[Flávio Bittencourt]
Música indígena do Equador
Em outubro de 2010, Stela & Vivi fizeram a gravação do som maravilhoso dos Wayra Ñan equatorianos, na Praça Mauá (cidade de Santos, Brasil).
O BARÃO DE MAUÁ
(1813-1889):
(http://www.gentedeopiniao.com.br/lerConteudo.php?news=46617)
PLANTA ANTIGA DA REDUÇÃO JESUÍTICO-GUARANI
DE SÃO JOÃO BATISTA (ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
BRASIL):
"Missão jesuítica do povoado
de São João Batista, um dos
Sete Povos das Missões,
situado no atual Rio Grande
so Sul [BRASIL], fundado em 1697.
Todos os povoados seguiam a
mesma estrutura urbanística.
Após a demarcação da igreja e
da praça central eram traçadas
as demais construções.
De um lado da igreja, ficava a
casa dos padres e as oficinas
de arte e de trabalho. No outro
lado, o cemitério e o cotiguaçu,
a casa que abrigava as viúvas.
Essa planta de 1755 foi
ilustrada com uma festa
religiosa."
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(http://www.geocities.ws/terrabrasileira/contatos/militar.html)
INFORMAÇÃO HISTÓRICO-SUCINTA SOBRE REDUÇÕES JESUÍTICO-GUARANIS
NO TAPE (NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL), nos séculos 17 e 18:
"O rei de Espanha sempre apoiou os jesuítas, pois vias as missões como uma forma de defesa das fronteiras espanholas, impedindo o avanço dos bandeirantes. Assim, quando eles pediram a revogação da proibição do uso de armas pelos indígenas, o rei acedeu.
A fim de enfrentar novos ataques paulistas, resolveu-se formar um exército guarani. Todas as pessoas receberam treinamento militar. Um dos jesuítas que mais se destacou nesta tarefa foi Domingos de Torres, chamado de “mestre dos índios no manejo das armas de fogo”. Os guarani já não eram os inofensivos indígenas, presas fáceis dos caçadores paulistas. Com tropas treinadas, puderam vencê-los em duas batalhas importantes, a de Caaçapa-mirim, em 1638, e a de Caaçapaguaçu, em 1639.
Dois anos depois já tinham um verdadeiro exército de 4 mil homens, comandados pelo cacique Inácio Abiaru, que derrotou a bandeira de Jerônimo de Barros na famosa batalha de Mbororé. Outras vitórias foram alcançadas em 1642, 1651 e 1657. Também o grupo de Antônio Pereira, da bandeira de Raposo Tavares, foi atacado pelos Guarani do Itatim.
Com o tempo tornaram-se os “guerreiros do rei da Espanha”, não só na defesa de suas fronteiras contra as invasões portuguesas, mas também contra outras nações indígenas rebeldes, como os Charrua, os Yaró e os Minuano, que viviam nos pampas. Em 1757 havia 32 reduções, agregando uma população de 100 mil habitantes, por isso algumas vezes foi chamado de "império" ou "república" jesuítica.
Os bandeirantes, após as derrotas, diminuíram as atividades de apresamento e intensificaram as expedições de busca do ouro que havia sido descoberto na região das Minas no final do século XVII.
Líderes das reduções guaranis do Tape:
Nicolau Nhenguiru - Cacique de Caaró, que derrotou a bandeira de Domingos Cordeiro em Caaçapaguaçu, em 1639.
Inácio Abiaru - Cacique da redução de La Cruz, que, após a morte de Nhenguiru, assumiu o cargo de Capitão-Geral de Guerra e Justiça Maior. Derrotou a bandeira de Jerônimo Pedroso de Barros na batalha de Mbororé. Em 1641.
Antônio Uracatu e Matias Beramini - Caciques da redução de Yapeju, que, em 1657, derrotaram a bandeira de Manoel Preto e Francisco Cordeiro."
("As missões se militarizam",
http://www.geocities.ws/terrabrasileira/contatos/militar.html)
(http://aturmaehfoda.blogspot.com.br/2009/07/melodias-tradicionales-de-ecuador.html)
"EQUATORIANOS ROUBAM A CENA COM SHOW MUSICAL EM JAGUAQUARA [SUDOESTE DO ESTADO DA BAHIA, BRASIL]
Fotos: Blog Marcos Frahm
O centro de Jaguaquara ficou bastante movimentando durante a manhã desta terça-feira (8), com a presença de um grupo musical oriundo do Equador, que chamava a atenção de quem passava pela Praça Guilherme Silva. O grupo ”Wayra Ñan”, que de acordo com informações colhidas pelo Blog Marcos Frahm é formado por descendentes de índios da etnia Kechua, realizou uma série de apresentações ao lado da feira livre, tocando as tradicionais canções da região dos Andes, como o próprio Equador, Bolívia e Peru. Além do repertório musical sul-americano, o grupo também apresenta músicas tradicionais de tribos indígenas dos Estados Unidos, segundo informou Luz Maria, que acompanhava os músicos.
Os equatorianos roubaram a cena e conquistaram o carinho e a admiração de todos que pararam para ouvir as diferentes músicas trazidas pelo grupo, que permaneceu na Praça pública por mais de duas horas, com a utilização de instrumentos artesanais, a maioria fabricada por eles mesmos, e misturadas com sons reproduzidos com a boca, com imitação de canto de pássaros e outros sons da natureza, extraídos das típicas flautas quena, feitas de bambu. Durante o show, os artistas equatorianos tocam, cantam, dançam e vendem seus CDs pelo preço de R$ 10,00.
