Mídia do Rio Grande do Norte: Carta Potiguar com Tiririca
Por Flávio Bittencourt Em: 30/11/2010, às 15H11
[Flávio Bittencourt]
Mídia do Rio Grande do Norte: Carta Potiguar com Tiririca
O veículo de comunicação Carta Potiguar apresenta-se efetivamente como uma alternativa crítica.
"NA CÃMARA FEDERAL BRASILEIRA, SÓ ACHAVA GRAÇA DO
DEPUTADO CLODOVIL - mas por que rir de Clodovil no
Parlamento Brasileiro? - QUEM NÃO IRIA PERDER A POSSIBILIDADE
DE NOVAMENTE SE ELEGER, UMA VEZ QUE O SAUDOSO ESTILISTA/
APRESENTADOR-DE-TV/CANTOR/DEPUTADO FEROZMENTE LUTAVA
PARA QUE A QUANTIDADE DE REPRESENTANTES NAQUELA CASA
LEGISLATIVA FOSSE SIGNIFICATIVAMENTE DIMINUÍDA!"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio publico")
O DEPUTADO FEDERAL, infelizmente já falecido, CLODOVIL,
QUE ESTAVA LUTANDO POLITICAMENTE PARA REDUZIR (muito)
O NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS NA CÂMARA FEDERAL
(SEM A LEGENDA ACIMA REDIGIDA, A FOTO DO HONRADO
PARLAMENTAR BRASILEIRO ESTÁ, NA WEB, EM:
http://www.bodega.blog.br/nareal/na-bancada-com-clodovil/,
com o detalhe de que adiante está a descrição do
Projeto-de-Lei de Clodovil e menções a outras iniciativas
políticas desse VERDADEIRO REPRESENTANTE DO POVO)
"QUEM ACHAR GRAÇA DE TIRIRICA FAZENDO O SEU
PRIMEIRO PRONUNCIAMENTO COMO DEPUTADO FEDERAL
MAIS VOTADO NO BRASIL É MULHER DO PADRE!"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio publico")
LOGO ABAIXO, Francis II Rákóczi / Rákóczi út
[HERÓI NACIONAL DA HUNGRIA,
" 'XICA DA SILVA' GANHA HOMENAGEM EM NY
Trinta e quatro anos apos a estreia triunfal de Xica da Silva, o filme protagonizado pela talentosa Zezé Motta estreia em Nova York, com legendas em inglês e com a presença do seu diretor [CARLOS DIEGUES] e da própria Zezé. (...)"
sendo que a atriz húngaro-italiana ILONA STALLER trabalhou interpretando o papel de PRINCESA LUDOVICA DI CASTELGANDOLFO DI GENOVA na extraordinária telenovela XICA DA SILVA, escrita por WALCYR CARRASCO e dirigida por WALTER AVANCINI [foi exibida entre setembro de 1996 e e agosto de 1997, tendo sido reprisada, no SBT, a partir de março 2005, voltando a merecer expressivos índices de audiência])
" 'XICA DA SILVA' GANHA HOMENAGEM EM NY
BUDAPESTE, HUNGRIA, Á NOITE: A ATRIZ HÚNGARO-ITALIANA ILONA STALLER
(a PRINCESA LUDOVICA DI CASTELGANDOLFO DI GENOVA, na telenovela
XICA DA SILVA, da Rede Manchete) NASCEU NESSA MARAVILHOSA
CIDADE DA EUROPA CENTRAL
(SEM A LEGENDA ACIMA APRESENTADA, A FOTO EM QUE APARECE,
EM DESTAQUE, O CASTELO DE BUDA (*), ESTÁ NA WEB EM:
http://www.viajenaviagem.com/2009/06/budapeste-marcie-repassa-dicas-de-amiga-insider/)
(*) - O CASTELO HISTÓRICO DOS REIS DA HUNGRIA, EM BUDAPESTE
(em húngaro Budai Vár; em turco Budin Kalesi, também foi chamado de Palácio Real (em húngaro Királyi-palota) e Castelo Real (em húngaro Királyi Vár)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Buda
INÍCIO DA LETRA DA MAIS FAMOSA
MÚSICA DE TIRIRICA, com o nome próprio 'Florentina'
substituído por 'Cicciolina', na homenagem de admiração
tanto à Cicciolina, quanto ao Tiririca
"Essa música eu tava cantando ali na cidade grande aí e
um soldado gostou tanto que me levou pra cantá na
cadeia, Cicciolina é o nome dela.
Cicciolina, Cicciolina,
Cicciolina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra quê tu me seduz? (...)"
(http://justana-justana.blogspot.com/)
"Chamada de Xica da Silva com Cicciolina
401017"
(http://ireflexoes.blogspot.com/2008_11_01_archive.html)
JULHO DE 2005: A ATRIZ, MODELO E PARLAMENTAR HÚNGARO-ITALIANA
ILONA STALLER É CAPA DA PLAYBOY DA SÉRVIA
(SÓ A REPRODUÇÃO DA IMAGEM DE CAPA DA EDIÇÃO DA REVISTA, SEM A LEGENDA A ACIMA ENGENDRADA:
http://www.johnsworldofwomen.com/jwow/page4/serbia/zlist/2000s/2005s.htm)
QUANDO SÃO EFUSIVAMENTE SAUDADOS OS RESPONSÁVEIS
POR CARTA POTIGUAR E
O POVO DA CAPITAL - NATAL - E DO INTERIOR DO
ESTADO DO RIO GRANDE NO NORTE, BRASIL
30.11.2010 - Carta Potiguar afirma que é uma alternativa crítica - Carta Potiguar isso afirma e é, efetivamente, uma alternativa crítica. PARABÉNS, CARTA POTIGUAR! VIVA O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE! F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"É impressionante como a cegueira gerada pelo senso-comum e pelo racismo de classe dos “super dotados” contra os pobres dificulta o desenvolvimento de uma análise mais reflexiva sobre os acontecimentos eleitorais. Quando mobiliza-se categorias irrefletidas para pensar os fatos sociais, a simplificação e a substancialização acabam escondendo uma realidade que, de acordo com Karl Marx, é síntese de múltiplas determinações.
