[Flávio Bittencourt]

Jesus Cristo no Japão

Calma, é apenas uma lenda, a de Kirisuto Matsuri.

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) Um dos poucos guias especilizados nesse tipo de festival [FESTIVAIS BIZARROS DO JAPÃO] é Chinsai Kisai Kiteretsu Gaido - Nihon Tondemomatsuri, do escritor Kotoku Sugioka. Ele não é um estudioso da área nem tinha interesse particular pelo assunto até que se encarregou de uma série de reportagens para uma revista turística.

 

(...) Outro festival [JAPONÊS] favorito do autor [KOTOKU SUGIOKA] é realizado ao redor do 'Túmulo de Cristo', situado numa cidade pequena na província de Aomori. A lenda de que o Cristo morreu no Japão surgiu a partir de um documento falso e os defensores desta hipótese proclamaram a descoberta do túmulo dele em Shingo nos anos 1930. Neste local, a associação de turismo da cidade passou a realizar o evento há mais de 40 anos como um evento turístico. (...)"

 

(http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico,236.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

(http://emiliaeiko.wordpress.com/2011/04/12/a-lenda-do-kirisuto-matsuri-cristo-morreu-no-japao/)

 

 

 

 

 

"Kirisuto Matsuri
Os defensores da inverossímil lenda de que Kirisuto (Cristo) morreu no Japão proclamaram a descoberta do túmulo dele em Shingo (Aomori) nos anos 1930. Neste local, a associação de turismo da cidade realiza um festival de bon odori (dança foclórica japonesa) sem caráter religioso há mais de 40 anos.
Local: Kirisuto Koen, em Shingo (Aomori)
Data: 3 de junho
Acesso: 1h30 de ônibus partindo da estação de Hachinohe da linha Tohoku Honsen JR
Inf: (0178) 78-2025
"

(http://www.ipcdigital.com/br/Vida-no-Japao/Mais-Japao/Curiosidades/Quanto-mais-bizarro-melhor)

 

 

 

 

 

10.5.2011 - A lenda de Kirisuto Matsuri - Jesus Cristo no Japão.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

"A Lenda do Kirisuto Matsuri – Cristo Morreu no Japão

Os defensores da lenda de que Cristo (Kirisuto) morreu no Japão proclamaram a descoberta do túmulo dele em Shingo, na província de Aomori, nos anos de 1930. Neste local, a associação de turismo da cidade realiza um festival de bon odori (dança foclórica japonesa), sem caráter religioso, há mais de 40 anos.

O povoado de Shingo fica numa região montanhosa recoberta de bosques, arrozais e plantações de macieiras, a seis horas de carro de Tóquio. Conhecida por seu sorvete de alho, Shingo não parece um local provável para ser sede do descanso eterno do messias cristão.

Na versão bíblica, Jesus Cristo foi crucificado no Calvário e, três dias depois, renasceu dos mortos para redimir a humanidade de seus pecados. Segundo a lenda vigente em Shingo, quem morreu na cruz foi seu irmão Isukuri. Cristo teria escapado dos romanos, atravessado a Ásia a pé, carregando a orelha decepada de seu irmão e um cacho dos cabelos da Virgem Maria e passado o resto de sua vida no exílio, nesta região nevada e isolada do norte do Japão.

Teria se casado com uma japonesa chamada Miyuko, se tornado pai de três filhas e morrido aos 106 anos. Duas cruzes de madeira no povoado marcam os túmulos dos irmãos da Galiléia, e um museu procura provar que o homem que conhecemos como Jesus era chamado na região de Daitenku Taro Jurai, um plantador de alho.

Pode ser difícil imaginar que um homem calçando sandálias tenha conseguido sair do Oriente Médio e atravessar a Sibéria, passando por Vladivostok, para chegar a esse cantinho do mundo, mas os moradores de Shingo dizem que Cristo já tinha prática de longas caminhadas.

Uma placa ao lado do túmulo diz: “Quando Cristo tinha 21 anos, Ele veio ao Japão para passar 12 anos em busca de conhecimentos de divindade”. Após mais de uma década de estudos em algum lugar perto do monte Fuji, fluente no japonês, Ele teria retornado à Judéia, aos 33 anos. Ali, porém, seus ensinamentos teriam sido rejeitados, e ele teria sido preso. Seu irmão teria tomado seu lugar na cruz, e Daitenku teria iniciado a caminhada de 16 mil quilômetros de volta à terra onde estudara.

Os argumentos em favor do Jesus japonês são apresentados no museu de Shingo, enriquecidos pelos mitos locais. O museu diz que o nome antigo do povoado, Herai, soa mais hebraico do que japonês e observa semelhanças entre a cultura local e as canções e línguas do Oriente Médio, incluindo o caso de um mantra que é entoado há gerações em Shingo e que, segundo o museu, não tem semelhança com a língua japonesa e talvez seja uma antiga charada hebraico-egípcia.

