[Flávio Bittencourt]
 
Nº 7 - Boletim da regional RECORTE da associação de comunicação e semiótica
 
Regional Centro-Oeste/Norte (Recorte) / FORMOSA/GO, 17 de junho de 2013 - Periodicidade: quinzenal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

POESIA VISUAL:

Clichetes – Philadelpho Menezes

 
 
 
 
 
 
 
                                                             AO PHILA, ADMIRADO AMIGO,
                                                             EM MEMÓRIA
 
 
17.6.2013 -     F.
 
 
[NESTA MATÉRIA NÃO HÁ PROPAGANDA PAGA, O QUE SIGNIFICA
QUE, SE SUA EMPRESA VIER A APOIAR EVENTOS CIENTÍFICOS, 
PODERÃO AS SUAS MARCAS APARECER AQUI, GRATUITAMENTE,
DA MESMA FORMA QUE, NO PROGRAMA DO JÔ (TV GLOBO),
O ESCRITOR, HUMORISTA, ATOR, ARTISTA PLÁSTICO,
MÚSICO-PERCUSSIONISTA, DIRETOR TEATRAL, JORNALISTA E
APRESENTADOR DE TELEVISÃO JÔ SOARES CITA AS FIRMAS PARTICULARES,
ASSOCIAÇÕES CIVIS, CLUBES, ONGs, IGREJAS, SINDICATOS, GOVERNOS E
EMPRESAS GOVERNAMENTAIS QUE APÓIAM O TEATRO BRASILEIRO.]
 
 
 
 
 
BOLETIM RECORTE Nº 7 - Boletim quinzenal (EDIÇÃO DA SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO DE 2013):
 

BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO RECORTE / CIDADE DE FORMOSA / GOIÁS / BRASIL, ANO I, Nº 7 - PERIODICIDADE: QUINZENAL - 2ª quinzena de JUNHO de 2013, 17.6.2013 - Editor responsável: Cláudio Ramalho / e-mail: [email protected], endereço: R. 1, Cs. 952, Pq. Laranjeiras, 73.805-610 - Formosa-GO, Brasil - Editor da RECORTE (Revista anual de Teoria da Literatura, Comunicação e Semiótica): Rogel Samuel - Redator: Cláudio Ramalho - Revisor e copidesque: Flávio Bittencourt - Orientador editorial (in memoriam): Reynaldo Jardim - Diretor Honorário da Associação Recorte de Comunicação, Media e Semiótica: Umberto Eco. 

Sócios-correspondentes da Associação Recorte:

Varsóvia (Polônia): Jerzy Pelc

Helsínque (Finlândia): Eero Tarasti

Paris (França): Rafael Mário Hime

Perpignan (França) [in memoriam]: Gérard Deledalle

Lafayette, Indiana (EUA): Flyod Merrell

Brasília/início Asa N: Cleber José Coimbra

Brasília/ponta Asa N: Herondes Cezar

Brasília/início Asa S: Athos Cardoso

Brasília/ponta Asa S: Sandro Machado

Brasília (in memoriam): Profª. Regina (SQN 216 [Dona Helena, pseudônimo literário])

Brasília/Condomínios do Lago (SHDB): Sílvio Rocha

Sobradinho/DF: Geraldo Lima

Teresina: Dílson Lages Monteiro

Fortaleza: Jorge Tufic

Recife: Eduardo Henrique Accioly Campos

Manaus: Jair Jaqmont Cantanhede

Boa Vista:  Maurício Zouein

Campos dos Goytacases: Frederico Schwerin Secco

Rio de Janeiro/Copacabana: Frank Fragoso Willye

Rio de Janeiro/Urca: Rogel Samuel

Rio de Janeiro/Vila Isabel: Luiz Cesar Saraiva Feijó

Rio de Janeiro/Tijuca: Miguel Carqueija 

São Paulo: Norval Balteillo Júnior
 
Agradecimento: Este Boletim não poderia ter sido produzido sem o apoio logístico de Mais Diesel Ltda., uma empresa de venda de autopeças e acessórios para veículos automotivos (Rodovia BR-020, Formosa, estado de Goiás, Brasil). C. Ramalho
 
 
 
 
 

10th International Conference on Semiotics

 

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The deadline for abstracts submission has been extended until the 9th of June, 2013

[PRAZO PARA SUBMISSÃO DE RESUMOS: ENCERRADO]
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‘Changing worlds & Signs of the times’

Co-organizers:
Hellenic Semiotics Society
University of Thessaly:
-Department of Primary Education
-Department of Early Childhood Education
-Department of Special Education
-Department of History, Archaeology and Social Anthropology
-Department of Architecture Engineering

Volos, 4th, 5th & 6th of October, 2013

 
 
 

BREVE HISTÓRIA DA SEMIÓTICA: DA FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA

ATÉ O SÉCULO 18 E INÍCIO DO SÉCULO 19 - AS PRÓXIMAS PARTES

RESUMIRÃO: A semiótica no século 19; no séc. 20; e na atualidade:

"Breve história da Semiótica

Esta é uma breve, muito breve resenha do percurso da teorização sobre os signos. A linha seguida neste texto é arbitrária, tentando ser um resumo de parte do programa de Semiótica da UAL e um guia para o estudo desse (incompleto) percurso. É uma "corrida" de Platão a Baumgarten. A Semiótica é uma "ciência" nova, mas para um problema muito antigo.
Este texto é insuficiente para um estudo razoável. A bibliografia indicada deve ser consultada.