O caso, neste sentido, da vitória do humorista (não o chamarei de palhaço. Já basta todo o preconceito mobilizado pelo fato dele não ser supostamente alfabetizado. Até parece que foram os analfabetos e não os “notáveis” que produziram grande parte do que há de negativo no Brasil) Tiririca é extremamente emblemática. Tem muita gente estupefata com o êxito que o referido candidato conseguiu obter. Imaginam viver num contexto de irracionalidade coletiva.
Porém, se quisermos empreender uma análise um pouquinho mais abrangente do ocorrido, esta busca por uma explicação não poderá ser construída pela via da lamentação, até porque todo e qualquer cidadão tem a legitimidade de votar e ser votado. É desta maneira que funciona – e ainda bem que é assim – uma boa democracia. Ao invés de vomitar pré-noções rasteiras, é importante tentar compreender as razões da vitória do Tiririca e apreender o recado emitido pelas urnas.
Vale à pena, nesta perspectiva, lembrar de outro fenômeno – o candidato a prefeito de Natal maciçamente votado em 2004 – se não me falhe a memória – Miguel Mossoró. Assim como o candidato, que se destacou por dizer que ia dar uma mãozada nos gringos, abocanhou os votos dos jovens – muitos deles universitários, diga-se de passagem – desgostosos com os rumos que a política vinha tomando naquele momento, os paulistas parecem não sentir efetivamente a presença do Estado e, mais especificamente, do poder legislativo.
Um dos slogans do Tiririca, ao meu ver, é significativamente lapidar. Diz ele: “você sabe o que um deputado faz na câmara? Eu também não, mas se você me colocar lá eu vou te dizer”.
Poxa!, há um forte conteúdo crítico em tal tipo de brincadeira. O legislativo, que já é fortemente rebaixado pelos desmandos do executivo e é constantemente usurpado em seu poder de gerar leis pelo judiciário, ainda fica a mercê do próprio distanciamento dos problemas sociais que ele, em tese, poderia ajudar a enfrentar.
Tratar os eleitores como brincalhões, sem cultura política e/ou como burros é não perceber as condições sociais e políticas que tornam possível a emergência do fenômeno Tiririca. É não tentar entender o recado das urnas. Significa varrer para debaixo do tapete o aparato institucional (ou a ausência dele) que promove o esgotamento da crença nas possibilidades que a democracia pode trazer".
(http://www.cartapotiguar.com.br/?p=827)
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BLOG BODEGA,
MATÉRIA INTITULADA
"NA BANCADA COM CLODOVIL",
por Ivan Moraes Filho (MAR. / 2009)
"Na bancada com Clodovil
3Mar2009 Autor: Ivan Moraes Filho
Claro que você já sabe que na semana passada morreu o apresentador/cantor/estilista Clodovil Hernandes.
Nessas coisas que só acontecem em Pindorama, o personagem sem nenhuma história política acabou se elegendo um dos deputados mais votados do Brasil – e exercia o mandato parlamentar quando seu coração parou.
Vítima de todo tipo de preconceito, Hernandes usava a língua mais que afiada para defender-se e também para atacar.
E foi esse lado “Gregório de Matos” dele que vez ou outra ganhava a mídia.
Com sua morte não foi diferente.
Choveram reportagens lembrando o episódio em que comparou o Congresso a um mercado e quando desancou uma deputada chamando-a de “feia”. Também mostraram sua casa, seu apartamento, a decoração do seu gabinete, seus cachorros… Tudo da maior relevância, como todos podemos perceber.
Por curiosidade, só por curiosidade, resolvi pesquisar o trabalho parlamentar da polêmica celebridade. Qual não foi minha surpresa.
Em pouco mais de dois anos, Clodovil apresentou quase 20 Projetos de Lei (PL) e uma Proposta de Emenda à Constituição [PEC]. A PEC, por sinal, é uma obra prima que reduz o número de deputados federais – de mais de 500 para 250. Propunha até um plebiscito para que todo mundo pudesse também dar seu pitaco.
Os PL, em sua maioria, também muito bons – e alguns até curiosos (como aparentemente não podia deixar de ser).
Educação e direito de família eram os focos principais do trabalho de deputado pelo PR. Veja algumas prop0stas, ainda em tramitação:
- Liberação de pedágio para veículos escolares nas rodovias;
- Restrição de cenas violentas na televisão ‘durante horários das refeições’
- Aumenta a punição para quem causar acidente automobilístico durante ‘pegas’
- Troca o fumo pela cana de açúcar no Brasão das Armas;
- Institui seguro obrigatório em eventos culturais;
- Torna obrigatório o atendimento sócio-psicológico a vítimas de violência sexual;
- Proíbe a fabricação de produtos similares ao cigarro destinados ao público infantil (como doces e chocolates)
Mesmo a união estável entre pessoas do mesmo sexo, que ele dizia não ser favorável, ganhou um PL. O 255/2007 altera o Código Civil, para dispor sobre o contrato civil de união homoafetiva.
Dá pra tu?
Se você quiser saber mais sobre a atuação de Clodovil – ou de qualquer outro deputado – vale a pena dar uma olhada no site da Camara.
Vá por mim. É muito mais legal do que saber qual seria o cardápio do fim de semana do deputado – como bem mostrou o Fantástico.