consisting of wood and graphite. It marked the transition from wood to graphite racquets.
 
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Prince racquets 1983
 
 
Prince racquets 1984
 
 
Prince racquets 1985
 
Other"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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"Prince Sports
 
Prince Sports Inc.
Rule the court
(Manda en la pista)
Tipo Privada
Industria Material deportivo
Fundación 1970
Sede Bandera de los Estados Unidos Bordentown, Nueva Jersey, Estados Unidos
Personas clave Bob McClure
Productos Raquetas, ropa deportiva, accesorios de moda, máquinas de pelotas, equipamiento de tenis
Sitio web www.princetennis.com
Prince Sports, Inc., es un fabricante de artículos de tenis, badminton y squash con sede en la ciudad estadounidense de Bordentown (Nueva Jersey).
Entre sus marcas se incluyen Prince (tenis, squash y badminton), Ektelon (racquetball) y Viking (platform/paddle tennis). La compañía produjo las primeras raquetas de tamaño superior y de forma alargada y la primera máquina electrónica lanzapelotas [cita requerida]. Prince comercializa diversas tecnologías relacionadas con las raquetas (O3), cuerdas (Recoil), footwear (Precision Tube Technology) y accesorios (Aerotech).
La compañía fue fundada en 1970 por Robert H. McClure, natural de Princeton, Nueva Jersey, (de ahí el nombre de la compañía) como fabricante de máquinas lanzapelotas para pasar más tarde a la fabricación de raquetas. Howard Head, fundador de la empresa de artículos de esquí Head, recibió lecciones de tenis cuando se jubiló (su compañía la vendió a AMF en 1969). Utilizó una de las máquinas lanzapelotas de Prince, pero se frustró por la lentitud con la que mejoró su tenis. Head se unió a la compañía a comienzos de los años 1970 y desarrolló el producto estrella de la firma, una raqueta de tenis de tamaño superior.
La compañía ha pertenecido a diferentes consorcios, y actualmente está controlada por Nautic Partners, una empresa de private equity con sede en Providence, en el estado de Rhode Island (Estados Unidos). [...]
Enlaces externos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(OUTRO ASSUNTO)
O PAPA NO BRASIL [ARTIGO DE
Cunha e Silva Filho, AUTOR QUE
COLABORA REGULARMENTE NESTE
ENTRETEXTOS]:
 
