Marco Eli Chereze morreu 26 dias depois de ter ajudado na captura de um ET em Varginha

Os indefectíveis MIB (homens de preto) não desejam que se fale sobre esse assunto, mas a morte do soldado Chereze, de infecção generalizada, foi tornada cada vez mais conhecida, no Brasil e no mundo!

 

 

  

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

"A mãe e a irmã seguram a foto do soldado Chereze"

(http://www.geubs.com.br/paginas/pagina_03_02_01_13.htm)

 

 

 

 

"RECORDAR É VIVER"

DITADO POPULAR

 

 

"RECONTAR É RECORDAR"

COLUNA "Recontando estórias do domínio público "

 

 

 

 

"(...) No campo da religiosidade e da crença, Cláudio Tsuyoshi Suenaga jamais se cansou de alertar para o perigo representado pelo fanatismo das seitas messiânicas, milenaristas, apocalípticas e satânicas que se valem de técnicas publicitárias, de psicologia de massa, hipnose e lavagem cerebral e não hesitam em se infiltrar nos meios culturais e políticos para disseminar o terror, a destruição e a violência e assim apressar o cumprimento de velhas profecias e o advento do milênio. Contra a opinião dos bem-pensantes, antecipou, em meados da década de 90, o crescimento exponencial dessas seitas sob os auspícios de ufólogos místicos e espiritualistas que se arvoravam como os detentores do monopólio da “ética” e da “verdade”. O espantoso não é que tenha previsto tudo isso, já que, como fez questão de ressalvar, não era preciso possuir o dom da vidência ou da profecia, bastando uma reflexão histórica e sociológica para que se inferisse as mesmas conclusões. E mais espantoso ainda é que muitos tenham saído em defesa do “direito legítimo” dessas seitas agirem livremente iludindo, enganando, roubando, extorquindo, destruindo famílias, lavando mentes, sacrificando crianças, assassinando e induzindo suicídios coletivos e ataques terroristas. É indecoroso o parcimonioso silêncio de muitos daqueles que na época se proclamavam fervorosos e incondicionais adeptos dessas seitas. (...)".
 

(TRECHO DE INFORMAÇÃO BIOGRÁFICA SOBRE O AUTOR DO

ARTIGO SOBRE HOMENS DE PRETO - ADIANTE INTEGRALMENTE

TRANSCRITO (sob autorização de seu autor, que detém os direitos

autorais do texto) -, APRESENTADA NO PORTAL BRASILEIRO

UFO ponto com, http://www.ufo.com.br/autor.php?id=43)

 

 

 

"(,,,) O envolvimento do Governo Brasileiro com os UFOs sempre foi uma de suas [de Cláudio Tsuyoshi Suenaga] preocupações centrais, tendo logrado acesso a uma farta documentação a respeito. O jornal Folha de S. Paulo entrevistou-o em 1997 a propósito dos documentos do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) que descobriu no Arquivo do Estado de São Paulo, os quais atestam a perseguição movida por agentes do aparato repressivo contra um alegado abduzido por seres extraterrestres e membros da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX). A reportagem, publicada na edição de 11 de maio daquele ano, mereceu chamada na primeira página e ocupou uma página e meia sob o título Regime Militar Investigou UFOs e ETs. (...)"

(OUTRO TRECHO da mesma síntese biográfica, que adiante está devidamente transcrita)

 

 

 

O Prof. Cláudio Tsuyoshi Suenaga

(http://www.ufo.com.br/autor.php?id=43)

 

 

 

"Há seres extraterrestres que são predadores como certos animais selvagens"

 

(ALBERTO FRANCISCO DO CARMO, professor de física e servidor público federal aposentado [técnico, de nível superior, em assuntos educacionais, concursado], tradutor (inglês, francês e espanhol), estudioso de fenômenos ufológicos, em entrevista pessoal ao responsável por esta Coluna;

LEIA ENTREVISTA DO PROF. A. F. CARMO, transcrita aqui na "Recontando...":

http://www.dilsonlages.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/seu-planeta-tem-palmeiras-belas-praias-e-ate-sabias,236,2661.html)

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O OVNOLOGISTA ALBERTO FRANCISCO DO CARMO:
no Brasil não faltam ufólogos com sólida
formação científica, cujos depoimentos,
sempre muito sérios, caracterizam-se
por seus componentes éticos e esclarecedores
[ALÉM DE PROFUNDO CONHECEDOR DESSE
CAMPO DE ESTUDOS, O PROF. A. F. CARMO
MOSTRA-SE IRÔNICO, DIANTE, POR EXEMPLO,
DA PERPLEXIDADE POR VEZES DEMONSTRADA
POR SEUS ENTREVISTADORES, conjunto humano
do qual certa vez constou, perguntando-lhe sobre
possíveis diferenças entre "ETs racionais" e
"ETs-feras-bravias", o responsável por esta
Coluna do Portal Entre-textos]
 
(Sem a legenda acima conferida, a foto
que ilustra a entrevista concedida por
A. F. CARMO está, na Web, em:
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS ATORES ESTADUNIDENSES Tommy Lee Jones E Will Smith CONSEGUIRAM

