Manuel Bandeira: O rio
Em: 05/10/2017, às 14H40
Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.
Manuel Bandeira
(Na foto, a Rua da Aurora, em Recife-PE)
Ouça o poema na voz do próprio poeta.