MAiS UMA CRÔNICA SEM ASSUNTO
Por Cunha e Silva Filho Em: 27/07/2022, às 13H47
Cunha e Silva Filho
Desta vez, escolhi falar sobre bolsonaristas e lulistas: um tema, por si só, inflamado. Inflamado a ponto de um e utro lado se equivalerem quase no que concerne aos excessos de convicções ideológicas dispares. Vou tentar, a vol d'oisau, explicitar o meu ponto de vista e deixarei o leitor amigo ou inimigo que decida por si mesmo no voto voto dessas duas posições altamente polariadas : extrema-direita capitalista e neoliberal e a esquerda também capitalista e neoliberal, com seus deivados, inclusive os esquerdistas de araque, os chamados "festivos" que, se afirmando petistas, vão a Nova Iorque comprar roupas caríssimas nas melhores lojas do Tio Sam.
Quanto aos bolsonaristas, ainda me sinto impelido, por força das circunstâncias atuais, de reafirmar que esse tipo de governo que se instalou aqui não passa de um governo mambembe com todos os ingredientes do que de mais reacionárioe retroativo de um conservadorismo fascista mal assimilado e autoritário em alguns aspectos de governça federal. Se fizesse eu um estudo commparativo, diria que o bolsonarismo se aproxima muito do trumpismo em muitos ângulos de visão política, o que é já uma dessgraça.
Um desse aspectos situar-se-ia no desmonte do que tenha sido bom de governos anteriores, mesmo o primeiro mandato do petismo, excetuando o período lúgubre da ditadura militar. Um componente nocivo é ter o bolsoanrismo aderido a práticas trumpistas, a começar desse mal pós-moderno e globalizado que se chama fake news se utilizando das mídias virtuais para disseminar falsas verdades que são bem recebidas pelo fanatismo bolsonarista. Um outro componente prejudicial desse bolsonarismo mambembe e desorganizado a ponto de me fazer pensar e a outros observadores que, no país, estamos à deriva, foi a formação do Gabinete Ministerial, para o qual desde o início do atual governo, foram convidados para ministros e assessores em áreas vitais, os indivíduos menos indicados invertendo aquele enunciado inglês "The right man for the right place".
O presidente Bolsonaro foi infeliz na escolha dos ministros para uma Pasta relevantíssima: a da Educação, assim como para setores também de alta importância, a Saúde, a Economia, a Cultura, os cargos relacionados à Segurança, à Polícia Federal, à Justiça. Daí várias trocas, por exemplo, de ministros da Educação dos quais, ao que me parece, nenhum esteve à altura de suas funções. Outro erro do presidente evangélico foi militarizar ao máximo assessores de seu governo, o que deu a impressão de que desejava um volta dos militares ao governo federal, quanndo se sabe que os militares não são as pessoas mais indicadas para cargos burocráticos, com exceção do ministros da Defesa.
Os mais graves erros do bolsonarismo foram, pelo menosm, entre tantos, a defesa da anticiência no caso deplorável no tratmento que deu erradamente à Covid-19, ao se opor insistentemente a cientistas de alta nomeada e, portanto, às recomendações credencidas para o uso das máscaras, as vacinas recomendados pela órgãos internacionais (a exemplo da OMS) e nacionais mais competentes.O presidente negacionista, tanto quanto o desmiolado Trump, remaram contra a maré, sobretudo recomendando, através de seus minstros subservientes, com algumas exceções, da Saúde, vacinas e remédios contra-indicados e ineficazes para uma pandemia tão tentacular e mortífera que, até agora, vai aumentado sensivelmente os mortos pela maldito vírus, se aproximando de um milhão de vítimas.
Quanto ao petismo, lamento reafirmar que o partido, nos seus grandes quadros, ruiu por inúmeros escândalos de corrupção ativa e passiva, tanto nos governos do ex-presidente Lula quanto no governo da deposta Dilma Rousseff, seguinda do mau governo de Michel Temer.Donde se conclui que as duas alternativas principais para a corrida presidencial não são bons exemplos de continuidade da política nacional. Seriam necessários e prementes novos quadros, a chamada terceria via.
Não é possível que, num vasto país como nosso, só dois opositores já largamente criticados pela nossa sociedade, possa configurar, deste modo, como o que se tem "de melhor" diante do pensamento dos eleitores, para oferecer ao povo brasileiro. Não é possível que, em nosso país de dimensão continental, não tenha surgido um novo candidato em condições de melhorar essa Nação maltratada pela corrupção crônica, desmandos governamentias, criminalidade sem precedente e diturna, ausência de uma educação de qualidade, desvalorização dos professores, sucateamento de uma saúde, que deveria ser universal e pública para as camadas mais emprobrecidas e, agora, para culminar os gravíssmos males sociais, enfrentando a fome, reascida das cinzas, literalmente falando, além do altíssmo nível de desemprego, da inflação galopante corroendo nosso salários dos que não têm reajuste há anos e das infames e altas do preço de tudo, mormente dos alimentos. Isso tudo diante da inércia e do cinismo deslavado dos seus dirigentes (polpitocos et caterva) nos setores federal, estaduais e municipais. Pobre Nação!