Cunha e Silva Filho

    Desta vez, escolhi  falar sobre  bolsonaristas e  lulistas: um tema,  por si  só,  inflamado.  Inflamado a  ponto de  um e utro lado   se equivalerem  quase  no que  concerne aos excessos  de convicções  ideológicas  dispares. Vou  tentar,  a vol d'oisau,  explicitar  o meu  ponto de vista  e deixarei  o leitor amigo  ou  inimigo  que decida  por si mesmo  no voto voto dessas duas  posições   altamente  polariadas : extrema-direita capitalista  e neoliberal  e  a  esquerda também  capitalista e neoliberal, com seus     deivados,  inclusive os  esquerdistas   de araque, os  chamados  "festivos" que,  se afirmando  petistas,   vão a Nova Iorque  comprar  roupas caríssimas   nas melhores lojas   do Tio Sam.  
    Quanto aos bolsonaristas,  ainda me sinto   impelido, por força das circunstâncias atuais, de reafirmar que  esse tipo  de governo  que se instalou  aqui  não passa de um governo  mambembe  com todos  os  ingredientes do que  de mais   reacionárioe  retroativo   de um  conservadorismo  fascista mal assimilado e    autoritário em alguns aspectos  de governça federal. Se fizesse eu  um  estudo commparativo,  diria  que  o bolsonarismo  se aproxima  muito  do trumpismo  em  muitos ângulos  de visão  política, o que é já uma  dessgraça.
    Um desse aspectos situar-se-ia no desmonte do que  tenha sido  bom  de  governos  anteriores,  mesmo o  primeiro mandato  do  petismo, excetuando   o  período lúgubre  da ditadura militar. Um componente  nocivo  é ter o bolsoanrismo  aderido  a práticas  trumpistas,   a começar  desse mal  pós-moderno e globalizado  que se chama   fake news se utilizando  das mídias virtuais  para   disseminar   falsas verdades  que são  bem   recebidas   pelo fanatismo    bolsonarista.  Um  outro  componente    prejudicial desse  bolsonarismo    mambembe e desorganizado a ponto  de me fazer  pensar e a outros  observadores  que, no  país,  estamos  à deriva, foi a formação  do Gabinete Ministerial,  para o qual  desde o  início do  atual  governo,   foram  convidados   para ministros e assessores em áreas vitais,  os indivíduos  menos   indicados    invertendo  aquele enunciado  inglês "The right man for the  right  place". 
     O presidente Bolsonaro foi  infeliz  na escolha dos ministros  para uma  Pasta  relevantíssima:  a da Educação, assim  como  para setores  também  de alta  importância,  a Saúde,   a  Economia,  a Cultura, os cargos  relacionados à Segurança, à  Polícia Federal,   à  Justiça. Daí várias  trocas,   por exemplo,  de  ministros da Educação dos quais, ao que me parece,   nenhum   esteve à altura de suas funções. Outro  erro  do  presidente  evangélico   foi  militarizar  ao máximo  assessores  de seu  governo,  o que   deu a impressão  de que  desejava  um   volta dos militares  ao governo federal, quanndo se sabe que   os militares  não são as pessoas  mais indicadas  para cargos burocráticos,  com exceção do    ministros  da Defesa. 
    Os mais graves erros do bolsonarismo  foram,   pelo menosm,  entre tantos,     a defesa da anticiência no caso  deplorável  no tratmento  que deu  erradamente  à Covid-19, ao  se opor insistentemente   a cientistas  de alta nomeada   e,   portanto, às recomendações   credencidas   para o uso das máscaras,  as vacinas  recomendados  pela  órgãos internacionais (a exemplo da OMS) e nacionais mais   competentes.O presidente  negacionista, tanto quanto  o  desmiolado Trump, remaram   contra a maré, sobretudo   recomendando, através de seus minstros subservientes, com algumas exceções,  da Saúde,  vacinas  e remédios   contra-indicados e ineficazes  para  uma  pandemia  tão   tentacular  e mortífera que, até agora,   vai aumentado  sensivelmente  os mortos  pela maldito vírus, se aproximando de um  milhão de vítimas.
   Quanto ao  petismo,  lamento   reafirmar  que  o partido,  nos  seus  grandes  quadros,   ruiu  por  inúmeros  escândalos de  corrupção ativa e passiva, tanto  nos governos do  ex-presidente Lula quanto  no governo  da deposta  Dilma Rousseff, seguinda do   mau  governo  de Michel  Temer.Donde se conclui que  as duas  alternativas  principais   para a corrida  presidencial  não são  bons exemplos  de continuidade  da  política   nacional. Seriam necessários e prementes      novos quadros,  a chamada terceria via.
   Não  é possível  que, num vasto  país como  nosso,  só dois  opositores  já  largamente   criticados    pela  nossa sociedade, possa configurar, deste modo,  como  o que se tem  "de melhor"   diante do pensamento   dos eleitores,  para   oferecer ao  povo    brasileiro. Não é  possível  que,  em nosso  país de dimensão  continental,   não tenha surgido  um  novo candidato   em condições de  melhorar  essa Nação  maltratada  pela corrupção crônica,    desmandos governamentias,     criminalidade sem precedente e diturna,     ausência  de uma educação  de qualidade, desvalorização dos  professores,   sucateamento  de uma saúde, que deveria ser   universal e pública  para as camadas mais  emprobrecidas  e, agora, para culminar  os  gravíssmos  males sociais,  enfrentando  a fome, reascida das cinzas,  literalmente  falando,  além  do  altíssmo  nível de desemprego, da inflação galopante corroendo  nosso salários  dos que não têm  reajuste  há anos   e das  infames e   altas do  preço  de tudo,   mormente  dos alimentos. Isso tudo diante        da inércia e do cinismo  deslavado  dos seus dirigentes (polpitocos et caterva)  nos setores   federal,   estaduais  e  municipais.  Pobre  Nação!