Moradores de Shingo dizem que os bebês recém-nascidos costumavam ser envoltos em roupas bordadas com a estrela de Davi.

Os documentos, que teriam sido escritos em japonês arcaico, foram descobertos em mãos de um sacerdote xintoísta perto de Tóquio, em 1935, e foram saudados como o último testamento de Cristo, ditado quando ele estava às portas da morte, no povoado. Os originais foram destruídos durante a guerra, mas uma cópia do pergaminho pode ser vista dentro de um armário de vidro no museu, para onde foi levada por um historiador nacionalista japonês.

Fonte: Folha Mundo / David McNeill (Independent)"

(http://emiliaeiko.wordpress.com/2011/04/12/a-lenda-do-kirisuto-matsuri-cristo-morreu-no-japao/)

 

 

 

 

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"Publicado em  18/01/2007 20:25
Quanto mais bizarro, melhor
Entre os festivais existentes em todo o país, há vários que atraem visitantes por sua esquisitice
Kanto, Tokyo - Kunihiro Otsuka/ipcdigital.com
 
 

 
Divulgação
 
Festival-da-fertilidade-Tagata-Honensai-de-Komaki-Aichi
Festival da fertilidade, Tagata Honensai, de Komaki (Aichi)
Festivais com tradição milenar, carros alegóricos luxuosos, danças e músicas folclóricas são fáceis de se encontrar no Japão. Basta comprar um guia turístico que contém o calendário básico de matsuri (festival). Mas as informções sobre aqueles que são conhecidos por suas características bizarras, que até chamam atenção da mídia estrangeira, nem sempre constam desses roteiros.         

Um dos poucos guias especilizados nesse tipo de festival é Chinsai Kisai Kiteretsu Gaido - Nihon Tondemomatsuri, do escritor Kotoku Sugioka. Ele não é um estudioso da área nem tinha interesse particular pelo assunto até que se encarregou de uma série de reportagens para uma revista turística. "Meu trabalho era de escrever sobre os festivais `normaisL escolhidos pelo editor. Mas através da pequisa, descobri que existem muitos eventos esquisitos e comecei a visitar há uns seis anos", lembra Sugioka.

Ele já visitou mais de 200 festivais bizarros dos quais selecionou 34 para colocar no seu guia. Em vez de contar as histórias, o autor procura transmitir o clima de cada um deles por relatar suas impressões de forma descontraída. Conforme as características, o livro divide os matsuri em cinco temas: sexo, humor, agitação, extravagância e bichos.

 

Na categoria "sexo", encontram-se alguns dos festivais bizarros mais famosos como Onda Matsuri, de Asuka (Nara), conhecido pela encenação da transa feita por duas pessoas fantasiados de criaturas fantásticas do folclore japonês. Sugioka incluiu também nesta seção Tagata Honensai, de Komaki (Aichi), e Kanamara Matsuri, de Kawasaki (Kanagawa). Ambos homenageiam o órgão sexual masculino como símbolo de culto à fertilidade. Mas o de Kawasaki ganhou destaque maior pelo autor. "Existem vários festivais desse tipo em todo o Japão, mas o Kanamara Matsuri só ficou famoso na década de 70, depois que uma boate gay doou um andor com um pênis rosa que virou o ícone do evento. Já foi apresentado pela BBS, New York Post e recebe muitos estrangeiros também", conta.


Para o autor, este festival é um dos seus preferidos que considera "mais bizarros e engraçados", junto com Warai Matsuri, de Hidakagawa (Wakayama), e Kirisuto Matsuri, de Shingo (Aomori).

Como o próprio nome diz, Warai Matsuri é um festival de risadas. Há outros eventos do gênero mais famosos, mas não são tão engraçados como este, na opinião de Sugioka. "O que me impressionou é a performance do homem vestido de roupa multicolorida e maquiado como palhaço que faz o público rir", diz.

 

Outro festival favorito do autor é realizado ao redor do "Túmulo de Cristo", situado numa cidade pequena na província de Aomori. A lenda de que o Cristo morreu no Japão surgiu a partir de um documento falso e os defensores desta hipótese proclamaram a descoberta do túmulo dele em Shingo nos anos 1930. Neste local, a associação de turismo da cidade passou a realizar o evento há mais de 40 anos como um evento turístico.

Com as dicas do autor, o International Press escolheu dez festivais bizarros para serem vistos neste ano. Confira o calendário e os locais para programar seus passeios.