MAGISTRALMENTE ENCARNAR OS TAIS HOMENS DE PRETO QUE NAO QUEREM

QUE VOCÊ SAIBA, mas, no filme (primeiro da série), são eles - os personagens 

de óculos escuros e terno de tecido negro - também objeto de 

esquecimento-artificialmente-provocado

http://www.collider.com/entertainment/news/article.asp?aid=11436&tcid=1

 

 

 

  

 

                                   Reverenciando a memória do policial militar Marco Eli Chereze -

                                   que faleceu em decorrência do cumprimento de perigosíssimo

                                   dever profissional, na proteção física da sociedade a que ele

                                   heroicamente servia - e homenageando os atores estadunidenses

                                   Tommy Lee JonesWill Smith e os professores brasileiros

                                   (de física) Alberto Francisco do Carmo, um conhecedor, com

                                   artigo atinente publicado em revista aeronáutica francesa,

                                   de aerodinâmica de aviões comuns  - e (de história)

                                   Cláudio Tsuyoshi Suenaga, ser antisectário e antitotalitário

                          que luta contra perigosos fanatismos, também

                          no campo dos estudos de ovnologia (há pessoas

                          que consideram, por mais absurdo que isso possa

                          parecer, que, sendo "deuses" os "argonautas",

                          devemos nos preparar - espiritualmente, também - 

                          para um possível encontro com "grandes sacerdotes"

                          vindos do espaço ou de outra dimensão)

                                

                                 

 

13.6.2010 - Homens de preto (senhores que tentam "abafar" casos de presença de ETs em nosso planeta), sempre estranhos e suspeitos de estarem a serviço da espionagem governamental do Hemisfério Norte, não desejam que se fale sobre esse assunto - O problema (para eles) é que nós cada vez falamos mais e mais dos contatos - documentados - com seres extraterrestres. Não se trata de "acreditar" ou "não acreditar" em "disco voador". A questão é não se curvar a quem deseja esconder coisas: o texto a seguir reproduzido é a quarta parte de uma bela reportagem ufológica, divulgada no âmbito do PROJETO SONDA, uma iniciativa da sociedade civil organizada que é objeto de respeito, neste espaço de crítica, discussão e aborrecimento. Aborrecimento, sim, aborrecimento! Muito aborrecimento, mas... MUITO ABORRECIMENTO só dos homens de preto!  (*risos*) [O fenônemo "ET de Varginha", como todos sabem, aconteceu em janeiro de 1996.] Bom domingo!

 

"Casos Nacionais
:: O Caso Varginha - Página 4
 
 
Fortunato Badan Palhares

Há evidências que reforçam a suspeita de que, no mínimo, uma criatura estava viva. Primeiro vem o fato de que um ser chegou dentro de uma caixa metálica contendo furos (cadáver respira?). Mais suspeito ainda é que, segundo o que foi apurado, a equipe de Badan Palhares teria pedido vários alimentos diferentes – o que gerou piadinhas entre os funcionários: “Devem estar testando qual o tipo de comida os cadáveres mais gostam”. Uma dessas fontes da UNICAMP chegou a repetir textualmente um comentário de Badan na ocasião: “Na hora em que os militares abrirem as portas, eu duvido que consigam ficar um minuto sequer frente a frente com essa criatura”. No mínimo Badan se referia ao aspecto horroroso e cheiro insuportável. Uma outra criatura morta teria sido levado a uma das geladeiras do IML (Instituto Médico Legal) situado no necrotério do cemitério dos Amarais. Várias testemunhas informaram que nunca tinham visto esse local tão bem guardado como nos meses de fevereiro, março e abril de 1996. Também a quantidade de militares que foram visto nesse período circulando pela UNICAMP foi extremamente anormal.

A existência desses laboratórios militares secretos, de acesso restrito, situados em subsolos, até a pouco tempo, era desconhecida. Dizem que estão equipados com tecnologia de primeiro mundo, e as poucas pessoas que tem acesso a eles entram utilizando cartão magnético e impressão digital.

Ainda no dia 23 de janeiro de 1996, um avião Búfalo sai da Base Aérea de Canoas no Rio Grande do Sul. Em seu interior havia três “containers”, uma caixa e vários militares. No primeiro “container” havia os geradores, no segundo o equipamento de recepção e computadores e, ainda, no terceiro uma pequena oficina portátil. Na caixa havia uma antena desmontada. Em outras palavras: um sofisticado radar portátil. O avião seguiu para o sul de Minas. Esse radar deve ter sido instalado em alguma região ou cidade próxima a Varginha. Vale ressaltar que naqueles dias aconteciam verdadeiras revoadas de UFOs na região, com vários avistamentos, perseguições de carros e de pessoas quase diariamente. Será que essa situação era motivada pelos resgates e capturas de seres supostamente alienígenas? Militares de dentro da ESA informaram que, em certa noite, chegaram a ficar bastante preocupados, dada a forma maciça que o fenômeno se manifestava. Alguns oficiais mais “alarmistas” ficaram preocupados com a hipótese de uma retaliação por parte dos seres extraterrestres.

No dia 26 de janeiro de 1996, militares norte-americanos, inclusive alguns que atuam na NASA, chegaram à UNICAMP. Oficialmente iriam selecionar cientistas brasileiros para participarem de futuras missões espaciais com os norte-americanos – missões essas que jamais aconteceram. O fato é que esses cientistas norte-americanos começaram a trabalhar em conjunto com os militares brasileiros dentro do laboratório. Lógico... o fato de ser justamente nos locais onde três dias atrás levaram as criaturas capturadas é mera coincidência.

