Leitura de um poema asteca no cinquentenário de Brasília

A tradução é de Paulo Leminski.

 

  

 

 

 

 

 

Foto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Mary Leal

Brasília, Esplanada dos Ministérios

[A FOTO É DE ARQUIVO, MAS A ESPLANADA ASSIM ESTEVE, EM 21.4.2010]]

(http://www.agecom.df.gov.br/042/04299003.asp?ttCD_CHAVE=98358)

 

 

 

 

(http://deluca.blogspot.com/mauroferreira/2006/05/joo-bosco-lana-quarto-disco-ao-vivo.html)

 

 

 

 

"Quando se vierem a escavar as minas escondidas no meio destas montanhas, aparecerá neste sítio a terra prometida, donde fluirá leite e mel"


Profecia de São João Bosco

(http://web.brasiliapoetica.blog.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=232&Itemid=44)

 

 

 

(http://maximoasinelli.wordpress.com/2010/01/21/)

 

 

 

mel

(http://www.eliteazulebranca.com.br/?p=10479)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.magaweb.com.br/pordosol2/index.php?option=com_content&view=article&id=469:100-anos-de-chico-xavier-e-sua-missao-prevista-por-sao-joao-bosco-na-profecia-sobre-o-brasil-por-jose-maria-acquaviva&catid=65:edicao-20&Itemid=59)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DRAGÕES DA INDEPENDÊNCIA

Foto: Cláudio Reis (2004)

(http://www.tcc.com.br/album/image/1031571

 

 

 

 

(http://finissimo.com.br/blogdoeditor/2008/11/27/helio-nakanishi-homenageia-ceschiatti/)

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Candangos - revista Manchete"

(http://herancacandanga.blogspot.com/)

 

 

 

 

"(...) Ne guendanayeche nuaya'
ne xpiaanihuiini' ti telayú
         ziuu dxi zabigueta'
 
 
 
[(...) Carregado de alegria
com a pequena luz do alvorecer
                   um dia regressarei
]"
 
 
 
(IRMA PINEDA; TRADUÇÃO: ANTONIO MIRANDA)

  

 

 

 

 

                                                                          A Brasília e aos

                                                                          operários da construção civil

                                                                          que a fizeram

 

 

 

21.4.2010 - Há 50 anos a cidade de Brasília foi inaugurada - Esta data mereceu ser celebrada. Tendo sido o presidente JK, o fundador, uma espécie de sacerdote visionário, a festa foi para ele, também - de resto, como acontece com a leitura solene e serena de poemas pré-colombianos ora sugerida. Exercícios de transcriação, ou seja, traduções não-literais, inventivas (fiéis, contudo, a certos recursos expressivos que transcendem as versões escravizadas à camada semântica do texto), apresentados por Paulo Leminski e Haroldo de Campos (autor, juntamente com seu irmão Augusto de Campos e Décio Pignatari, do PLANO PILOTO para a Poesia Concreta, há pouco mais de meio século) e poemas não tão antigos, da poeta e tradutora mexicana Irma Pineda, no original em espanhol, em idioma zapoteco e traduzidos para o português por Antonio Miranda - o diretor da Biblioteca da Capital do Brasil -, assim entendemos, possuem uma grandiosidade que os coloca na mesma altura do evento - e, ainda por isso, a seguir estão reproduzidos. Que viva Brasília! F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

POEMA ASTECA
 
Vivermos, será que na vida se vive?
Não para sempre na terra,
só um pouco no tempo.
Jade seja, jade quebra,
ouro desdoura,
pena de quetzal, pena voa.
Não para sempre na terra,
só um pouco no tempo.
 
(Poema de Nezahualcóyotl, traduzido por Paulo Leminski)

 

 

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NÁHUATL: NOTA SÓ
 
 
1. CANTO DE XIPPE TOTEC YOHUALLAHUANA
 
noite bêbada   aqui
por que o
desdém?
imola-te   sem
mais!
roupagem
de ouro
 
2. ZAN O NICUICANITL
 
só cantor
coração     flor
dom          som
                 cor
 
(Poemas da tradição náhuatl reimaginados por Haroldo de Campos)
 
 
 
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IRMA PINEDA

IRMA PINEDA

"Poeta e tradutora originária de Juchitán, Oaxaca, México. Autora de vários poemarios bilíngues em espanhol e em zapoteca. Participamos juntos das sessões do 6º Festival Mundial de Poesia da Venezuela, em Caracas, maio de 2009. Figura sorridente, plena de simpatia e segurança, foi um dos pontos altos do evento". Antonio Miranda
 
"TEXTOS EN ESPAÑOL  /   TEXTOS EM ZAPOTECO  /  TEXTOS EM PORTUGUÊS
 
De

XILASE QUI RIÉ DI´SICASI RIÉ NISA GUIIGU

La nostalgia no se marcha como el agua de los rios

México, DF: Escritores de Lenguas Indígenas A.C., 2007 (...)
 
