Minha amiga Ira tem insistido a visitá-la outra vez em LA. Ela para mim ainda assina "Baby", como  éramos quando crianças. Seu convite é tentador, pois gosto muito dela. E amo LA.
Quando lá estive por algumas semanas fui a Malibu, Pasadena, Hollywood, Long Beach, etc. Fiz compras, mergulhei naquela sociedade de consumo barato: livros usados, roupas recicladas, CDs e cartazes. Andar por aquelas calçadas é o melhor programa de LA. Muito verde, muita gente descontraída, bonita.  Sim, mas é possível viver em Los Angeles desde que você tenha um carro. Poucos lugares dependem tanto de automóvel. Minha amiga morava muito bem, naquela época. Beverly Hills ficava na esquina. Na sua sala, uma enorme TV exibia as novelas da Globo, da Band. A maior novela era o 11 de setembro, pois estávamos ainda em 2001. Ela vivia numa casa confortável, ampla sala, dois quartos, cozinha e até um pequeno quintal. E um músico brasileiro um pouco nervoso, ciumento, seu namorado na época, no carro de quem rodamos as infindáveis estradas.
Em LA muita coisa para ver, desfrutar, sentir. Apesar de ser uma cidade grande, não é opressiva. Impressionei-me com os museus, jardins, praias.  As pessoas em LA tendem ao cinematográfico. É possível ver garota de programa dirigindo Mercedes conversível.


Livros de Rogel Samuel, peça na sua livraria: Editoras Itatiaia e Vozes respectivamente. (click nas capas para mais informações):