LEITORES E INTERNAUTAS

Pesquisa revela que o brasileiro lê muito. Ao contrário do que sempre se supôs, o brasileiro lê 4,7 livros por ano. Este é o resultado da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil encomendada pelo Instituto Pró-Livro ao Ibope e publicada em 28/05/2008 pelo Globo Online.
O brasileiro não é mau leitor. Os adultos lêem menos, 1,3 livros por ano. O Sul lê mais (5,5) do que o Sudeste (4,9). Depois vem o Nordeste (4,2) e o Norte (3,9).
As grandes cidades lêem mais (5,2) do que as pequenas (4,3). As mulheres (5,3) mais que os homens (4,1 livros por ano).
Quem mais lê são os jovens: “O público entre 12 e 13 anos chega a ler 8,6 livros por ano. De 5 a 10 anos, lêem 6.9. E de 14 a 17 anos o volume é de 6,6 livros por ano”.
A pergunta foi realizada em 311 municípios, em todo território nacional. Realizadas 5.012 entrevistas nas casas das pessoas, em novembro e dezembro de 2007.
Melhor, muito melhor está a Internet.
A banda larga atinge 18,3 milhões dos lares do Brasil. São 18 milhões de consumidores de media. O Brasil tem 40 milhões de internautas; e 22,4 milhões navegam em casa.
O número de brasileiros com acesso residencial à banda larga cresceu 53% no período de um ano, segundo estudo divulgado na quarta-feira, dia 28, pelo Ibope/Netratings. Eles chegaram a 18,3 milhões em abril de 2008. São 82% dos usuários domésticos no país, contra 11,9 milhões no mesmo período do ano passado.
O Ibope//Netratings usou a mesma definição da Anatel para definir a velocidade da banda larga. Considerou conexões acima de 56 Kbps (kilobits por segundo).
Os números são impressionantes.
São 22,4 milhões de brasileiros os que navegaram pela web de suas casas no mês passado, crescimento de 41,3% em relação a abril de 2007.
Foi o maior aumento dos 10 países monitorados.
“Considerando acesso residencial e doméstico, o Brasil tem cerca de 40 milhões de usuários de internet com mais de 16 anos”.
A média de tempo de navegação brasileira foi de 22 horas e 47 minutos no mês de abril. Foram milhares de páginas abertas, um recorde no mundo. Principalmente os adolescentes, nos site de relacionamento. E cresce o número de crianças e adultos.
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