Não fui espiã, eu fui Mata Hari!

Diante de um covarde pelotão de fuzilamento francês, Mata Hari não morreu com os olhos vendados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Um patriota da pequena burguesia francesa finalmente entendeu que o tempo do (quase) sempre vitorioso Napoleão Bonaparte tinha acabado: sem a ajuda dos Estados Unidos da América, a França não teria saído da enrascada em que se meteu, na II Guerra Mundial. Anos depois, quando pavorosos gorilas de extrema-direita (ou seja, de "time" totalitário que muito lembrava o grupo que controlou toda a França, na II Guerra, que era um grupo antissemita, racista, anticigano, homofóbico e até matador de pessoas com deficiência física, o grupo nazi) dominavam os países do Cone Sul, América do Sul, militares franceses da área de informação e contra-informação - oficiais especializados em arrancar informação mediante tortura - ensinaram, na Escola (militar) das Américas (Panamá) a seus colegas latinoamericanos como produzir dor em inimigos políticos, para que eles contassem o que sabiam e o que não sabiam. [Muito mais se fala dos heróicos membros da resistência ao nazismo do que das enormes legiões daqueles que aderiram ao governo colaboracionista de Pétain (parece que F. Mitterrand foi colaboracionista, mas esse assunto ainda gera controvérsias): A FRANÇA NÃO APRENDE.] (A legenda é desta coluna, mas a fotografia de honrado senhor pequeno-burguês de terno e gravata chorando de raiva está em: http://normanhooben.blogspot.com/2008_10_12_archive.html)

OBS. - NESTA COLUNA SERÃO PRESTIGIADOS, ILUSTRADOS COM BELÍSSIMAS GRAVURAS DA ICONOGRAFIA MUNDIAL, MILENARES CONTOS JUDEUS, LENDAS ORIENTAIS, MAGNÍFICAS ESTÓRIAS CIGANAS, OBRAS ÁRABES COMO A DAS MIL E UMA NOITES, MITOS EM QUE CONSTAM REIS, RAINHAS, PRINCESAS E PRÍNCIPES AFRICANOS, RELATOS MORAIS CONTIDOS EM LIVROS SAGRADOS, NOTÍCIAS DE PROVIDÊNCIAS DE GRUPOS GAYS CONTRA A HOMOFOBIA ASSASSINA E, FINALMENTE, AÇÕES EXECUTIVAS DO ATUAL GOVERNO BRASILEIRO A FAVOR DE DEFICIENTES FÍSICOS E VISUAIS (certa preferência da Coluna pelas etnias esquimós e tuaregues não guarda relação com a anticientífica idéia de "raças superiores", mas, simplesmente, com o respeito que todos devemos ter para com pessoas que vivem sob extremo frio ou extremo calor, SEM AQUECEDOR CENTRAL, NEM AR CONDICIONADO, respectivamente). [Colaboracionistas ou não-colaboracionistas, interessam a esta Coluna as fabulosas estórias do Priorado de Sion (Prieuré de Sion), tal como contadas pelos jornalistas da BBC de Londres e escritores M. Baigent,  R. Leigh e H. Lincoln [cavalheiros ingleses que levaram uma antiética rasteira quando não participaram dos lucros do livro e da fita O código da Vinci, ao qual assisti, o filme, duas vezes], com o detalhe de que o líder dessa misteriosa organização, o Sr. Pierre Athanase Marie Plantard, com certeza foi amigo do Gen. De Gaulle e ajudou na resistência antinazista; a razão do interesse é o fato de que o grão-mestre do Priorado criava elementos ficcionais, transformando-os quase em "reais", fenômeno magnífico da interseção "verdades históricas empiricamente constatáveis" / "criações megalomaníacas de um inteligentíssimo mitômano compulsivo"; Pierre Plantard (1920 - 2000) é aqui é admirado - e muito - como escritor (ou roteirista de cinema).]

 

 

                    Em atenciosa evocação póstuma do antigo grão-mestre do Priorado de Sion, Pierre Plantard, que, descendente de merovíngios ou não, gostaria de tornar-se Rei da França, no final do século XX, e cujos herdeiros nada ganharam com os fabulosos lucros auferidos com as estórias que ele contou e recontou (como se verdadeiras fossem), inteligente todavia antieticamente aproveitadas pelo Sr. Dan Brown, que com aquelas estórias ficou muito rico, Et In Arcadia Ego

