Miniconto novíssimo de Carqueija
Ontem, Miguel Carqueija escreveu essa narrativa, na qual a antiga marca de fábrica belga AGFA-Gevaert, de filmes fotográficos e produtos industriais assemelhados, é surpreendentemente citada.
Print 120-roll film using the Beseler Printmaker 35 enlarger
("ROLINHO" DE FILME JÁ-NÃO-MAIS-VIRGEM DE
CHARLES BESELER CO., E. U. A. [a origem do fundador
era alemã, como se aprende no estudo do verbete
atinente, apresentado, na Wikipédia, em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Beseler_Company],
http://www.ehow.com/how_6909395_print-film-beseler-printmaker-35.html)
FILME FOTOGRÁFICO ILFORD (INGLATERRA),
sendo que, como se sabe, existem os filmes Ilford para cinema
(http://www.ilfordphoto.com/pressroom/article.asp?n=111)
(http://radiocritica.blogspot.com/2008_11_01_archive.html)
(http://radiocritica.blogspot.com/2008_11_01_archive.html)
(http://radiocritica.blogspot.com/2008_11_01_archive.html)
CHUCK NORRIS [ATOR AMERICANO DE FILMES DE AÇÃO, muito hábil
lutador de karatê e outras artes marciais] ESTEVE AQUI
(http://www.legaljuice.com/2009/12/chuck_norris_is_in_the_protect.html)
Câmara fotográfica ROLLEI atual, digital, com foto de
Chuck Norris, de quimono, em guarda
(http://www.hm9.com.br/blog/v2/tag/camera/)
Trecho de letra da música
DESAFINADO (João Gilberto)
"(...) Fotografei você
na minha Rolleiflex.
Revelou-se a sua
enorme ingratidão. (...)
(http://www2.uol.com.br/cante/lyrics/Joao_Gilberto_-_Desafinado.htm)
"O melhor amigo do homem pode ser uma Rolleiflex"
(http://amigosvelozes.blogspot.com/2009_03_01_archive.html)
(http://www.eoquetem.net/noticia2.php?mes=3&ano=2008)
(http://www.peterwallage.com/Agfa%20page%202.htm)
(http://www.flickr.com/photos/soyza/116607773/)
"Dir. Michelangelo Antonioni"
(http://www.bfi.org.uk/distribution/blow_up)
(http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=11)
(http://www.viaalley.com/?page_id=1223)
PLANTAÇÃO DE CHÁ VERDE, MONTE FUJI (Japão) E "VERDE FUJI" DA FOTOGRAFIA
(sem a legenda da Coluna "Recontando...", só a foto de CHÁ VERDE E MONTE FUJI
está, na web, em:
http://scienceblogs.com.br/rnam/2009/07/cha_verde_funciona_contra_canc.php)
"(...) A AGFA foi durante décadas um dos maiores fabricantes europeus de filmes fotográficos, ficando atrás somente dos seus maiores concorrentes: Kodak e Fujifilm. Em 2004 a AGFA vendeu a sua divisão fotográfica, que apesar de ser o seu carro forte, estava insustentável. O foco das atividades AGFA ficou sendo: produtos para área gráfica e healthcare. (...)".
(http://pt.wikipedia.org/wiki/AGFA)
"(...) The name Charles Beseler Company comes from Charles Beseler, a businessman in Germany in the 19th century who sold magic lanterns and stereopticons.
Beseler died in 1909, but his company remained and then moved to New Jersey in 1919. The company manufactured photographic enlargers and other photographic equipment throughout the 20th century. It also imported the Topcon line of cameras into the US during the time that company made cameras.
Following a three-way merger in 1987, the company introduced other industrial lines to its business, and assumed new ownership.
Around 2004, the president died and ownership passed to his wife, with the previous CEO taking on the role of president. (...)"
(http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Beseler_Company)
PAPEL NA EDUCAÇÃO [ainda a fábrica BESELER]
"(...) From as early as the 1990s and as of the 2000s, the Charles Beseler Company was a supplier to high schools for photography classes in Minnesota, and Ontario".
