[Flávio Bittencourt]

Junho de 2012: golpe de estado no Paraguai

De acordo com Breno Altman, em artigo publicado por Opera Mundi e transcrito na versão eletrônica da revista Fórum, no Paraguai, ao contrário de Honduras, o Brasil pode agir contra os golpistas.

 

 

 

 

   

   

 

 

BIBI FERREIRA, PAULO AUTRAN E

GRANDE OTHELO, TRABALHANDO

(TEATRO MANCHETE,

RIO DE JANEIRO-RJ, BRASIL,

1973): 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.ctac.gov.br/otelo/espetaculos/detalhe.asp?cd=71)

 

 

 

 

 

 

Augusto Roa Bastos [notável e

muito saudoso escritor paraguaio] en

Los siete locos,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=4Wzv6W-GC5w&feature=related

 

 

  

 

 

 

"(...) One irony of history is that now my first cousin Fernando Lugo Méndez has been elected as the president of Paraguay, where he is struggling to undo the harm that the years of dictatorship did to our country."

(PROFª DRª TERESA MÉNDEZ-FAITH, radicada nos EUA, prima do

eclesiástico e político FERNANDO ARMINDO LUGO DE MÉNDEZ,

que acabaram de antidemocraticamente derrubar do

cargo de Presidente do Paraguai)

 

 

  

 

 

O CÉLEBRE PRIMO DE T. MÉNDEZ-FAITH: 

Ficheiro:Fernando Lugo Mendez (copyred).jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Lugo)

 

  

 

 

 


MUSICOS Y POETAS DEL PARAGUAY,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=mD6Ok5MvH68&feature=related

 

 

 

 

 

 

A EMINENTE PESQUISADORA PARAGUAIA

TERESA MÉNDEZ-FAITH, CUJO DOUTORADO

EM FILOSOFIA E LETRAS FOI OBTIDO NA

UNIVERSIDADE DE MICHIGAN, PROFESSORA

DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO

NOROESTE ESTADUNIDENSE (BOSTON,

MASSACHUSETTS, EUA), e, por coincidência,

prima do PRESIDENTE LUGO [*]:

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.musicaparaguaya.org.py/teresafaith.htm)

[*] - RESUMINDO (em inglês) SUA PRÓPRIA BIOGRAFIA,

ESCREVEU A PROFª. DRª. MÉNDEZ-FAITH:

"I was born in Asunción, Paraguay, in the middle of the 20th century. I was the first child of Epifanio Méndez Fleitas, an exceptional man of his time, and of Fredesvinda Vall de Méndez, a most wonderful mother. Together with my four younger brothers and one sister, we experienced a very interesting life, ranging from playing games in the presidential palace to barely scraping by for a living as exiles.

From the age of 9 until the fall of Stroessner my life was a sequence of exiles. These began within Paraguay, in San Pedro del Paraná, later as an adolescent in Montevideo, Uruguay, and have extended for several years through my life in the United States. It is in New England that I now live with my husband Ray Faith and son Edward Faith. One irony of history is that now my first cousin Fernando Lugo Méndez has been elected as the president of Paraguay, where he is struggling to undo the harm that the years of dictatorship did to our country."

(http://www.anselm.edu/homepage/tmfaith/welcome.html)

 

  

 

 

 

O Homem de La Mancha (1977) - Paulo Autran,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=lRbsIqgONj4

  

 

 

 

 

(http://www.ambrosia.com.br/2009/05/14/terry-gilliam-ainda-quer-fazer-don-quixote/)

 

 

 

 

 

 

A mesa de trabalho de Miguel de Cervantes na casa que habitou em

Valladolid (ESPANHA)

[O GRANDE ESCRITOR PARAGUAIO AUGUSTO ROA BASTOS RECEBEU O PRÊMIO

MIGUEL DE CERVANTES, EM 1989]:

(http://pedromiguelgon.wordpress.com/2011/08/26/miguel-de-cervantes/)

 

 

 

 

 

 

 

PARAGUAY - ARTE CAMPESINO - máscaras de Kambá Ra'angá,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=NgeqrQ9ywuc&feature=relmfu

 

 

  

 

 

 

 

"Teresa Méndez-Faith [PESQUISADORA (área: língua e literatura hispanoamericana) QUE ESTUDOU EM PROFUNDIDADE A OBRA DE SEU COMPATRIOTA AUGUSTO ROA BASTOS] nació en Asunción (Paraguay) pero ha vivido en el exterior la mayor parte de su vida. Hija de Epifanio Méndez Fleitas, líder político paraguayo muerto en el exilio, hizo el bachillerato en Montevideo (Uruguay) y completó sus estudios universitarios en los Estados Unidos. Doctorada en Filosofía y Letras por la Universidad de Michigan (Ann Arbor) en 1979, reside actualmente en el área de Boston (Massachusetts). Ensayista, periodista, crítico-literaria y docente universitaria, enseña lengua y literatura hispanoamericana en Saint Anselm College, universidad católica del noreste estadounidense. Autora de Paraguay: Novela y Exilio (1985), libro distinguido por NECLAS (New England Council of Latin American Studies) como el "Mejor libro del año" (1985), de Con-Textos Literarios Hispanoamericanos (1986), antología de cuentos y obras teatrales breves, de unos treinta artículos críticos (sobre literatura paraguaya, teatro del Cono Sur y narrativa hispanoamericana actual) y co-autora de tres textos de lengua (española) y cultura hispánica, Teresa Méndez-Faith ha sido galardonada con varias distinciones académicas, entre las que figuran: dos becas de posgrado del NEH (National Endowment for the Humanities, USA), el premio anual de AAUP (American Association of University Professors) concedido por su universidad al (a la) mejor profesor(a) del año "For excellence in teaching and scholarship and an involved concern for humanity" (1990) y, también ese mismo año, el "Sears-Roebuck Foundation Teaching Excellence and Campus Leadership Award". Más recientemente ha publicado Breve Diccionario de la Literatura Paraguaya (1994), Breve Antología de la Literatura Paraguaya (1994), Poesía Paraguaya de Ayer y de Hoy. [Tomo I] (1995), Antología del Recuerdo: Méndez Fleitas en la Memoria de su Pueblo (1995) y tiene en prensa Panoramas Literarios: América hispana (1997)."