Breve história da tentativa de erigir uma teoria sistematizada dos signos
João de Sousa, 1997. Texto de apoio para a disciplina de Semiótica

1.
O período clássico
2.
O período medieval
3.
Racionalismo
4.
Empirismo britânico
5.
Iluminismo francês
6.
Iluminismo alemão
7.
Bibliografia


1. O período clássico


Platão

1. Os signos verbais, naturais ou convencionais, são apenas representações incompletas da verdadeira natureza das coisas.
2. O estudo das palavras nada revela sobre a verdadeira natureza das coisas uma vez que a realidade das ideias é independente das representações sobre a forma de palavras.
3. O conhecimento mediado por signos é indirecto e inferior ao conhecimento imediato e a verdade sobre as coisas através das palavras é inferior ao conhecimento da verdade em si, mesmo que as palavras empregues sejam agradáveis e cuidadas.
4. O verdadeiro saber não é de natureza simbólica, mas só simbolicamente se acede a esse saber: processo dialéctico de subida do conhecimento (do devir à essência). A linguagem tem uma função dialéctica. Exemplo do círculo: nomeação (onoma) - definição (logo) - imagem (eidolon) - ciência (epistemh).

Outros tópicos:
Visão fonocêntrica da escrita
Arbitrariedade, correcção das palavras.
Teoria da iconicidade das imagens mentais
Mimésis na literatura.


Aristóteles

Signo
1. Marcas escritas são símbolos de sons falados.
2. Sons falados são signos e símbolos de impressões mentais.
3. Impressões mentais são "cópias" da das coisas actuais.
4. Enquanto eventos mentais e coisas são as mesmas para a humanidade, o discurso não é.

Escrita <= Sons falados <= Ideias <= Coisas

Aristóteles acreditava que as diferenças na estrutura dos sistemas sígnicos assentava no plano da expressão, não no plano do conteúdo (uma vez que os eventos mentais eram os mesmos).

Também participa no debate da arbitrariedade e convencionalidade dos signos: "um nome é um som falado significante por convenção. Eu digo por convenção porque nenhum nome é um nome natural, mas apenas quando se torna um símbolo".


Os estóicos

Signo
signo liga três componentes:
o semainon, o significante material;
o semainomenon, o significado ou sentido;
o pragma, o objecto externo referente.



Enquanto que o significante e o objecto são entendidos como entidades materiais, o significado é considerado incorpóreo.

Para os estóicos o signo é uma proposição antecedente numa hipotética e válida premissa maior, que serve para revelar um consequente. Neste ponto de vista a semiose é um processo de indução silogística. Do significante observável inferimos por mediação do significado, num processo de engendrar uma conclusão lógica sobre aquilo pelo qual o signo está.

Os estóicos chamam lekton a uma proposição (domínio do sentido intencional). É uma categoria semiótica (categoria dos lekta) incorporal. Destinguem entre lekta completo e lekta incompleto. O primeiro é uma proposição, o segundo é uma parte desta (nome e predicado são lekta incompletos), que se compõem com outros, obedecendo a vínculos sintácticos. Parecem categorias gramaticais, da expressão, mas são categorias do conteúdo. São antes conteúdo expresso ou exprimível, hoje dir-se-ia que é uma pura posição actancial. Por conseguinte, os conteúdos são elementos incorporais expressos pelas expressões linguísticas que se ligam para produzir enunciados que exprimem posições. O lekton completo como "representação do pensamento" é "aquilo que pode ser veiculado pelo discurso".

Os estóicos já destinguiam o mero som, ruído, do som articulado significante. O facto de ser articulado conferia-lhe a capacidade de ser incorporado em símbolos escritos. Era uma antecipação da substância da expressão e forma da expressão. Um som articulado pode não ser significante, tem é que fazer sentido para o ser.


Os epicuristas

A escola de Epicuro defendia uma epistemologia materialista: as sensações são impressões realizadas na alma pelas imagens dos átomos da superfície dos objectos.

Os epicuristas defendiam um modelo diádico do signo, rejeitando o domínio do sentido intencional (lekton-estóicos). O referente de um signo era identificado com uma impressão sensível ou um sentimento. Temos apenas palavras e objectos, coisa intermediárias convocadas por signos (lekton, categoria dos lekta) não existem.

Os epicuristas rejeitam também o poder inferêncial da semiose (estóicos). A capacidade da semiose não é apenas domínio dos literatos, que estudaram as técnicas da lógica, mas também de todos os outros, como agricultores, etc. "até um cão quando persegue um animal pelas pegadas está a interpretar signos". Por outras palavras, o signos não é um juízo, em que há um antecedente numa premissa maior. Concluem que a linguagem verbal, tal como o comportamento animal e os gestos das crianças, tem a sua origem não numa convenção intelectual, mas antes na natureza.