 
 
 
Si al menos mis lágrimas sirvieran
para humedecer los campos
y hacer que de nuevo
como uma flor se abra la vida
MIEDO

Me asustan los días
puede ser que el sol incendie la memoria
         y borre los recuerdos
Me dan miedo aquellos que están Allá
         los que enseñan miel en su boca
         y clavan su filosa lengua
Teno miedo de que sus palabras entren
en tu corazón
 
NOSOTROS

Nuestra palabra seguirá siendo canto
         somos hijos de los árboles
que darán sombra a nuestro camino
         somos hijos de las piedras
que no permitirán el ovido
 
VOLVERÉ

En médio de la noche me voy
         con la trémula luz de las estrellas

Un beso les dejo
y el dolor de mi corazón

Me llevo en la memoria
sus sonrisas
y los sueños que compartimos
sobre un futuro mejor

Cargado de alegría
con la pequeña luz del alba
         un día volveré

 
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TEXTOS EN ZAPOTECO
 
Neca nisa ni ruuna' di niquime
ti nuguu igudxa layú
ti ñanda lu sti bieque
sica ti guie' guendanabani ñaleru'
 
 
DXIIBI
 
Ruchibi ca dxi ca naa
zandaca gubidxa gucaaguí guendabiaani'
         ne guxiá guendaredasilú
Ridxibe' binni nuu cherica'
         cani rului' nanaxi ruaaca
         ne rutaabica' ludxica' naduxhu'
Ridxibe' chu' ladxilu' xtiidxacabe
ne guchou'
 
                   gacalu' stobi
 
 
LAANU
 
Zadundarunu xtiidxanu
         xhiiñi yaga nga laanu
laaca' gudiica' bandá' neza ziuunu
         xhiiñi guié nga Jaanu
laaca' gunica' qui gusiaandanu
 
 
ZABIGUETA´
 
Galaa gueela nga chaa
         ne biaani' racaditi lu ca beleguí
Ti bixidu' ne yuuba ladxidua'
cusaanania' Jaatu
 
Ziniá xa íque'
xquendaruxidxitu'
ne ca bacaanda' ni guninu
chu' dxi' nazaaca guibaninu
 
Ne guendanayeche nuaya'
ne xpiaanihuiini' ti telayú
         ziuu dxi zabigueta'
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         TEXTOS EM PORTUGUÊS
                Tradução de Antonio Miranda
 
Se ao menos as lágrimas servissem
para umedecer os campos
e fazer que outra vez
como uma flor se abra a vida.
MEDO

Me assustam os dias
pode ser que o sol incendeie a memória
         e apague as lembranças
Tenho medo daqueles que estão lá
         os que ensinam mel em sua boca
         e cravam sua fibrosa língua
Tenho medo que suas palavras entrem
em teu coração      
                   e te façam outro

NÓS

Nossa palavra seguirá sendo canto
         somos filhos das árvores
que darão sombra em nosso caminho
         somos filhos das pedras
que não permitirão o esquecimento

REGRESSAREI

No meio da noite me vou
         com a trêmula luz das estrelas

Um beijo lhes deixo
e a dor de meu coração

Levo na memória
seus sorrisos
e os sonhos que trocamos
sobre um futuro melhor

Carregado de alegria
com a pequena luz do alvorecer
                   um dia regressarei"
 
 
 
 
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Original adorna espelho d’água no Palácio da Alvorada

(http://finissimo.com.br/blogdoeditor/2008/11/27/helio-nakanishi-homenageia-ceschiatti/

 

Reconstituição viva da escultura ‘Banhistas’ – Foto: Rafael Herzog

(http://finissimo.com.br/blogdoeditor/2008/11/27/helio-nakanishi-homenageia-ceschiatti/)

 

"Hélio Nakanishi homenageia Ceschiatti

Por Thales Sabino em 27.11.2008 : : 17h27

O cabeleireiro Hélio Nakanishi encerrará o Brasília Fashion Hair & Esthetics, que ocorre durante o próximo final de semana no Parlamundi. Com o tema ‘Brasília é Brasil – Homenagem a Ceschiatti’, Hélio e profissionais de sua equipe realizam, na segunda feira (1), um show de penteados e make up.