(http://www.anselm.edu/homepage/tmfaith/biogra.html)

 

  

 

 

 

(http://www.portalguarani.com/detalles_museos_otras_obras.php?id=28&id_obras=1025&id_otras=164)

 

 

 

 

O DITADOR FRANCIA (governante do Paraguai nascido em

Jaguarão, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, cujo corpo

desapareceu depois de sua morte) EM CURIOSO SELO

DO PARAGUAI:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gaspar_Rodr%C3%ADguez_de_Francia)

 

 

 

 

 


(http://afe-filateliaecuador.blogspot.com.br/2011/05/mensaje-del-presidente-paraguayo-con.html)

 

  

 

 

 

 

MUSICA PARAGUAYA - FOLKLORE - 6 ( apoyen a eco.tv),

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=k5ApteVx8eM&feature=related

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.exvagos.com/apartado-general/90443-augusto-roa-bastos-cuentos-humanidad-joven.html)

 

 

 

 

 

"José Gaspar Rodríguez Francia, dito Dr. (Jaguarão, 1776 - Assunção, 20 de setembro de 1840) foi um teólogo, advogado, revolucionário e político paraguaio.

Ocupou vários cargos no Governo independente, sendo primeiramente Secretário da Junta, depois Cónsul, juntamente com o comandante militar Fulgencio Yegros. Pela Assembléia foi nomeado Ditador Temporário e finalmente, em 1816, Ditador Perpétuo da República do Paraguai. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gaspar_Rodr%C3%ADguez_de_Francia)

 

  

 

 

IMAGEM DA CAPA DA EDIÇÃO BRASILEIRA

DO LIVRO (traduzido em 25 idiomas) EU, O SUPREMO,

DO GRANDE ESCRITOR PARAGUAIO, INFELIZMENTE

FALECIDO, AUGUSTO ROA BASTOS, A

RESPEITO DE JOSÉ GASPAR RODRÍGUEZ DE FRANCIA

(1776 - 1840), DITADOR QUE GOVERNOU O PARAGUAI

DURANTE 27 ANOS - e morreu no cargo: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.estantevirtual.com.br/sebotaqua/Augusto-Roa-Bastos-Eu-o-Supremo-15685295)

 

 

 

 

Augusto Roa Bastos (1917 - 2005),

escritor paraguaio [TAMBÉM PROFESSOR,

NO EXÍLIO (RADICOU-SE NA FRANÇA), ONDE

LECIONOU LITERATURA HISPANO-AMERICANA] que

foi agraciado com Prêmio Miguel de Cervantes (1989):

 

 

 

 

"EXPOSIÇÃO FILATÉLICA CONTINENTAL

PARAGUAY - 2011






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Organização - Centro Filatélico del Paraguay (CFP).

b) Reconhecimento -Federação Internacional de Filatelia (FIP).

c) Motivo - Comemoração do bicentenário da independência do Paraguai.

d) Local - Assunção, Paraguai.

e) Período- De 5 a 11 de maio de 2011. (...)

(http://www.fefibra.org.br/textos.asp?id=209)

 

  

 

 

"(...) Após concluir [APÓS O DOUTOR FRANCIA CONCLUIR] os primeiros estudos na capital paraguaia, formou-se Doutor em Teologia de Direito Canónico na Universidade de Córdoba do Tucumán, um dos institutos de ensino superior mais reconhecidos na América colonial espanhola, fundado pela Companhia de Jesus. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gaspar_Rodr%C3%ADguez_de_Francia)

 

 

 

 

El 2 y 3 de febrero de 1989 comenzaba el proceso

de democratización en el Paraguay,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=q-H05F8ak9c

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pit935.blogspot.com.br/2011/03/rafael-sanzio-no-renascimento-em-meio.html)

 

 

 

 

"(O DOUTOR FRANCIA) Exerceu a profissão de advogado em seu retorno a Assunção, tendo ganho fama de incorruptível e acérrimo defensor da justiça. Foi o ideólogo da revolução que, de 14 para 15 de maio de 1811, proclamou a independência do Paraguai, instaurando a primeira República da América do Sul.

Conhecido como o "pai" da pátria paraguaia, o seu governo concentrou-se em manter o país independente de qualquer potência estrangeira. Nesse sentido, acabou com o "espanholismo" e com o "portenhismo", incutindo nos paraguaios um forte sentimento de pertença a uma nação única, homogênea e soberana. A sua principal preocupação foi com relação à pretensão Argentina de recompor o Vice-Reinado do Rio da Prata, que abrangera o território do Paraguai em tempos coloniais.

Talvez por isso, Simón Bolívar tenha acreditado que Rodríguez de Francia ajudaria o Brasil na Guerra Cisplatina, contra a Argentina, no que se mostrou incorreto, uma vez que Rodriguez de Francia, por sua política de não intervençâo nos estados vizinhos, e pela necessidade de defender o seu próprio país, não prestou qualquer apoio ao Brasil, cujo representante diplomático expulsou de Assunção em 1828. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Gaspar_Rodr%C3%ADguez_de_Francia)

 

 

 

 

 
José Gaspar Rodríguez de Francia
 
  

 

 

 

 

O ATUAL PRESIDENTE DO PARAGUAI: 

Federico Franco.jpg

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

No cargo
Federico Franco

desde 22 de junho de 2012 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_do_Paraguai

 

 

 

 

 

 

Salamandra [NOME DA BANDA

DE ROCK DO PARAGUAI] - Finnito,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=S4IV1duE-TA&feature=related

 

 

 

 

 

 

RELATIVAMENTE AOS TRISTES EVENTOS DO

FINAL DO MÊS PASSADO (JUNHO DE 2012),

AFIRMOU O DIGNO EX-PRESIDENTE PARAGUAIO:

"Novo governo do Paraguai está isolando o país"

(MONSENHOR FERNANDO LUGO,

bispo católico apostólico romano,

presidente inacreditavemente deposto

por golpe de estado assustador,

perpetrado por parlamentares

paraguaios, legitimamente

eleitos na ex-Democracia daquele

País vizinho e amigo, contudo; apenas

o pensamento, transcrito, do

estadista católico F. Lugo -

e não o comentário que acima

se lê - foi haurido, na web, em

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/novo-governo-do-paraguai-esta-isolando-o-pais-diz-fernando-lugo.html)

 

 

 

 

 

O JORNALISTA, ATOR, ROTEIRISTA, ESCRITOR E APRESENTADOR DE RÁDIO E TV MARCELO TAS,

QUE TEM MINISTRADO PALESTRAS EM UNIVERSIDADES SOBRE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

NA ERA DIGITAL (http://anhembi.br/publique/Noticias/Marcelo-Tas-realiza-palestra-sobre-inovacao-e-criatividade-na-era-digital-4949.html):

(http://contigo.abril.com.br/blog/chiado/tag/marcelo-tas/)

 

 

 

 

 

ANTES DA (merecida) ASCENSÃO DO BISPO CATÓLICO

FERNANDO LUGO AO CARGO DE PRIMEIRO MANDATÁRIO DA

REPÚBLICA DO PARAGUAI, FOI PRODUZIDO O SEGUINTE VÍDEO

PRÓ-LUGO:

 

El hombre que va a cambiar la historia del Paraguay [MONSENHOR F. LUGO],

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=dER5DcX0nZc&feature=related

 

 

 

 

 

BRENO ALTMAN,

JORNALISTA QUE MINISTRA PALESTRAS

EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS:

 

 

 

 

 

 

 

 

O repórter Breno Altman provocou o lado crítico dos estudantes: por que nossa imprensa cobre assuntos banais dos EUA e Europa e não fala com competência sobre Venezuela e Argentina?

Foto: Antônio Marcos Zaniboni Gomes

(http://www.obore.com.br/cms-conteudo/73_curso_estudantes_m2_04.asp)

 

  

 

 

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 (http://www.sociedadfilatelica.cl/webactividades_internacionales/expo_paraguay_2011.html)

 


 

 

 

O MONSENHOR FERNANDO LUGO, EX-PRESIDENTE DO PARAGUAI,

ESTRANHAMENTE DERRUBADO, HÁ ALGUNS DIAS, POR

PARLAMENTARES ANTIDEMOCRÁTICOS DAQUELE PAÍS VIZINHO E AMIGO: 

(http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/chanceleres-da-unasul-defendem-democracia-em-assuncao)

 

  

 

 

 

"QUEM OPEROU O GOLPE DE ESTADO

RECENTEMENTE HAVIDO NO PARAGUAI?

O CONGRESSO PARAGUAIO, CARAMBA!"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

  

 

 

"(...) Reação branda

Também de diferente, o que podemos registrar, ao compararmos Honduras e Paraguai, foi a atitude da diplomacia brasileira, que transitou do rechaço inegociável para uma posição de protesto. Os presidentes do Equador, da Argentina, da Venezuela e da Bolívia já disseram claramente que se tratou de um golpe de Estado e declararam que o novo governo não tem legitimidade. O Brasil, mesmo na nota na qual acena com sanções nos termos da cláusula democrática do Mercosul e da Unasul, não foi tão taxativo a respeito. (...)"

(BRENO ALTMAN, de Opera Mundi, trecho do artigo adiante transcrito, na íntegra)

 

 

  

 

 

VINICIUS GORCZESKI, DA REVISTA ÉPOCA

(BRASIL), COMPETENTEMENTE APRESENTOU A

SEGUINTE EXPLICAÇÃO PARA ESSA ESTRANHA

MUDANÇA RADICAL (um verdadeiro golpe de estado,

de acordo com vários analistas de política

internacional) NA POLÍTICA PARAGUAIA:

"A destituição do então presidente paraguaio Fernando Lugo no dia 22 [DE JUNHO DE 2012]oi visto na comunidade internacional como um golpe travestido de legalidade. Isso porque, apesar de se pautar em princípios constitucionais, a articulação dos senadores, integrantes de uma esmagadora maioria oriunda dos partidos Colorado e Liberal – contra Lugo –, foi relâmpago. Em 30 horas realizaram o julgamento político do ex-bispo, sustentando o argumento de “má gestão” como motivo. Foram 39 votos a favor do impeachment, quatro contrários e uma abstenção.

A gota d’água para o Congresso local e fato considerado como justificativa mais que suficiente para iniciar a transição foi um conflito agrário com policiais, que culminou na morte de 17 pessoas. (...)"

(http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2012/06/peter-lambert-o-impeachment-de-lugo-foi-legal-mas-nao-foi-democratico.html)

 

  

 

 

 

V. GORCZESKI, ALÉM DE PRODUZIR

EXCELENTES TEXTOS JORNALÍSTICOS,

É TAMBÉM, COMO A SEGUIR SE PODE

CONSTATAR (foto de M. Tas, reproduzida),

REPÓRTER FOTOGRÁFICO:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcelo Tas, jornalismo e humor

Foto: V. Gorczeski

(http://6congressoabraji.wordpress.com/page/4/)

 

 

 

 

 

 

Canto a Julio Correa, de Augusto Roa Bastos y Epifanio Méndez Fleitas,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=6XMgalE_T84&feature=related

 

 

 

 

  

 