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2. O período medieval


Aurelius Agostinho

St. Agostinho aceitava a visão epicurista de signo como sense datum representando alguma coisa que não estava presentemente perceptível. Contudo, seguindo os estóicos, a sua definição de signo faz referencia à mente do interprete como um terceiro correlato da semiose. A sua concepção é cristã: os objectos da semiose são interpretados como sinais indexicais revelando a vontade divina na criação da terra.

Duas definições de signo, uma contempla o plano semântico e a outra o plano comunicacional.

1. Função designativa ou representativa: " um signo é o que se mostra a si mesmo ao sentido, e que, para além de si, mostra ainda alguma coisa ao espírito". O que caracteriza um signo é a mediação representativa ou designativa que faz de um terceiro.
2. "A palavra é o signo de uma coisa que pode ser compreendida pelo auditor quando é proferida pelo locutor". A introdução desta dimensão comunicacional é uma novidade.
Temos o signo com quatro elementos:



a) Processo comunicacional, b) processo de significação.

Diferencia o processo comunicacional da significação.

Para Todorov, Agostinho é o primeiro semiótico:
1. os seus estudos têm propósitos cognitivos;
2. estuda os signos em geral e não apenas os linguísticos. Alarga a doutrina dos signos a outras semioses que não a linguística, como os gestos miméticos dos actores.

Destingue entre signos convencionais e signos naturais. Defende também que objectos e signos não são diferentes classes de coisas uma vez que cada entidade material pode funcionar como signo de outro objecto.


Semiótica medieval

A semiótica medieval desenvolveu-se dentro da teologia e do trivium (gramática, dialéctica e retórica). Os maiores tópicos da semiótica escolástica são a visão pansemiótica cristã do universo e da exegesis textual, a disputa realismo - nominalismo e as doutrinas da suposição e dos modos de significação.


Realismo vs. Nominalismo - o problema dos universais

A disputa escolástica sobre a natureza dos universais refere-se ao status ontológico da relação entre signos para conceitos gerais e os seus objectos de referência. Universais era o termo usado para designar os conceitos (ideias) de uma natureza geral. Enquanto que os objectos empíricos (flores, árvores, etc.) eram sempre experimentados como entidades individuais, os predicados dedicados a estes na forma de palavras, como flor ou vermelho, eram universais. Se o objecto é particular, o termo geral que o designa é universal. Qual é então a natureza destes universais? Terão eles alguma existência fora do sistema dos signos?

Platão defendia que os universais eram ideias existindo independentes dos objectos particulares. Universalia sunt ante res (existem antes das coisas).era a caracterização medieval da posição platónica. Os primeiros escolásticos defendiam que os universais eram coisas reais cuja existência substancial era observável na pluralidade dos objectos (como flores e árvores). Universalia sunt in rebus (estão nas coisas) era a caracterização desta posição. Assim, todas as coisa individuais participam no universal da sua classe. Esta é a posição realista.

Os nominalistas, pelo contrário, argumentavam que somente os individuais existem na natureza. Os universalis não se referem a nada e são apenas nomes (nomina) ou emissões vocais (flatus vocis). Universalia sunt post res (depois das coisas) é caracterização desta posição.

Ockham considerava que os universais como coisa sem uma existência própria, mas estando por conta dos objectos individuais. A existência real tinha que ser individual e não podia ser universal.

Um realismo moderado, também chamado conceptualismo, aceitou a síntese entre as duas concepções. Nesta concepção os universais estão dependentes da mente, mas mantinha-se a ideia de que os conceitos da mente eram formados por similaridades reais entre as coisa de forma comum.

Teoria da suposição

A teoria da suposição caracteriza o modo de produzir sentido do sujeito de uma sentença dentro dum contexto dos seus predicados. Era oposta ao significado, independente do contexto, o sentido geral de uma palavra. Em termos actuais, considerava-se significado como o sentido lexical da palavra.

Eram considerados dez tipos de suposição. O mais importante era o que se referia à existência de uma entidade empírica. Ex.:
Bobi é um animal. "Bobi" supõe um ente existente. Este modo de referência é chamado suppositio personalis.
Subtipos incluem : s. confusa, todo o cão é um animal;
s. determinativa, algum cão está a correr;
s. discreta, Bobi está a correr, ou Bobi é um animal.
Dois outros modos de suposição são o simplex, que remete para um conceito, ou supõe um universal, "cão é uma espécie"; e materialis, onde a referência é feita à palavra como um signo, Homem é um nome (substantivo), ou veloz é um adjectivo. É aquilo que hoje entendemos como metalinguagem. A distinção entre objecto e metalinguagem foi desde cedo discutida pelos escolásticos sob o nome de primeira ou segunda imposição. Palavras como cão , homem... eram definidos como signos convencionais da primeira imposição. Palavras metalinguisticas como nome ou verbo eram definidas como sendo resultado de uma segunda imposição.

Semiótica modista
Teoria dos modos de significação

Os gramáticos modistas acreditavam numa iconicidade essencial entre as coisas do mundo e a estrutura da linguagem (na esteira de Aristóteles). Uma vez que a iconicidade dependia das coisa do mundo, todas as linguagens tinham a mesma estrutura profunda. Tentaram criar uma gramática universal ou especulativa.

Os modistas destinguiam três dimensões da semiose linguística:
coisa (res),
entendimento (intellectus),
voz (vox).