A apresentação será uma releitura das obras do artista plástico Alfredo Ceschiatti. No palco, sete modelos representarão as obras: As banhistas (foto), Justiça, As Gêmeas e Os Anjos e Os Evangelistas.

Durante o evento, organizado pelo Sindicato dos Cabeleireiros do Distrito Federal será assinado o termo de parceria entre UDF e Metamorphose Cabelo e Maquiagem, que resultará no curso superior “Tecnologia em Visagismo e Estética Capilar”, em que Hélio será coordenador",

http://finissimo.com.br/blogdoeditor/2008/11/27/helio-nakanishi-homenageia-ceschiatti/)

 

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Plano-Piloto para Poesia Concreta
Augusto de Campos, Décio Pignatari
e Haroldo de Campos
Noigrandes, 4, São Paulo, 1958

"poesia concreta: produto de uma evolução crítica de formas dando por encerrado o ciclo histórico do verso (unidade rítmico-formal), a poesia concreta começa por tomar conhecimento do espaço gráfico como agente estrutura. espaço qualificado: estrutura espácio-temporal, em vez de desenvolvimento meramente temporístico-linear, daí a importância da idéia de ideograma, desde o seu sentido geral de sintaxe espacial ou visual, até o seu sentido específico (fenollosa/pound) de método de compor baseado na justaposição direta – analógica, não lógico-discursiva – de elementos. “il faut que notre intelligence s’habitue à comprendre synthético-ideographiquement au lieu de anlytico-discursivement” (apollinaire). eisenstein: ideograma e montagem.

precursores: mallarmé (un coup de dés, 1897): o primeiro salto qualitativo: “subdivisions prismatiques de l’idée”; espaço (“blancs”) e recursos tipográficos como elementos substantivos da composição. pound (the cantos):método ideogrâmico. joyce (Ulysses e finnegans wake): palavra-ideograma; interpenetração orgânica de tempo e espaço. cummings: atomização de palavras, tipografia fisiognômica; valorização expressionista do espaço. apollinaire (calligrammes): como visão, mais do que como realização. futurismo, dadaísmo: contribuições para a vida do problema. no/brasil:/oswald de andrade (1890-1954): “em comprimidos, minutos de poesia”./joão/cabral de melo neto (n. 1920 – o engenheiro e psicologia da composição mais anti-ode): linguagem direta, economia e arquitetura funcional do verso.

poesia concreta: tensão de palavras-coisas no espaço-tempo. estrutura dinâmica: multiplicidade de movimentos concomitantes. também na música – por definição, uma arte do tempo – intervém o espaço (webern e seus seguidores: boulez e stockhausen; música concreta e eletrônica); nas artes visuais – espaciais, por definição – intervém o tempo (mondrian e a série boogie-wogie; max bill; albers e a ambivalência perceptiva; arte concreta, em geral).

ideograma: apelo à comunicação não-verbal. o poema concreto comunica a sua própria estrutura: estrutura-conteúdo. o poema concreto é um objeto em e por si mesmo, não um intérprete de objetos exteriores e/ou sensações mais ou menos subjetivas. seu material: a palavra (som, forma visual, carga semântica). seu problema: um problema de funções-relações desse material. fatores de proximidade e semelhança, psicologia da gestalt. ritmo: força relacional. o poema concreto,usando o sistema fonético (dígitos) e uma sintaxe analógica, cria uma área lingüística específica – “verbivocovisual” – que participa das vantagens da comunicação não-verbal,s em abdicar das virtualidades da palavra. com o poema concreto ocorre o fenômeno da metacomunicação; coincidência e simultaneidade da comunicação verbal e não-verbal, coma nota de que se trata de uma comunicação de formas, de uma estrutura-conteúdo, não da usual comunicação de mensagens.

a poesia concreta visa ao mínimo múltiplo comum da linguagem, daí a sua tendência à substantivação e à verbificação: “a moeda concreta da fala” (sapir). daí suas afinidades com as chamadas “línguas isolantes” (chinês): “quanto menos gramática exterior possui a língua chinesa, tanto mais gramática interior lhe é inerente (humboldt via cassirer). o chinês oferece um exemplo de sintaxe puramente relacional baseada exclusivamente na ordem das palavras (ver fenollosa, sapir e cassirer).