Secretário de Estado dos EUA Warren Christopher

Mais coincidência ainda é o fato que, no dia 01 de março de 1996, os governos do Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo de cooperação para uso pacífico do espaço exterior. O administrador da NASA, Daniel Goldin, veio ao Brasil e visitou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos. Chegou com a comitiva do Secretário de Estado, Warren Christopher, que formalizou o acordo com o Ministro das Relações Exteriores, Felipe Lampreia. Um dia antes da ida a Campinas do Alto Comando e do Ministro do Exército, o prefeito daquela cidade paulista, Adalberto Magalhães Teixeira, achava-se internado exatamente no Hospital das Clínicas da UNICAMP. Estranhamente, sua esposa, senhora Thereza Christina Strarace Magalhães Teixeira, foi impedida de entrar para visita-lo. Ao passo que as visitações deveriam encerrar-se às 20:30 horas e o hospital fechara as portas bem antes das 20:00 horas. O que estava acontecendo para se chegar a impedir que até a esposa do prefeito entre para ver seu marido?

Mas outros fatos alarmantes passaram ocorrer... e o mais dramático deles envolveu o policial militar P2 Marco Eli Chereze, que teria capturado um ser no Jardim Andere, em Varginha, às 20:00 horas do dia 20 de janeiro, junto do cabo Eric Lopes (posteriormente foi possível descobrir o nome do parceiro de Chereze através da escala daquela noite). Como já havia sido mencionado, Marco Eli Chereze tinha apenas 23 anos e gozava de excelente saúde. Porém, 16 dias após ter capturado a criatura sem quaisquer proteções como luvas, no dia 06 de fevereiro de 1996, Marco procurou tenente-médico, na sede do 24º Batalhão de Polícia Militar, para uma consulta. Motivo: surgira um estranho “furúnculo” na axila direita.

No dia 07 de fevereiro de 1996, Marco Eli Chereze voltou ao quartel e foi submetido a uma cirurgia que consistiu na abertura do “furúnculo”. Após a pequena cirurgia, o tenente-médico mandou que o soldado Chereze voltasse para a sua casa e, caso houvesse febre, tomasse “AS”.

Três dias depois da pequena cirurgia, o soldado Macro Eli Chereze começou a sentir muitas dores, além de febre, que era constante. Dirigiu-se até a clínica de atendimento da cidade, onde lhe receitaram um analgésico. Não suportando o estado febril e muitas dores, ele procurou a Prontomed, ainda no dia 11 de fevereiro de 1996, onde foi internado no Hospital Municipal Bom Pastor, com suspeita de problemas na coluna.

Soldado Marco Eli Cherezi

Na segunda-feira, dia 12 de fevereiro de 1996, encontrava-se com fortes dores. Na papeleta de internação, constava prescrito um analgésico. Dormia o tempo todo. A região dos rins estava inchada e com grande sensibilidade à dor. No dia seguinte, nada conseguia comer, apenas tomava café com leite. Foi sugerido pelo médico atendente que se fizesse uma radiografia. A ausência de apetite aumentava, sem que ele se alimentasse. No dia 14 de fevereiro, foi levado para o Centro de Tratamento Intensivo e, no mesmo dia, os familiares foram informados que ele possuía uma infecção, cujo foco ainda não havia sido descoberto, mas que várias radiografias haviam sido feitas para a devida auscultação. Na manhã do dia 15 de fevereiro, transferiram-no para o Hospital Regional do Sul de Minas. O médico que o acompanhava no CTI garantiu que não havia quaisquer riscos de vida, ministrando antibióticos e alegando que ele se encontrava bem. O único foco de infecção tratava-se da cirurgia sob a axila direita. Por volta das 11:00 horas da manhã, mudou seu discurso informando que o caso era bastante grave.

Segundo o médico, a infecção havia se generalizado. As chances de sobrevivência eram de apenas 10% e Marco Eli Chereze entrava em coma. Seus pés e braços apresentavam manchas roxas. Por volta de 11:30 horas, do dia 15 de fevereiro de 1996, o soldado Marco Eli Chereze falecia. Foi apontado como causa da morte uma infecção generalizada, septicemia agravada por pneumonia bacteriana, que culminou por insuficiência respiratória aguda. A família inconformada com a morte do jovem, que era de uma saúde invejável, pediu abertura de inquérito policial para se apurarem as causas de sua morte. O interessante é que o médico que cuidara dele até o óbito havia dito para a família enterra-lo logo. Porque será? O exame hematológico do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Bom Pastor, de Varginha, datado de 23 de fevereiro de 1996, acusou a “presença de granulações tóxicas finas em 8% nos neutrófilos – discreta poiglilocitose – presença de vacúolos citoplasmáticos”... trocando em miúdos: havia 8% no sangue de um elemento tóxico e que atacou seus glóbulos vermelhos. A grande pergunta é: será que isso tem qualquer relação com o fato de Marco Eli Chereze ter capturado uma estranha criatura – talvez um tripulante de UFO acidentado – sem quaisquer proteções?

Marco Eli Chereze só tinha 23 anos e era casado. Ele era um verdadeiro atleta. Meses antes de participar da captura da estranha criatura, ele fez exames para cabo e em seguida para sargento. Foi aprovado em tudo, inclusive nos exames médicos.