Três modos de significação estavam associados a estas três dimensões da semiose:
modus essendi, fornece fundamento ontológico à semiose, caracteriza a natureza das coisas;
modus intelligendi, as estruturas essenciais são percebidas pela mente humana através deste modo (desde a tradição aristotélica que os conceitos são iguais para tidos os Homens, sendo o resultado de impressões sensíveis externas), o modo de ser precede o modo do entendimento, tal como na causa precede o seu efeito (o acto de percepção e conceptualização pelo modo activo do entendimento (modus intelligendi activus), as entidades mentais resultantes pertencem ao entendimento passivo (modos intelligendi passivus).;
modus significandi, a coisa e o conceito são designados sob a forma de palavras como resultado de acto de imposição, a palavra é composta por um significante vocal (vox) que é associado a um referente (significatum).

Apenas a associação de um som fonético com um referente especifico faz com que a vox se transforme num signo verbal (dictio). A função semântica deste signo verbal é o modo de significação. Por uma primeira imposição o significante vocal é conectado com um referente especifico. Este processo constitui uma relação chamada significação (ratio significandi). A palavra resultante é arbitrária e especifica de uma língua.

Por um segundo acto de imposição, a palavra é associada a vários modos de significação que derivam das suas formas gramaticais. Todas as categorias gramaticais ou partes de discurso são interpretadas como tendo características semânticas gerais que se combinam com o sentido lexical básico da palavra. A relação semântica deste modo é chamadas consignificação (ratio consignificandi). Este sentido "consignificado" não é arbitrário. Corresponde ao modo de entendimento dos conceitos e é universal.
Os modos de significação são criados pelo intelecto, que relaciona a palavra com o modo de ser da coisa. O estudo destas dimensões das categorias universais da linguagem formam o núcleo da semiótica modista.
Exemplos desta visão modista da linguagem como ícone da realidade são as interpretações das classes de palavras como os nomes, os verbos ou os pronomes:
"o nome é definido por referência ao seu modo essencial de significar substâncias, estados permanentes ou entidades";
"o verbo é a parte do discurso que significa pelo modo de mudança, de possibilidade de vir a existir, movimento ou existência";
"o pronome significa substância sem referência a qualquer qualidade".

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3. Racionalismo


Ênfase nos poderes do intelecto humano, desenvolveu dois tópicos de relevância semiótica:
1. a natureza mentalista do signo,
2. a procura de uma gramática racional universal, comum a todas as línguas


Descartes (1596 - 1650)

O racionalismo cartesiano é estritamente antropocentrico. Os animais caracterizam-se não só pela ausência de linguagem como pela ausência de razão - (negação da importância teorética da zoosemiótica).

O axioma das ideias inatas, que pressupõe a prioridade do conhecimento intelectual sobre a experiência perceptual, e o dualismo mente - corpo, são a base da teoria da significação que enfatiza os conceitos em detrimento das coisa (referência).

O problema da diversidade das línguas é um problema de ordem da estrutura superficial uma vez que só os sons são variáveis, as ideias são constantes. A estrutura do pensamento e razão é comum a todos os Homens (também para Aristóteles os conceitos são comuns a todos os Homens, o discurso não).


Port-Royal

Antoine Arnaud (1612 - 1694)
Claude Lancelot (1616 - 1695)
Pierre Nicole (1625 - 1695)

A base da semiótica da escola de Port-Royal é um modelo mentalista e diádico de signo. "O signo compreende duas ideias - uma da coisa que representa, a outra da coisa que é representada - e a sua natureza consiste em excitar a segunda pela primeira" (Arnaud e Nicole).

Esta concepção diádica não consiste numa entidade física e noutra mental, mas sim em duas entidades mentais: a ideia ou imagem do som por um lado, o conceito por outro. É uma antecipação do significante (imagem acústica) e significado de Saussure.

Esta semiótica destingue 4 tipos de signos:
1. indexicais naturais, como os sintomas médicos, ou respirar para "vida";
2. símbolos motivados (indexical ou iconicamente), como símbolos iconográficos do cristianismo;
3. ícones naturais, como as imagens dos espelhos;
4. signos convencionais, como as palavras.

Só os últimos são objecto da gramática de PR. Neste âmbito introduzem diferenciações como :
1. significação própria e acessória (denotação e conotação);
2. compreensão e extensão (intenção e extensão).

A arbitrariedade, característica da quarta classe de signos, é específica da relação entre significante e significado ( e não do referente). É puramente arbitrário juntar um conceito a um som em vez de a outro. Os conceitos são claros e distintos, não são arbitrários. A arbitrariedade provem do significante, é um fenómeno de estrutura superficial. Pelo contrário, a esfera dos significados ou ideias racionais está sujeita a leis válidas e universais da mente humana. Não é afectada pelo que mais tarde se designaria por relatividade semântica.


Leibniz (1646 - 1716)

Tem uma visão pansemiótica: inclui nos signos palavras, letras, símbolos químicos e astronómicos, caracteres chineses hieróglifos, marcas musicais, algébricas e aritméticas, estenografia e outros signos que usamos pelas coisas quando pensamos.

