Não eram os deuses astronautas?
Por Flávio Bittencourt Em: 07/07/2012, às 16H20
[Flávio Bittencourt]
Não eram os deuses astronautas?
C. Leroy Ellenberger procurou cientificamente demolir a hipótese do 12º planeta, de Z. Sitchin.
"Immanuel Velikovsky Иммануил Великовский |
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Immanuel Velikovsky no ano de 1974 | |
Nascimento | 10 de junho de 1895 Vitebsk |
Morte | 19 de novembro de 1979 (84 anos) |
Nacionalidade | Bielorrússia" |
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Velikovsky)
Ancient Aircraft & Spaceship Evidence,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=TFL3X4lhcaU&feature=related
"(...) O que Velikovsky faz não é ciência porque ele não começa com o que é conhecido e então usa os mitos antigos para ilustrar ou iluminar o que foi descoberto. Em vez disso, começa por assumir que as leis da natureza podem ter sido diferentes apenas há alguns milénios e que as afirmações dos mitos antigos devem ser usados para apoiar ou desafiar as afirmações da moderna astronomia e cosmologia. Em resumo, como os criacionistas nos seus argumentos contra a evolução, começa com a assunção de que a Biblia é verdade literal e que o mundo se deve conformar a essas verdades literais. Onde a ciência entra em conflito com o Antigo Testamento, assume-se que a ciência está errada. Velikovsky, contudo, vai muito alem dos criacionistas na sua fé; pois Velikovsky tem fé em todas as antigas lendas, mitos e folclore. Devido à sua aceitação acritica dos mitos antigos, não se pode dizer que esteja a fazer história, também. Quando os mitos podem ser interpretados de modo favorável à sua hipótese, não deixa de os citar. As contradicções dos mitos antigos sobre a origem do cosmos, das pessoas, etc, são coisas triviais para ele.
Se, ocasionalmente, as evidências históricas não encaixam nas leis formuladas, deve-se recordar que uma lei não é mais que uma dedução da experiência, e portanto as leis devem conformar-se a factos históricos, não os factos a leis. [p. 11]
Os discipulos de Velikovsky consideram-no um génio. Se é o caso, é um génial pseudocientista e pseudohistoriador. (...)"
(http://brazil.skepdic.com/velikovsky.html)
"Charles Leroy Ellenberger | |
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C. Leroy Ellenberger at Fernbank Museum, Atlanta, Georgia, October 2005. |
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Born | 1942 |
Other names | C. Leroy" |
(http://en.m.wikipedia.org/wiki/C._Leroy_Ellenberger)
NIBIRU, O 12º PLANETA:
Z. SITCHIN AFIRMAVA QUE
ELE EXISTE:
(http://old.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=1055)
ZECHARIA SITCHIN:
(http://margaridaportaldaluz.blogspot.com.br/2012/05/o-livro-perdido-de-enki-memorias-e.html)
"A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiria manter o mesmo período por duas passagens consecutivas. Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converter-se-ia num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta"
C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981
"Immanuel Velikovsky (em russo Иммануил Великовский) é um estudioso notório por sua controversa idéia de que o planeta Vênus teria sido "ejetado" do planeta Júpiter e, até estabilizar-se em sua atual órbita, teria influenciado um série de eventos na Terra, nomeadamente em eventos bíblicos.
Bibliografia
No Brasil, a edição mais comum do livro de Velikovsky, chamado "Mundos em Colisão", foi publicada pela editora Melhoramentos.
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Velikovsky)
7.7.2012 - Os deuses eram astronautas ou não, mas outro problema, anterior e de base filosófico-teológica, é se os deuses efetivamente existiram (ou não) - Sem discutir a existência de DEUSES, de ANTIGOS ASTRONAUTAS, de DEUSES-ASTRONAUTAS - ou de DEUSES-NÃO-ASTRONAUTAS -, Leroy Ellenberger procurou, ancorado em sólidos fundamentos das ciências astronômica e física, demolir uma curiosa hipótese, que Sitchin defendia com muito zelo: A DA EXISTÊNCIA DE NIBIRU, O 12ª PLANETA DO SISTEMA SOLAR, desde que Plutão seja contado como o 11º, classificação que já vai encontrando opositores, ao que parece [MAS ESSA É UMA OUTRA ESTÓRIA CIENTÍFICA, ATUALMENTE BASTANTE RECONTADA, ALIÁS]. (COMO signos - ou seja, COM O ESTATUTO DE SIGNOS -. OS DEUSES EXISTIRAM, EXISTEM E EXISTIRÃO.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"Zecharia Sitchin
Zecharia Sitchin (Baku, 11 de julho de 1920 - 9 de outubro de 2010)[1] foi um autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos para a origem da humanidade. Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos "anunnaki" (ou "nefilim"), uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar. Ele afirma que a mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam descartadas pela maioria dos cientistas[2], historiadores e arqueólogos convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua interpretação da física.[3][4]
Índice |
Idéias
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este planeta chamaria-se Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia). Segundo Sitchin, Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão supostamente teria formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas. Tiamat, conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa. De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria partido-se em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido os fragmentos e metade Tiamat tornaria-se o cinturão de asteróides. A segunda metade, novamente atingida por uma das luas de Nibiru, seria empurrada para uma nova órbita e tornaria-se o atual planeta Terra.
Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167. Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido à acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.
O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão. "A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiria manter o mesmo período por duas passagens consecutivas. Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converter-se-ia num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta", afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981.
De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável." Ainda segundo Ellenberger em seu artigo, "Tal resultado é improvável, para dizer o mínimo, uma vez que Nibiru passaria 99% de seu período além de Plutão. A explicação de Sitchin que o calor de origem radioativa e uma grossa atmosfera manteriam Nibiru aquecido é absurda e não resolve o problema da escuridão no espaço profundo. Também inexplicado é como os nefilim, que evoluíram muito depois da chegada a Nibiru, sabiam o que aconteceu com o planeta quando entrou pela primeira vez no Sistema Solar."
De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de anunnaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia. Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro, que descobriram e extraíram na África. Esses "deuses" eram os militares e pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra. Sitchin acredita que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes extraterrestres com os do Homo Erectus. Ele afirma que inscrições antigas relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover intermediários entre a humanidade e os annunaki. Ele crê que a radioatividade oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2000 a.C. (segundo ele, o ano exato seria 2024 a.C.),[5] descrito no Lamento por Ur. Ele afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam originários de textos sumérios.
Em agosto de 2002 o Museu Britânico em Londres revelou caixas não abertas encontradas no porão do museu da época de Woolley contendo esqueletos das Tumbas Reais de Ur de uma deusa rainha, depois descoberta como Ninpuabi, filha de NINSUN (anunnaki) + LUGALBANDA (semi-deus anunnaki), sendo Irmã mais nova de Gilgamesh, o mesmo das tábuas sumérias, neta de INANNA, que era NETA DE ANU rei de Nibiru.
Procurando saber se haveria planos para examinar DNA nesses ossos, o Sr. Sitchin entrou em contato com o museu. Educadamente ele foi informado de que não havia planos para tal. Através de petições ao museu, o mesmo desejava fazer o mapeamento genético da deusa e compará-lo ao humano, mostrando assim nosso parentesco extraterrestre. Logo antes de falecer, o Sr. Zecharia Sitchin esteve internado devido a um grave problema abdominal. Quando saiu do hospital, ele expressou seu desejo (último desejo): "Depois de algum repouso espero voltar à plena atividade relacionada ao meu livro mais recente, e ao Projeto Genoma da Deusa de Ur." Porém nunca chegou a finalizar esse projeto.
Críticas
Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon. As traduções de Sitchin de palavras isoladas e de partes maiores de textos antigos tem sido consideradas equivocadas. [6]
A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra. Contudo, a proposta de Sitchin de uma série de colisões planetárias desgarradas difere em detalhes e sincronia. Como na tese anterior de Immanuel Velikovsky em Worlds in Collision, Sitchin afirma ter achado evidências de antigos conhecimentos humanos sobre movimentos celestes desgarrados em diversos relatos míticos. No caso de Velikovsky, estas colisões interplanetárias eram passíveis de ocorrerem dentro do período da existência humana, enquanto que para Sitchin estas ocorreram durante os primeiros estágios da formação planetária, mas entraram para o relato mitológico através da raça extraterrestre que supostamente evoluiu em Nibiru após estes choques.
Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243. Ele afirma que estas civilizações antigas tinham conhecimento de um décimo-segundo planeta, quando de fato, mesmo somando-se o Sol e a Lua, eles conheciam apenas sete corpos celestes, todos chamados por eles de "planetas".
Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco. O selo VA 243 tem 12 pontos que Sitchin identifica como sendo planetas. Quando traduzido, o selo VA 243 diz, "Tu é seu servo", o que agora considera-se uma mensagem de um nobre a um servo. De acordo com o semitologista Michael S. Heiser, o suposto Sol no selo VA 243 não é o símbolo sumério para o Sol, mas uma estrela, e os pontos também são estrelas. O símbolo no selo VA 243 não tem semelhança com o mesmo símbolo do Sol em centenas de inscrições sumérias.
Idéias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner. Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.
Influência
O Raelismo, a religião idolatradora de OVNIs fundada por Claude Vorilhon, tira muitas de suas crenças da obra de Sitchin, bem como a religião Nuwaubiana fundada por Dwight York.
Zetatalk, o culto na internet fundado pela auto-proclamada contatada Nancy Leider, descreve o "Planeta X", um grande objeto que afirmam colidirá com a Terra, como "Nibiru" em referência às teorias de Sitchin.
David Icke e Alex Collier também baseiam-se no trabalho de Sitchin em suas teorias de conspiração.
Bibliografia de Sitchin
- O 12ºPlaneta
- A Escada para o Céu
- O Livro Perdido de Enki
- Guerra de Deuses e Homens
- Os Reinos Perdidos
- Gênesis Revisitado
- O Começo do Tempo
- Encontros Divinos
- O Código Cósmico
- O Fim dos Dias
- There Were Giants Upon the Earth - Havia Gigantes sobre a Terra (2010) último livro sem tradução ainda para o português
Referências
- ↑ Ronald Story, ed., The Encyclopedia of Extraterrestrial Encounters, (New York New American Library, 2001), s.v. "Zecharia Sitchin," pp. 552.