Sua esposa confirma que no dia 20 de janeiro de 1996, diante daquele imenso temporal, Marco havia trabalhado até tarde. Afirma até hoje que o marido nada comentou a respeito de sua participação em algum evento incomum. Mas também admite que ele não costumava comentar detalhes do que passava no serviço. Neste ponto ele era extremamente reservado. Porém, falou que Marco Eli Chereze não gostava de que se tocasse no assunto do “ET de Varginha” quando ele ganhou manchetes de destaque em todo o país. Quando as primeiras notícias foram para o ar, sobre as capturas das estranhas criaturas, seu pai chegou a dizer que achava isso tudo uma mentira... foi quando o Marco ficou sério e disse que não era mentira, que isso é muito sério e ia dar muito o que falar. Depois desse dia, Marco Eli Chereze não aceitava que se tocasse no assunto perto dele.

Dona Terezinha Clepfi

Na noite do dia 21 de abril de 1996, estava acontecendo uma festa de aniversário de um secretário municipal de Varginha. A festa era no Restaurante Paiquerê, instalado em meio ao horto do Jardim Zoológico de Varginha. E nesta comemoração estava presente a senhora Terezinha Clepf, à época com 65 anos, e seu esposo, o senhor Marcos Clepf, ex-vereador da cidade. O Restaurante Paiquerê fica em um plano elevado e, para que se chegue a ele, há uma escada de cimento com vários degraus. Antes da porta principal existe uma varanda, cercando a frente e as laterais do restaurante, delimitado por uma grade de canos e tela com cerca de 1,6 metros de altura.

Por volta das 21:00 horas, a senhora Terezinha resolveu sair na varanda para fumar, pois no pequeno grupo de amigos da mesa na qual se encontrava ninguém era fumante. A noite estava escura e, ao olhar para o lado esquerdo, a quatro metros de distância, ela viu uma estranha criatura. Conforme seu relato, só foi possível ver o ser do pescoço para cima, no parapeito da varanda. A criatura era muito semelhante às descrições obtidas pelas meninas e pelos bombeiros: cor marrom escuro, brilhante, tinha a pele oleosa, o rosto redondo, não tinha bochechas, nem barba, nem bigode, ou nariz e, no lugar dos lábios, havia apenas um pequeno corte. A escuridão era enorme, mas pôde reparar no ser porque, inusitadamente, seus enormes olhos vermelhos emitiam luminescência, “... como se fossem faróis traseiros de carro”. A criatura achava-se sobre a mureta, do outro lado da grade e segurando-se nesta, imóvel. A senhora Terezinha levou um enorme susto e focou estática, parada. A criatura também estava olhando fixamente para a senhora Terezinha e permanecia imóvel, sem fazer um único movimento sequer ou emitir qualquer ruído".

(http://www.projetosonda.com.br/casos/nacionais/varginha/varginha_pg_04.htm)

 

 

 

(http://www.geubs.com.br/paginas/pagina_03_02_01_13.htm)

 

 

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REVISTA SEXTO SENTIDO online,

ARTIGO DE Cláudio Tsuyoshi Suenaga (divulgado em maio / 2008) 

 

 

"Homens de Preto

2009-05-08 19:09

Eles estão intimamente ligados às investigações ufológicas. E sua presença entre nós pode ser bem mais antiga do que se imagina, surgindo em vários momentos da história da humanidade.

Cláudio Tsuyoshi Suenaga

    Geralmente são de baixa estatura, magros e pálidos – e mais raramente altos, loiros e de pele acetinada. São vistos usando óculos de sol, principalmente nos centros urbanos. As vestimentas são pretas – daí seu nome – e quase sempre novas. Deslocam-se em veículos novos – em alguns poucos casos o modelo era antigo – pretos ou de tonalidade escura. Não parecem irritadiços nem malignos, mas transmitem uma sensação de ameaça e infundem medo. Parecem envoltos numa aura fantasmagórica ou sobrenatural. Surpreendem-se diante de objetos comuns como canetas esferográficas e talheres. Os gestos e o caminhar são robóticos, e os diálogos monótonos. As perguntas se concentram em fatos estranhos ou insólitos. Falam com sotaques esquisitos, e a linguagem ora é excessivamente formal, ora recheada da gíria ultrapassada de velhos filmes policiais hollywoodianos: “Olhe, amigo, se você dá valor à sua vida e à de sua família, esqueça essa história que você anda espalhando por aí”, teria dito um deles. Raramente empregam a violência física, mas não hesitam em lançar mão dela quando necessário. Apresentam-se portando identidades de oficiais das Forças Armadas ou de agentes de órgãos de contra-espionagem internacionais. São seres dotados de capacidades paranormais, já que se antecipam às ações dos alvos visados. As visitas e intimidações se repetem até que consigam atingir seus propósitos.
    Esse é o perfil dos misteriosos e famosos “homens de preto”, denominação proveniente do inglês men in black. Ostentando um estatuto quase mítico, os HDP surgiram como um dos fatores mais persistentes do fenômeno OVNI. Os primeiros relatos, logo após a 2ª guerra mundial, já faziam menção a homens estranhos vestidos inteiramente de preto que chegavam de surpresa, às vezes sozinhos, às vezes em dois ou três, nas casas de determinadas testemunhas, geralmente antes que relatassem a experiência para qualquer pessoa. Quase sempre demonstrando saber mais do que um estranho poderia saber sobre a testemunha, os HDP recomendavam que não contassem a ninguém o que tinham presenciado. A sua principal missão era a de dissuadir as pessoas de falarem sobre os OVNIs.

