Lavar bengala de alumínio (um haicai)
Por Flávio Bittencourt Em: 08/01/2013, às 21H26
[Flávio Bittencourt]
Lavar bengala de alumínio (um haicai)
A prática é exótica mas, na festa de Ano Novo (com fogos estourando no céu), invariavelmente derrama-se sem querer alguma bebida - às vezes, na bengala.
(www.pontomedico.com.br/bengala_aluminio_t_com_regulagem_bronze_ou_prata_mercur_776.html)
O BAT MASTERSON HISTÓRICO:
"(...) William Barclay "Bat" Masterson (26 de Novembro de 1853 – 25 de Outubro de 1921) foi uma figura legendária do Velho Oeste americano.
Ele foi caçador de búfalos, batedor do exército, jogador, delegado de fronteira, delegado federal, além de uma carreira como colunista e editor de esportes de um jornal de Nova Iorque. Descendente de irlandeses, ele nasceu em Henryville, Quebec. Conta-se que o apelido de "Bat" (Morcego), surgiu quando um desses animais sibilou pela igreja quando de seu batismo.
Pistoleiro e delegado
Seu primeiro tiroteio ocorreu em Sweetwater, Texas (depois Mobeetie), (1876) quando arrumou uma briga por causa de uma garota. Nesse mesmo ano encontrou Wyatt Earp em Dodge City, de quem foi ajudante. Nessa cidade ele publicou em 1884 o Vox Populi, sobre a política da cidade (continuaria a escrever como jornalista até a sua morte). Foi eleito xerife em Ford County, Kansas, ficando no cargo até 1879. Depois disso ele se tornou jogador, embora tenha sido ainda delegado federal em Trinidad, Colorado. Deixando o Oeste, ele foi para Nova Iorque onde se tornou deputado indicado pelo presidente Theodore Roosevelt. Ficou no cargo de 1908-1912.
Ele morreu de um ataque do coração em 1921. (...)"
[http://sommutante.blogspot.com.br/2009_12_01_archive.html, "Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bat_Masterson]
"(...) Bashô adota o nome literário de Sobo e Todo o nome de Sengin. Estudam por muitos anos a caligrafia, poética japonesa e verso clássico chinês. O primeiro haikai de Bashô surge em 1662, quando ele contava com dezoito anos (...):
Chegou a primavera
ou se foi o ano velho?
Véspera de Ano Novo(...)"
(http://www.algosobre.com.br/haikai/basho-uma-trilha-estreita-com-o-haikai.html)
"Mérimée est né à Paris en 1803. Ses parents étaient tous les deux peintres de famille bourgeoise. Prosper fut donc en mesure d’étudier au célèbre lycée Henri IV, avant de se lancer dans des études de droit. Cela l’amènera à travailler pour plusieurs cabinets et ministères. Mais surtout, le jeune homme apprit de nombreuses langues, en particulier le russe, l’anglais, le grec et l’arabe. A cette époque déjà, Mérimée sortait beaucoup dans les salons littéraires parisiens en vogue à cette époque il y connût Georges Sand, entre autres. Et il a beaucoup voyagé à travers l’Europe… (...)"
"BAT MASTERSON?
É UM DÂNDI;
MANDRAKE (não se trata do personagem de Rubem Fonseca)?
É OUTRO DÂNDI;
LOTHAR?
ABSOLUTAMENTE, NÃO É UM ALMOFADINHA,
NÃO USA BENGALA COMO SEU PATRÃO MANDRAKE,
MAS NÃO DEIXA DE USAR UM ACESSÓRIO NA CABEÇA,
O CHAPÉU DE TURCO - SEMPRE ENCARNADO - SEM JAMAIS TER
SIDO TURCO, NEM NO CARNAVAL.
RAZÃO: SEU CRIADOR ACHOU QUE FALTAVA ALGO
COBRINDO O SEU 'TELHADO'; MANDRAKE, ALIÁS, USA
UMA ELEGANTE CARTOLA; BAT MASTERSON, TAMBÉM; afinal,
como se disse acima, eles são invariavelmente dândis"
(Coluna "Recontando..." )
BAT MASTERSON, PORTANDO
UM SÍMBOLO FÁLICO-MORTÍFERO-EXPLOSIVO
(REVÓLVER) E UMA EXTENSÃO SIMULTANEAMENTE
DA MÃO E DA PERNA (BENGALA), QUE,
NESSE CASO, FUNCIONA COMO
SÍMBOLO ARISTOCRÁTICO DE
ELEGÂNCIA:
"Catálogo de Selos: Selo ‹ Bone walking stick handles"
TRABALHADO: OSSO DE MAMÍFERO DE GRANDE PORTE
(OU DE GRANDE PEIXE COMO TUBARÃO, RÉPTIL COMO
CROCODILO ETC.):
Michel HU 3678A
BENGALA PROVIDENCIAL: NA MÃO DIREITA DO GORILA,
O BASTÃO NÃO-ARTISTICAMENTE-TRABALHADO CONTRIBUI
PARA UMA TRAVESSIA MENOS DIFICULTOSA DO IGARAPÉ OU
RIACHO, OU SEJA, ESSE ACESSÓRIO É UMA COMPROVAÇÃO
DA INTELIGÊNCIA DO - SE NOS PERMITE O EX-MINISTRO MAGRI -
GRANDE-SÍMIO-NÃO-HUMANO:
(http://en.wikipedia.org/wiki/Walking_stick)
AO AMIGO POETA E EDITOR
HEITOR HUMBERTO DE ANDRADE
8.1.2013 - A prática é estranha e exótica - "Lavar bengala" (haicai nosso, ontem construído). F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Virada d'Ano:
cai suco na bengala d'alumínio.
Banho nela!
(Flávio Bittencourt,
em 7.1.2013,
acrescentando-se que esse poema,
uma obra literária [COMO DIRIA HAROLDO DE CAMPOS E,
DEPOIS, TAMBÉM UMBERTO ECO] aberta, permite uma
leitura ocidentalizante, pensando-se num banho do dia
seguinte, haja vista que o bastão de metal teria ficado salpicado
de suco, ou orientalizante, quando o banho seria, num átimo poético,
de suco, TALVEZ EXATAMENTE À MEIA-NOITE, que já passa a ser,
no poema inclusivamente, ZERO HORA DO ANO NOVO: um
instante entre dois anos, o passado e o futuro, no tempo presente,
com a indicação da fase anual em que acontece a ação, como
expressa em haicais, por vezes, o imortal poeta japonês Bashô
[1644 - 1694]; outras leituras são possíveis, evidentemente)
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