                            HOMENAGEANDO OS FILATELISTAS E NUMISMATAS

                            PARAGUAIOS - que de forma eficiente e calorosa receberam os

                            colegas brasileiros (E OS DE OUTROS PAÍSES AMIGOS, VÁRIOS) na

                            magnífica Exposição do Bicentenário (2011) -,

                            OS CIDADÃOS E AS CIDADÃS

                            CATÓLICOS(AS) APOSTÓLICOS(AS) ROMANOS(AS) DO PARAGUAI E

                            OS PROFISSIONAIS - não só os jornalistas - QUE

                            TRABALHAM, NO BRASIL, EM OPERA MUNDI E NA

                            REVISTA ÉPOCA E

                            AGRADECENDO AOS CONCEITUADOS JORNALISTAS

                            BRENO ALTMAN E

                            VINICIUS GORCZESKI POR TEREM FEITO DIMINUIR, NO BRASIL

                            (e em países lusófonos, como em países não-lusófonos,

                            mas com grande quantidade de imigrantes que dominam o idioma de Camões),

                            O DESCONHECIMENTO SOBRE O GOLPE DE ESTADO, RECENTE,

                            ACONTECIDO NO PARAGUAI,

                            LUIS VERA, FOTÓGRAFO PARAGUAIO,

                            ANTÔNIO MARCOS ZANIBONI GOMES, FOTÓGRAFO BRASILEIRO, E

                            HOMENAGEANDO MARCELO TAS, UM  EXPERT NOS 

                            MEANDROS HUMORÍSTICO-CRIATIVOS DA

                            ASSIM CHAMADA "ERA DIGITAL", O

                            MONSENHOR FERNANDO ARMINDO LUGO DE MÉNDEZ SVD (*) E SUA PRIMA

                            PROFª. DRª. TERESA MÉNDEZ-FAITH (**), DA UNIVERSIDADE CATÓLICA

                            DO NOROESTE ESTADUNIDENSE E DE SAINT ANSELM COLLEGE,

                            EM BOSTON, MASSACHUSETTS, EUA,

                            AOS QUAIS SE DESEJA, SINCERAMENTE,

                            MUITA SAÚDE, PAZ E VIDA LONGA - E PARA O ESCRITOR E PROFESSOR

                            AUGUSTO ROA BASTOS (1917 - 2005), QUE VIVE!                     

 

(*) - Societas Verbi Divini, Missionários do Verbo Divino.

(**) - Homenagem a ela pode ser encantadoramente contemplada no site Youtube:

Teko Pukavy(Vivir Sonriendo)dedicado a Teresa Méndez-Faith,

http://www.youtube.com/watch?v=laR9Cx-8w6I

 

 

Paulo Autran

Bibi Ferreira

Grande Othelo

 

 

 

 

3.7.2012 - De acordo com Breno Altman, de Opera Mundi, no Paraguai, ao contrário de Honduras, o Brasil pode agir contra os golpistas - Artigo "Há diferença fundamental entre os golpes de Honduras e Paraguai?", de Breno Altman. (COMO É LAMENTÁVEL O EVENTO RECENTE DA POLÍTICA PARAGUAIA, CABE MENÇÃO - para que a presente matéria não transmita apenas preocupação e tristeza - À CRIATIVIDADE NA ATUALIDADE MIDIÁTICO-MASSIVA: MARCELO TAS TEM MINISTRADO ÓTIMAS PALESTRAS EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS SOBRE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE NO MUNDO DITO "digital-interativo").  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

BRENO ALTMAN PUBLICOU

O SEGUINTE ARTIGO, de acordo com

a revista Fórum, EM

OPERA MUNDI (JUNHO DE 2012):

"26/06/2012 12:00 pm
 
Há diferença fundamental entre os golpes de Honduras e Paraguai?

A resposta a essa pergunta pode ser dada de bate-pronto: nenhuma. Ao menos no que diz respeito à sua natureza política.

Por Breno Altman 

Publicado por Opera Mundi.

A resposta a essa pergunta pode ser dada de bate-pronto: nenhuma. Ao menos no que diz respeito à sua natureza política. Nos dois casos, a derrocada de um presidente constitucional ocorreu através de processo sumário e operado pela via das instituições. Em ambas situações, esse modelo foi possível porque havia uma crise de poder nascida de uma mudança política incompleta: a conquista do governo pelos setores progressistas não se fez acompanhar por uma maioria parlamentar de esquerda e por reformas no sistema judiciário.

Essa contradição não é exclusiva de Honduras e Paraguai. O Brasil vive cenário bastante semelhante. O ápice desse conflito ocorreu em 2005, quando as forças conservadoras estiveram a poucos passos de apostarem no impedimento do presidente Lula. Faltou-lhes coragem e sobraram-lhes dúvidas sobre como reagiriam as ruas. As duas derrotas eleitorais, em 2006 e 2010, neutralizaram setores potencialmente golpistas e isolaram a direita mais açodada. Mas o pano de fundo continua o mesmo.

Mesmo países nos quais hoje a transformação política já atingiu todas as esferas do Estado, como é o caso de Venezuela e Bolívia, viveram essa contradição em outras fases. O golpe de Estado de 2002, contra Chávez, só foi possível quando a operação midiática dividiu as forças armadas e a base parlamentar governista, tirandou-lhe maioria na Assembléia Nacional. O boliviano Evo Morales, mesmo sem ter sido vitima de um golpe aberto, também viveu agruras parecidas.

A lição dessas experiências é que não há caminho possível para romper esse conflito sem um forte apelo à mobilização social e à atuação firme dos segmentos que apoiam os governos progressistas. Manobras institucionais podem abrandar os efeitos dessa contradição, da mesma forma que a criação de maiorias táticas (como, aliás, houve em um certo período no Paraguai e há no Brasil). Mas dificilmente pode ser erradicada sem que o protagonismo das organizações populares empurre a direita para uma situação de cerco.

Apenas depois de enfrentamentos desse gabarito Evo e Chavez, por exemplo, conquistaram amplas maiorias estratégicas para suas administrações. Além da mobilização exercer uma forte influência pedagógica sobre os cidadãos, geralmente acaba por empurrar as correntes reacionárias para aventuras fora do quadro constitucional. Quando fazem essa opção, em cenário de isolamento, são mais facilmente desmascaradas e demarcadas como inimigas atávicas dos processos democráticos.