(http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Beseler_Company)
Para a fotógrafa amadora Fernanda Araujo Lima Bittencourt,
homenageando o fotógrafo profissional Silvio Tanaka,
a bela (também interiormente) moça fotografada por S. Tanaka,
NIcoli Barea, o saudoso autor cinematográfico
M. Antonioni (in memoriam) e os trabalhadores, do passado e
do presente, das fábricas CHARLES BESELER, ILFORD, AGFA, FUJI e KODAK
6.10.2010 - Marcas de fábrica antigas são mais charmosas - Sim, isso se explica com facilidade: as marcas atuais estão à mão, enquanto as de tempos idos são "peças de museu", difíceis de ser encontradas por aí. E lembram "os bons tempos de outrora", se bem que, COM A TREMENDA VITÓRIA (muito recente) POLÍTICO-ELEITORAL DE UM MAGNÍFICO clown BRASILEIRO, EM SÃO PAULO, o comediante Tiririca, OS BONS TEMPOS ACHO QUE ESTÃO VOLTANDO (quando ainda havia alguma ingenuidade no mundo, em tempos de - grandemente esperançosas - juscelinianas inaugurações no Planalto Central, no caso da História Brasileira). Miguel Carqueija, nesse estupendo conto, escrito no Rio, na terça-feira, 5.10.2010, e divulgado nesta Coluna "Recontando estórias do domínio público", hoje, quarta-feira, 6.10.2010, refere-se a um rolinho de filme AGFA: isso não é sensacional? O CONTO ACABOU DE SER REVELADO, PORTANTO! (Este esforço de divulgação de excelente miniconto de meu amigo Miguel é dedicado à minha querida genitora, Fernanda Bittencourt, que, com máquina do tipo "caixote" - cuja marca não me recordo, mas sei que não era uma Rolleiflex -, há uns 30, 40 e 50 anos, fotografava a família com filmes belgas AGFA e americanos KODAK, já que os FUJI, japoneses, ainda não tinham por aqui chegado, quando ninguém ainda tinha ouvido falar do famoso "verde Fuji", que, segundo a propaganda, parece que é diferente dos "outros verdes"). F. A. L. Bittencourt ([email protected])
REVELAÇÃO
Miguel Carqueija
Quando Domenico revelou as fotos que havia batido no Jardim Botânico e outros locais pitorescos do Rio de Janeiro, não acreditou no que os seus olhos viam. Como fotógrafo artístico que era, frequentador de exposições e concursos, mantinha o seu próprio estúdio nos fundos da casa. Deu graças a Deus por isso, já que três fotografias poderiam tê-lo encrencado.
Na escadaria da Biblioteca Nacional (Cinelândia) aparecia uma jovem sendo perseguida por um sujeito armado de faca — uma faca de cozinha. Na foto seguinte, tendo alcançado a moça, ele a apunhalava no peito, ela caída nos degraus e gritando de desespero.
Havia um terceiro retrato tirado na escadaria. O assassino aparentemente voltava a arma contra si próprio.
O rapaz sentiu-se confundido. Na ocasião em que fotografara aquele local, várias pessoas subiam e desciam. Nos retratos, porém, só apareciam aqueles dois personagens. Uma moça ainda bem nova e de cabelos compridos amarronados, um homem algo mais velho, alto e corpulento, cabelos ruivos. O que teria causado aquele estranho fenômeno? O filme era um Agfa comum, colorido, virgem; era inverossímil a presença daquelas imagens, mesmo se alguém houvesse trocado o cartucho por brincadeira; afinal as outras cenas que Domenico fotografara estavam todas lá.
A idéia de algo sobrenatural penetrou em sua mente. Mesmo assustado, o fotógrafo passou algum tempo analisando as imagens. Acabou deduzindo que o aspecto vazio da escadaria e da calçada devia-se à hora, pois amanhecia. O crime devia estar ocorrendo pelas seis da manhã. Mas, de qual manhã? Palpitou-lhe que deveria ser a próxima.
...............................................
Eram seis e quinze da manhã quando a garota pulou fora do carro em movimento, que derrapou em frente à escadaria da Biblioteca Nacional. O auto parou de qualquer maneira e um homem grande e com feições transtornadas saiu, brandindo uma faca de cozinha. A moça tentou subir a escadaria correndo, mas o pânico a fez tropeçar. O sujeito não teve dificuldade em alcançá-la. Ela gritava de horror e ele, cuspindo palavrões, ergueu a arma branca.
Soou um tiro.
O agressor, atingido no braço esquerdo, rolou os degraus e caiu sentado. Domenico se aproximou, exibindo seu revólver.
— Não tente nada — ordenou.
Mas o homem se ergueu e, desesperado, apunhalou a si próprio.