A sua definição de signo segue a tradição escolástica: " um signo é aquilo que percepcionamos, e por outro lado, consideramos conectado com outra coisa, em virtude da nossa ou da experiência de outrem".

A semiose é baseada na associação de percepções e o signo é o instrumento humano da cognição. Leibniz estudou signos escritos e visuais como os caracteres e definiu-os como marcas visíveis de conceitos. Os caracteres são arbitrários por eles próprios, mas os princípios da sua conecção no discurso racional não são. Há uma relação entre a estrutura do discurso e as coisas do mundo natural que são fundamento da verdade.

Por outras palavras,
a estrutura sintáctica dos signos está relacionada com a realidade através de uma relação de iconicidade diagramática.

O fundamento desta semiótica de Leibniz é um princípio metafísico de harmonia preestabelecida: todo o mundo está virtualmente representado em todas as mentes individuais, como uma faculdade cognitiva.

Isto implica um modelo triádico de signo:



uma vez que, ideias correspondem aos seus objectos.

Os signos são ferramentas úteis e necessárias que servem de "abreviatura" a concepções semânticas mais complexas que representam. Todo o raciocínio humano é realizado através de signos. Não é possível nem desejável que os objectos eles próprios ou até mesmo as suas ideias sejam sempre distintamente utilizadas pela mente. Por uma razão de economia racional, o signo é uma ferramenta para a realização de novas descobertas.

Leibniz desenvolveu estas ideias gerais sobre a natureza do signo mais especificamente nos três ramos do seu projecto de uma linguagem universal:
1. teoria dos signos,
2. cálculo racional,
3. invenção (arte?)

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4. Empirismo britânico


Empirismo: ciência natural como o fundamento de uma filosofia empírica. Temos pois base numa ciência experimental, de lógica indutiva, um modelo filosófico de inquirição. Corrente em antagonismo com os racionalistas, que consideravam a razão e a dedução o fundamento do conhecimento humano.


Bacon (1561 - 1626)

Três tópicos de interesse semiótico:
1. criticismo e cepticismo contra a linguagem,
2. variedade de signos além das palavras,
3. a descoberta de um código binário.

Para Bacon "as palavras são tokens ou marks da noção popular (corrente) das coisas". Podem conduzir a modelos de entendimento correctos ou distorcidos (cepticismo). Os últimos são causados por palavras que "impõem falsas aparências":
1. palavras de coisa que não existem,
2. palavras confusas ou indefinidas.

Temos então:
1. cepticismo da língua,
2. "a cognição não é necessariamente expressa por palavras.

Bacon investiga outros signos como gestos, caracteres chineses, hieróglifos egípcios. Estes signos implicam uma semiose directa, sem a intervenção de palavras.

Signos:
1. icónicos, têm alguma similitude com a noção;
2. arbitrários, força sígnica por contrato ou aceitação.


Locke (1632 - 1704)

Posição nominalista, a universalidade não existe nas coisas, que só têm uma existência individual, reside apenas nas ideias e palavras cuja sua significação é geral.

Os signos são instrumentos do conhecimento, e existem dois tipos:
1. ideias,
2. palavras.

Locke rejeita o axioma das ideias inatas (Descartes): "as ideias provêm das sensações dos objectos externos", por reflexão. A mente percepciona e reflecte (cada uma per si).

Para Locke as palavras estão pelas ideias, são marks destas. As palavras são então metasignos, signos de signos. O significado das palavras "é uma conexão especial de ideias".

Temos aqui a antítese de Saussure, para quem a ideia e a palavra (se bem que autónomas) são inseparáveis. As palavras são ,afinal, a realidade das ideias, que de outra forma permaneceriam ocultas.

Trata-se de uma posição individualista, de uma teoria da utilização dos signos. "Com efeito, uma vez que as coisas que a mente contempla não estão presentes na compreensão, onde só aquela existe, é necessário que nela esteja presente alguma outra coisa, como um signo ou representação da coisa considerada: e isso são as ideias. E porque o palco das ideias que constituem o pensamento de um homem não pode ser imediatamente visível para o olhar de outro homem, nem conservado noutro lugar que não a memória, um repositório pouco seguro: são portanto também necessários, para comunicar os nossos pensamentos aos outros, assim como para o nosso uso pessoal, signos das nossa ideias. Aqueles que os homens consideram mais convenientes e que utilizam portanto geralmente, são os sons articulados".

Problema: se as palavras são portadoras de representações individuais, como é que se pode compreender representações individuais dos outros, que podem não coincidir com as nossas?

Os indivíduos pressupõem que as suas palavras são também os signos das ideias dos outros. "(Os homens) pensam utilizar a palavra na acepção usual dessa língua, e nesse caso supõem que a ideia de cuja palavra eles fazem um signo é precisamente a mesma a que os homem racionais desse país aplicam esse nome".

Mas com que direito é que os indivíduos pressupõem uma acepção comum?
A inserção numa comunidade histórica ("Homens racionais de um país") ultrapassa a concepção da reprodução individual nominalista.

Essas ideias foram criadas por uma comunidade histórica, não são meras representações individuais, ainda que os indivíduos sejam depositários dessas ideias.



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5.Iluminismo francês


Condillac (1715 - 1780)

A versão francesa do empirismo tornou-se conhecida como sensualismo. Etienne Condillac é o autor mais representante desta corrente.