Por razões distintas, nem Manuel Zelaya nem Fernando Lugo quiseram ou puderam criar as condições para uma ampla mobilização popular em defesa de seus mandatos e da ordem constitucional quando os golpistas começaram a tecer seus planos. O primeiro porque havia feito um rara passagem da oligarquia para o campo progressista, perdendo velhos amigos sem ganhar a confiança plena dos novos aliados. O segundo porque, eleito por uma coalização à esquerda, foi frustrando seus seguidores com concessões infindáveis, no afã de apaziguar as forças conservadoras. Perdeu antigos apoios e, de quebra, acabou derrubado por quem tentou cativar.

Justiça seja feita, e aqui vai a primeira diferença importante, o fazendeiro Zelaya colocou seu chapelão e não se rendeu aos golpistas, comandando um longo processo de resistência. O padre Lugo, abatido e anêmico, foi para casa sem assumir a liderança do questionamento à ordem imposta pelos parlamentares sublevados. Começou a acenar com atos de resistência quando já havia aceito sua substituição ilegítima.

Também há um traço de identidade nos interesses representados pelas coalizões oposicionistas das duas nações. No epicentro da conspiração estão grupos de latifundiários e banqueiros, associados a empresas de comunicação, que rejeitam qualquer reforma voltada para a democratização da terra ou o controle dos mecanismos rentistas.

Outra semelhança pode ser encontrada na postura dos Estados Unidos. Nos dois episódios, a Casa Branca impulsionou a mão de gato contra o voto popular. A princípio, com vários senões e cautelas. Depois, consumada a operação golpista, de forma escancarada. Aliás, já tinha feito o mesmo no putsch venezuelano e na tentativa de desestabilizar Evo. Não é preciso esforço para chegarmos à conclusão que o golpismo não pode ser tratado como peça de museu da Guerra Fria. Devidamente atualizada, essa alternativa continua presente no arsenal norte-americano contra as experiências progressistas da América Latina.

Reação branda

Também de diferente, o que podemos registrar, ao compararmos Honduras e Paraguai, foi a atitude da diplomacia brasileira, que transitou do rechaço inegociável para uma posição de protesto. Os presidentes do Equador, da Argentina, da Venezuela e da Bolívia já disseram claramente que se tratou de um golpe de Estado e declararam que o novo governo não tem legitimidade. O Brasil, mesmo na nota na qual acena com sanções nos termos da cláusula democrática do Mercosul e da Unasul, não foi tão taxativo a respeito.

Há informações de bastidores dando conta que Fernando Lugo cogitou recusar a passagem do cargo e dissolver o Congresso, mas teria se deparado com a negativa brasileira de dar apoio a esse tipo de reação. Se assim ocorreu, trata-se de uma resposta distinta à adotada no golpe contra Zelaya.

As razões para essa alteração ainda não estão claras. Uma das possibilidades é o receio de assistir Chile e Colômbia, governados por conservadores, se afastarem da Unasul. Outra possibilidade é a dúvida acerca da consistência da reação prometida pelo próprio Lugo, que ademais poderia transformá-lo de vítima em agressor. Os próximos passos do Itamaraty, no entanto, poderão esclarecer melhor se estamos apenas diante de inflexões circunstanciais ou de uma nova estratégia.

Numa mirada mais abrangente, esta mudança de orientação, se verdadeira, residiria principalmente no modo de administrar as relações com Washington. Até a intentona em Assunção, poderiam ser notadas novas abordagens na política para o Oriente Médio, particularmente em relação à Síria, ao Irã e mesmo à intervenção da OTAN contra a Líbia de Kaddafi. Com Lula e Amorim, de forma corajosa, o Brasil puxava um bloco contra-hegemônico, que desafiava abertamente os desígnios da superpotência. Hoje, às vezes, parece que esse objetivo saiu da agenda.

Uma paradigma readaptado implicaria, também, num lidar distinto com as forças conservadoras quando essas se lançam em golpes institucionais. Eventualmente não por conta de um novo conceito, mas para evitar conflitos com governos fora do arco progressista e com os norte-americanos, além de prevenir exaltações internas com a mídia e as elites nacionais.

Se há mesmo uma conduta diferenciada, essa acabou por sofrer, logo na estréia, inegável derrota, ao menos provisoriamente. Os atores moderados ou conservadores podem estar mais satisfeitos com o tom adotado em relação ao golpe no Paraguai, mas o fato concreto é que os golpistas não deram ouvidos e um presidente aliado foi derrubado.

Poderia ser dito que, no caso hondurenho, o Brasil tampouco viu sua política ser vitoriosa, pois Zelaya não voltou à Presidência. Isso também é verdade. Mas o país colheu frutos positivos, como líder regional, por sua firmeza em defesa da democracia. E conseguiu ists num país localizado em região onde a hegemonia dos Estados Unidos pontifica incontrastável.

Já a pátria guarani é integrante do Mercosul e sob forte influência verde-amarela. Aqui, ao contrário de Honduras, o Brasil tem meios de colocar a faca no pescoço dos golpistas. Se não tivermos êxito nisso, outros ensaios antidemocráticos poderão ter curso, na América do Sul ou mesmo dentro das fronteiras pátrias.

Oxalá a aparente brandura brasileira seja apenas um momento. Afinal, a história não conhece golpes que tenham sido impedidos ou revertidos com punhos de renda. E salpica de exemplos sobre como a contemporização tem o dom de estimular o apetite fascista das oligarquias."