Domenico guardou a arma e aproximou-se da mulher, que se abraçou a ele.
— Graças a Deus você apareceu!
— Quem é esse homem?
— Meu marido. Eu me separei dele, e ele não se conformou, ficou me perseguindo e ameaçando. Ainda há pouco ele me seqüestrou sob mira de arma, e ia me levar não sei para onde, acho que ele ia me matar com requintes...
Domenico olhou para cima, os seguranças da biblioteca já vinham, alertados pelo tiro. O outro homem ferira-se mortalmente e já parecia estar morto. Felizmente, o fotógrafo tinha porte de arma.
— Relaxe — disse ele, sentindo súbita ternura pela moça. — Teremos de passar na delegacia, mas depois podemos conversar? Eu a ajudarei no que puder.
Enxugando as lágrimas, ela fitou-o intensamente e sorriu.
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Ex-libris da Biblioteca Nacional (Eliseu Visconti, nanquim e guache sobre papel, 26×21 – 1903 – Coleção Biblioteca Nacional).
Evento: A Ilíada de Homero – Cantos I e XVI.
Local: Fundação Biblioteca Nacional. Rua México s/n. Centro – Rio de Janeiro
(Acesso pelo Jardim)
Dia: 29 de Agosto de 2006, às 17h.
Entrada franca
(http://iliadahomero.wordpress.com/category/apresentacoes-de-cantos/)
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VERBETE "AGFA", WIKIPÉDIA
"AGFA
A AGFA-Gevaert N.V. (Agfa) é uma empresa multinacional belga que desenvolve, produz e distribui produtos e sistemas digitais, assim como analógicos, na área de processamento e reprodução de imagens. A empresa é basicamente dividia em 2 áreas: healthcare (saúde) e gráfica. A empresa oferece também produtos para a área cinematográfica.
A AGFA foi durante décadas um dos maiores fabricantes europeus de filmes fotográficos, ficando atrás somente dos seus maiores concorrentes: Kodak e Fujifilm. Em 2004 a AGFA vendeu a sua divisão fotográfica, que apesar de ser o seu carro forte, estava insustentável. O foco das atividades AGFA ficou sendo: produtos para área gráfica e healthcare.
História
- 1867: Fundação da empresa Aktiengesellschaft für Anilinfabrikation (Empresa de produção de anilina) na antiga cidade Rummelsburg (atualmente Lichtenberg, próximo a Berlim). Os fundadores eram Paul Mendelssohn Bartholdy (filho do compositor Felix Mendelssohn Bartholdy) e Carl Alexander von Martius.
- 1894: Fundação, em Antuérpia, Bélgica, da L. Gevaert & Cie.
- 1897: A logomarca AGFA começa a ser usada.
- 1898: Introdução das chaparas e filmes de raios-x.
- 1912: Bayer constrói uma fabrica em Leverkusen, Alemanha, onde químicos para filmes assim como papéis fotográficos são manufaturados.
- 1922: Introdução de filmes médico-hospitalares com duas faces.
- 1925: Como parte da consolidação da indústria química alemã, as atividades relacionadas a fotografia são combinadas com as da Bayer.
- 1932: Introdução de filmes para raios-x que requirem uma dosagem menor.
- 1937: Introdução do filme colorido Agfacolor-Neu.
- 1940: O Agfacolor negativo-positivo colorido foi usado pela primeira vez no filme: "Frauen sind doch bessere Diplomaten" (As mulheres são as melhores diplomatas) pela produtora alemã UFA.
- 1942: Introdução dos produtos de intensificação de tela.
- 1952: Re-estabelecimento da “AGFA AG” como subsidiária da Bayer, em Leverkusen.
- 1964: União da Agfa AG e Gevaert Photo-Producten N.V. com a Bayer AG e Gevaert.
- 1972: Introdução do filme de mamografia.
- 1981: Bayer compra a Gevaert e se torna assim proprietário da AGFA.
- 1988: Aquisição da Compugraphic Corporation.
- 1990:
- Venda dos produtos da fitas magnéticas.
- Introdução dos produtos relacionados a radiografia computadorizada (CR).
- 1994: Introdução dos produtos utilizando o sistema PACS.
- 1996: Aquisição da Hoechst ( chapas de impressão).
- 1997: Venda da divisão de gravação de filmes para a empresa alemã CCG Digital Image Technology.[1]
- 1998:
- Aquisição da Dupont's, empresa atuante na área de impressão “offset”.
