Literatura Búdica em Língua Páli

 

"Sumangala Vilasini", de Buddhaghosa (século V):

 

“E quando o dia começava a despontar, erguendo-se do leito (Buddha Sakyamuni) sentava-se e, chamando à sua mente as pessoas do mundo, examinava as aspirações que elas, em seus nascimentos anteriores, tinham formado, e pensava nos modos pelos quais poderia ajudá-las a conseguir seu objetivo”.

 

Comentário:

 

Vemos aqui o Senhor Buddha Primordial, Energia Criadora do Univeso, “atuando” no médium iluminado Sidarta Gautama.

 

Em português o trecho citado está na página 74, do ótimo livro: “Budismo”, de Richard A. Gard, Zahar Editores, 1964. E a fonte tem como origem “Buddhism: Its History and Literature”, de T. H. Rhys Davids, Londres, 1904.

 

Sumangala Vilasini, na verdade, é um comentário sobre o Digha Nikaya, texto canônico em língua páli.

 

Os textos dizem que Buddha é onisciente, onipotente, onipresente. Está em todos os lugares ao mesmo tempo. É um Estado Completo de Esclarecimento. Veja que, sentado na cama Ele evoca, à sua divina e búdica mente/consciência as pessoas do mundo. É um Estado/Estágio contemplativo em que ele vê “com o seu olho de Sabedoria” todos os quadrantes do mundo.

 

Querendo ajudar os seres ele fica pensando um jeito, uma forma, um método de pedagogicamente atender aos muitos pedidos que os humanos fazem.

 

Logo, fique tranqüilo, sempre que precisar peça (com desapego) boas coisas ao Senhor Buddha e ele atenderá. Há mais de 42 anos tenho feito isso e sinto-me feliz com o atendimento.