ao conflito de fundo-e-forma em busca de identificação,chamamos de isomorfismo. paralelamente ao isomorfismo fundo-forma, se desenvolve o isomorfismo espaço-tempo, que gera o movimento. o isomorfismo,num primeiro momento da pragmática poética, concreta, tendo à fisiognomia, a um movimento imitativo do real (motion); predomina a forma orgânica e a fenomenologia da composição. num estágio mais avançado, o isomorfismo tende a resolver-se em puro movimento estrutural (movement); nesta fase, predomina a forma geométrica e a matemática da composição (racionalismo sensível).

renunciando à disputa do “absoluto”, a poesia concreta permanece no campo magnético do relativo perene. cronomicrometragem do acaso. controle. cibernética. o poema como um mecanismo, regulando-se a próprio: “feed-back”. a comunicação mais rápida (implícito um problema de funcionalidade e de estrutura) confere ao poema um valor positivo e guia a sua própria confecção.
poesia concreta: uma responsabilidade integral perante a linguagem. realismo total. contra uma poesia de expressão, subjetiva e hedonística. criar problemas exatos e resolvê-los em termos de linguagem sensível. uma arte geral da palavra. o poema-produto: objeto útil.

augusto de campos
décio pignatari
haroldo de campos

post-scriptum 1961: “sem forma revolucionária não há arte revolucionária” (maiacóvski)".

(http://tropicalia.uol.com.br/site/internas/leituras_gg_poesia1.php)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EUGEN GOMRINGER

(http://www.kvsha.de/kunstverein/24)

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

HAROLDO DE CAMPOS

(http://diedricheosmarlenes.blogspot.com/2009/01/haroldo-eurico-browne-de-campos.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Cronopios
AUGUSTO DE CAMPOS

(http://www.samuelcelestino.com.br/noticias/2010/2/14/noticia.html,

onde se pode ler que, de acordo com Samuel Celestino,

"AUGUSTO DE CAMPOS - 79 CARNAVAIS
O poeta, tradutor e crítico musical Augusto de Campos, um dos intelectuais mais importantes do mundo, inventor da poesia concreta, completa 79 carnavais neste domingo de Carnaval: 14 de fevereiro [de 2010]. Trabalhando como sempre e sempre em alto nível de lucidez, competência e experimentação, Augusto continua sendo o mais jovem de todos nós. Esta pelo menos é a opinião de James Martins que você confere em Cheio de Arte!")

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Joel Rocha

DÉCIO PIGNATARI

(http://veja.abril.com.br/280600/p_160.html)

 

 

(http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=93054101_5114.jpg&v=E)

 

 

(http://depoisdaquelefilme.blogspot.com/2008/08/glauber-rocha-idade-da-terra.html,

CARTAZ DO ÚLTIMO FILME DE GLAUBER ROCHA,

UM ÉPICO DE LONGA-METRAGEM CUJO TÍTULO

É A IDADE DA TERRA,

NO QUAL OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

APARECEM, TENDO COMO CENÁRIO O TEATRO NACIONAL

CLAUDIO SANTORO)

 

 

 

 

 

 

NELSON PEREIRA DOS SANTOS DIRIGE

EM BRASÍLIA, muitos anos depois da fundação

da cidade de JK

(http://www.newyorkbrasil.com/brazilianfilms/brasilia.html)

 

 

(http://www.portalbrasil.net/brasil_cidades_brasilia.htm,

onde se pode ler:

"Brasília começou a existir na primeira Constituinte no Império Brasileiro, em 1823, numa proposta colocada por José Bonifácio de Andrada e Silva, argumentando quanto à necessidade da mudança da Capital para um ponto mais central do interior do país e sugerindo ainda para a cidade o próprio nome que a tornou famosa em todo o mundo.

            A vocação mística de Brasília se inicia quando é incorporada à sua história a visão soft do santo italiano, São João Bosco - Dom Bosco. Ele dizia ter sonhado com uma espécie de terra prometida para uma civilização do futuro, que nasceria situada entre os paralelos 15° e 20°, às margens de um lago.

A "Cidade Livre", hoje Núcleo Bandeirante     A construção do Congresso Nacional     A construção da Esplanada dos Ministérios

            No dia 7 de Setembro de 1922 é lançada a pedra fundamental de Brasília, próxima a Planaltina. Por inspiração e iniciativa do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 1956, foi criada a NOVACAP - Companhia Urbanizadora na Nova Capital, empresa pública à qual foi confiada a responsabilidade e competência para planejar e executar a construção da nova capital, na região do cerrado goiano. Tudo surge a partir do sinal da cruz traçado por Lúcio Costa, o encarregado do urbanismo da cidade.