(http://revistaforum.com.br/blog/2012/06/ha-diferenca-fundamental-entre-os-golpes-de-honduras-e-paraguai/)

   

 

 

 

 


IMAGEM DA CAPA DE UM DOS TOMOS DA OBRA DE (grande) FÔLEGO

DA ERUDITA PARAGUAIA RADICADA NOS EUA T. MÉNDEZ-FAITH, QUE

É COMPATRIOTA E PRIMA DO PRES. FERNANDO LUGO:

 

(http://www.portalguarani.com/obras_autores_detalles.php?id_obras=16269)

  

 

 

 

 

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NO CORREIO BRAZILIENSE DE

3.7.2012 PUBLICOU-SE:

"Nem sequer tive direito à defesa", diz Lugo em entrevista ao Correio [JORNAL CORREIO BRAZILIENSE] Imprimir E-mail
 

Publicada em 03/07/12 16:49 

 

 

O ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, em entrevista ao Correio Braziliense, chamou o julgamento político que culminou com sua destituição de "golpe 2.0" e pediu a expulsão de seu país da OEA 
 
 
“Todos os dias peço perdão. (…). A história vai nos julgar e nos condenar pelo que fizemos ou deixamos de fazer.” Durante 12 minutos, o presidente destituído do Paraguai Fernando Lugo concedeu uma entrevista incisiva ao Correio, por telefone, de Assunção. O ex-bispo — deposto pelo Congresso em um julgamento político sumário, no último dia 22 — assumiu o mea-culpa por erros cometidos à frente do Palácio de Los López, mas rejeitou responsabilidade no massacre de Curuguaty — a desapropriação de uma fazenda terminou na morte de oito policiais e de nove sem-terra, em 15 de junho. Lugo voltou a afirmar que seu impeachment foi repleto de erros. “Nem sequer tive direito à defesa”, declarou. O ex-presidente defendeu a expulsão do Paraguai da Organização dos Estados Americanos (OEA) e alertou para o risco de o “golpe parlamentar” contaminar a democracia na América Latina. Ele também destacou o papel do Brasil à frente da região.

Como analisa o impeachment a que foi submetido? Foi um golpe, uma violação à democracia?
Sem nenhuma dúvida. Foi um golpe à democracia, um golpe à institucionalidade, um golpe ao processo democrático paraguaio. Pode ser que tenha legitimidade, mas eles usaram um marco ilegal, maquiado e forçado, para realizar o golpe de Estado. E os golpes de Estado têm muitos nomes. Como falam no campo da cibernética, foi um golpe de Estado 2.0. Um processo cheio de erros. Nem sequer tive o direito à defesa nem direitos fundamentais, como os direitos humanos.

Alguns especialistas afirmam que seu julgamento político foi respaldado pela Constituição...
Qualquer pessoa tem oito ou nove dias para provar a sua defesa. Eu tive 27 horas. Então, foi um processo sumário, acelerado. Os meus direitos de cidadão não foram respeitados suficientemente. O golpe foi ilegítimo, assim como o processo de julgamento.
 
O senhor pretende organizar uma resistência política e disputar as eleições presidenciais de 2013?
A pergunta foi muito boa (risos). Por aqui, há agrupamentos, movimentos sociais, de agricultores e de estudantes, movimentos políticos progressistas... Estamos em uma reunião vendo as estratégias. Amanhã (hoje), sairei ao campo para visitar os acampamentos e as campinas, conversar com a gente. Não levando um discurso, mas escutando a cidadania e consultando como as pessoas veem o cenário político.

O que o senhor conversou hoje (ontem) com José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA?
Foi simplesmente uma reunião informativa. O senhor Insulza veio acompanhado de seus embaixadores dos EUA, de Honduras, do México e do Haiti. Ele escutou o presidente Fernando Lugo e a equipe de advogados. Nós lhe demos vários elementos para que ele elabore um juízo.

O senhor espera uma punição ao Paraguai, por parte da OEA?
Sem dúvida. Não há muita diferença do que se passou em Honduras, três anos atrás. O mínimo, o mínimo, o mínimo... que se espera é a exclusão do Paraguai pela OEA.

O que ocorreu no Paraguai pode contaminar a América Latina?
A democracia se perdeu no Paraguai e na região. Os países que têm uma frágil democracia, sem dúvida, sempre estarão em perigo. Sobretudo as democracias que favorecem a grande maioria pobre e excluída do continente estão em perigo.

Como vê o papel do Brasil e da Unasul na mediação da crise?
Os países que têm tradições democráticas mais fortes que o Paraguai — como o Uruguai, o Chile, a Argentina e o Brasil — têm uma grande responsabilidade. Eles podem fortalecer as instituições democráticas na região.

Alguns políticos acusam-no pelo massacre de Curuguaty...
Curuguaty foi uma das mais legais decisões dos últimos anos. Nós recebemos o governo, em 2008, com 189 ocupações ilegais. No momento do massacre de Curuguaty, existiam 50. Fizemos mais de 100 desocupações pacíficas, sem derramamento de sangue, sem violência. (A desocupação de) Curuguaty foi por uma ordem policial (sic). A polícia, que é o braço executor da Justiça, não poderia dizer que não. Mas, lastimosamente, elementos estranhos aos sem-terra e aos policiais estavam ali, os semeadores da morte. Hoje, pode-se dizer que uma hipótese bastante plausível é a de que franco-atiradores começaram as mortes. O presidente não tem qualquer responsabilidade sobre isso.

O senhor se arrepende de algo em seu governo?
Eu me arrependo de muitas coisas. Todos os dias, peço perdão. Não existe um processo puro, não existe um chefe de Estado perfeito. Todos temos falhas e equívocos. A história vai nos julgar e nos condenar pelo que fizemos ou deixamos de fazer.

Que impacto terá a entrada da Venezuela no Mercosul?
Eu sempre tenho dito que (é preciso) ampliar o mercado no Mercosul... A Venezuela vai enriquecer o Mercosul. Espero a real integração da América Latina.
 
 
O senhor temia um banho de sangue no dia do impeachment?
Tínhamos a informação de que poderia se repetir o "março paraguaio". Na mesma praça, em março de 2009, morreram 10 jovens. O mesmo ocorreu em Curuguaty. Esse presidente humanista e pacifista não quis derramar nem uma só gota de sangue de nenhum paraguaio. Recebemos informações de que havia franco-atiradores na área. Tivemos que aceitar o que o Congresso estava decidindo.