- Venda da parte de sistemas de cópia AGFA para a Lanier Worldwide Inc.
- Aquisição da CEA AB.
- Aquisição da Monotype Typography Inc.
- 1999:
- Aquisição da Sterling Diagnostic Imaging (Sterling Diagnóstico por Imagem).
- A separação entre AGFA e Bayer é feita.
- 2000:
- Aquisição da Krautkramer, um produtor de sistemas de ultra-som.
- Aquisição da Quadrat, um produtor europeu de sistema de informação na área de radiologia.
- 2001:
- Aquisição da empresa americana Autologic.
- Aquisição da Talk Technology, uma fabricante de sistema de reconhecimento de voz.
- Aquisição da empresa alemã Seifert e da Pantak, ambos produtores de equipamentos de raios-x.
- Aquisição em partes da MediVision, desenvolverdor e produtor de sistemas de imagem digital para oftalmologia.
- A AGFA encerra suas atividades relacionadas à scanners e câmeras digitais em Setembro de 2001. Um suporte para ambas as áreas não é mais oferecido.
- 2002: Aquisição da Mitra Imaging Inc., desenvolvedor atuante na área de “healthcare”.
- 2003:
- Uma nova fabrica de chapas de impressão é aberta em Wuxi, China.
- Aquisição da Granite Systems, uma produtora de software e drivers para impressoras e equipamentos multifuncionais.
- 2004:
- Aquisição da Dotrix, uma produtora belga de sistemas de impressão digital coloridos para a aplicação industrial.
- Aquisição da Lastra, produtora italiano de chapas, químicos e equipamentos para impressão “offset”.
- Venda da divisão de negócios relacionados a produtos para consumidores finais. A empresa AgfaPhoto foi fundada em parceria com a AGFA, podendo utilizar a logomarca e o nome AGFA. Após um ano de atuação a AgfaPhoto faliu e encerrou suas atividades.
- Aquisição da ProImage, empresa israelita que desenvolvia web browsers, oferecendo soluções para empresas atuantes no ramo de impressão de jornais.
- Aquisição da Symphonie On Line, uma firma francesa que atuava no ramo de TI e desenvolvia sistemas EPR (electronic patient record).
- Venda da Agfa Monotype Corporation, uma repartição da AGFA que oferecia fonte tipográficass, assim como softwares relacionados a fontes tipográficas.
- Aquisição da GWI, uma desenvolvedora alemã que oferecia sistemas de informação para o uso médico.
- 2005:
- Aquisição da Heartlab, Inc., uma desenvolvedora americana que comercializava sistemas de informação e imagem para a área de cardiologia.
- Aquisição da Med2Rad, uma firma com sede na Itália que também desenvolvia sistemas médicos de informação.
- Os produtos de jato de tinta para a área industrial foram lançados no mercado.
- 2006:
- A AGFA anuncia que uma reestruturação mundial da empresa será feita, devido a isso um corte de 2000 funcionários será feito até o ano de 2008.
- O banco belga KBC adquire 27% de share da AGFA.
- 2007:
- Em Fevereiro, a AGFA-Gevaert anuncia a sua intenção de dividir a empresa em três partes independentes, sendo elas: Agfa Graphics (área gráfica), Agfa HCES (healthcare e TI) e Agfa Materials (materiais para indústrias).
- A divisão é programada para ocorrer no verão de 2008.
- 2008:
- No final de Abril, a AGFA anuncia que a idéia de dividir-se em três empresas independentes não é mais viável.
Estrutura da empresa
Sede da AGFA em Mortsel, Bélgica.
Com sede na cidade Mortsel, na Bélgica, a empresa conta com cerca de 120 representações no mundo todo, além de 40 filiais. No Brasil a filial da empresa é situada na cidade de São Paulo. Na cidade Suzano, no Estado de São Paulo, a AGFA possui uma fábrica de chapas de impressão, empregando no total 300 funcionários. O número de funcionários da empresa, em âmbito internacional, é de 13.565 (número registrado em 2007).[2] A AGFA-Gevaert possui no mundo todo cerca de 10 fabricas, incluindo em cidades como Bélgica, Itália, França, Alemanha, China e Estados Unidos.