                    e a São Dagoberto (Dagoberto II, último rei da dinastia merovíngia a governar independentemente a Austrásia, assassinado em 679, aos 27 anos de idade, por monstros que lhe queriam usurpar, barbaramente, um trono que por ele era legítima e sabiamente ocupado); a Géraud Maria de Sède de Liéoux (Gérard de Sède), pesquisador falecido há poucos anos; aos "hereges" valdenses, cátaros e albigenses [uma vez que a Coluna encontra suas raízes político-religiosas na tradição da resistência dos zelotes, não é preciso homenagear os adeptos dessa seita, já que seria um procedimento um tanto cabotino de (quase) autoelogio], valdenses, cátaros e albigenses esses que moram no coração de (são amados por) quantos repudiam os abusos de poder e cruéis homicídios - genocídios, VÁRIAS VEZES... - de hierarquias religioso-fundamentalistas [a ex-freira belga Jeanine Deckers, a Irmã Sorriso (QUE OCUPA LUGAR DE HONRA NA GALERIA DAS GRANDES MULHERES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, DE ACORDO COM ESTA DESPRETENSIOSA COLUNA) -, senhora de grande fibra foi levada ao suicídio por pressões não se sabe bem se do Vaticano, do Fisco Belga ou dessas duas instâncias de poder simultaneamente, possivelmente (Deckers) arrependeu-se (por se ver massacrada, também), de tanto ter preconizado, em sua música mais famosa, Dominique, a oposição aos adeptos da seita "herege" albigense, sendo que os massacres da Idade Média, tanto quanto Deus permitir, serão objeto de detalhadas descrições, aqui na "Recontando"]; a Umberto Eco, teórico, professor e romancista que felizmente ainda está vivo, a Gino Sandri, que representa, em célebres entrevistas, o atual Nautonnier (antiga palavra francesa para navegador), ou seja, o atual grão-mestre do Priorado e no âmbito desta Coluna é reconhecido como Secretário-Geral dessa Instituição que tanto interesa à "Recontando..." [Não se dedicam estas notas introdutórias a Deckers e à companheira até na hora da morte - Anna Pécher, também santificada - que, em vinte e nove de março de 1985, como ato extremo de amor absoluto com ela se matou também, UMA VEZ QUE TODAS AS LINHAS DA "Recontando..." SÃO AUTOMATICAMENTE DEDICADAS A ESSA SANTA BELGA DO SÉCULO XX, com devoção de fiel religioso-"herege" que o responsável pela Coluna sempre foi.]; e, por fim às memórias dos bons cristãos ou "perfeitos" (de ambos os sexos), dos crentes e, principalmente, dos meros - como eu - ouvintes, que, simpatizantes - mas não tão devotos do catarismo -, tanta atenção prestavam aos palestras dos "Bons Homens", "Boas Senhoras" ou "Bons Cristãos", chamados de "Parfaits" pela Inquisição assassina.

 

 

Zelotes

Representados pela gravura à esquerda, no primeiro plano estão dois Zelotes, inspiradores máximos da Coluna "Recontando...", uma vez que constituíram uma "Facción religioso-política judía, conocida por su resistencia fanática al dominio romano en Judea durante el siglo I. Los zelotes surgieron como grupo político durante el reinado (37-4 a.C.) de Herodes el Grande. En el año 6 d.C., cuando Judea pasó bajo dominio directo de Roma y las autoridades ordenaron elaborar un censo para aplicar impuestos, los zelotes, dirigidos por Judas de Galilea [não confundir com o Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos de Jesus, exatamente aquele que "entregou" o Mestre por 30 moedas; Judas da Galiléia, que era zelote, é identificado - mas não em todos os textos - com Simão, O Zelote, discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, todavia, não era Judas Iscariotes: adiante, Simão, O Zelote é citado (1 -http://en.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariot; 2 - http://en.wikipedia.org/wiki/Judas_the_Zealot)], convocaron a la rebelión. Aducían que reconocer la autoridad del emperador pagano de Roma significaría repudiar la autoridad de Dios y someterse a la esclavitud. Un grupo extremista de zelotes, denominados sicarios (los hombres daga) adoptaron una resistencia violenta, asesinando romanos y judíos notables que promovían la cooperación con la autoridad de Roma. La rebelión llevada a cabo por los zelotes ese año fue sofocada enseguida y muchos de ellos (quizá también Judas de Galilea) murieron, pero otros continuaron preconizando la resistencia inflexible a los romanos. Uno de los discípulos de Jesús, Simón, era un zelote (Lc. 6,15). Según Flavio Josefo, el historiador judío, los zelotes desempeñaron un papel importante al promover y apoyar la sublevación general judía contra los romanos que comenzó el año 66 d.C. Aunque siguieron atacando a otras facciones judías, lucharon con valentía en defensa de Jerusalén hasta su caída en el año 70 d.C. Otro grupo de zelotes defendió la fortaleza de Masada ante el asedio de las tropas romanas hasta el año 73 d.C., cuando prefirieron el suicidio antes que rendirse". (http://www.fisicanet.com.ar/cultura/oriente_medio/05_rollos_del_mar_muerto.php) [O grifo em 'Um dos discípulos de Jesus, Simão, era um zelote' não estava no original.]