- ↑ Nibiru e o fim do mundo, Prof. Renato Las Casas, UFMG
- ↑ Sitchin Zecharia Sitchin. The Skeptic's Dictionary. Página visitada em 2009-09-18.
- ↑ Falleció Zecharia Sitchin, el hombre que hizo conocido el Planeta X y que ligó nuestro origen a los extraterrestres “Anunnaki” (em espanhol).
- ↑ Evil Wind web page
- ↑ Sitchin Is Wrong. Sitchin Is Wrong. Página visitada em 2012-05-01.
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Zecharia_Sitchin)
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"Velikowsky e 'Mundos em Colisão'
Em 1950, Immanuel Velikovsky publicou Worlds in Collision, um livro em que afirma, entre outras coisas, que o planeta Vénus era um cometa até tempos recentes. Tal afirmação, assim, não levanta grandes problemas entre cientistas. Contudo, Velikovsky argumenta na base de mitos cosmológicos de povos antigos. Os antigos Gregos, por exemplo, acreditavam que a deusa Athena (que Velikovsky identifica com o planeta Venus) saiu da cabeça de Zeus (que Velikovsky identifica com o planeta Jupiter). Este mito, juntamente com outros da China, India, Egipto, Israel, México, etc., são usados para apoiar a afirmação de que "Vénus foi expelida como uma cometa e passou a planeta após contacto com alguns dos membros do nosso sistema solar."[Worlds in Collision (New York: Dell, 1972), p. 182.]
Velikovsky usa então a sua proposta de Vénus-cometa para explicar acontecimentos relatados no Velho Testamento bem como histórias antigas sobre moscas. Por exemplo,
Debaixo do peso dos argumentos, cheguei à conclusão--acerca da qual já não tenho dúvidas--de que foi o planeta Venus, quando era ainda um cometa, que causou as catastrofes dos dias do Exodus [p. 181]
Quando Venus saltou de Jupiter como um cometa e passou muito perto da Terra, cruzaram influências. O calor interno desenvolvido pela terra e os quentes gases do cometa eram suficientes para fazer os vermes da terra propagarem-se a uma tremenda velocidade. Algumas das pragas (mencionadas no Exodus) como a dos sapos... ou a dos gafanhotos, podem ser atribuidas a tais causas. [p. 192]
A questão coloca-se em saber se o cometa Venus infestou a Terra com vermes que transportou como larvas na sua atmosfera juntamente com gases e rochas. É significativo que em todo o mundo as pessoas associem o planeta Venus com moscas. [p. 193]
A capacidade de muitos insectos e larvas suportarem grandes frios e calores e viverem numa atmosfera desprovida de oxigénio torna não inteiramente improvável a hipótese de que Venus (e tambem Jupiter, de onde Venus provem) possam ser povoados por vermes. [p. 195]
Quem pode negar que os vermes têm extraordinarias capacidades de sobrevivencia? Mas viajar à boleia no cosmos é uma classe à parte. Quanta energia é necessária para expelir um "cometa" do tamanho da Terra e que temperatura teria para ter arrefecido até à sua temperatura actual à superficie de 750o K durante os ultimos 3.500 anos? Fazer tais questões é envolver-nos numa discussão cientifica, mas nada encontramos deste tipo de discussão em Worlds in Collision. O que encontramos é mitologia comparada, filologia e teologia, que se juntam para fazer a planetologia de Velikovsky. Isto não significa que o seu trabalho não seja um exercício impressionante e uma demonstração de erudição e engenhosidade. É impressionante, mas não é ciência. Nem mesmo história.
O que Velikovsky faz não é ciência porque ele não começa com o que é conhecido e então usa os mitos antigos para ilustrar ou iluminar o que foi descoberto. Em vez disso, começa por assumir que as leis da natureza podem ter sido diferentes apenas há alguns milénios e que as afirmações dos mitos antigos devem ser usados para apoiar ou desafiar as afirmações da moderna astronomia e cosmologia. Em resumo, como os criacionistas nos seus argumentos contra a evolução, começa com a assunção de que a Biblia é verdade literal e que o mundo se deve conformar a essas verdades literais. Onde a ciência entra em conflito com o Antigo Testamento, assume-se que a ciência está errada. Velikovsky, contudo, vai muito alem dos criacionistas na sua fé; pois Velikovsky tem fé em todas as antigas lendas, mitos e folclore. Devido à sua aceitação acritica dos mitos antigos, não se pode dizer que esteja a fazer história, também. Quando os mitos podem ser interpretados de modo favorável à sua hipótese, não deixa de os citar. As contradicções dos mitos antigos sobre a origem do cosmos, das pessoas, etc, são coisas triviais para ele.
Se, ocasionalmente, as evidências históricas não encaixam nas leis formuladas, deve-se recordar que uma lei não é mais que uma dedução da experiência, e portanto as leis devem conformar-se a factos históricos, não os factos a leis. [p. 11]
Os discipulos de Velikovsky consideram-no um génio. Se é o caso, é um génial pseudocientista e pseudohistoriador.