Healthcare
Grupo de negócios voltado para soluções médico-hospitalares, em especial na área de imagens médicas. A empresa comercializa produtos para radiologia, tais como: filmes, impressoras e equipamentos para revelação de filmes, assim como digitalizadores de imagem radiográfica. Além disso, a AGFA também oferece sistemas de integração digital em cardiologia, oftalmologia, além de radiologia. Alguns exemplos de produtos que a empresa comercializa são:
Área gráfica
Sistemas digitais e analógicos de impressão, softwares, assim como consumíveis. Abaixo, alguns exemplos de produtos:
- Filmes para a área gráfica
- Chapas de impressão offset
- Sistemas de impressão de alta qualidade (notas, cédulas de dinheiro)
- Sistemas de impressão em grande escala (área têxtil, papéis de parede, etc)
- Sistemas para impressão industrial a jato de tinta
- Dentre outros
Galeria de fotos
Abaixo algumas câmeras fotográficas produzidas pela AGFA:
Agfa Isolette III, 1951 até 1959
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Agfa Silette, 1954 até 1957
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A primeira Agfa Optima, 1959
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Agfa Optima Rapid 250, 1965
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Agfa Optima 500 Sensor de 1969 cromado
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Referências
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/AGFA)
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A clássica marca de câmeras Rollei apresenta na IFA 2008 em Berlim a sua nova câmera digital X8 Sports, que tem uma resolução de 8 megapixels, sensibilidade de até 1600 ISO e um zoom óptico de 3x, além de reconhecimento de faces, estabilização de imagens e suporte a PictBridge. Mas quem se importa com as especificações técnicas? O destaque aqui é a foto de Chuck Norris estampada no case.
E antes que você pense que isto é apenas um truque de marketing barato, é bom esclarecer que existe um ótimo motivo para isto! É que a X8 Sports é uma câmera que resiste muito bem a umidade, calor e frio, além de ser a prova d´água até 10 metros de profundidade e agüentar uma queda de até 1 metro de altura, assim como o mito Chuck Norris.
Também existe uma versão da X8 Sports sem o Chuck, mas aí perde toda a graça. Saiba mais no site da Rollei (em Alemão).
Agora uma declaração pessoal. Além de
Woz
, eu também conheci o Chuck Norris pessoalmente. Sim, um belo dia eu estava tranqüilo no meu colégio quando chegou uma visita internacional, nada mais nada menos que Mr. Braddock! Norris fez a alegria de todos os alunos dando uma demonstração de seus talentos como lutador. Isto aconteceu nos anos 80, muitos e muitos anos antes dele virar um personagem de um jogo no celular.
Tags: Câmera, Chuck Norris, Fotografia, Rollei, Tecnologia
Postado por Hugo Martins".
(http://www.hm9.com.br/blog/v2/tag/camera/)
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Category: alimento • bebida • câncer
Posted on: julho 17, 2009 7:41 AM, by Rafael [RNAm]
O chá é a bebida mais consumida no mundo, depois da água claro. E os mais conhecidos deles são o chá verde e o preto, ambos feitos da Camellia sinensis. Os benefícios do chá já foram até citados neste blog anteriormente, mas agora vamos ver exatamente o que é que faz o chá ser eficiente na prevenção do câncer (segundo um artigo de revisão publicado na revista Nature Reviews Câncer).
Uma das coisas que torna o chá verde interessante para estudo é que já se conhece todas as substâncias presentes em sua constituição.
Por exemplo, catequinas (uma família de polifenóis) são as principais substâncias presentes no chá. Elas neutralizam os radicais livres, que são grandes responsáveis por provocar danos ao DNA que podem começar o desenvolvimento de câncer.
Estudos realizados em animais, utilizando o chá verde ou suas catequinas purificadas, mostraram inibição da formação e crescimento de tumores em diferentes modelos animais, como pulmão, trato digestivo (boca, cólon intestino) e próstata.
Esta inibição está associada à diminuição da proliferação celular, aumento da morte celular (apoptose), e inibição da formação de novos vasos sanguíneos utilizados pelo tumor em crescimento para obtenção de nutrientes (angiogênese).
Claro que todos os estudos já feitos em animais tiveram diferentes abordagens de tratamento e diferentes focos de observação, mas de 147 trabalhos científicos publicados até dezembro de 2008, 133 descrevem uma melhora na prevenção e mesmo na inibição de tumores.
Além de antioxidante, a catequina EGCG do chá verde é uma substância que comprovadamente se liga a vários receptores e moléculas de sinalização da célula, que também podem estar ligadas à geração de tumores.