 

 

6.12.2009 - 15 de outubro de 1917: o que aconteceu naquele dia continua sendo recontado até hoje. Perfeito bode expiatório durante a Primeira Guerra mundial, a bailarina olhou para cada um dos soldados que, sem compaixão, covardemente a fuzilaram. Na matéria ao final reproduzida, ESTÓRIAS do que aconteceu antes de sua morte estão RECONTADAS, com brilhantismo e muita criatividade. Se me for possibilitado inventar outra estória, aí está ela: todos os soldados choraram. E nunca mais tiveram paz. Quando a França foi derrotada na Segunda Guerra Mundial, não é impossível que parentes, amigos e admiradores de Mata Hari que viveram até esse "segundo tempo" tenham comemorado quando o país de Napoleão foi invadido e dominado em poucos dias, com Linha Maginot ou sem Linha Maginot. Hoje se fala da bailarina e ninguém conhece o nome dos atiradores, que apenas cumpriam ordens, sous la responsabilité de Monsieur le Président de la République Française."

 

"Calendário Histórico

1917: Acusada de ser espiã, dançarina Mata Hari é fuzilada na França

 
 

 

 

Celebrada como dançarina na Paris da Belle Époque e mais tarde acusada de fazer espionagem para os alemães, a dançarina Mata Hari é executada por um pelotão de fuzilamento francês em 15 de outubro de 1917.

 

Paris, 1904: nos salões, nos hotéis, nos clubes da Belle Époque era possível divertir-se esplendorosamente. Muito champanhe jorrava. Todas as noites havia festas e recepções. O Oriente estava na moda desde a Exposição Mundial de 1900, e as apresentações de dança de uma certa lady MacLeod faziam muito sucesso. À elas somava-se uma história sob medida.

"Eu nasci na cidade sagrada de Jaffna Patam. Meu pai era um importante Brâmane, minha mãe era uma dançarina do templo, que faleceu aos 14 anos durante o meu parto. Cresci sob os cuidados de sacerdotes do templo. Eles me ordenaram Shiva, e eu fui iniciada nos sagrados mistérios do amor e da adoração divina."

Esta biografia da lady MacLeod era fictícia. Margareta Geetruida Zelle nascera 29 anos antes, em 1876, em Leeuwarden, na Holanda, filha de um holandês e uma javanesa.

Perdera os pais ainda na adolescência e casou-se, aos 19 anos, com o capitão do exército colonial Rudolph MacLeod. Os dois foram para a Índia Holandesa, atual Indonésia. Em 1902, separou-se do marido depois de retornarem para Amsterdã.

Sem recursos, Margareta planejou um recomeço. Em Paris, a dama atraente de cabelos e olhos negros encontrou rapidamente muitos amantes. A conselho de um protetor, trocou o nome aristocrático MacLeod pelo oriental Mata Hari, que significa "luz do dia", pois é a palavra do idioma malaio para o Sol.

 

Beldade nua

Em 13 de março de 1905, Mata Hari brilhou pela primeira vez em Paris. A apresentação no Musée Guimet foi o início da sua ascensão. Mesmo numa cidade habituada à sensualidade, a dançarina tirava o fôlego dos espectadores – gestos graciosos se transformavam em contorções insinuantes e, ao final, uma beldade completamente nua surgia em frente às fascinadas damas e cavalheiros da alta sociedade.

Mas a estrela de Mata Hari brilhou durante poucos anos, e o interesse por ela diminuiu. Em 1914, porém, um ex-amante lhe propôs, de forma surpreendente, um contrato para o Teatro Metropolitano de Berlim. De repente, ela passou a ser procurada novamente. Ministros, oficiais e até o príncipe herdeiro contavam entre seus novos amantes.

Guerra e espionagem

Mas, em 1º de agosto de 1914, explodiu o barril de pólvora europeu: a Primeira Guerra Mundial. Não podendo mais retornar para o país dos inimigos, a França, Mata Hari foi para a Holanda, que mantinha neutralidade.

Numa recepção em maio de 1916, ela conheceu o adido de imprensa da embaixada alemã em Haia, Karl Kramer, integrante do serviço secreto.