Processo
    Quem são e o que perseguem os HDP ao pretenderem destruir ou monopolizar toda classe de documentação valiosa? Pura fantasia? Nesse caso, uma fantasia coletiva bastante coerente. Contágio social? Peter M. Rojcewicz, um folclorista versado em relatos transculturais incomuns, encontrou referências a “homens escuros” em contextos que não propriamente ufológicos, o que para ele atestaria a vitalidade do arquétipo do demônio.
Os HDP nunca foram elementos exclusivos do fenômeno OVNI. Jacques Bergier nos fala deles em sua obra Os Livros Condenados: “Encontramos rastros dessa conspiração tanto na história da China ou da Índia, como na do Ocidente. Do meu ponto de vista, seu papel consiste em impedir uma difusão muito rápida e ampla do saber, difusão que poderia provocar a destruição de civilizações que precederam a nossa”.
    Seitas secretas como a Ordem Negra, fomentadora e sustentadora do movimento nazista, célebre por queimar livros, contribuíram sobejamente para difundir a suspeita de que o saber vem sendo manipulado ao longo dos séculos. Seriam os HDP sicários dos mais variados centros de poder?
O acintoso “oficial de justiça” que invade o quarto de Joseph K. no início de O Processo, obra escrita – e deixada inacabada – por Franz Kafka, em 1914, é um HDP: “Alguém tinha com certeza caluniado Joseph K., porque numa manhã, sem ter feito nada de mal, foi detido. A cozinheira da sua senhoria, Frau Grubach, que lhe trazia o desjejum todos os dias às 8 horas, não se apresentou nesse dia. Isto nunca tinha acontecido. K. esperou ainda um instante, voltou, do fundo do seu travesseiro, para a velha que habitava em frente e que o observava com curiosidade surpreendente, depois, esfomeado e espantado ao mesmo tempo, chamou a criada. Neste momento, bateram à porta e ele viu entrar um homem a quem nunca tinha visto em casa. Este personagem era esbelto, mas atlético, vestia um traje negro e muito apertado, dotado dum cinto e de toda espécie de pregas, bolsos, fivelas e botões, que davam ao seu vestuário uma aparência particularmente prática, sem que no entanto fosse possível compreender para que poderia servir tudo aquilo”.
    Entrevemos no tribunal de O Processo a imagem do tribunal divino que, seguindo trâmites obscuros e inapeláveis, condena o homem comum. O tribunal não é senão a justiça interior, a consciência ou a imagem metafísica do nada; ou ainda, a tuberculose que consumia Kafka, o fantasma de um delírio persecutório, a perseguição real que sofria na condição de judeu e o totalitarismo que se anunciava. Joseph K. vê-se, desde o início, não perante a Justiça, na acepção da palavra, mas perante uma situação que ele próprio deve nomear e compreender. Os que o detêm certificam-no de que não foi detido pela Justiça comum, o que equivale a dizer que a instituição que o tolhe se assemelha à Justiça em alguns aspectos e se distingue em outros. K. é obrigado a pôr os símbolos à prova, principalmente aqueles tidos como sagrados. Entretanto, por mais que se esforce, K. não tem saída porque a ele se aplica de antemão uma linguagem que é, por si mesma, uma interpretação, uma leitura tão objetiva e tão completa quanto possível.
    Todas as tentativas de K. para descobrir por que e do quê era acusado falharam. Todos agiam como se ele já soubesse. Subentende-se, ao longo do processo, que K. não está nem preso nem em liberdade. Ele sequer chega a manter contato direto com o tribunal, a não ser através dos representantes e funcionários moralmente degradados. O julgamento jamais se realiza, porém permanece como uma presença invisível na vida de K. Kafka não precisou explicitar que K. é o homem comum e que todos nós fomos sentenciados à morte no dia em que nascemos.