Ele é decerto engenhoso. Não só as suas explicações dos paralelos entre mitos antigos é interessante e aparentemente plausível, a sua explicação da amnésia colectiva universal destes mundos em colisão é o que acho mais divertida. Imagine que estamos na terra há 3.500 anos quando um objecto de cerca do mesmo tamanho do nosso planeta se dirige a nós vindo do espaço! Raspa a nossa atmosfera duas vezes, orbita o nosso planeta até que a sua órbita pára e recomeça, causa grande calor e movimentos do nosso planeta e contudo o mais que é recordado destas catastrofes são coisas como "....e o sol parou" [Joshua 10: 12-13] e outras histórias de escuridão, pragas, cheias, etc. Ninguem nos tempos antigos menciona um objecto do tamanho da terra colidindo connosco. Pensaria que alguem entre os povos antigos, que adoravam contar histórias, conte essa história aos seus netos. E alguem a devia ter passado. Mas ninguem na terra recorda tal acontecimento.
Velikovsky explica porque é que os nossos antepassados não recordam essa história num capitulo intitulado "A Collective Amnesia" [p. 302 ff.] Ele volta à velha teoria freudiana da memória reprimida e da neurose. Esses acontecimentos eram demasiado traumáticos e horriveis de suportar, de modo que enterramos a memória dele bem fundo no subconsciente. Os nossos mitos antigos são expressões neuróticas de memórias e sonhos baseados em experiências reais.
A tarefa a que me dediquei é semelhante à do psicanalista que, de memórias dissociadas e sonhos, reconstrói uma experiência traumatica esquecida na vida de um individuo. Na experimentação analitica da humanidade, inscrições históricas e motivos lendários representam o mesmo papel das recordações (memórias infantis) e sonhos na análise de uma personalidade. [p. 12]
Não é de surpreender que quando se pega num livro recente de cosmologia, não se encontre menção de Velikovsky ou das suas teorias. Os seus discipulos acusam este tratamento como prova de uma conspiração da comunidade cientifica para suprimir as ideias que se lhe opõem. O chefe desta conspiração do mal é, dizem, Carl Sagan. Stephen Jay Gould é tambem considerado como fazendo parte da conspiração contra Velikovsky.
Charles Ginenthal escreveu um livro sobre Sagan e Velikovsky afirmando que Sagan fez um ataque sujo ao herói de Ginenthal. Este Ginenthal é parte de outro projecto para atacar a ciência estabelecida como conspirando para arruinar e minimizar Velikovsky: Stephen J. Gould and Immanuel Velikovsky, Essays in the Continuing Velikovsky Affair. O que Sagan fez foi tratar Velikovsky como se fosse um cientista fazendo afirmações cientificas. O que é sujo em Sagan é que ele mostra que os acontecimentos que Velikovsky descreve são extremamente improváveis.
Sagan publicou uma critica às afirmações centrais de Velikovsky cerca de vinte e nove anos depois da publicação de Worlds in Collision [Sagan, pp. 81-127]. Alem das afirmações mencionadas acima, Velikovsky afirma que Venus-cometa tambem causou o Nilo ficar vermelho, produzir terramotos que destruiram edificios egipcios (mas não dos Hebreus). O cometa tambem levou o Mar Vermelho a abrir-se para os Israelitas quando eram perseguidos pelo exército Egipcio, permitindo-lhes escapar. O cometa tambem deixou um rasto de hidrocarbonos ou carbohidratos (o texto difere de uns lugares para outros) no céu, que caiu no deserto durante quarenta anos, fornecendo aos Judeus errantes com o maná dos céus.
De acordo com Velikovsky, o cometa tambem fez a Terra parar a sua rotação (quando Joshua afirmou que o sol parara), ajudando Joshua na batalha. O movimento de Marte é o responsável pela destruição do exército assírio pelos Israelitas. Então, de algum modo, a Terra recomeçou a rodar como antes.
Uma das caracteristicas de uma explicação razoável é ser plausível. Para ser plausível, não é suficiente ser um possivel explicação do acontecido. Em geral tem de estar de acordo com o conhecimento e crenças correntes, com as leis e princípios da área em que a explicação é feita. Uma explicação de como dois quimicos interagem, por exemplo, seria irrazoável se violasse principios básicos da quimica. Esses principios, não sendo infalíveis, foram estabelecidos após gerações de testes, observações, refutações, mais testes, mais observações, etc. Ir contra os principios estabelecidos num campo coloca um grande peso de prova em quem vai contra esses principios. Isto é verdade para todos os campos em que se estabelecem principios e leis. A nova teoria, hipótese, explicação, etc, que é inconsistente com os principios estabelecidos e teorias aceites, tem o ónus da prova. O proponente da nova ideia deve fornecer muito boas razões para rejeitar principios estabelecidos. Isto não se deve a considerar o estabelecido como infalível; é devido a ser o unico modo razoável de proceder. Mesmo se a reoria estabelecida é mostrada como falsae a teoria emergente toma o seu lugar, seria ainda assim irrazoável rejeitar a velha teoria a aceitar a nova na ausência de razões fortes para isso.