            Articulado com a equipe de Lúcio Costa, um grupo de arquitetos encabeçado por Oscar Niemeyer projetou, em curto espaço de tempo, todos os prédios públicos e grande parte dos residenciais da nova cidade.

            No dia 21 de Abril de 1960, a estrutura básica da cidade está edificada, muitos prédios ainda são apenas esqueletos, mas os candangos (nome dado aos primeiros habitantes da nova cidade), liderados por seu presidente, festejam ruidosamente a inauguração da cidade, fazendo o coração do Brasil pulsar forte para dar vida à nova civilização sonhada por Dom Bosco. Nasce Brasília - a Capital da Esperança.

            Ao lado os principais responsáveis pela construção de Brasília: Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Juscelino Kubitschek. (...)".

 

 

 

 

 

 

(http://caycepollardcoletivo.wordpress.com/2009/09/

 

 

 

(http://www.submarino.com.br/produto/1/200288/profecias+de+sao+joao+bosco)

 

 

Congresso Nacional e Esplanada dos Ministérios (Foto: Portal Brasil)

(http://www.portalbrasil.net/brasil_cidades_brasilia.htm)

 

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PORTAL UOL

"21/04/2010 13h14

Festa dos 50 anos de Brasília reúne 200 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios

Luciana Lima

Da Agência Brasil 

 

Cerca de 200 mil pessoas, de acordo com estimativas da Polícia Militar, já estão na Esplanada dos Ministérios participando das comemorações do 50 anos de Brasília. Diante do comparecimento em massa da população, os organizadores estimam que a festa, programada para durar todo o dia de hoje, vai superar a expectativa de envolver cerca de 300 mil pessoas.

Os trens do metrô estão circulando sem cobrar passagem e chegam lotados a todo momento. São 15 trens circulando desde as 6h e o tempo de espera entre um trem e outro tem variado de quatro a oito minutos. A procura pelo transporte gratuito é tanta que a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) cogita colocar mais dois trens para atender à população.

Pela manhã, a Esplanada ficou repleta de atividades. Às 8h, mais de 5 mil atletas participaram da 4ª Maratona Brasília de Revezamento. A largada foi em frente ao Ministério da Fazenda e contou com a participação de 810 grupos. Os corredores percorrem 42,195 quilômetros em revezamento de dois, quatro ou oito atletas.

A arena de vôlei de praia, montada próxima à rodoviária, também ficou repleta de manhã para os jogos do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Quatro duplas brasileiras saíram vitoriosas de seus jogos - Ângela e Val, Larissa e Juliana, Maria Clara e Carol e Lili e Luana. Ângela é brasiliense e Val é carioca. Elas voltarão para a quadra às 14h30 para enfrentar a dupla vencedora do jogo entre Bratkova e Ukolova, da Rússia, e Laboureur e Lehmann, da Alemanha.

Outro ponto da festa que encantou os brasilienses foi o show de paraquedistas do Exército. Cerca de 50 homens desceram no gramado próximo ao Teatro Nacional.

Além da parte esportiva, outras atividades atraem as pessoas. Muitas crianças assistiram a parada com personagens da Disney, que saiu com meia hora de atraso, próximo à Biblioteca Nacional.

Na festa também há a parte oficial que desde cedo tem contado com a presença do novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), eleito na semana passada de forma indireta. A eleição foi polêmica e havia dúvida se ele iria participar dos festejos devido às críticas à Câmara Legislativa, responsável por sua condução ao poder.

Rogério Rosso participou do hasteamento das bandeiras de todos os estados brasileiros, na Alameda das Bandeiras, por volta das 8h30, deu a largada da 4ª Maratona Brasília de Revezamento e participou da troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes.

Com o calor, a vice-governadora do Distrito Federal, Ivelise Longhi (PMDB), desmaiou durante a troca da bandeira. De acordo com a assessoria ela teve uma queda de pressão e se restabeleceu sem precisar ser hospitalizada".

(http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/especial/2010/brasilia-50-anos/2010/04/21/festa-dos-50-anos-de-brasilia-reune-200-mil-pessoas-na-esplanada-dos-ministerios.jhtm)

 

 

(http://promoview.com.br/, onde se lê:

"BC lança moeda para homenagear Brasília

A comemoração dos 50 anos de Brasília promete muitas homenagens à cidade. E o Banco Central participa das comemorações. Hoje (21/04), uma solenidade no Museu Nacional lançará a moeda comemorativa do cinquentenário da capital federal.A comemoração dos 50 anos de Brasília promete muitas homenagens à cidade. E o Banco Central participa das comemorações".