Leitura de Aglaia Souza sobre "Rosa numinosa" (2022), de Diego Mendes Sousa
Por Diego Mendes Sousa Em: 17/05/2022, às 21H37
SOBRE ROSA NUMINOSA
Este jovem erudito nos presenteia – a nós, admiradores – com mais uma obra-prima. Eu me pergunto como Diego Mendes Sousa é capaz de produzir só obras-primas. E como, desde ainda mais jovem, dominar, não só a lingua mater, mas o estro poético.
Diego ilumina cada leitor de suas páginas numinosas. Ele chegou de mansinho, fez-se amigo e ganhou nossa amizade. Aos poucos, descobrimos seu dom. E nos encantamos com ele e com sua diva, presente em cada verso. Altair é coautora de sua vida e de sua obra; não é possível separar o poeta de sua musa. Ela reina, soberana, em cada palavra, simbolizada e símbolo do amor. Esse amor que ele mostra forte, permanente, metamorfoseado em pura poesia.
Cada página virada desta Rosa Numinosa é uma esquina dobrada de sua (também) amada Parnaíba, tão bem descrita que nos deixa sequiosos por conhecê-la. Visitar suas águas, sentir a brisa nas palmeiras e em nossa face.
Diego torna-se, assim, embaixador de sua terra natal. Qual os poetas do Romantismo traz viva a lembrança de seu país e cidade amados. Eu diria que, sem concorrer com o amor a Altair, esse outro amor, à sua pátria, nos mostra o lado humano e poético deste jovem antigo, a nos trazer vigor e saudosismo, ainda que inserido na paisagem.
Enfim, sem surpresa, vislumbra-se a beleza que sua “pena” nos traz, logo no início da leitura.
Grata, Diego, por colorir nossa existência!
Depoimento de Aglaia Souza