De acordo com Sagan, algumas afirmações de Velikovsky violam principios da dinâmica Newtoniana, leis da conservação da energia e momento angular--todos eles firmemente estabelecidos na fisica moderna. Sagan argumenta contra a afirmação de Velikovsky de que Jupiter ejectou um cometa que se tornou Venus examinando a quantidade de energia cinética necessária para um corpo com a massa de Venus escapar à atracção gravitacional de Jupiter. Sagan mostra que a energia cinética necessária aqueceria o cometa a vários milhares de graus. O "cometa" nunca sairia da rampa de lançamento; ter-se-ia fundido! Se o meteoro fundido fosse lançado para o espaço seria como uma chuva de "pequenas particulas e atomos, que não descreve muito bem o planeta Venus."[Sagan, p. 97] Sagan tambem aponta que a velocidade de escape do campo gravitacional de Jupiter requere uma velocidade de pelo menos 60 quilómetro por segundo. Mas se a velocidade fosse superior a 63 km/sec, o cometa sairia disparado para fora do nosso sistema solar. "Há apenas uma estreita intervalo de velocidades consistente com a hipótese de Velikovsky." [Sagan, p. 98] Tal energia é "equivalente a toda a energia radiada pelo sol para o espaço durante um ano, e mil milhões de vezes mais potente que o objecto mais potente até hoje observado... Pedem-nos que acreditemos," afirma Sagan, "sem qualquer prova ou discussão, um acontecimento muito mais potente que qualquer coisa no sol, que é um objecto muito mais energético que Jupiter." [Sagan,m p. 98]
A essência do irrazoável em Velikovsky reside no facto de não fornecer provas das suas afirmações. As suas afirmações baseiam-se na assunção de que os factos cosmológicos se devem conformar à mitologia. Rejeita leis fisicas correntes na base de que não são necessariamente invariáveis. Em geral não oferece suporte para a sua teoria alem de argumentos engenhosos de mitologia comparada. O seu cenário é logicamente possivel, no sentido em que não é auto-contraditório. Para ser cientificamente plausível, contudo, Velikovsky tem de fornecer razões fortes para aceitarmos as suas teorias para lá do facto de ajudar a explicar alguns acontecimentos descritos na Biblia ou que as lendas Maias encaixam nas Egipcias.
Links
- "An Antidote to Velikovskian Delusions" por Leroy Ellenberger
- Biography of Velikovsky
- Richard Shand's Velikovsky page
- Ted Holden's Catastrophism Page Ele chama a isto "uma ciência emergente"
Bauer, Henry H. Beyond Velikovsky, (University of Illinois Press: Urbana and Chicago, 1984).
Gardner, Martin. Fads and Fallacies in the Name of Science (New York: Dover Publications, Inc., 1957), ch. 3.
Goldsmith, Donald (Ed.) Scientists Confront Velikovsky. (Foreword by Isaac Asimov) (Cornell University Press, 1977).
Sagan, Carl. O Cérebro de Broca, cap. 7."
(http://brazil.skepdic.com/velikovsky.html)
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Anunnaki significa “Aqueles que desceram dos céus” na língua suméria; para os hebreus eram Nefilim, Elohim e par os egípcios antigo, Neter. Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos duzentos e cinqüenta anos são a base da teoria de que uma avançada civilização proveniente de Nibiru - um planeta distante, mas do nosso próprio sistema solar - desembarcou na antiga Mesopotânia a aproximadamente 450 mil anos atrás; eram os Anunnaki, alienígenas que colonizaram a Terra com o propósito de extrair grandes quantidades de ouro. Sua mão-de-obra foi arrebanhada entre os humanos primitivos, que foram manipulados geneticamente.
Há 250 mil anos, o sistema de colonização alienígena começou a declinar em virtude da pouca produtividade e rebeliões dos escravos humanos, especialmente nas minas. “Os Anunnaki decidiram então criar um novo ser para substituir os humanos primitivos.
O geneticista Enki e o chefe de medicina Ninhursag, realizaram diversas experiências e criaram um híbridos usando material do homo-erectus, de animais e dos próprios Anunnaki. O resultado foi o homo-sapiens, que veio ao mundo para ser escravo! Como os primeiros homo-sapiens eram híbridos, não se reproduziam. Como precisavam de mais escravos e o tempo que dedicavam para criarem mais servos estava comprometendo os volumes de produções, realizaram novas experiências que permitiram a auto-procriação de suas criaturas.
Quando os sapiens tornavam-se muito numerosos, parte deles era expulso das cidades Anunnaki e, assim, gradualmente espalharam-se pelo planeta. Mas as criaturas surpreenderam os criadores: eram belos e se desenvolviam muito bem. Algumas fêmeas começaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores. Essas uniões eram férteis, produziam prole. Mas isto era uma situação inaceitável para a elite dos Anunnaki que decidiram exterminar a população colonizada - a humanidade - provocando uma colossal inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da terra. Esse dilúvio aconteceu há aproximadamente de 12 mil anos atrás.