Teoria da semiose como um processo "genético" e psicosemiótico.
Para Condillac "o uso de signos é o princípio que abre a fonte de todas as ideias".

Estabeleceu uma hierarquia de operações semióticas, começando no nível mais baixo e estendendo-se ao mais elevado.

sensação - percepção - consciência
atenção - reminiscência - imaginação
contemplação - memória - reflexão

Destingue três categorias de signos:
1. acidentais, onde "os objectos estão conectados com algumas das nossas ideias por circunstâncias particulares;
2. naturais, "as reacções que a natureza estabeleceu para as sensações de prazer, medo, dor, etc.";
3. por instituição, "aqueles que escolhemos e que têm apenas uma ligação arbitrária com as nossa ideias".

Os três primeiros níveis comportam modos passivos de semiose e não estão associados com nenhum dos três tipos de signo.

O nível da reminiscência é a origem dos signos acidentais e naturais. Os signos naturais são aqueles onde cada língua se originou, mas uma língua totalmente desenvolvida está sempre fundada sobre signos arbitrários, que pressupõem o uso do nível da memória.

Entre os signos naturais e os arbitrários está a linha divisória entre a comunicação humana e a comunicação animal.

Condillac destingue a língua actual de um estágio pré-linguístico da semiose humana a que chama linguagem de acção: "esta linguagem de acção é o germe da linguagem (falada) e de todas as artes que são apropriadas para expressar as nossa ideias", nomeadamente a arte dos gestos, pantomima, música, poesia, eloquência e escrita.

O Homem nasce com as faculdades semióticas da linguagem de acção. Condillac rejeita a assunção de ideias inatas e postula a faculdade inata da linguagem de acção como um necessário pré-requisito para o desenvolvimento de uma linguagem completa e este desenvolvimento é a transformação gradual dos sinos acidentais e naturais em signos arbitrários.


Diderot (1713 - 1784) e os enciclopedistas

Um dos tópicos de interesse semiótico é a distinção entre signos linguísticos e não linguísticos. Para Diderot a linguagem dos gestos não é só mais expressiva mas também mais lógica que a linguagem verbal, porque no seu ponto de vista a linearidade da linguagem falada implica uma visão distorcida da realidade.

No fundo desta proclamação da superioridade da linguagem não verbal está a teoria deste século da mimésis, cuja base é um crédito generalizado na superioridade estética de signos naturais e icónicos em comparação com os arbitrários.

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6. O Iluminismo alemão


Lambert (1728 - 1777)

Foi o primeiro filósofo a adoptar o termo semiótica para o título de um extenso tratado sobre a teoria dos signos. Desenvolveu a semiótica como um dos quatro ramos de uma teoria geral do conhecimento, que incluía: noiologia (doutrina das leis do pensamento), aletheologia (doutrina da verdade) e fenomenologia (doutrina da aparência).

A "semiótica, ou a doutrina da designação dos pensamentos e coisas, serve para investigar como a língua e outros signos influenciam a cognição da verdade e como estes signos podem ser usados para este fim".

Cognição simbólica, de acordo com Lambert, é uma indispensável ferramenta do pensamento. A sua vantagem é que permite o renovar de sensações, quando estas não podem ser repetidas. Esta renovação por signos é necessária à clareza na cognição. Sem esta renovação as noções dessas sensações permaneceriam obscuras.

Neste processo de cognição há quatro tipos de signos:
1. naturais,
2. arbitrários,
3. meras imitações,
4. representações (icónicas).

Estes signos estão misturados na nossa linguagem e caracterizam-se por vários graus de similaridade.

Lambert estudou pelo menos 19 sistemas de signos, desde notas musicais ou símbolos químicos, até signos astrológicos, na sua arbitrariedade, motivação, necessidade semiótica, sistematização aproximação ao real. Estes sistemas mostram diferentes graus de aproximação, sendo o mais elevado o dos signos científicos. Estes signos não só representam noções como também indicam relações de uma forma que a teoria dos signos e a teoria das coisa tornam-se interpermutáveis. O fundo desta teorização da iconicidade dos signos científicos é o ideal de um alfabeto universal isomórfico com os factos da natureza de Leibniz.

Na persecução deste ideal, Lambert postula que os signos científicos devem ser baseados numa teoria semiótica que substitua a arbitrariedade dos signos, e que esse signos devem ser mais perfeitos uma vez que encorporam em si uma marca do seu próprio significado. Lambert postula princípios similares para uma gramática universal. A tarefa deste projecto é uma investigação sobre " o natural e o necessário na linguagem, onde parte da a arbitrariedade deve ser abolida, e parte colocada em conecção próxima com o natural e necessário".


Kant (1724- 1804)

Kant postulou 12 categorias conceptuais básicas do conhecimento humano como sendo as nossa ferramentas a priori para dar sentido ao mundo. Por trás destas categorias estão quantidade, qualidade e relação, que não têm relevância independentemente da sua aplicação na percepção, não se manifestam independentemente da nossa experiência.

A teoria dos juízos a priori, que não deriva do acto de semiose, pode ser interpretada como um poderoso modelo de onde o sentido não deriva do signo.