Tagata Honensai
Festival da fertilidade que utiliza vários objetos em forma de órgão genital masculino. O símbolo deste ritual é o andor com um pênis com 2 m de comprimento feito de madeira, que leva uma procissão até o templo Tagata. Atrás do andor, várias miko (sacerdotisas) caminham carregando réplicas menores.
Local: Tagata Jinja, em Komaki (Aichi)
Data: 15 de março
Acesso: Próximo à estação Tagata Jinja Mae, da linha Meitetsu Komaki.
Inf: (0568) 76-1134 (Associação de Turismo de Komaki)

Onda Matsuri
Festival famoso pela encenação da transa entre duas criaturas fantásticas chamadas tengu (macho) e otakufuku (fêmea). No templo onde se realiza este ritual, encontram-se várias rochas sagradas e ornamentos em forma de órgãos sexuais feminino e masculino.
Local: Asuka Niimasu Jinja, em Asuka (Nara)
Data: 4 de fevereiro
Acesso: 10 minutos de táxi da estação Kashihara Jingu da linha Kintetsu.
Inf: (0744) 54-2071 (Asuka Niimasu Jinja)

Oagata Jinja Honensai
A poucos quilômetros do templo Tagata, é realizada uma versão feminina de festival de fertilidade. Há uma procissão com um carro alegórico que carrega um órgão sexual feminino estilizado (foto) Em frente ao templo, existem lojas que vendem vários artigos em forma de vagina.
Local: Oagata Jinja, em Inuyama (Aichi)
Data: 11 de março
Acesso: Próximo à estação Gakuden da linha Meitetsu
Inf: (0568) 61-2825 (Associação de Turismo de Inuyama)

Konomiya Hadaka Matsuri
Milhares de homens vestidos de fundoshi (tanga), de 25 anos e 42 anos, duas idades de maior azar, procuram se livrar da má sorte. Eles têm que tocar no "homem divino" que aparece toltamente nu no templo Konomiya por volta das 16h30.
Local: Konomiya Jinja, em Inazawa (Aichi)
Data: 2 de março
Acesso: Próximo à estação Konomiya da linha Meitetsu
Inf: (0587) 32-1111 (Prefeitura de Inazawa)

Kanamara Matsuri
Festival da fertilidade ganhou fama até no exterior devido ao andor com o pênis rosa. Segundo Kotoku Sugioka, o autor do guia de festivais bizarros, é o mais extravagates dos eventos do gênero e atrai visitantes alegres fantasiados de samurai e de personagens de mangá.
Local: Kanayama Jinja, em Kawasaki (Kanagawa)
Data: 1 de abril
Acesso: Próximo à estação Kawasaki Daishi da linha Keihin Kyuko
Inf: (044) 222-3206 (Wakamiya Hachimangu)

Kojiki Matsuri
Festival homenageia kojiki (mendigo) como mensageiro dos deus. Os representantes dos moradores jogam sekihan (arroz cozido com feijão avermelhado) contra o homem fantasiado de mendigo e os visitantes tentam levar um pouco deste arroz que, segundo a crença local, traz sorte.   Local: Agata Jinja, em Kawabe (Gifu)
Data: 1 de abril
Acesso: Próximo à estação Shimoaso da linha Takayam Honsen JR
Inf: (0574) 53-2511 (prefeitura de Kawabe)

Kirisuto Matsuri
Os defensores da inverossímil lenda de que Kirisuto (Cristo) morreu no Japão procramaram a descoberta do túmulo dele em Shingo (Aomori) nos anos 1930. Neste local, a associação de turismo da cidade realiza um festival de bon odori (dança foclórica japonesa) sem caráter religioso há mais de 40 anos.
Local: Kirisuto Koen, em Shingo (Aomori)
Data: 3 de junho
Acesso: 1h30 de ônibus partindo da estação de Hachinohe da linha Tohoku Honsen JR
Inf: (0178) 78-2025

 

Warai Matsuri
Festival de warai, ou seja, risadas. Um homem vestido de roupa multicolorida e com o rosto pintado como palhaço lidera a procissão que parte da ponte Kaitoda. Ele e sua companhia que carrega o andor vão até o templo Niu, provocando risadas entre espectadores no caminho.
Local: Niu Jinja, em Hidakagawa (Wakayama)
Data: 7 de outubro
Acesso: 5 min. de táxi da estação Wasa da linha Kinokuni JR
Inf: (0738) 22-1700 (Prefeitura de Hidakagawa)

Shimada Taisai
Festival realizado a cada três anos. É conhecido também como obi matsuri por causa do desfile de centenas de homens que exibem obi (faixa de quimono) feminino de luxo.
Local: nas proximidades da avenida central de Shimada (Shizuoka)
Data: 12, 13 e 14 de outubro
Acesso: próximo à estação de Shimada JR
Inf: (0547) 37-1241 (Associação de Turismo de Shimada)"

 

(http://www.ipcdigital.com/br/Vida-no-Japao/Mais-Japao/Curiosidades/Quanto-mais-bizarro-melhor)