Jorge Antunes concede entrevista a Clóvis Marques
 
No Distrito Federal, o maestro Jorge Antunes disputa, nas próximas eleições, uma das duas vagas de senador.

 

 

 

 

 

 

 

 

"Il Guarany! Il Guarany! Storia interessante dei selvaggi del Brasile!
 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Gomes,

onde se sugere que, em 1897, na Praça do Domo [Milão, Itália],

um menino apregoava exemplares do romance de José de Alencar)

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A suntuosa Orquestra Filarmônica de Berlim, atualmente regida por Simon Rattle, é considerada a melhor orquestra do mundo, por sua excelência técnica e sonoridade poderosa, percorrendo com segurança e desenvoltura todas as nuances dinâmicas de uma partitura

(http://www.mnemocine.com.br/filipe/symphonic.htm)

 

 

 

 

(http://www.mnemocine.com.br/filipe/symphonic.htm)  

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

  

Herbert von Karajan concentrando-se para trabalhar, vale dizer, já trabalhando

(http://vitorfernandes.blogspot.com/2010/04/os-sons-que-o-tempo-nao-apaga-uma.html)

 

  

 

 

Pierre Boulez conducts the Lucerne Festival Academy orchestra "Pierre Boulez conducts the Lucerne Festival Academy orchestra"

(http://www.musolife.com/the-art-of-orchestral-playing-or-how-to-find-a-tennis-ball-in-the-woods.html)

 

 

 

 

"Stockhausen, 80

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Faria 80 anos hoje [22.8.2008] o alemão Karlheinz Stockhausen (...)"

(http://www.urbansummer.com.br/blog/tag/arte-contemporanea/)

 

 

 


 
 
Jorge Antunes, por Rafael Ohana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Jorge Antunes, por Rafael Ohana"

(http://www.nosrevista.com.br/2009/12/10/jorge-antunes-anuncia-volume-4-do-livro-sons-novos-para-a-percussao/)

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"MENINO [DAVI NASCIMENTO] DA FAVELA DO ARARÁ [BAIRRO DE BENFICA, RIO] VAI PARA COMPANHIA DE BALÉ MAIS FAMOSA DO MUNDO (1.11.2008)" [Companhia (russa) de Balé Bolshoi, filial de Joinville, em Santa Catarina, Brasil] 

"Davi Nascimento ensaia um salto em uma rua da comunidade Parque Arará" - Foto: Wania Corredo / Extra

(htt)p://extra.globo.com/rio/materias/2008/10/31/menino_da_favela_do_arara_vai_para_companhia_de_bale_mais_famosa_do_mundo-586216859.asp

 

 

 

 

ORQUESTRA DE MENINOS

 
"Finalmente vi o simpático e belo filme de Paulo Thiago com Murilo Rosa defendendo com brilhantismo seu personagem, Mozart Vieira, um músico nordestino contemporâneo, que lá longe no sertão conseguiu contagiar as crianças e formar uma orquestra de meninos pobres. Murilo está ótimo, como gosto desse ator, é comovente o seu desempenho, Priscila Fantin também está ótima, sem aquele cuidado global ela está tão simples que até parece outra pessoa, o que também abrilhanta seu papel de atriz. E ainda contamos com Othon Bastos, fazendo um político nojento que inventa horrores sobre o maestro por achar que com o seu prestígio ele ameaçaria sua reeleição para prefeito. Uma delícia o filme. Valeu." (MARIA ALICE MANSUR)

 


 

 

 

 

 

 


 
22.9.2010 - Há candidatos dignos disputando vagas no Senado Federal, nas próximas eleições - Jorge Antunes é um deles e, no panorama atual de degradação das imagens dos representantes do povo, pode-se afirmar que Jorge Antunes está fazendo um sacrifício. Já pensou se todos os candidatos fossem como ele? O BRASIL - pelo menos é assim que eu imagino que as coisas andariam - TORNAR-SE-IA UM PAÍS EQUILIBRADAMENTE DESENVOLVIDO, E TODOS OS BRASILEIROS PASSARIAM A SER PRÓSPEROS E FELIZES!  F. A. L. Bittencourt ([email protected])
 
 

       




"Música Clássica

Jorge Antunes rumo ao Senado
O pioneiro da música eletrônica fala sobre seu projeto político-cultural e suas preocupações musicais atuais. Por Clóvis Marques
20/09/2010 
Jorge Antunes

