Meu pé de laranja lima, o filme (1970)

Meu pé de laranja lima (ISBN 8506042062) é um romance juvenil, escrito por José Mauro de Vasconcellos e publicado em 1968.
 

Foi traduzido para 32 línguas e publicado em 19 países.[2] Foi adotado em escolas e, posteriormente, adaptado para o cinema, televisão e teatro.
 

Em 2003, Meu pé de laranja lima foi publicado na Coréia, em forma de quadrinhos, numa bem cuidada edição com 224 páginas ilustradas.
 

Em 2009, no seu 27º encontro, a Reinações (confraria da leitura de textos infanto-juvenis) debateu o livro Meu pé de laranja lima, destacando a ternura presente no livro e o espaço mágico em que a árvore acaba se revelando não apenas um amigo de Zezé, mas uma espécie de refúgio para o tanto de sofrimento que a vida lhe impôs. Os encontros ocorreram em Caxias do Sul.
 

Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.
 

Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinagens pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa. Somente de sua irmã Glória, que ele carinhosamente chama de " Godóia ".
 

Ao mudarem de casa, Zezé encontra no seu quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima, inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.