Os HDP em Ação
    No contexto ufológico, Harold Dahl foi o primeiro a ser prevenido por um HDP a não divulgar seu caso. Mas como os discos voadores eram publicamente desconhecidos em 21 de junho de 1947, levando em conta que o assunto só iria explodir com a visão de Kenneth Arnold três dias depois, Dahl desprezou a advertência. Após a tragédia aeronáutica em que pereceram dois oficiais e se perderam as “provas” que recolhera (pedaços de metal caídos de um OVNI), Dahl prosseguiu investigando sozinho e, pouco tempo depois, desapareceu sem deixar rastro. A partir de então, casos envolvendo HDP não pararam de suceder-se ao longo dos anos.
    A síndrome dos HDP é denominada “benderismo” em decorrência de uma experiência vivida por Albert K. Bender, em Bridgeport, Connecticut. Em 1952, Bender fundou o International Flying Saucer Bureau e passou a editar a revista Space Review. Em setembro de 1953, Bender recebeu no seu endereço a inesperada visita de três homens de baixa estatura vestidos de preto, os quais lhe ordenaram que dissolvesse seu grupo. Os HDP censuraram a edição de outubro da revista que, em seu número anterior, havia prometido aos leitores uma resposta definitiva ao problema dos discos voadores.
    A edição de fevereiro de 1954 dedicava-se exclusivamente a questões relativas a astronomia, com exceção da nota “Declaração Importante”, que dizia: “Se dependesse de nós, os discos voadores já não seguiriam sendo um mistério. Gostaríamos de publicar integralmente em Space Review os pormenores, não fossemos dissuadidos a abandonar essa intenção. Aconselhamos máxima cautela a todos os que se dedicam à pesquisa do assunto”.
    Poucos meses depois, o International Flying Saucer Bureau e a Space Review foram extintos por Bender, que entrou em estado de choque e permaneceu vários dias sem comer nem beber. Ao sair do torpor, nunca mais envolveu-se com ufologia.
Por volta da mesma época, outra revista norte-americana especializada em discos voadores, a Nexus, anunciou que obtivera junto a fontes oficiais secretas uma “evidência irrefutável” da verdadeira natureza do fenômeno, a qual dariam a conhecer na edição seguinte. Aqui, novamente, em lugar do prometido, apenas uma nota do editor alegando ter sido coagido por uma alta autoridade.
    O fundador e presidente do Australian Flying Saucer Bureau, Edgar R. Harold, no mesmo ano de 1953, desmantelou a organização após receber a visita de três HDP. Harold H. Fulton, diretor da Civilian Saucer Investigation, da Nova Zelândia, agiu de forma semelhante.

O Assédio Continua
    O médico e hipnotizador Herbert Hopkins estudava uma suposta abdução ocorrida no estado do Maine, em 1976. Sozinho em casa, recebeu certa noite o telefonema de um homem que dizia representar um grupo de pesquisas de OVNIs de Nova Jersey (Hopkins viria a apurar que o grupo era fictício). O homem propôs que conversassem a respeito do seqüestro, e Hopkins concordou – mais tarde ele refletiria acerca dos motivos que o teriam levado a aceder tão prontamente.
    O desconcertante é que Hopkins não estranhou o fato de, dali a poucos instantes, o homem – trajando impecáveis terno e gravata pretos, e uma camisa branca resplandecente – já estar batendo à sua porta. O homem era imberbe, calvo e não possuía sobrancelhas ou cílios. O rosto era inteiramente branco, e a boca realçada parecia usar batom. Hopkins sentou-se ao lado do estranho e revelou-lhe detalhes do caso. A um certo momento, notou que o homem falava cada vez mais devagar, como em câmera lenta. Seus movimentos estavam vacilantes quando se levantou para ir embora. Despediu-se falando: “Minha energia está acabando. Hora de ir. Até logo”. Só depois que o homem saiu, a passos trôpegos, Hopkins se deu conta da estranheza do encontro.
    Talvez o mais assombroso e inacreditável caso envolvendo HDP seja o de Set Murphy. A investigação por ele conduzida em 1976 no povoado de Thomasville, Geórgia, levou-o a concluir que todos os adolescentes na faixa dos catorze aos vinte anos haviam sido seqüestrados pelos HDP e por eles convertidos em agentes hipnotizados, cuja missão consistia em vigiar de perto ou assassinar pessoas contatadas por OVNIs. Murphy, no entanto, não conseguiu juntar provas consistentes disso e, um dia, ao voltar para casa, constatou que sua família havia desaparecido. A palavra stendeck – abreviatura em inglês de stay on deck (mantenha-se coberto) – anotada em um pedaço de papel sobre sua mesa, o fez abandonar seus negócios e seu país.

Colcha de Retalhos

    A revista norte-americana UFO viu-se às voltas com o assédio dos HDP em 1977. Às 18h, todos tinham ido embora, menos o editor Jeff Goodman, que ficara trabalhando em um projeto especial. O telefone tocou, e do outro lado da linha um homem com voz cavernosa advertiu: “Pela sua segurança pessoal, não se aprofunde no fenômeno OVNI. Evidentemente, desconhece a gravidade do que investiga. O preço a pagar por indiscrições nessa área é muito mais alto do que imagina”.
    A partir de então, fatos estranhos começaram a acontecer. Notaram um carro preto estacionado em frente à residência de Charles Cowler, diretor associado da revista, e em frente aos escritórios da Official UFO, em Nova York. Durante as chamadas telefônicas ouvia-se zumbidos insuportáveis. Os editores se sentiam vigiados. O mais bizarro foi a chegada de um novo e estranho companheiro de redação, o senhor Ron, que não sabia comportar-se socialmente e ignorava a forma correta de utilizar um talher.
Cowley recebeu um telefonema em que lhe ameaçaram: “Ouça com atenção! O senhor não imagina quão próximo encontra-se da morte. O senhor está sendo vigiado. Cada movimento seu é monitorado. Guarde bem as fotos tiradas por um de seus profissionais. Se o senhor vier a publicá-las, morrerá”. Até então, ninguém tinha prestado atenção nas fotos tiradas casualmente por Jack Clakeley em Petulie, Ohio, em que apareciam a figura de um humanóide e de um objeto oval suspenso no ar. No dia seguinte, 16 de dezembro, três homens usando ternos escuros e óculos de sol assaltaram a redação, ameaçando jogar o editor do 12º andar caso não entregassem as fotos, trancadas no cofre. Depois de arrombá-la e confiscarem o material, um deles disse a Goodman: “O senhor é um homem de sorte”.
    Pensou-se inicialmente que os HDP fossem agentes do governo – da CIA ou das Forças Armadas. Tal suposição perdeu força com o tempo, provavelmente porque as excentricidades dos HDP extrapolaram o campo das conspirações federais. Certos autores chegam ao cúmulo de sugerir serem eles provenientes de tribos indígenas do Círculo Polar Ártico, as quais estariam a serviço de extraterrestres.
    Um dos pioneiros da ufologia, John A. Kell, relatou no capítulo 9 de seu livro Our Haunted Planet, experiências pessoais com os HDP. No primeiro ano em que passou a dedicar-se em tempo integral aos OVNIs, foi várias vezes seguido por Cadillacs negros nas estradas secundárias. Checando registros de motéis, constatou reservas feitas em seu nome acompanhadas de mensagens sem sentido.
    Certa noite, foi despertado por um vulto parado ao lado de sua cama. Recebia telefonemas em que lhe ditavam mensagens do “povo do espaço”. Kell sentia-se perdido em uma terra de fantasias demoníacas encravada no centro do mundo real. Encontrando na história e na ufologia referências a entidades vestidas de preto, concluiu que “os emissários do demônio do passado foram substituídos pelos modernos homens de preto”.
Kell perdeu a fé na hipótese de visitas alienígenas, e passou a defender que o enigma dos discos voadores é apenas um fio de uma linha numa gigantesca colcha de retalhos". (CLÁUDIO TSUYOSHI SUENAGA,