Poucos dias depois, ele não procurou Mata Hari pelo mesmo motivo que todos os outros homens a procuravam. Kramer não falou de amor ou sexo, mas de pequenas tarefas que ela poderia executar em Paris e que o povo alemão saberia estimar: espionagem.

"Eu me lembrei dos meus valiosos casacos de pele que haviam sido confiscados em Berlim e achei que essa era a oportunidade ideal para cobrir os danos. Por isso escrevi ao Kramer e aceitei a oferta", revelou mais tarde.

A oferta do agente secreto alemão era de 20 mil francos. Com o codinome H21, Mata Hari entrou para a lista dos colaboradores do serviço secreto alemão. Ela não chegou a revelar nenhum grande segredo, mas chamou a atenção de agentes franceses. Em 1917, ano da total fadiga de guerra e do motins de tropas, ela foi um bode espiatório perfeito.

 

Pena de morte para espionagem

Mata Hari foi presa em 13 de fevereiro. Os interrogatórios duraram meses. Ninguém pôde provar algo contra ela, mas foram descobertos os 20 mil francos de Kramer e a trama se consumou. A punição para espionagem era a pena de morte.

Sete meses depois de sua prisão, em 15 de outubro de 1917, Mata Hari foi executada num bosque de Vincennes, por 12 soldados de um regimento francês de artilharia. Ela recusou uma venda nos olhos. "Eu quero olhar os soldados nos olhos. Eu tenho orgulho do meu passado e não fui uma espiã; eu fui Mata Hari", teria dito.

Jens Teschke (ef/as) ". (http://www.dw-world.de/dw/article/0,,655818,00.html)

 

"Spy"  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 "Mata Hari is known as one the most beautiful spies in history

She was Dutch and her real name was Greta Zelle. She was a dancer and had this picture made of herself. Ms. Zelle slipped into countless French and German beds, and became a pawn in international intrigue. In 1917 she was convicted in France as a spy and executed. Historians have never clarified the exact nature of Mata Hari's spying activities". (http://greatwar.nl/kleur/matahari.html

A 7 de Agosto de 1876, em Leeuwarden, nascia Margaretha Geertruida Zelle, a famosa Mata-Hari. 


 
"Mata Hari

Mata -Hari, nome artístico de Margaretha Geertruida Zelle, (Leeuwarden, 7 de Agosto de 1876 — Vincennes, 15 de Outubro de 1917) foi uma dançarina exótica dos Países Baixos, que foi acusada, condenada e executada por espionagem, durante a Primeira Guerra Mundial.

Mata-Hari era filha de um empresário com uma descendente de javaneses. No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento igualmente fracassado e dois filhos, mudou-se para Paris. Posava como uma princesa javanesa e tornou-se uma dançarina exótica. Seu pseudónimo Mata-Hari quer dizer sol (mais literalmente "olho do dia") em malaio e língua indonésia. Foi também uma cortesã, que teve casosamorosos com vários militares e políticos.

Durante a guerra, Mata-Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães e tornou-se um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido, com exactidão, se ela foi realmente uma espia, e se sim, quais eram as suas actividades como tal. Em 1917 foi a julgamento na França, acusada de actuar como espia e também como agente dupla, para a Alemanha e França. Foi considerada culpada e no dia 15 de Outubro do mesmo ano, fuzilada.

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Fuzilamento de Mata-Hari

Existem numerosos rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir ao seu charme. Outra história cita que Mata-Hari jogou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar. Uma terceira versão diz que ela não só jogou um beijo, mas também abriu a túnica que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.

Existe um último e mais complicado rumor (e ainda assim um dos mais persistentes). Mata-Hari estaria estranhamente serena durante o fuzilamento. Teria aceitado uma dose de rum, mas recusado ser vendada ou amarrada a uma árvore. A explicação seria de que um jovem francês, chamado Pierre de Morrisac ,pretendia enganar o pelotão de fuzilamento, carregando suas armas com balas de festim. No entanto a armação falhou e as armas foram devidamente carregadas. Dificilmente essa história seria algo mais do que uma lenda, já que guarda uma semelhança suspeita com a popular ópera Tosca, criada por Puccini.

O filme de 1931, "Mata-Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta Garbo interpretou o papel principal. 


Mata-Hari

Existe uma outra versão do filme Mata Hari de 1985 com a actriz holandesa Sylvia Kristel.

Mata também é mencionada na comédia Casino Royale (1967), quando é dito que, ela e James Bond tiveram uma filha, chamada Mata Bond, e Mata-Hari foi o grande amor da vida de James.

No seriado Charmed, no episódio 6x13, Phoebe Halliwell (Alyssa Milano) incorpora o karma de Mata-Hari.

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Mata Hari (postal francês)

 
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