Para Kant o signo pode ser definido como um "custodian" (custos) que apenas acompanha o conceito em ordem a o reproduzir ocasionalmente.

Kant destingue entre juízos sintéticos e analíticos:
1. No juízo analítico o predicado já está semanticamente incluído no sentido do assunto, ex. - todos os triângulos têm três ângulos, não acrescenta mais informação ao assunto;
2. no juízo sintético o predicado acrescenta mais informação sobre o assunto, ex. - todos os corpos têm peso.

A realidade dos conceitos só pode ser demonstrada por percepção.
Os conceitos a priori da razão pura podem ser apresentados directamente por schemata, ou indirectamente por símbolos. A primeira por apresentação imediata (pressupõem prova imediata), a segunda por analogia (pressupõem uma forma mental que traduz em nós "abstracções apriorísticas".

Schema (categoria da razão pura) é diferente de imagem, que é uma categoria da percepção (um tipo de percepção icónica).



Assim, temos três tipos de signos:
1. Percepção (é signo dos nossos conceitos),
2. Schema,
3. Símbolo.


Os estetas - sobretudo Baumgarten (1714 - 1762)

1. A iconicidade das artes é o ponto fundamental de relevância semiótica nos estetas. O princípio da imitação (mimésis) na pintura foi considerado o paradigma da iconicidade estética. Sobretudo no caso da poesia, os estetas avançavam explicações para conciliar o ideal estético com a arbitrariedade e a linearidade sígnica. Um percursor desta ideia da iconicidade das artes foi Vico (ver Handbook or Semiotics).

2. A teoria da natureza autotélica do signo estético, expressa na formula de Kant "um prazer desinteressado", leva à procura da compreensão da arte pela arte. Tónica na função poética da linguagem de Jakobson, no significante.

3. A respeito da poesia, Herder rejeita a natureza autotélica do signo, "os signos, como as letras, sons e melodia contribuem pouco ou nada para o efeito da poesia". Esta baseia-se antes na natureza semântica. Tónica na função referencial da linguagem de Jakobson, no significado.

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7. Bibliografia


Eco, Umberto.

"Signo" in Enciclopédia Einaudi - O Signo, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 1994.

Fidalgo, António.
Semiótica, a lógica da Comunicação.
http://bocc.ubi.pt/pag/fidalgo-logica-com.html,1995.

Noth, Winfried.
Handbook of, semiotics. Indiana University Press, Bloomington & Indianapolis, 1995.

Trabant, Jurgen.
Elementos de Semiótica, Presença, Lisboa, 1980."

(http://semiotica.com.sapo.pt/apontamentos/txbreve.htm)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(...) MULHER BONITA PAGA – Os atores não passaram despercebidos pelo Minhocão. Ísis Valverde, que esteve na Livraria do Chico, na Ala Norte do Minhocão, foi reconhecida imediatamente pelo livreiro. “Perguntei se era a atriz Ísis Valverde, mas ela disse que não”, conta Francisco Joaquim de Carvalho, o Chiquinho, que vende milhares de títulos no lugar há mais de 30 anos.
Chiquinho não acreditou. Mas tratou-a como a todos os frequentadores da banca onde vende milhares de títulos há mais de 30 anos. Sugeriu a ela o livro Cultura: um conceito antropológico, do professor do Departamento de Antropologia da UnB, Roque de Barros Laraia. Ela gostou da indicação e, quando foi pagar no cartão de crédito, confirmou a suspeita de Chiquinho. Estava lá o nome que ela tentava esconder. Quando questionado se deu o livro de presente a ela, o vendedor foi categórico. “Eu não. A boniteza dela não paga as contas”, diverte-se. (...)
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTRADA REAL, em Belo Horizonte/MG,
"Fundado em 2011, por Wenceslau Moreira Magalhães e sua esposa, Lucimeire de Araújo Paulo Magalhães, e por um artesão, amigo do casal, o Artesanato Rústico Estrada Real, estabeleceu-se numa propriedade rural, que fica situada no sopé de uma linda montanha, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, propriedade esta que se encontra localizada às margens da Estrada Real, a qual foi utilizada, no passado, como parada de tropeiros, na época da corrida e exploração das pedras preciosas de Minas Gerais por parte dos bandeirantes e de outros desbravadores.
 
Artesanato Rústico Estrada Real produz e comercializa artesanato e móveis rústicos de madeira nobre, de demolição, oriunda do casarão, do paiol, e do engenho antigo que compunha a antiga sede de uma Fazenda, bem como mediante a aquisição de madeira de demolição de outras propriedades da região.
 
Com o decorrer do tempo, o Artesanato Rústico Estrada Real planeja abrir lojas de “show room” nas cidades de Caeté e de Itabira, em Minas Gerais, buscando, assim, facilitar o acesso dos consumidores aos seus produtos e melhorar o atendimento à sua clientela.
 
Artesanato Rústico Estrada Real preocupa-se em contribuir com o meio ambiente, uma vez que toda matéria prima utilizada na fabricação de suas peças – artesanato e móveis rústicos de madeira – provém de antigos casarões, silos, paiol, galpões e engenhos da região, reduzindo o desmatamento de nossas florestas, tão agredidas pelo homem, de há muito.
 