http://www.revistasextosentido.net/news/homens-de-preto/)

 

 

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SOBRE O AUTOR DO ARTIGO A RESPEITO DE HOMENS DE PRETO

ACIMA TRANSCRITO: Cláudio Tsuyoshi Suenaga

 



"Cláudio Tsuyoshi Suenaga. Nascido no Ipiranga, tradicional bairro da zona sul da capital paulista, em 26 de abril de 1971, em pleno Regime Militar, justamente por ter crescido numa época e num contexto marcados pelas mentiras e pelo obscurantismo – tanto da direita quanto da esquerda –, desde cedo se sentiu instigado a questionar o sistema estabelecido vigente e a desvendar conspirações que visam iludir e manipular a massa, relegando-a à mais estreita alienação e ignorância. Atraído e aficionado por tudo o que se relacionasse à ciência, ao oculto, insólito, paranormal e ao sobrenatural, foi apresentando, ainda na adolescência, às primeiras revistas de Ufologia, despertando para o assunto em que foi se aprofundando na mesma medida de outros interesses, tais como a história, arqueologia, sociologia, antropologia, mitologia, folclore, filosofia, psicologia, literatura e cinema.

Aos 18 anos de idade já publicava seus primeiros artigos em jornais e ingressava na Faculdade de História, formando-se aos 21 anos com um projeto delineado em mente: trazer a questão ufológica ao âmbito acadêmico de modo a romper as barreiras que separavam esse tema de outros mais tradicionais, abordando-a à luz dos conhecimentos das mais variadas disciplinas com o máximo de critério e rigor metodológicos. Enfrentando todo tipo de preconceitos, obstáculos e incompreensões, logrou a proeza de convencer um grupo de professores da viabilidade de seus propósitos e da seriedade de suas intenções e em 1994 ingressou no curso de pós-graduação de História da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Assis, obtendo no ano seguinte uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 1996, tornou-se consultor e membro do Conselho Editorial da Revista UFO, produzida pelo Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), passando a escrever regularmente para a publicação, que é o maior veículo mundial de Ufologia.

O envolvimento do Governo Brasileiro com os UFOs sempre foi uma de suas preocupações centrais, tendo logrado acesso a uma farta documentação a respeito. O jornal Folha de S. Paulo entrevistou-o em 1997 a propósito dos documentos do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) que descobriu no Arquivo do Estado de São Paulo, os quais atestam a perseguição movida por agentes do aparato repressivo contra um alegado abduzido por seres extraterrestres e membros da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX). A reportagem, publicada na edição de 11 de maio daquele ano, mereceu chamada na primeira página e ocupou uma página e meia sob o título Regime Militar Investigou UFOs e ETs.

No campo da religiosidade e da crença, Cláudio Tsuyoshi Suenaga jamais se cansou de alertar para o perigo representado pelo fanatismo das seitas messiânicas, milenaristas, apocalípticas e satânicas que se valem de técnicas publicitárias, de psicologia de massa, hipnose e lavagem cerebral e não hesitam em se infiltrar nos meios culturais e políticos para disseminar o terror, a destruição e a violência e assim apressar o cumprimento de velhas profecias e o advento do milênio. Contra a opinião dos bem-pensantes, antecipou, em meados da década de 90, o crescimento exponencial dessas seitas sob os auspícios de ufólogos místicos e espiritualistas que se arvoravam como os detentores do monopólio da “ética” e da “verdade”. O espantoso não é que tenha previsto tudo isso, já que, como fez questão de ressalvar, não era preciso possuir o dom da vidência ou da profecia, bastando uma reflexão histórica e sociológica para que se inferisse as mesmas conclusões. E mais espantoso ainda é que muitos tenham saído em defesa do “direito legítimo” dessas seitas agirem livremente iludindo, enganando, roubando, extorquindo, destruindo famílias, lavando mentes, sacrificando crianças, assassinando e induzindo suicídios coletivos e ataques terroristas. É indecoroso o parcimonioso silêncio de muitos daqueles que na época se proclamavam fervorosos e incondicionais adeptos dessas seitas.