Os famosos flavonóides também estão presentes no chá e possuem efeito antioxidante, mas parece que as catequinas têm um papel mais importante na prevenção tumoral justamente por este efeito adicional de se ligar a outras proteínas.
Mas e em humanos?
Em humanos, alguns estudos de prevenção já vêm sendo feitos, e com resultados promissores.
Apesar destes estudos em laboratório, não há um estudo que deixe claro que pessoas que já vêm tomando chá verde têm menos câncer. Estes estudos chamados epidemiológicos não são muito controlados e mesmo pessoas que tomam chá podem ter rotinas totalmente diferentes umas das outras, como variação na quantidade de chá ingerido, algumas podendo ser fumantes outras não, consumo de álcool, etnia, entre outros fatores difíceis de serem analisados.
Mas os estudos que levam tudo isto em conta mostram sim uma relação entre consumo de chá e menor aparecimento de tumores.
Por exemplo, em um dos estudos, homens e mulheres que não fumavam e nem bebiam álcool, mas bebiam chá, apresentaram menor risco de adquirir câncer. Já fumantes que tomam chá não apresentam este menor risco.
Interessante observar que a composição do chá varia de acordo com o clima, modo de cultivo, variedade e idade da folha. Os diferentes métodos de produção também alteram a composição química das folhas secas.
Por isso melhores estudos epidemiológicos neste sentido devem ser realizados.
Quanto a gente deve tomar de chá afinal de contas?
Em dois trabalhos epidemiológicos que mostraram resultados positivos, foi relatado que consumir o chá de mais de 250 gramas de folhas secas por ano já foi o suficiente para aumentar a proteção. Isto daria de 2 a 3 xícaras de chá por dia. Nada exorbitante.
Efeitos colaterais e contra-indicações
Mas nem tudo são flores, afinal de contas o chá contém uma boa quantidade de cafeína, que pode ser um problema para hipertensos, gestantes e lactantes, já que a cafeína passa para o leite materno e pode ser prejudicial para o desenvolvimento do feto ou do bebê.
O consumo exagerado pode causar sintomas como taquicardia, náusea, dor de cabeça e problemas gastrointestinais.
Mas segundo profissionais de saúde, não ultrapassando 4 xícaras por dia não há problema. Mesmo porque uma xícara de café expresso deve conter bem mais cafeína q 4 xícaras de chá. E um pouco de cafeína também faz bem, tanto para evitar câncer quanto até mesmo para prevenir o Alzheimer.
Diferenças entre os chás verde, branco e preto
Todos vêm da mesma planta, o que muda é a forma de processamento das folhas após a colheita.
O chá verde tem as folhas aquecidas e secas, resultando na inativação de alguns componentes oxidativos e outras enzimas. Este processo permite a preservação da atividade dos polifenóis.
O chá preto tem as folhas maceradas e passam por um processo de fermentação, gerando substâncias como as teoflavinas que dão a cor vermelha ou alaranjada e o sabor característico do chá preto.
O chá branco é elaborado a partir do broto da Camellia sinensis e não passa por esse processo de aquecimento, assegurando uma concentração maior dos princípios ativos.
O chá Oolong também deriva da mesma planta, mas seus benefícios são menos evidentes. É feito apenas da parte tenra das folhas e passa por um processo rápido de fermentação. Este é o que mantém maiores concentrações das benéficas catequinas
Como preparar o chá
A receita para o chá não foi aprimorada em laboratório, mas é a receita tradicional que os asiáticos em geral usam e provavelmente a que foi usada pelas pessoas entrevistadas nos estudos que mostraram resultados.
- Esquente a água até que quase ferva e sem as folhas (um chá é uma infusão, não um cozimento de folhas)
- Coloque 2,5 gramas de folhas em 250 mL de água quente (uma colher de sopa rasa por xícara)
- Deixe tampado por 5 min.
Cada 2,5g em 250 mL de água contém de 620 a 880 mg de substâncias dissolvidas, sendo 1/3 de catequinas e 3 a 6% de cafeína
Como já foi dito, o tipo de chá e variações na preparação das folhas podem variar as características do chá.
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Yang, C., Wang, X., Lu, G., & Picinich, S. (2009). Cancer prevention by tea: animal studies, molecular mechanisms and human relevance Nature Reviews Cancer, 9 (6), 429-439 DOI: 10.1038/nrc2641".
(http://scienceblogs.com.br/rnam/2009/07/cha_verde_funciona_contra_canc.php)