O que o senhor gostaria de dizer à presidente Dilma Rousseff?
Tenho grande admiração pela presidente do Brasil. Sei que é um país que não é fácil de governar, mas que retomou a liderança do Mercosul. E é um dos melhores atores para a rápida solução desse golpe de Estado parlamentar.

 
Fonte: Correio Braziliense"
 

 

  

 

 

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"Domingo, 15 de mayo de 2011

 

Mensaje del Presidente Paraguayo con Motivo de la Exposición Filatélica

 
Lic. Jorge Castillo
 
 
Un aspecto de la Exposición Bicentenario Paraguay 2011
 
Como visitante de la Exposición Bicentenario Paraguay 2011, me llamó la atención el mensaje del Presidente de la República del Paraguay, de carácter filatélico, el cual transcribo a continuación para todos ustedes:

LA FILATELIA EN PRO DEL DESARROLLO DE UN PAIS
 

La base del progreso de un país, de cualquier raza o religión, es la Educación de su pueblo en todos sus aspectos.

Aspectos estos que comprenden la enseñanza básica, los derechos y obligaciones que hacen al convivir en Paz y con Respecto a la Justicia y a los Derechos de los Conciudadanos.
 
En fin, guiar a ese Pueblo, ávido de "progresar y ser Alguien en la vida" dentro de un ambiente de respeto mutuo, de Justicia, Paz y Democracia, inculcándoles los conocimientos generales que hacen a nuestra vida misma y al saber vivirla, conocimientos cuya base no puede ser sino la cultura general.

Precisamente, la filatelia es, aparte de los Institutos de enseñanza y otros medios que tal vez no son utilizados convenientemente, la mejor difusora y propagadora de nuestra cultura, nuestros sitios turísticos, nuestra historia tan bien reconocida en todo el orbe, nuestra economía de mercado, en fin todo lo que hace que una nación Bella y Bendecida por el Señor como lo es Paraguay, sea culta y progresista.

Mi gobierno ve con entusiasmo y apoya, este tipo de emprendimiento de desarrollo de la cultura y su difusión, nacional e internacional, e insta a la juventud paraguaya a asistir en masa a sacar provecho propio y para el país mismo, de esta oportunidad de lta Cultura, que se nos brinda gracias al gran esfuerzo del Centro Filatélico del Paraguay.

"Apreder y Fomentar la Educación y Cultura es hacer Patria"

Presidencia de la Republica del Paraguay
DON FERNANDO LUGO MENDEZ

Esperemos que este mensaje sea capitalizado al igual que en Paraguay, en todo el continente Americano, y se trabaje en pro no nada más de la Filatelia, sino por el desarrollo de nuestro país y el continente."
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PODE-SE LER E VER NO SITE MÚSICA PARAGUAYA PONTO ORG PONTO PY:

"Diccionario y Antología de la Literatura Paraguaya en la Red

TERESA MÉNDEZ-FAITH

 

Rigor crítico e investigación objetiva en obra trascendente.

Teresa Méndez-Faith es autora de varias investigaciones sobre literatura paraguaya extraídas, con notable objetividad y acertado criterio, de la pluricultura que nos caracteriza. Ensayista, periodista y crítica, encara su trabajo hacia la producción literaria efectuada en el país, la realizada en el exilio y la proveniente del ”alma popular”.

Teresa Méndez-Faith es escritora, profesora de lenguas y literatura y, además, investigadora. Paraguaya, se encuentra radicada en los Estados Unidos desde hace muchos años.

Vino al terruño natal por unos meses con el fin de investigar y compilar datos para la colección sobre la narrativa paraguaya que edita desde hace unos años. En este momento se halla abocada a una antología del teatro paraguayo para la mencionada colección, llamada ”Teatro Paraguayo de Ayer y de Hoy”, trabajo que se publicará en dos volúmenes, al igual que los otros que forman parte de la colección, consistentes en un diccionario y una antología, publicados simultáneamente por la Editorial Intercontinental.

Una carrera intelectual en el exilio

Teresa nació en Asunción, aunque residió en el exterior gran parte de su vida, formando parte de ese grupo de compatriotas que vivieron y sufrieron el exilio político. Pero para ella, el exilio le mostró el camino que luego dio apertura a las puertas de una exquisita formación intelectual, obteniendo el Doctorado en Letras y Filosofía por la Universidad de Michigan. Le despertó la pasión por la investigación como ensayista, periodista y crítica literaria, y tuvo la oportunidad de hacer una vida profesional como catedrática en el Prmer Mundo, trabajando en lo que más ama: la literratura. Hoy es responsable de la catédra de Literatura Hispanoamericana en la universidad estadounidense Saint Anselm College, en New Hampshire.

Teresa Méndez-Faith ha suscripto como autora más de treinta artículos críticos sobre literatura paraguaya y latinoamericana y coautora de varios libros de literatura española y latinoamericana de uso universitario, para alumnos de habla inglesa que estudian español y literatura en español.

Publicó además varios libros, entre los que se encuentran: ”Novela y Exilio” (1985); ”Contextos Literarios Hispanoamericanos” (1986). Más recientemente ha publicado su ”Breve Diccionario de la Literatura Paraguaya” (1994-1996), así como la ”Breve Antología de la Literatura Paraguaya” (1994-1996). Los contenidos de esta serie han sido fusionados y ampliados en una nueva colección sobre la literatura paraguaya que abarca poesía, narrativa (ya publicados), teatro (en preparación) y ensayos (a publicar) Paraguayos de ayer y de hoy (1995-1999). Otras publicaciones son ”Rincón Literario y Ñe´engatú” (1997), y ”Panoramas Literarios: América Hispana” (1997).