Entre os inúmeros trabalhos que Cláudio Tsuyoshi Suenaga produziu, um dos que mais geraram celeuma resgata o caso do lavrador João Prestes Filho, que num fatídico dia de Carnaval de 1946 morreu queimado com as carnes se soltando do corpo depois de ter sido atingido por uma luz misteriosa que veio do céu na cidade de Araçariguama, interior de São Paulo. Casos como este indicam que, ao contrário do que apregoam os adeptos das correntes angelicais, a humanidade não vem sendo protegida e assistida por garbosos comandantes intergalácticos. Basta verificar que a esmagadora maioria dos casos que compõe o repertório ufológico é de caráter regressivo e negativo, não tendo trazido quaisquer benefícios às suas vítimas, muito pelo contrário. Sempre dóceis e solícitos no seu empenho de camuflar a realidade dos seqüestros, traumas, agressões, ferimentos, torturas, manipulações sádicas, abusos sexuais, roubo de material genético e mortes sob a fachada encantadora dos intercâmbios culturais e espirituais, os adeptos das correntes angelicais agem, em suma, como os apóstolos fundamentalistas que não hesitam em mentir, falsear e até cometer atentados em nome de seu deus pela promessa de que após a morte ganharão o paraíso.

A essência da luta de Cláudio Tsuyoshi Suenaga se expressa em seu engajamento pessoal, intelectual e espiritual pela reabilitação do pensamento crítico-filosófico e autonomia da consciência individual contra quaisquer tipos de dogmas, ideologias e totalitarismos, que, no seu entender, afrontam e ultrajam o ser humano, pondo em perigo essa própria condição. Seu pensamento foi influenciado por filósofos como Eric Voegelin, Xavier Zubiri, Ortega y Gasset, Mário Ferreira dos Santos e Olavo de Carvalho; e escritores como Karl Kraus, Georges Bernanos e Gilbert Keith Chesterton, entre tantos outros que, a exemplo de Carvalho, adotaram como princípio supremo e fundamental “a defesa da capacidade e interioridade humana e da consciência individual contra a tirania da autoridade coletiva e da realidade que se pretende absoluta e verdadeira por ser massificante e totalizante, sobretudo quando escorada numa ideologia pretensamente científica”.

Para Cláudio Tsuyoshi Suenaga, há séculos a humanidade se encontra sob a égide de poderes monolíticos, discricionários e totalitários que se valem dos meios políticos, religiosos e culturais para assumirem o controle sobre tudo e todos não apenas como um “Estado dentro do Estado”, e sim como um “Estado acima do Estado”. Em 1999, o autor finalmente defendeu sua dissertação, intitulada A Dialética do Real e do Imaginário: Uma Proposta de Interpretação do Fenômeno UFO, sendo aprovado com distinção pela banca examinadora constituída pelos professores doutores Benedito Miguel Angelo Perrini Gil (que foi seu orientador) e Milton Carlos Costa, ambos da Unesp, além de Lísias Nogueira Negrão, um dos maiores especialistas em messianismo no Brasil, titular da cadeira de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

O autor tornou-se mestre em História pela referida instituição e o primeiro ufólogo do Brasil a desenvolver um trabalho sobre o Fenômeno UFO nesse patamar acadêmico. Entre 2000 e 2004 fixou residência em Mongaguá [“Água pegajosa” ou “enseada lamacenta”, em guarani, índios que tinham suas tabas à beira do Rio Aguapehú], cidade da Baixada Santista – próxima de São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe – que combina praias, rios, morros, montanhas e florestas reminiscentes da Mata Atlântica. Entrevistou dezenas de moradores que presenciaram a evolução de estranhas luzes nos céus da região e a passagem e aterrissagem desses objetos que há décadas por lá se manifestam intensamente em meio a natureza exuberante, bem como fenômenos parapsicológicos como poltergeists e aparições de espíritos, fantasmas e lobisomens.

Pesquisou in loco a vida e a obra daquele que foi, de longe, o morador mais ilustre de Mongaguá, o jornalista e escritor paulista Jeronymo Barbosa Monteiro (1908-1970), considerado o pai da ficção científica brasileira, autor de clássicos como A Cidade Perdida, Fuga para Parte Alguma, Três Meses no Século 81, Os Visitantes do Espaço e Tangentes da Realidade. Desde 2002, Suenaga é colaborador da revista Sexto Sentido [Mythos Editora], e desde 2005 da revista Aventuras na História [Editora Abril], além de escrever para diversas outras publicações nacionais e internacionais e sites da internet. Atualmente se dedica a produzir matérias para diversas outras publicações, a escrever livros, se aprofundar no estudo da filosofia e a resgatar a história da Ufologia. É autor dos livros História Oficial dos UFOs: De Mito Moderno à Realidade Histórica, História Oficial dos UFOs no Brasil: Do Disco Voador da Barra da Tijuca ao ET de Varginha, A História Oculta do Regime Militar Brasileiro, Sangue no Céu: O Apocalipse Agora, entre outros".

 (http://www.ufo.com.br/autor.php?id=43