Muitos humanos foram salvos por Enki, que simpatizava com aqueles que ele mesmo havia criado. Por milhares de anos, homens e mulheres foram escravos e soldados. Os Anunnaki usavam seus servos nas guerras que travaram entre si, na construção de palácios e cidades, em instalações astronômicas localizadas em todos os continentes. Eles ocuparam não somente a Mesopotâmia, como também o Egito, a Índia, as Américas. Por isso os sinais de sua presença são encontrados em praticamente todo o mundo.
Seis mil anos depois do dilúvio, os Anunnaki que aqui permaneceram resolveram que era hora de deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência, introduzindo um sistema sóciopolítico fortemente hierarquizado. Linhagens de reis foram estabelecidas, possivelmente considerando a descendência direta dos próprios Anunnaki: eram os “Iniciados”, versados em ciências como matemática e astronomia, conhecedores de técnicas de medicina, arquitetura e engenharia. Dinastias cuja continuidade era feita por meio “colégios” - os “colégios dos mistérios”.
Mistério de Tiamat - O outro nome da Terra
Há 500 mil anos atrás o planeta Terra não se chamava “Terra”. O nome “Terra”, do grego gaia, é uma inovação recente. O antigo nome do nosso planeta é Tiamat. Era um lugar completamente diferente do que conhecemos hoje e localizava-se no espaço em outra posição, mais distante do sol, entre Marte e Júpiter. Marte, que ficava mais perto do sol era, então, habitado, com um clima temperado e água abundante em estado líquido. Este facto, embora não divulgado, foi amplamente estudo pela NASA e cientistas de outros órgãos.
Tiamat estava mais próximo da estrela Sírius (ou Sothis, como a chamavam os antigos egípcios). O sistema planetário de Sírios e o sistema do nosso Sol eram parte de um mesmo e único sistema maior - parte de uma unidade cósmica. Os dois sistemas ainda são gravitacionalmente conexos com um terceiro sistema, outro fato que começa a ganhar espaço nos meios científicos.
O “Sistema Regional de Sírius” gira em torno de um sol central chamado Alcyone, estrela situada na constelação das Plêiades ou “Quadrante das Plêiades”. O conjunto Sol-Sírius-Alcyone descreve uma órbita ao redor do centro da galáxia (Via Láctea) em direção da estrela de Sagitário. Todo o movimento orbital do megasistema tem uma duração de 200 milhões de anos. Este grande ciclo deve completar uma revolução em 21 de dezembro de 2012, data prevista pelos maias para a deflagração de catástrofes apocalípticas.
Evidências Astronômicas
A prova definitiva da veracidade da tradição suméria seria o reconhecimento científico de um décimo planeta (ou 12º astro) no sistema solar, ou seja, a “descoberta” de Nibiru com tamanho, órbita e outras características descritas nos registros da Mesopotâmia.
Plutão foi descoberto em 1930 e Caronte, sua lua, em 1978. A análise de Plutão mostra que determinadas peculiaridades da órbita deste planeta e também das órbitas de Urano e Netuno somente podem ser explicadas pela existência de um planeta desconhecido que deve ser bem maior que Plutão e mesmo a Terra.
Entre 1983 e 1984, o IRAS - Infrared Astronomical Satellite - registrou informações relacionadas a um décimo planeta. Em 1992 novas descobertas foram publicadas na imprensa norte-americana sobre “…mais um planeta em nosso sistema solar, denominado intruder”. Os cientistas iniciaram, então, a confrontar dados da astronomia clássica com traduções de Zecharia Sitchin, especialmente com a tradução de ‘Enuma Elish’, “…que narra a história da formação deste sistema solar”! São dados antiguíssimos que falam “…do planeta Tiamat, do tamanho de Urano, cuja órbita passa entre Marte e Júpiter”.
“O grande planeta Nibiru foi capturado pela força gravitacional do sistema solar e sua entrada no conjunto causou anomalias nas luas dos outros planetas.
Nibiru colidiu com Tiamat e enormes fragmentos entraram na órbita da Terra. Um desses fragmentos veio a ser a nossa Lua”.
O interesse de antigos e contemporâneos por Nibiru ocorre de uma questão bem prática. Os relatos arqueológicos são claros: a passagem deste planeta a cada 3600 anos nas proximidades da Terra produz efeitos sensíveis na realidade ambiental; catástrofes são desencadeadas. A passagem de Nibiru é, possivelmente, a causa da mudança nos pólos da Terra, dos regimes da marés, dos padrões climáticos, dos desvios da órbita e choque com asteróides que são arrastados pelo “intruso”. Hoje, especula-se, que Nibiru pode ter provocado a extinção da vida em Marte, o fim dos dinossauros e o dilúvio bíblico.
Evidências Tecnológicas
Há muito tempo escavações arqueológicas têm trazido à luz artefatos, ferramentas, máquinas e registros que, por suas sofesticações, surpreendem estudiosos e cientistas. São objetos inexplicáveis para a ciência histórica e acadêmica a exemplo de: No deserto do Iraque foram encontradas baterias de argila com eletrodos datadas em 2 mil e 500 anos antes de Cristo; em uma pirâmide funerária, havia um modelo de aeroplano perfeitamente funcional.