Jorge Antunes é quase uma lenda viva da música brasileira culta. Aos 68 anos, o pioneiro da música eletrônica e incansável militante das causas sociais candidata-se ao Senado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), apresentando entre outras propostas as de extinção do próprio Senado, para o estabelecimento do unicameralismo no país, debate sobre a obrigatoriedade do voto e uma série de ações de democratização da cultura e irradiação da experiência musical.
Nascido em 1942 em ambiente operário, no bairro carioca de Santo Cristo, formado em violino com Carlos de Almeida na UFRJ, aluno de Henrique Morelenbaum, Eleazar de Carvalho, José Siqueira e César Guerra-Peixe, já em 1961 Antunes começou a se interessar pela música eletrônica, compondo no ano seguinte a primeira obra exclusivamente com sons eletrônicos criada no Brasil, sua Valsa sideral. Pesquisador de correspondências entre a audição e os outros sentidos, doutor em música e professor titular da Universidade de Brasília, participante de movimentos de vanguarda, ele conviveu e trabalhou nas Américas e na Europa com sumidades como Alberto Ginastera, Luis de Pablo, Umberto Eco, Pierre Schaeffer, Iannis Xenakis.
Com vasta circulação pessoal e de sua obra em países europeus, Antunes tem entre suas criações mais famosas – muitas vezes associadas à ação política – a Sinfonia das diretas e um polêmico Hino Nacional Alternativo nos anos 80, a Cantata dos Dez Povos e a Sinfonia em cinco movimentos, no quinto centenário do Brasil, e a ópera Olga, sobre Olga Benario, estreada no Teatro Municipal de São Paulo em 2006. Membro da Academia Brasileira de Música, Chevalier des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura da França, com a biografia Jorge Antunes, uma trajetória de arte e política publicada em 2003 por Gerson Valle (Editora Sistrum), Antunes é o contrário de uma glória acomodada, com sua cabeça saudavelmente inconformista e seu talento para mostrar os reis nus, e fala aqui a Opinião e Notícia sobre seu projeto político-cultural e sua preocupações musicais atuais.
Que pensar da relação dos públicos brasileiros com a música dita “de concerto”?
Jorge Antunes: Os públicos brasileiros são os pobres cidadãos brasileiros que, em sua esmagadora maioria, não têm acesso à educação de qualidade. Aos eternos donos do poder, ao empresariado, aos concessionários de emissoras de rádio e TV, aos banqueiros, que querem consumidores de supérfluos e de indústria cultural descartável e efêmera, não interessa termos um povo com acesso à educação de qualidade. Para essas classes, que gostaríamos de derrubar, é perigoso termos um povo que saiba ler, que saiba interpretar um texto e que tenha boa educação artístico-cultural. Quando Lula afirma que tirou milhões de brasileiros da linha da pobreza, seria necessário denunciar que simplesmente foram criados milhões de novos consumidores de supérfluos e de produtos culturais podres e empobrecedores do intelecto. Isso não teria acontecido se, junto com a “bolsa-família”, tivesse sido oferecida também educação de qualidade. Quando o povo tem acesso à música dita “de concerto”, a fruição artística corre solta, maravilhosa: o povo gosta. Mas ninguém pode gostar de uma coisa que não conhece.
Possível definir hoje sua própria busca musical?
J. A.: Uso como lema uma frase maravilhosa que Mário de Andrade escreveu no prefácio de seu livro Losango cáqui: “Levo a vida a procurar. Tomara eu nunca ache, pois seria a morte em vida.”
Há alguns anos descobri que o pensamento ecológico podia e devia, pelo bem da comunicação, ser aplicado à música. Passei então a fazer uso da série harmônica como material e como motivação. A série harmônica é fenômeno natural que liga cultura com natureza. Hoje, além dessa postura, busco os grandes achados do passado que se encontram escondidos, porque creio que a nova vanguarda pode ser construída com esse tesouro guardado em baú. Os arrojos revolucionários de Carlo Gesualdo, por exemplo, me despertam muito interesse no momento. Acho que vivemos uma fase de pré-Renascimento. Portanto, devemos nos espelhar na primeira metade do século XVI.
Outra faceta de minha busca atual é a aproximação e a aliança entre o saber da academia e o saber popular. Esses dois extremos discriminados podem ser aliados políticos e estéticos: a erudição e o folclore.
E sua proposta de ação política no Senado: como resumi-la?
J. A.: Minha principal proposta é a criação de um Sistema Nacional de Orquestras Juvenis, nos moldes da Venezuela. Só com novas gerações bem formadas é que poderemos contar com a construção de uma nova sociedade mais justa, solidária e fraterna. Tal como na Venezuela, o Sistema Nacional de Orquestras seria ampliado ao Sistema Prisional, para humanizar e profissionalizar futuros ex-detentos. Mas sou um defensor do Congresso Unicameral. A mudança radical na estrutura do Estado, entretanto e evidentemente, só poderá acontecer com uma nova Assembleia Constituinte. Lutarei, eleito ou não, para que isso aconteça dentro de uma década.
Por que o unicameralismo no Brasil?
J. A.: Poucos sabem que a palavra “senado” tem o mesmo radical das palavras: “senil”, “senilidade” e “sênior”. O Senado, no Brasil, nunca foi e nunca será semelhante ao Senado romano: um conselho de anciões, sábios, experientes, honestos. Ao contrário, foi, é e sempre será uma espécie de valhacouto de oligarcas, canalhas, carreiristas e oportunistas onde uma minoria massacrada tem assento. Estou tentando integrar essa minoria para, lá dentro, cuidar da implosão daquela Casa. O sistema bicameral foi inventado antes da criação de partidos políticos. A função revisora do Senado só serve para atravancar o avanço, o progresso e a vontade popular. Por outro lado, por pretender representar a Federação, a quantidade de representantes por estado é estarrecedora: o minúsculo Sergipe e a minúscula Alagoas têm, cada um, três senadores; Rio de Janeiro e São Paulo também têm três senadores cada.
Como concretizar suas propostas de formação dos corpos estáveis do Teatro Nacional de Brasília, aumento do efetivo da orquestra e criação de um coro lírico e de um corpo de baile?
J. A.: Meu partido, o PSOL, luta contra o capitalismo e contra o neoliberalismo. Foi a implantação da política neoliberal no Brasil que tratou de, cada vez mais, precarizar e tentar acabar com os quadros de servidores públicos. É preciso promover concursos públicos para criar ou completar os corpos estáveis dos teatros ligados ao poder público. Para tanto temos que lutar por mais verbas para a cultura e, óbvio, para a educação".