LETRA VIVA [NOME DA COLUNA]
Cunha e Silva Filho
 
"Como conciliar o inconciliável: o Papa Francisco e os governos do Brasil
 
Cunha e Silva Filho
                               Ontem estive preso à tela da tevê, acompanhando tudo o que dizia respeito à vinda do Papa Francisco ao Brasil. Do avião ainda em voo até  o pouso lento e bem conduzido em avião da Alitalia. Foram horas de voo com o Sumo Pontífice, sua comitiva eclesial, os seguranças e  jornalistas credenciados.
                              Enfim, do avião desce o Papa Francisco, um argentino descendente de italiano. Sorriso largo, simpático, de estatura mediana. Lá vem ele, em movimentos firmes, descendo a escada encostada à  porta do avião.  No outro extremo do avião,   de outra porta haviam primeiro  saído os homens de segurança.  
                               Papa Francisco chega ao  país  em momento difícil por que passa a sua população, aquela que saiu às ruas gritando por mais justiça em todos os aspectos da estrutura do Estado brasileiro.
                            Aguardavam-no as autoridades locais e nacionais. Todos bem vestidos e compenetrados . Entre uns e outros, havia um homem amável, carismático, observador, de voz mansa e frágil. Na sua agenda, o objetivo mais elevado dele seria estar com os jovens de diversas partes do mundo. Jovens que vieram ao Rio para se alegrarem com a presença a mensagem do Sumo Pontífice nos dias em que acontecerá a Jornada Mundial da Juventude. Portanto, na realidade Papa Francisco aqui veio para esse encontro multirracial. O Brasil serviu apenas de espaço na geografia do Planeta Terra.
                           A figura de um Papa traz por si mesma um clima de festa, de paz, de esperança. Por isso, é bem-vinda. Eu bem  me lembro do tempo em que João Paulo Segundo esteve no Rio de Janeiro. Foi uma comoção geral. Uma semana de tranquilidade, de união de pessoas, de todas as idades. Nem se falava em violência. Desconfio até de  que os próprios marginais se recolheram, fugindo aos seus hábitos selvagens. Tudo em nome de um homem que representa  o líder máximo da religião católica. Não há quem não se sinta emocionado com essa figura do Vaticano conquanto se sabe que o catolicismo não vai bem em muitos aspectos da vida material, moral  e espiritual.O momento da visita do Papa, contudo, apazigua, infunde um clima inédito de esperança e fraternidade.
                          Papa Francisco, cujo nome foi tão bem escolhido para o momento conturbado universal, ao chegar ao Brasil, traz novas energias de certeza de que alguma coisa tem que ser feita ou mudada para o bem do povo brasileiro que, a um tempo que se torna enfurecido, como dissera bem ontem uma manchete de jornal inglês, sabe também se comportar com espírito pacífico, alegria, brandura e carinho.
                        Vejo como o povo é sábio no que faz por vezes.Sabe ser grande hospitaleiro, carinhoso, cuidados com essa figura frágil do Papa Francisco cuja atuação como líder do catolicismo tem-se pautado por uma postura de decisões firmes e de humildade na função que ocupa na Igreja. 
                        Desde aquele momento em que ficou ouvindo ao coral  de crianças cantando uma canção em sua homenagem, em português, espanhol e, se não me engano, em inglês, até o seu deslocamento do Aeroporto do Galeão em direção ao Centro do Rio de Janeiro presenciou-se um exemplo do quanto o brasileiro se sente órfão de afeto de líderes que merecem respeito e em quem confiam de al ma aberta. A multidão que o cercou na Avenida Presidente Vargas, cada qual querendo segurar-lhe a mão, dar-lhe um abraço e dizer-lhe palavras afetuosas é uma cena de encantamento da alma  simples do povo brasileiro, de todas as idades e níveis sociais. O povo sabe a quem prestar tributo, essa é uma lição que tiro da permanência do Papa Francisco em solo brasileiro.
                       Por outro lado, fico imaginando a distante grande entre o afeto dedicado ao Papa e a indiferença do povo em geral pelas autoridades. Não há o menor sinal de admiração pelos governantes e por toda a estrutura do poder público. No caso do Rio de Janeiro, temos o exemplo de divórcio completo de laços de consideração e respeito entre o povo e o governador atual.
                      No encontro do Papa Francisco no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador, é que se pode ver com nitidez o poço fundo entre o governador e o povo. Lá dentro, no palácio, os discurso incompatíveis entre o que a Presidente da República disse sobre o seu governo e a realidade que o país está atravessando. Lá fora,  o aparato  policial pronto para qualquer  evnetualidade a serviço do poder.
                       O grupo seleto lá dentro não representa de forma alguma as aspirações do povo brasileiro. Os discursos não passam de formalidades diplomáticas entre dois chefes de Estado, visto que a verdade da nação ali não se encontra mas sim nas ruas, no grupo de manifestantes pacíficos que não podia se aproximar do Papa Francisco. O boneco de pano queimado simbolizando a figura impopular do governador é o maior testemunho de quanto o anfitrião fluminense está distante das aspirações populares. Como deve ser triste e solitário  o mundo interior de um governante detestado por considerável parte  dos habitantes do Estado que dirige [*]!                 
                    A presença do Papa Francisco, pelo que traz de alegria, paz e verdade humana e espiritual, destoa em todos os sentidos do grupo de representantes do poder do Estado Brasileiro."
 
 
[*] - DICA DESTA COLUNA (não é do autor - Cunha e Silva Filho -, é nossa
[COLUNA RECONTANDO...]): VOCÊ ESTÁ MUITO DECEPCIONADO COM
SERGINHO CABRALZINHO FILHINHO (como desgovernador) E CONSIDERA
ANTONY GAROTINHO "Propinoduto do Silveirinha" MATHEUS BEM PIOR,
COMO ADMINISTRADOR PÚBLICO, DO QUE ELE?  Vote no atual vereador
Prof. Cesar Maia e seja feliz (NA ESTEIRA DE SUA CORRETA DECISÃO,
NOSSA VIDA MELHORARÁ [espero...]!  FALB)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na conferência, continuará a ser seguida a trajetória dessas duas linhagens, defendendo-se a tese de que somente a perspectiva universalista é compatível com o ideal da construção de uma civilização humana. O intelectual universalista opõe-se ao relativismo ético e epistemológico, porque acredita em ideias e valores de validade transcultural, bem como ao hegemonismo e unilateralismo, que em sua