Mais recentemente, a redescobeta de ouro monatômico em sítios arqueológicos do Oriente Médio veio reforçar a crença em civilizações do passado altamente sofisticadas. As substâncias monatômicas são supercondutoras de energia em temperatura ambiente e possuem propriedades anti-gravitacionais. Somente nos últimos anos o ouro monatômico tem sido investigado pela física. Arqueologicamente, entretanto, o ouro monatômico mesopotâmico é conhecido desde 1889, quando sir Flinders Petrie demonstrou que o material foi produzido há 3 mil anos atrás.
Evidências Documentais
O registo histórico documentado sobre a existência e as realizações dos Anunnaki começaram a aparecer nos primeiros anos do século 19. Diversas escavações arqueológicas na Mesopotânia (atual Iraque) acabaram revelando que “a aproximadamente 6 mil anos atrás houve uma avançada civilização na Suméria”! Centenas de placas de argila contendo informações relacionadas não somente com às questões do cotidiano, a exemplo do comércio, casamentos, ações militares, sistema de cálculos astronômicos, etc., mas também placas com escrita cuneiformes falando dos Anunnaki!
Fica evidente que os sumérios sabiam perfeitamente que aqueles aliens eram criaturas vivas, de “carne e osso”. A Biblioteca de Assurbanipal, apesar de ter sofrido um incêndio, não perdeu nada de seus documentos feitos de argila, resistente ao fogo. Assim, foram preservadas 400 placas cuneiformes que contém a história de tempos muito antigo; uma espécie de “cápsula do tempo” feita de barro cozido. São estes documentos que contam a saga dos Anunnaki.
Evidências Genéticas
Os registos sumérios localizam o “…laboratório, onde os Anunnaki criaram o homo-sapiens na região leste da África Central”. Coincidentemente é a mesma área onde foi encontrado o mais antigo DNA mitocondrial - do fóssil que ficou conhecido como Lucy - e, ruínas de minas de ouro com mais de 100 mil anos. Parte desse documentos descrevem, ainda, avanços da engenharia genética! Vale registar que o rápido progresso da espécie humana sapiens é notavelmente anômalo face aos milhões de anos que foram necessários para consolidar os membros mais antigos do nicho dos homo-erectus.
Alguns dados “científicos” na imprensa
1. Nibiru é um de muitos planetas que orbitam uma Estrela Escura (Dark Star) ou Anã Marrom (Brown Dwarf). Esta Estrela Escura tem ao todo sete planetas: cinco pequenos, Homeworld (o sexto planeta, do tamanho e similar à Terra) e Nibiru, o sétimo planeta - embora haja dúvidas se seja realmente um planeta.
2. Quando a Estrela Escura fica no periélio (posição mais próxima do nosso Sol), entre 60 e 70 AU (AU = Astronomical Unit - unidade astronômica igual à distância média entre a Terra e o Sol. aproximadamente 150 milhões de quilômetros, ou 500 segundos-luz / 8 minutos-luz), a órbita de Nibiru, que fica a 60 AU da Estrela Escura, possui uma órbita suficientemente alongada para atravessar nosso sistema solar, geralmente nas proximidades da órbita de Júpiter, apesar dessa órbita poder variar.
3. A inclinação orbital de Nibiru é cerca de 30 graus em relação ao nosso plano solar ou da eclíptica. Quando Nibiru atravessa nosso sistema solar em movimento retrógrado (sentido oposto em relação aos demais planetas) gera gigantescas e generalizadas perturbações electromagnéticas que afecta os corpos celestes próximos.
4. Quando Nibiru se aproxima do nosso sistema solar interior, ele acelerará rapidamente por debaixo da eclíptica, passando atrás e por baixo do Sol antes que ele passe para cima da eclíptica num ângulo de 33 graus.
5. Do polo sul ou extremo sul da Austrália, Chile ou Argentina, Nibiru será visto pelas pessoas - a partir de 15 de maio de 2009 - como uma estrela vermelha brilhante do tamanho aproximado da nossa Lua. Ele estará se movendo de baixo - a partir da órbita da terra - para cima.
6. A partir de junho de 2011, todos na terra poderão ver Nibiru a olho nú.
7. Em 7 de Setembro de 2012, dia em que Nibiru estará mais próximo da terra: somente a 1,4636 UA (219,6 milhões de quilômetros - 731,8 segundos-luz / 12,20 minutos-luz).
8. Em 21 de Dezembro de 2012, Nibiru estará a 2,7950 UA (419,3 milhões de quilômetros - 1.397,5 segundos-luz / 23,292 minutos-luz) da terra. Esta não é uma data crítica para o planeta terra.
9. Em 27 de Abril de 2013, entre as 6 horas da manhã até às 11 horas da noite, Nibiru estará a apenas 1,5720 UA (235,8 milhões de quilômetros - 786 segundos-luz / 13,1 minutos-luz) da terra, se afastando continuamente dessa parte da galáxia até regressar novamente em aproximadamente 5614.
Informações que se enlaçam?