Nosso artesanato é composto por peças únicas, exclusivas, singulares e sem similar no mercado, o que caracteriza e distingue nossas peças, tornando-as mais um atrativo personalizado para sua casa, apartamento, fazenda, sítio, chácara, ou para o seu ambiente profissional;
localização:
Artesanato Rústico Estrada Real está estabelecido numa propriedade rural, situada no sopé de uma linda montanha, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, propriedade rural que está localizada às margens da “Estrada Real”, a qual foi utilizada, no passado, como parada de tropeiros, na época da corrida e exploração das pedras preciosas de Minas Gerais por parte dos bandeirantes e outros desbravadores,
PRODUTOS:

Confira, abaixo, alguns dos produtos que o Artesanato Rústico Estrada Real faz, de forma bem artesanal:
- Aparadores
- Arcazes
- Armários
- Aves (arara, gavião, tucano, dentre outros)
- Bancos
- Baús
- Bichos (galo, coelho, raposa, dentre outros)
- Cabideiros
- Cadeiras
- Camas
- Carros de boi
- Cômodas
- Criados
- Cristaleiras
- Escrivaninhas
- Espreguiçadeiras
- Fruteiras
- Gamelas
- Mesas
- Molduras
- Placas (para Fazendas, Sítios, Chácaras e outros aplicativos)
- Porta papel higiênico
- Porta toalhas
- Quadros
- Variedades diversas
 
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JORNAL DA TAP:
http://jornal.tap.pt/Pages/Default.aspx
 
 
 
 
 
 
TEUTO - CURSO DE ALEMÃO
(São Paulo - SP,
 
 
 
 
 
 
PORTAL ENTRETEXTOS:
 
 
 
 
 
 
Dilson Lages MonteiroSábado, 02 de março de 2013
 
 
 
 
 
 
 

A COLUNA "RECONTANDO ESTÓRIAS DO DOMÍNIO PÚBLICO", DO SITE  ENTRETEXTOS, QUE É SUB-EDITADA PELO TIO-AVÔ DA LUANA, NA FOTO QUE SE PODE SEMIOTICAMENTE LER EM:
http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/o-colunista-com-duas-luanas-e-uma-canoa-igarape-em-manaus,236,8675.html
["O colunista com duas Luanas e uma canoa (igarapé em Manaus)" 26.2.2013]
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE REDAÇÃO
PROF. DÍLSON LAGES:
(Teresina-PI):
 Professor Dilson
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IASS-AIS:
(UM DOS MEMBROS DA DELEGAÇÃO BRASILEIRA JUNTO À
DIRETORIA DA IASS-IAS:
PROF. DR. EUFRÁSIO PRATES, PhD EM ARTES PELO IDA/UnB,
EX-PRESIDENTE DA ABSB)
 
 
REGIONAL RECORTE/FORMOSA/GO, Seção Municipal da ASSOC. RECORTE
 
ASSOCIAÇÃO RECORTE (Regional Centro-Oeste/Norte) DR. G. DORFLES
 
ABSB (ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA), filiada à IASS-AIS
 
[DIVULGAMOS TAMBÉM OS EVENTOS DA ABES (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS SEMIÓTICOS) E DO CISC (http://www.cisc.org.br/portal/index.php);
A ABS/RECORTE ainda não se filiou ABES, o que pretende fazer na próximo Encontro Nacional dessa Instituição científica;
foi declarada extinta a ABS, com a fundação da ABES; 
AGRADECEMOS À TAP PELO APOIO A EVENTOS CIENTÍFICOS NA EUROPA -
trechos a partir de Lisboa ou de volta à capital portuguesa]
 
 
 
 
 
Semiótica - Peirce, Sausurre, Jakobson, Bakhtin e Lotman,
Youtube:

"Enviado em 30/04/2008

 

Trabalho apresentado na pós em Comunicação, Publicidade e Negócios - IV, CESUMAR, 2008.
 
[COMENTÁRIOS]
Antonio Castro Nilo 1 ano atrás
  •  
  • Muito bem. Bravo por los trabalhos de calidad qui nos vienen de Brasil. Como se darán cuenta escribo entre portugués y castellano, es mi forma de explorar la lingua do Brasil. Creo que faltó señalar el aporte de Nicolai Troubetzkoy, compañero de pesquisa de R. Jacobson en la fundación de la Fonología.Nuevamente bravo.!
     
     ·  
  • missfernandalhama
    missfernandalhama 2 anos atrás
    Arrasou na trilha sonora!
     
     ·  
  • vrockmetal
    vrockmetal 3 anos atrás
    Muito bom video, em português é muito melhor!
     
     ·  
  • Orsonpitbull
    Orsonpitbull 3 anos atrás
    Los mejores videos estan en Portugues!!!!!!!! (...) 
     
     ·  
  • seihiken
    seihiken 4 anos atrás
    me gustaria una versión en español... gracias.
     
     ·  
  • espiricuetaceleste
    espiricuetaceleste 4 anos atrás
    Me gustó mucho la forma en que se realizó este video, es rápido, conciso y muy didáctico. Además la música invita a la apertura mental y a la reflexión.
    Muy bueno.
     
     ·  
  • Literature4peace
    Literature4peace 4 anos atrás
    how about an english version please?"