(http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/jorge-antunes-rumo-ao-senado/)

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Típica orquestra barroca, por volta de 1700. Os músicos se reuniam em volta do cravo contínuo em salões reais 
 
(http://www.mnemocine.com.br/filipe/symphonic.htm)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Orquestra de Câmara de Dresden, numa formação típica do classicismo
 
(http://www.mnemocine.com.br/filipe/symphonic.htm)
 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Caricatura satirizando as extravagâncias sinfônicas de Richard Strauss (no topo, regendo)
 
 

 


 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOSÉ DE ALENCAR

(http://licrisdevaneiosliterarios.blogspot.com/2010/04/jose-de-alencar-o-mestre-do-romance.html)

 

 

 

 

Carlos Gomes

 

 

 

 

 

 

 

   

 

CARLOS GOMES

"A sorte ordenou a mim que fique até a morte.
Foi meu berço a floresta verde ao sol.

Sou qual o rio que vai até o fim do seu destino"

(O Guarani - Cena IV do III Ato)

 

(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gomes-antonio-carlos/antonio-carlos-gomes-1.php)

 

 

 

 

{Leopold Stokowski}

 

 

 

 

  

  

 

LEOPOLD STOKOWSKI TRABALHANDO

(http://www.philadelphia-reflections.com/topic/22.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ISAAC KARABTCHEVSKY EM PLENA AÇÃO DE REGER ORQUESTRA

(http://www.sidneyrezende.com/noticia/85694+maestro+isaac+karabtchevsky+ensina+jovens+de+manguinhos+a+soltar+a+voz)

 

 

 

 





 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

"PROPOSTAS DE LUTA DE JORGE ANTUNES, Senador:

* Reestruturação total do transporte público no DF, com alta quantidade e qualidade, e integração ônibus-metrô;

* Criação do Sistema Nacional de Orquestras Juvenis;

* Universalização do ensino público em tempo integral, três refeições na escola, qualidade, construção de novas escolas, salários dignos para os professores;

* Garantia de eficiência da Saúde Pública no DF, com reformas profundas e ampliação dos hospitais públicos e postos de saúde;

* Verbas públicas para enriquecimento dos acervos da Biblioteca Nacional de Brasília (Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola) e o Museu Nacional de Brasília (Museu Nacional Honestino Guimarães);

* Creches gratuitas no DF com alta qualidade e especialistas pediátricos e nutricionistas;

* Apoio efetivo à democratização cultural e à criação e difusão artística;

* 3% do orçamento da União para a Cultura;

* Apresentação de PEC do "direito de deseleger": plebiscito revogatório em que o povo retira o mandato de políticos ineptos e/ou corruptos;

* Verbas públicas para a expansão da UnB, com eficiência, qualidade nos espaços físicos e infra-estrutura;

* Autonomia plena para as Universidades públicas e gratuitas;

* Verbas públicas para a expansão da Escola de Música de Brasília para as Cidades Satélites, com ensino público e gratuito;

* Educação Musical nas escolas, com regulamentação, professores com formação específica, infra-estrutura, equipamentos, instrumentos, para criação de coros, orfeões, bandas de música, grupos musicais.

* Verbas públicas para as orquestras e grupos, condicionadas a percentagem mínima de 30% de música brasileira na programação, com instituição da figura do "compositor residente";

* Microcrédito bancário para músicos comprarem equipamentos e instrumentos musicais;

* Apoio integral, com vantagens fiscais, para todos os profissionais da cadeia produtiva da música: estúdios de ensaio e gravação, escolas de música, bares, restaurantes, teatros e auditórios, camelôs, lojas de música, livrarias, locadoras de vídeo, cinemas, etc.".

(http://jorgeantunespsol.blogspot.com/2010/08/jorge-antunes-senador-500-no-radio-e-na_24.html)