As praças públicas são os locais mais escolhidos para as apresentações, que encantam a todos que param para assistir. Durante a apresentação ocorrida na manhã de hoje, os jaguaquarenses aproveitaram a oportunidade para adquirir CDs do ”Wayra Ñan”, como forma de incentivar o trabalho musical do grupo que ganhar destaque por onde passa.
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Este artigo foi escrito por Redação em 8 de maio de 2012 às 16:52, e está arquivado em Blog." |
(http://www.123people.at/ext/frm?ti=personensuche%20telefonbuch&search_term=wayra%20nan&search_country=AT&st=suche%20nach%20personen&target_url=aHR0cDovL2Jsb2dtYXJjb3NmcmFobS5jb20vP3A9Mjk0NTU%3D§ion=blog&wrt_id=258)
HOMENAGEANDO TODOS OS ÍNDIOS DO EQUADOR E
OS GUARANI DO BRASIL, DA ARGENTINA, DO URUGUAI E
DO PARAGUAI,
AOS QUAIS SE DESEJA SAÚDE, PAZ E VIDA LONGA E
PARA SEUS GLORIOSOS ANCESTRAIS, EM MEMÓRIA
OBRIGADO, STELA!
OBRIGADO, VIVI!
31.5.2012 - O som dos Wayra Ñan do Equador é grandioso e supreendente - "(...) Esta água brilhante que corre nos rios e igarapés não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se lhe vendermos nossa terra, você deverá se lembrar que ela é sagrada. Cada reflexo que reluz nas águas límpidas dos lagos conta os acontecimentos e as lembranças da vida de meu povo. O sussurro da água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos irmãos. Eles matam a nossa sede. Os rios levam nossas ubás e alimentam nossos curumins. Então você deve tratar os rios com a delicadeza com que trataria um irmão (...)". Assim o poeta, ensaísta, professor universitário e romancista Rogel Samuel, amazonicamente transcriando-o, traduziu um trecho de uma carta do elder Sealth - a cujo povo se ofereceu certa quantia para a compra da região hoje denominada Washington D. C., nos E.U.A. - endereçada ao presidente Franklin Pierce, em 1854 [Fonte: http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/o-melhor-trecho-do-novo-livro-de-rogel-samuel,236,7729.html]. (A GRAVAÇÃO EM VÍDEO, EM SANTOS-SP, FEITA POR POR VIVI E STELA, ACONTECEU NA PRAÇA MAUÁ, EM OUTUBRO DE 2010.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Wayra Ñan - Música dos Indios do Equador
[GRAVAÇÃO EM VÍDEO E EDIÇÃO POR STELA & VIVI],
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=_gkI_Gss_S0
(http://www.wayranan.com/)
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A FOLHA DE SÃO PAULO ONLINE
INFORMOU, EM OUT. / 2009:
"04/10/2009 - 01h39
Delegados indígenas entregam pedidos ao governo do Equador
Delegados das etnias indígenas shuar e achuar entregaram neste sábado a uma comissão governamental um relatório de pedidos no momento em que a Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) e o governo do Equador mantêm uma queda-de-braço, que começou por causa do temor indígena da privatização da água.
A delegação governamental foi hoje à Amazônia, zona do protesto desde segunda-feira passada, para se reunir com representantes dos indígenas.
O encontro com os indígenas shuar e Achuar aconteceu na localidade de Sucúa, na Província de Morona Santiago.
Miguel Carvajal, ministro coordenador de Segurança Interna e Externa, que liderou a delegação oficial, disse que o governo cumpriu com o oferecido antes do encontro, isto é, receber as exigências da nacionalidade e construir uma agenda de diálogo.
Os indígenas entregaram à delegação um documento onde detalham seis pontos da petição que fazem ao Governo, nos quais se tratam diversos temas e necessidades da comunidade.
Carvajal explicou que a maioria desses pontos são convergentes com a política do governo: proteção de recursos naturais, reconhecimento da territorialidade indígena, consolidação do atendimento em saúde, educação, entre outros pontos.
"Parece-me que houve uma atitude positiva", disse o secretário de Estado, acrescentando que o governo está aberto ao diálogo e à consolidação dos mecanismos de convivência emoldurados na Constituição do Estado, informou a Presidência em seu portal de internet.
Sobre as exigências dos indígenas, Doris Soliz, secretária de Povos e Movimentos Sociais, disse que o governo está trabalhando em cinco deles. "Não tivemos problema em nos comprometer a aprofundá-los".
No entanto, sobre o pedido feito pelos indígenas de não extrair recursos como o petróleo ou a mineração das províncias de Pastaza e Morona Santiago, Doris explicou é um tema mais global que será tratado no marco da Constituição vigente.
Doris qualificou o diálogo como "produtivo", enquanto o presidente, Rafael Correa, assegurou que na próxima segunda-feira se reunirá no palácio de Carondelet, sede do Executivo, em Quito, com dirigentes da Conaie para dialogar.
A Conaie convocou, desde a meia-noite do último domingo, para um levantamento ou greve indígena em todo o país contra o projeto de Lei de Recursos Hídricos, por considerar que esse corpo legal poderia dar passagem à privatização da água.
Correa insistiu em que não se pretende privatizar a água e destacou que a atual Constituição proíbe expressamente essa possibilidade.
Os protestos indígenas, concentrados na província amazônica de Morona Santiago, deixaram um indígena shuar morto e cerca de 40 policiais feridos.
Correa destacou que a polícia foi "desarmada" a Morona Santiago para controlar os protestos, por isso descartou responsabilidades dessa instituição na morte do indígena."
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u633165.shtml)