Opinan los expertos

”La autora (…) agrega a su asentada obra ensayística y crítica estos dos volúmenes de consulta insoslayable. Ambos pueden situar  eficazmente al estudioso, al investigador, al escritor, al estudiante, al mero lector, dentro de un ancho y organizado panorama de las letras del Paraguay..”, se lee en el prefacio de la segunda edición del Breve Diccionario de la Literatura Paraguaya, de Editorial El Lector. Esta reseña apareció en ”Archipiélago”, Revista Cultural de Nuestra América, publicada en México, está firmada por el renombrado escritor uruguayo Saúl Ibargoyen.

”La profesora Teresa Méndez-Faith reedita, urgida por el éxito, su Breve Antología de la Literatura Paraguaya, que con notable objetividad y acertado criterio ha podido extraer del magma incandescente de nuestra pluricultura paraguaya. Como ha señalado el maestro Raúl Amaral, la autora ha vencido dos obstáculos que han restado integridad a los recuentos críticos nacionales: a) las caldeadas pasiones personales, y b) las impresiones ”a priori”. Ha tenido, pues, el ingente trabajo de sumergirse en esa literatura plurilingüe que es la nuestra, logrando encontrar el perfil más favorable de los creadores de nuestro medio. Antologar es, en esencia, un trabajo de exégesis, pero, a su vez, implica un juicio valorativo desde que la sola constatación del hecho estético es una calificación (…) (Teresa) aplica la serenidad propia de la formación académica rigurosa, para matizar aspectos biográficos o bibliográficos en los que, furtivamente, deja su impronta crítica. Es escritora de temple, porque, como diría Josefina Plá, escribe sólo la palabra insustituible, haciendo caso omiso del dato intrascendente, de la información fútil, del mérito dudoso. No se observan en tan difícil cometido caídas de tensión intelectiva ni abdicaciones del buen gusto por lo que sería mezquino no reconocer en su obra ese ”savoir-faire”, común en los escritores de cuño.” Así escribió Roque Vallejos en la contratapa del mencionado volumen.

Literatura en Internet

Aprovechando la visita de Teresa, los organizadores de la Libroferia Asunción 2000 la invitaron a presentar ponencias relativas a un tema que aún no está claro para muchos: La utilidad del Internet para la enseñanza de la literatura y para la formación de un público lector.

La invitación cursada a Teresa Méndez-Faith por esta feria, para tratar el tema de la literatura e Internet, se debe a que, además de haber publicado su labor de investigación en libros, Teresa ha creado la página WEB más completa que existe sobre letras y cultura general del Paraguay: www.anselm.edu/homepage/tmfaith/welcome.html, por la cual ha recibido recientemente un premio, que consiste en un ”sello de calidad”.La empresa ”dobleu.com”, que viene otorgando estos premios desde hace un tiempo, cuenta con un equipo editorial (experto en diversas áreas) altamente especializado que analiza el contenido de todos los sitios de la red en español y portugués. Se evalúa si éstos cumplen con los requisitos de contenido, diseño, profesionalismo, originalidad y funcionalidad necesarios para obtener su ”sello de calidad”, el cual es insertado en el pie de la página del ganador.

dobleu.com” busca brindar una herramienta de búsqueda más segura y eficiente. Tanto es así, que de los 100.000 sitios que han sido evaluado, sólo 40.000 han obtenido el ”sello de calidad”. Esta empresa promueve la toma de conciencia en los usuarios de la red sobre la necesidad de exigir un nivel mínimo de calidad en los sitios donde ingresan.

”Es la primera vez que se reúne un material tan completo sobre las letras paraguayas. La idea es hacer conocer la literatura de este país en el exterior. Por esa razón, todas las obras en guaraní están en ese idioma y traducidas por el mismo autor”, dijo la escritora a Tiempos del Mundo.

Teresa es hija del afanado político, escritor y compositor de guaranias Epifanio Méndez Fleitas, una de las personas más castigadas por la dictadura y probablemente uno de los primeros exiliados políticos del Paraguay.

”El exilio de mi padre me favoreció muchísimo. Salimos del país en 1959. Ya no volví. Esta experiencia me hizo comprender que desde lejos se aprecian las cosas con más objetividad.

Me gusta la literatura americana en general, por eso decidí hacer mi tesis doctoral sobre la narrativa paraguaya. Fue muy difícil, porque no había material dónde informarse. En esa época de dictadura había mucha censura y autocensura. Entonces decidí hacer estas antologías. Son mis vacaciones en los Estados Unidos y yo las aprovecho para continuar mis investigaciones,” explicó.

La carrera de catedrático titular universitario en los Estados Unidos obliga al profesional a actualizarse, asistiendo a congresos y seminarios internacionales y a través de investigaciones como las que está realizando Teresa.

”A partir del año 1994 decidí concentrar mi investigación en la literatura paraguaya. Internet encaja con este trabajo y con la docencia, ya que esta herramienta es un complemento obligatorio de las clases en algunas universidades de los Estados Unidos. Los profesores usan Internet para poner en la red las tareas para los estudiantes, quienes pueden abrirlas en su casa. También se utiliza el sitio para que el alumno acuda a él en vez de trasladarse a varias bibliotecas; los profesores los orientan a qué enlaces recurrir para obtener tal o cual información para tal o cual cátedra. Tanto profesor como alumno optimizan el tiempo, no hay horarios, se selecciona la calidad del material al cual el alumno accede, no hay fronteras. Lo que me premiaron con el sello de calidad de ”dobleu.com” fue el Breve Diccionario de la Literatura, que ya está en la red hace un tiempo,” finalizó diciendo.

-Por F.P.

(x) De TIEMPOS DEL MUNDO, 15 de agosto de 2000 (Asunción, Paraguay).

      E-Mail: [email protected]

(xx) Más información: www.anselm.edu/homepage/tmfaith/welcome.html"

(http://www.musicaparaguaya.org.py/teresafaith.htm)

 

 

 

 

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Foto: Luis Vera

(http://www.portalguarani.com/obras_autores_detalles.php?id_obras=7179)

 

 

 

 

 

 

Augusto Roa Bastos - Homenaje Derechos Humanos,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=eJqIa3TlY3E&feature=related