1. “Astrônomos reputados acreditam na existência de um planeta desconhecido - um planeta X - em algum lugar além da órbita de plutão pois afirmam que é a única forma de esclarecer as anomalias detectadas nas órbitas de Netuno e Urano…” New York Times, em 19 de Junho de 1982.
2. Em 1982 a NASA reconheceu publicamente a possibilidade de existir um planeta extra solar. Um ano depois, “…numa espécie de frenética corrida espacial”, a NASA lança o IRAS - Infrared Astronomical Satellite.- projecto patrocinado pelos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda. Este sofisticado satélite, lançado com o mínimo de informações sobre seus objetivos, acabou ”localizando um enorme corpo celeste”, como foi divulgado em 1983 pelo jornal Washington Post, em entrevista à Gerry Neugebauer, cientista chefe do JPL-IRAS (Jet Propulsion Laboratory), que afirmou: “Um corpo celeste provavelmente tão grande como Júpiter e tão próximo da Terra, podendo inclusive ser parte do nosso sistema solar, foi encontrado próximo à constelação de Orion. Tudo o que posso dizer é que não sabemos o que é isso”.
3. No inicio de 1984 a NASA anuncia a construção de um potente telescópio no Polo Sul: SPT - South Pole Telescope. no inicio de 2006 Nibiru iniciou a ser observado e estudado a partir deste telescópio.
4. Em Março de 2007 a Noruega e a ONU firmam parceria para construção de uma “Caixa Forte Internacional de Sementes” com o declarado objectivo de “salvar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras…”
5. Três exemplos de informações divulgadas pela imprensa que estão gerando outras interpretações, “…como se parte das lideranças mundiais desejasse convencer a sociedade humana sobre a existência de vida for a da Terra”: Vaticano admite que pode haver vida fora da terra; astronautas da missão Endeovour estão convencidos de que há vida extraterrestre; Inglaterra abre arquivo secreto sobre OVNIS, etc.
Observando o Planeta X
A partir de Maio de 2009, quem observar cuidadosamente o nascer ou pôr do Sol no extremo sul do nosso planeta (Polo Sul, Austrália, Argentina ou Chile) poderá ver um “pequeno sol vermelho, ao lado do nosso já conhecido Sol. Este é o Planeta X ou Nibiru como muitos hoje o denominam.
Algumas especulações divulgadas na web
1. Os Annunaki, “os Gigantes ou Deuses de Antigamente”, habitam Homeworld. Nibiru é na maior parte inabitável.
2. Nibiru e/ou suas luas foram responsáveis pela destruição de Maldek, que agora é o Cinturão de Asteróides (localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter). Ele também causou as crateras e cicatrizes superficiais na nossa Lua e nos planetas do nosso sistema solar, assim como as inclinações axiais variáveis dos planetas em suas órbitas.
3. Nibiru pode ter causado o afundamento de Lamuria, Atlântida e o Dilúvio de Noé.
4. Membros da NASA, Pentágono, Departamento de Defesa americana, Serviços de Inteligência Militar internos, SETI (Search for Extra-Terrestrial Inteligence) e CIA especulam que 2/3 da população do planeta podem morrer durante cataclismos planetários que culminará com a inversão dos pólos; causados pela passagem de Nibiru.
5. Essas mesmas agências governamentais e públicas também estimam que outros 2/3 dos sobreviventes poderão morrer de fome, sede, frio e outros agentes climáticos, nos 6 meses após a passagem de Nibiru.
6. Diversos governos já conhecem a gravidade dos acontecimentos que se aproximam e estão se preparando para salvar o que for possível. Eles sabem que não poderão salvar a todos - tentarão salvar àqueles que forem mais necessários para sobrevivência da espécie humana e, talvez de outros animais. Eles têm planos, você têm algum?
7. O volume de informações que estão sendo divulgadas por membros de agências governamentais e públicas que estão apar dessa delicada questão está rompendo a barragem e liberando essas informações para a sociedade humana. Mas até que ponto o “vazamento” dessa informações é bom? Em parte, acreditamos, que isso é negativo pois além de alimentar boatos e especulações pode gerar pânicos coletivos que, se ampliados, pode até inviabilizar ou tornar bem mais difíceis ações públicas que estão sendo feitas para tentar salvar pelo menos parte de nós e de nossa cultura.
* Jason Martel, escritor e ufologista.
Fontes
1. Solarion, Robertino - A Brief History Of Planet X Nibiru, 2003
2. Martell, Jason - Giants Upon the Earth
3. Sitchin, Zecharia - The Lost Book of Anki: Memoirs and Prophecies of a Extraterrestrial God
4. Sitchin, Zecharia - Twelfth Plan: Book I of the Earth Chronicles
5. L. W. King, Paul Tice - Enuma Elish - The Seven Tablets of Criation - V 2
6. Jornal The New York Times - 19 de junho de 1982
7. Jornal Washington Post - 21 de abril de 1983
8. Tradução livre - Verônica Azevedo
Links Relacionados
Em Português
1. Projeto 2012
2. Nibiru 2012
Em Inglês
3. Survive 2012
(http://old.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=1055)